Após rompimento de barragem, pesca no Rio Paraopeba e Lago de Três Marias é tema de seminário

A pesca no Rio Paraopeba e Lago de Três Marias, comprometida pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho – MG, será tema do seminário online 2 Anos e Meio do Rompimento: a atividade pesqueira na bacia do Rio Paraopeba e Lago de Três Marias, neste sábado, dia 31 de julho, às 15h. O evento será transmitido pelo canal Águas do Paraopeba e Três Marias, no YouTube.

Na oportunidade, equipes das Assessorias Técnicas Independentes (ATIs), que auxiliam atingidas e atingidos na busca pela reparação integral dos danos, vão se reunir com pescadores das regiões impactadas a fim de discutir possíveis caminhos na tentativa de compensar os prejuízos causados com a interrupção da atividade econômica.

A expectativa é que representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPMG) e Governo do Estado de Minas Gerais participem do momento, que será intermediado pela Coordenação e Acompanhamento Metodológico e Finalístico (Camf)/Projeto Paraopeba, da PUC Minas.

SERVIÇO

·         Seminário: 2 Anos e Meio do Rompimento: a atividade pesqueira na bacia do Rio Paraopeba e Lago de Três Marias.

·         Sábado, 31 de julho, 15h;

·         Transmissão pelo canal Águas do Paraopeba e Três Marias, no YouTube.

·         Contato – Assessoria de Comunicação Social da Camf – Leandro Ferreira (31) 97166 1054.

·         Sugestão de entrevista: Rangel Santos – Biólogo do Projeto Paraopeba

Currículo: Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário UNA (2013), mestrado em Ecologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2015) e doutorado em ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade federal de Minas Gerais (2019). Atualmente é coordenador da Assessoria Temática do Meio Biótico da Coordenação e Acompanhamento Metodológico e Finalístico (Camf) do Projeto Paraopeba (PUC Minas).

Assessoria de Imprensa
PUC Minas
(31) 3319-4917

Vítima de afogamento é localizada pelos bombeiros no Rio Paraopeba

Foi localizado agora há pouco a vítima Rodrigo Silva, de 16 anos, que estava desaparecida desde de 13:00 horas no domingo.

O caso

Na tarde do último domingo (12), ele estava com alguns amigos no Rio Paraopeba, na altura do Bairro Santo Antônio, próximo ao Areial Rosa do Vale, em Belo Vale, quando ele tirou a camisa e pulou no rio vindo a submergir.
Seus amigos pularam na tentativa de salvar o adolescente, momentos depois viram que ele emergiu e ouviram ele pedindo socorro a uma distância de 60 metros de onde teria pulado, porém a forte correnteza o levou. Seus colegas nadaram na tentativa de alcancá-lo porém não lograram êxito, pois o mesmo submergiu novamente e os amigos o perderam de vista.

Bombeiros entram pelo 3º dia nas buscas de jovem afogado no Rio Paraopeba

Os bombeiros iniciaram hoje (15) o 3º dia consecutivo pelas buscas do corpo do jovem Rodrigo Silva, de 16 anos.
Na tarde do último domingo (12), ele estava com alguns amigos no Rio Paraopeba, na altura do Bairro Santo Antônio, próximo ao Areial Rosa do Vale, em Belo Vale, quando ele tirou a camisa e pulou no rio vindo a submergir.
Seus amigos pularam na tentativa de salvar o adolescente, momentos depois viram que ele emergiu e ouviram ele pedindo socorro a uma distância de 60 metros de onde teria pulado, porém a forte correnteza o levou. Seus colegas nadaram na tentativa de alcancá-lo porém não lograram êxito, pois o mesmo submergiu novamente e os amigos o perderam de vista.

Após tragédia, fundação considera Rio Paraopeba como ”completamente morto”

Após tragédia, fundação considera Rio Paraopeba como ”completamente morto”/Reprodução

“Um  rio completamente morto”.  Esta é a constatação sobre a condição do Rio Paraopeba por integrantes de uma expedição da Fundação SOS Mata Atlântica, que percorre o manancial, após a tragédia da barragem 1 de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, ocorrida em 25 de janeiro. A contaminação do rio por metais pesados também foi confirmada por análises  feitas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).

“A água (do Paraopeba) tem variado entre péssimo – ou seja, (mostrando) o rio completamente morto – e ruim,  (com o rio) também completamente morto do trecho próximo de onde ocorreu o desastre até Pará de Minas, onde  foi feito uma barreira de contenção, tentando conter os rejeitos, mas ainda que ainda não deu resultado”, afirmou nesta segunda-feira a especialista em recursos hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro,  que coordena a Expedição Paraopeba.

Desde quinta-feira passada, o governo do estado informou que os “resultados iniciais” de monitoramento do Rio Paraopeba, após o recebimento dos rejeitos de minério da barragem de Brumadinho, apontaram que a água do manancial “apresenta riscos à saúde humana e animal”.
O governo estadual também divulgou que, diante dos resultados e, “por segurança à população”, os órgãos responsáveis pelo monitoramento “não indicam  a utilização da água bruta do manancial para qualquer finalidade, até que a situação seja normalizada.
Na quinta-feira passada, também foi iniciada a Expedição da Fundação SOS Mata, com o objetivo de percorrer 336 quilômetros do ponto que o Rio Paraopeba recebeu a lama de minérios, no município de Brumadinho até foz no reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias, situada no Rio São Francisco, no município de Felixlândia, na Região Central do estado. Até esta segunda-feira, a equipe de estudiosos percorreu cerca de 120 quilômetros, chegando no município de Pará de Minas.
Malu Ribeiro ressalta que ao longo do rio constatou a devastação provocada pela lama de rejeitos de minério. “ O rio ficou  completamente morto. Foi perdida uma grande quantidade de Mata Atlântica – quase 200 hectares de mata nativa foi arrastada, assim também toda  fauna aquática e toda biodiversidade da região. Isso prejudica não somente o ecossistema, mas também as atividades econômicas”, alertou a especialista, lembrando que a contaminação do rio também impede o uso da água do rio para o consumo humano e animal para diversas outras finalidades.
Para  representante da Fundação SOS Mata Atlântica, o desastre de Brumadinho é “uma tragédia socioambiental sem parâmetros no mundo”. “Trata-se de uma das maiores tragédias decorrentes  de atividades minerárias do mundo”, avalia.
AMBIENTE DE GUERRA
 Ela ressalta também as perdas humanas que se somam aos danos ambientais. “É como se a gente tivesse vendo uma ferida exposta, um verdadeiro ambiente de guerra mesmo, um grande  esforço de todos os socorristas e das pessoas, de forma voluntária, em prestar ajuda e solidariedade às vítimas”,  afirma Malu Ribeiro.
“É uma enorme comoção das famílias e amigos das vítimas  e mesmo das pessoas que atuam de forma voluntária, com muito pesar. Esta tragédia não pode ficar impune”, conclama a ambientalista.
Em novo boletim sobre o monitoramento da qualidade da água do Rio Paraopeba, divulgado na noite do último domingo, o IGAM informou que  as concentrações de metais pesados no manancial diminuíram, porém ainda permanecem acima dos limites permitidos.
O monitoramento do Paraopeba, após o desastre da barragem de Brumadinho, é feito pelo IGAM, juntamente com a Copasa, o Serviço Geológico do Brasil  (CPRM) e a Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela divulgação do boletim.
Fonte: EM

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