O Roubo do Esmoler de Feliciano Mendes

André Candreva
Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas – IHGC – cadeira nº 8
Sócio Efetivo da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas – ACLAC – cadeira nº 39
Sócio Correspondente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete – ACLCL
Sócio Efetivo da Academia de Letras Brasil – RMBMG – cadeira nº 39
Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – cadeira nº 11
Sócio Efetivo da Academia de Letras, História e Genealogia da Inconfidência Mineira – cadeira nº 18

Alguém já imaginou o Esmoler de Feliciano Mendes sendo surrupiado da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos? Pois é. Difícil de acreditar. Mas aconteceu.

O Esmoler é considerado pela Igreja Católica mineira como a primeira relíquia religiosa deixada pelo português Feliciano Mendes em Congonhas. Foi com ele (Esmoler) que Feliciano saiu peregrinando pelas paragens mineiras revelando a quem encontrasse pelo caminho o milagre que lhe ocorreu por intercessão do Bom Jesus de Matosinhos e pedindo esmolas para construir o templo. Feliciano, sem querer, se tornou o “primeiro grande propagandista” do Bom Jesus no território mineiro, divulgando sua fé inquebrantável e o poder de cura do Senhor Morto, representado por uma pequena escultura em uma caixa de madeira.

E isso impressionou a todos que o conheceram, dando início a uma peregrinação de romeiros a Congonhas, que aqui afluem constantemente para “dobrarem seus joelhos” frente ao Cristo jacente dentro da Basílica. Como sabemos, a permanente peregrinação levou a Igreja Romana a oficializar os festejos ao Bom Jesus instituindo no longínquo ano de 1779 o concorrido Jubileu no mês de setembro.

Pesquisando sobre a depredação das esculturas dos Profetas de Congonhas, me deparei com a matéria do jornalista Maurício Kubrusly (o mesmo repórter/apresentador da TV Globo), e ilustrada com fotos de Kaoru Higuchi, com o título: “Profetas de Congonhas são vítimas do tempo e da violência dos homens”, publicada no “Caderno B” do Jornal do Brasil, em sua edição de 06/12/1964.

A matéria retrata a descaracterização do casario colonial, da tentativa do DPHAN (o atual IPHAN) de impedir isso, além de tentar impedir a instalação da Rádio Difusora de Congonhas ao lado do Santuário. E cita também o roubo que ocorreu do nicho com a imagem do Bom Jesus no qual Feliciano Mendes percorreu as paragens mineiras em busca de doações.

Eis o trecho da matéria que menciona o roubo do Esmoler:

“Há pouco tempo foi roubado o pequenino Santuário de Bom Jesus de Matosinhos com o qual o português Feliciano Mendes percorreu as estradas de Minas colonial, angariando fundos para erigir aquele templo, em pagamento de uma promessa. O Santuário – guardando a imagem milagrosa – foi, pouco tempo depois, devolvido, permanecendo, contudo, incógnito o autor do roubo, aparentemente sem motivo.
Mas este roubo fez com que o Governo do Estado de Minas Gerais determinasse que fosse reforçado o policiamento no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Atualmente, três policiais se revezam em três turno, das oito às vinte e duas horas. A vigilância, contudo, não pode ser efetiva e contínua, uma vez que, à chegada de novo grupo de visitantes, os policiais têm de sair de perto das imagens dos Profetas para abrir e fechar, uma a uma, todas as capelinhas dos Passos do Horto. Ao que parece, exatamente nesses poucos instantes em que ficam desguarnecidas, é que são mutiladas as 12 imagens. Acresce que, as vezes, os policiais são requisitados por seus destacamentos, ficando longo tempo desguarnecido, por completo, aquele formidável conjunto.”

A citada matéria jornalística menciona ainda o detalhamento do vandalismo em cada um dos 12 profetas, além de ventilar a possibilidade de substituí-los por réplicas e guardá-los em outro local.

Maurício Kubrusly finaliza seu trabalho para o Jornal do Brasil com a declaração do professor Donald Goodhall – catedrático de História da Arte da Universidade do Texas (EUA) e Diretor do Museu de Belas-Artes do Texas que ao visitar Congonhas desejou levar a todo custo os 12 Profetas para uma exposição itinerante pelo Brasil e nos EUA…

Ainda bem que nunca levaram os 12 profetas para “passear”. Poderiam não mais existirem. E o Esmoler segue seguro, guardado sob a custódia do Padre Benedito Pinto da Rocha (Reitor Emérito) e do Cônego Nedson de Assis – atual Reitor.

A Moeda de 50 Centavos de 1975: Uma Relíquia Cobiçada!

Existe um grupo de apaixonados em descobrir a história que habita as pequenas peças metálicas que fazem parte do nosso cotidiano: os colecionadores de moedas. E uma peça que atrai olhares é a moeda de 50 centavos de 1975, que, apesar de sem valor monetário atual, carrega em seu design e criação, pedaços valiosos de nossa história.

Curiosidades intrigantes

Essa moeda foi criada em 1975 como parte da série da Organização de Alimentos para o Mundo, também conhecida como FAO. Seu design exibe o desenho de um boi zebu, que alia a importância deste animal para a economia brasileira à necessidade de combate à desnutrição.

Além disso, o anverso dessa moeda traz uma imagem peculiar da figura feminina representativa da república, com os cabelos soltos, afastando-se do padrão outras épocas. Esta moeda também teve uma tiragem de 85 milhões de peças aproximadamente, não sendo uma peça extremamente rara, porém seu valor aos olhos de colecionadores está na qualidade de sua conservação.

O charme em suas características

Feita em aço inoxidável, com borda lisa, esta moeda exibe em seu desenho o valor de face e a data de sua criação. Sua gravação e desenho ficaram a cargo do artista Benedicto de Araújo Ribeiro. Seu diâmetro é de 21mm e ela pesa 2,64g. Apesar de desmonetizada, ela ainda atrai olhares por sua beleza e pelo período histórico que representa: o da República e do padrão Cruzeiro (1967 – 1975).

Avaliando seu valor no mercado de colecionadores

O estado de conservação é a principal variável na hora de avaliar seu valor. Moedas em bom estado podem chegar a valer até R$15,00 em 2024. Contudo, moedas com cunho marcado no reverso e em estado MBC podem ser vendidas por valores em torno de R$5,00. Contudo, vale lembrar que estes são valores estimados, que podem sofrer alterações conforme a demanda deste mercado tão específico.

Se você tem em mãos essa moeda e deseja vendê-la, lojas especializadas, físicas ou online, e casas de leilão numismático são boas opções. Em uma casa de leilão, o público é geralmente mais segmentado e disposto a adquirir moedas raras. Da mesma forma que sites e compradores especializados podem oferecer bons negócios.

Considerando todas essas informações, o que fica é a certeza de que a moeda de 50 centavos de 1975 é mais do que um simples pedaço de metal. Ela carrega consigo um fragmento da história do Brasil, sendo de grande valor para quem aprecia a numismática.

FONTE BM&C NEWS

MP denuncia grupo colombiano por furto de relíquia religiosa em Ouro Preto

Na última sexta-feira, 24 de novembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou denúncia contra quatro cidadãos colombianos no âmbito da Operação Relicário, em que dois homens e duas mulheres foram acusados de envolvimento no furto de um terço de ouro do Rosário Beneditino, peça valiosa pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

A polícia descobriu que a relíquia foi levada de Ouro Preto, Minas Gerais, para São Paulo. Imagens obtidas com exclusividade e divulgadas pelo Jornal Nacional, revelam detalhes cruciais da ação criminosa.

As imagens mostram um casal embarcando na rodoviária de Belo Horizonte em 12 de novembro, um dia após o furto. De acordo com o Ministério Público, o Rosário de um metro e oitenta de comprimento estava enrolado no pescoço da mulher, identificada como Ingrid Lorena Ceron Rincon, de 20 anos, colombiana que já está presa. Seu comparsa, também colombiano, Miller Daniel Hortua Laverde, está foragido.

No dia do furto, o casal fornecia suporte aos outros dois colombianos, William Cardona Silva e Carol Viviana Pineda Rojas, que aparecem nas imagens. William Silva forçou a vitrine onde o Rosário estava, utilizando até uma chave de fenda para retirar a peça, entregando-a para Carol Rojas, que a guardou em uma bolsa.

Outras imagens mostram que dias antes, a dupla visitou joalherias na cidade histórica e esteve no museu na véspera do furto. O Ministério Público e as polícias Federal, Civil e Militar investigam o crime.

O Rosário beneditino tem elementos em ouro e faz parte do acervo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Ministério Público inseriu o objeto no site Sondar, um instrumento utilizado para divulgar bens esculturais desaparecidos em Minas Gerais, na esperança de obter informações da sociedade para localizá-lo rapidamente e, quem sabe, recuperá-lo para o local de onde nunca deveria ter saído.

AS APURAÇÕES DA OPERAÇÃO RELICÁRIO

Os quatro indivíduos, identificados como William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde, foram denunciados com base nos artigos 155, § 4º, I, II e IV (furto qualificado), c/c art. 288 (associação criminosa), na forma do art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

De acordo com a matéria do Jornal Nacional, Ingrid Lorena Ceron Rincon já está presa.

O Ministério Público, fundamentando-se no art. 387, IV, do CPP, solicitou a fixação, na sentença condenatória, de um valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelo furto. O montante requerido é de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para danos materiais e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para danos morais coletivos.

Os denunciados, todos colombianos, possuem antecedentes criminais em diversos estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

Detalhes da Operação: A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Fernando Mota Machado Gomes, da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto; Marcelo Azevedo Maffra, coordenador Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais; e Marcos Paulo Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim).

No desdobramento da Operação Relicário, já haviam sido decretadas as prisões preventivas de Ingrid Lorena, William Cardona e Carol Viviana. Ingrid foi presa em 17 de novembro, enquanto William Cardona e Carol Viviana estão foragidos.

Junto à denúncia, foi requerida também a prisão preventiva de Miller Daniel e a transferência de Ingrid Lorena para um estabelecimento prisional em Minas Gerais.

Dinâmica do Crime: Segundo a investigação, os denunciados alugaram um veículo em São Paulo no dia 24 de outubro e, após coletar informações em Ouro Preto em 8 de novembro, retornaram à cidade no dia 10 com a intenção de furtar o terço de ouro.

Imagens de segurança mostram que, por volta das 13 horas do dia 10 de novembro, os denunciados adentraram o Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, onde William Cardona, com destreza incomum, rompeu a trava do vidro de proteção e subtraiu o terço sem disparar o alarme. Carol Viviana prestou auxílio no crime, enquanto Ingrid Lorena percorreu o interior do museu para impedir a aproximação de testemunhas.

Miller Daniel, por sua vez, permaneceu fora do museu, vigilante, passando informações por mensagens para Ingrid e preparando o veículo para a fuga. Após o furto, os denunciados fugiram para Belo Horizonte e, posteriormente, para São Paulo, dificultando as investigações.

O material apreendido, incluindo aparelhos celulares e documentos, está sendo analisado pelo setor de perícias do MPMG. Os denunciados são acusados não apenas do furto em Ouro Preto, mas também de integrarem uma associação criminosa especializada em crimes contra o patrimônio em diversas regiões do Brasil.

FONTE JORNAL GALILÉ

MP denuncia grupo colombiano por furto de relíquia religiosa em Ouro Preto

Na última sexta-feira, 24 de novembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou denúncia contra quatro cidadãos colombianos no âmbito da Operação Relicário, em que dois homens e duas mulheres foram acusados de envolvimento no furto de um terço de ouro do Rosário Beneditino, peça valiosa pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

A polícia descobriu que a relíquia foi levada de Ouro Preto, Minas Gerais, para São Paulo. Imagens obtidas com exclusividade e divulgadas pelo Jornal Nacional, revelam detalhes cruciais da ação criminosa.

As imagens mostram um casal embarcando na rodoviária de Belo Horizonte em 12 de novembro, um dia após o furto. De acordo com o Ministério Público, o Rosário de um metro e oitenta de comprimento estava enrolado no pescoço da mulher, identificada como Ingrid Lorena Ceron Rincon, de 20 anos, colombiana que já está presa. Seu comparsa, também colombiano, Miller Daniel Hortua Laverde, está foragido.

No dia do furto, o casal fornecia suporte aos outros dois colombianos, William Cardona Silva e Carol Viviana Pineda Rojas, que aparecem nas imagens. William Silva forçou a vitrine onde o Rosário estava, utilizando até uma chave de fenda para retirar a peça, entregando-a para Carol Rojas, que a guardou em uma bolsa.

Outras imagens mostram que dias antes, a dupla visitou joalherias na cidade histórica e esteve no museu na véspera do furto. O Ministério Público e as polícias Federal, Civil e Militar investigam o crime.

O Rosário beneditino tem elementos em ouro e faz parte do acervo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Ministério Público inseriu o objeto no site Sondar, um instrumento utilizado para divulgar bens esculturais desaparecidos em Minas Gerais, na esperança de obter informações da sociedade para localizá-lo rapidamente e, quem sabe, recuperá-lo para o local de onde nunca deveria ter saído.

AS APURAÇÕES DA OPERAÇÃO RELICÁRIO

Os quatro indivíduos, identificados como William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde, foram denunciados com base nos artigos 155, § 4º, I, II e IV (furto qualificado), c/c art. 288 (associação criminosa), na forma do art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

De acordo com a matéria do Jornal Nacional, Ingrid Lorena Ceron Rincon já está presa.

O Ministério Público, fundamentando-se no art. 387, IV, do CPP, solicitou a fixação, na sentença condenatória, de um valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelo furto. O montante requerido é de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para danos materiais e R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para danos morais coletivos.

Os denunciados, todos colombianos, possuem antecedentes criminais em diversos estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

Detalhes da Operação: A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Fernando Mota Machado Gomes, da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto; Marcelo Azevedo Maffra, coordenador Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais; e Marcos Paulo Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim).

No desdobramento da Operação Relicário, já haviam sido decretadas as prisões preventivas de Ingrid Lorena, William Cardona e Carol Viviana. Ingrid foi presa em 17 de novembro, enquanto William Cardona e Carol Viviana estão foragidos.

Junto à denúncia, foi requerida também a prisão preventiva de Miller Daniel e a transferência de Ingrid Lorena para um estabelecimento prisional em Minas Gerais.

Dinâmica do Crime: Segundo a investigação, os denunciados alugaram um veículo em São Paulo no dia 24 de outubro e, após coletar informações em Ouro Preto em 8 de novembro, retornaram à cidade no dia 10 com a intenção de furtar o terço de ouro.

Imagens de segurança mostram que, por volta das 13 horas do dia 10 de novembro, os denunciados adentraram o Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, onde William Cardona, com destreza incomum, rompeu a trava do vidro de proteção e subtraiu o terço sem disparar o alarme. Carol Viviana prestou auxílio no crime, enquanto Ingrid Lorena percorreu o interior do museu para impedir a aproximação de testemunhas.

Miller Daniel, por sua vez, permaneceu fora do museu, vigilante, passando informações por mensagens para Ingrid e preparando o veículo para a fuga. Após o furto, os denunciados fugiram para Belo Horizonte e, posteriormente, para São Paulo, dificultando as investigações.

O material apreendido, incluindo aparelhos celulares e documentos, está sendo analisado pelo setor de perícias do MPMG. Os denunciados são acusados não apenas do furto em Ouro Preto, mas também de integrarem uma associação criminosa especializada em crimes contra o patrimônio em diversas regiões do Brasil.

FONTE JORNAL GALILÉ

Conheça a moeda da Bíblia, relíquia que pode valer um bom dinheiro

Descubra a história por trás da moeda de Mil Réis de 1935 a 1938, conhecida como ‘Moeda da Bíblia’, e saiba por que essa relíquia com o busto do padre Anchieta é tão cobiçada por colecionadores no mercado numismático.

Moedas antigas frequentemente carregam consigo histórias fascinantes e representações artísticas que contam parte da trajetória de um país. Entre as relíquias numismáticas do Brasil, a moeda de Mil Réis, cunhada entre 1935 e 1938, destaca-se por razões peculiares, inclusive por seu apelido intrigante: a “moeda da Bíblia”.

A moeda da Bíblia: um tesouro numismático

Imagem: Reprodução / YouTube

O nome “moeda da Bíblia” foi dado a essa relíquia devido à sua representação única. No anverso da moeda, encontramos o busto de José de Anchieta, o famoso padre jesuíta que desempenhou um papel vital na história do Brasil colonial.

No entanto, é o reverso da moeda que captura a imaginação dos colecionadores e entusiastas da numismática. Lá, vemos o valor de Mil Réis, a data de emissão e uma representação artística da Bíblia Sagrada, destacando a palavra “Brasil”.

Essa representação distintiva, que parece uma página aberta da Bíblia, confere à moeda uma singularidade artística que a torna desejável para colecionadores e entusiastas.

Entretanto, o que torna essa moeda ainda mais intrigante é o fato de que muitas delas entraram em circulação com algumas variações notáveis de cunhagem, o que era comum, especialmente antigamente. Alguns exemplares têm o nome “Brasil” escrito de forma mais nítida, enquanto outros têm detalhes mais sutis.

O valor da moeda da Bíblia no mercado numismático

No mercado numismático, o valor da “moeda da Bíblia” varia consideravelmente de acordo com seu estado de conservação e suas características únicas de cunhagem.

Exemplares bem preservados, sem desgaste significativo e com detalhes nítidos tendem a alcançar preços mais elevados. Alguns exemplares podem chegar a valer até R$ 100 ou mais.

O mercado numismático é uma comunidade apaixonada de colecionadores e entusiastas que valorizam a história e a arte representadas pelas moedas antigas. A “moeda da Bíblia” é um exemplo notável dessa riqueza numismática brasileira, cativando a imaginação daqueles que apreciam a singularidade e a história que ela carrega.

FONTE CAPITALIST

Conheça a moeda da Bíblia, relíquia que pode valer um bom dinheiro

Descubra a história por trás da moeda de Mil Réis de 1935 a 1938, conhecida como ‘Moeda da Bíblia’, e saiba por que essa relíquia com o busto do padre Anchieta é tão cobiçada por colecionadores no mercado numismático.

Moedas antigas frequentemente carregam consigo histórias fascinantes e representações artísticas que contam parte da trajetória de um país. Entre as relíquias numismáticas do Brasil, a moeda de Mil Réis, cunhada entre 1935 e 1938, destaca-se por razões peculiares, inclusive por seu apelido intrigante: a “moeda da Bíblia”.

A moeda da Bíblia: um tesouro numismático

Imagem: Reprodução / YouTube

O nome “moeda da Bíblia” foi dado a essa relíquia devido à sua representação única. No anverso da moeda, encontramos o busto de José de Anchieta, o famoso padre jesuíta que desempenhou um papel vital na história do Brasil colonial.

No entanto, é o reverso da moeda que captura a imaginação dos colecionadores e entusiastas da numismática. Lá, vemos o valor de Mil Réis, a data de emissão e uma representação artística da Bíblia Sagrada, destacando a palavra “Brasil”.

Essa representação distintiva, que parece uma página aberta da Bíblia, confere à moeda uma singularidade artística que a torna desejável para colecionadores e entusiastas.

Entretanto, o que torna essa moeda ainda mais intrigante é o fato de que muitas delas entraram em circulação com algumas variações notáveis de cunhagem, o que era comum, especialmente antigamente. Alguns exemplares têm o nome “Brasil” escrito de forma mais nítida, enquanto outros têm detalhes mais sutis.

O valor da moeda da Bíblia no mercado numismático

No mercado numismático, o valor da “moeda da Bíblia” varia consideravelmente de acordo com seu estado de conservação e suas características únicas de cunhagem.

Exemplares bem preservados, sem desgaste significativo e com detalhes nítidos tendem a alcançar preços mais elevados. Alguns exemplares podem chegar a valer até R$ 100 ou mais.

O mercado numismático é uma comunidade apaixonada de colecionadores e entusiastas que valorizam a história e a arte representadas pelas moedas antigas. A “moeda da Bíblia” é um exemplo notável dessa riqueza numismática brasileira, cativando a imaginação daqueles que apreciam a singularidade e a história que ela carrega.

FONTE CAPITALIST

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

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