Salário mínimo 2022 recebe novo valor previsto devido à inflação

O aumento no salário mínimo 2022 em comparação com 2021 deve ser de R$ 92,40, segundo as últimas estimativas do Ministério da Economia

Com o fim do ano chegando, um dos assuntos mais comentados no universo da economia tem sido o reajuste do salário mínimo para 2022. Ao que tudo indica, a alteração será feita apenas considerando a inflação.

Para isso, o cálculo é feito de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo as últimas informações do Ministério da Economia, a estimativa é de um aumento de 8,4%.

Reajuste do salário mínimo 2022 pela inflação
As últimas atualizações do piso salarial consideraram apenas a inflação, não havendo ganho real. Ou seja, na mudança de valores não foi acrescido nada além do inflacionado. O mesmo está previsto para acontecer no próximo ano.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100,00 e, para 2022, deve ter alta de 8,4%. Isso indica uma atualização de R$ 92,40, totalizando em R$ 1.192,40. Essa alteração também irá incidir sobre:

No entanto, o salário mínimo de 2022 só será confirmado em janeiro. Para concretizar a quantia a ser paga no piso, é necessário esperar até o fim de 2021 para ter certeza do percentual da inflação neste ano.

Último ganho real foi em 2019
O objetivo ao reajustar o salário mínimo é fazer com que o mesmo aumento dos produtos e serviços seja imputado nas remunerações. Dessa forma, os trabalhadores conseguem, teoricamente, manter o mesmo padrão de vida.

Nos últimos dois anos, essa mudança levou em conta apenas a inflação. O último ganho real (aumento acima da inflação) no piso salarial foi dado de 2018 para 2019, ainda no governo Temer.

Já na gestão Bolsonaro, de 2019 para 2020, foi utilizado apenas o IPCA. Para 2021, o cálculo seguiu a mesma lógica. De acordo com o governo, por causa da pandemia, foi necessário reduzir os gastos.

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Salário mínimo 2022: Previsão volta a subir com novo aumento da inflação

Estimativa para o piso nacional do próximo ano considera o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE

Milhões de brasileiros esperam o início do ano para descobrir qual será o valor do novo salário mínimo. As previsões para 2022 não param de subir desde o início do ano, e o governo federal já tem uma nova estimativa de quanto será o reajuste no valor do piso nacional.

O salário mínimo é corrigido anualmente com base na inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Prévias são divulgadas mensalmente pelo IBGE, responsável pelo índice, mas o resultado oficial só sai ao final de cada ano.

A projeção mais atual considera inflação de 8%, o que elevaria o piso nacional a R$ 1.192,40 em 2022. A mudança também altera os valores de aposentadorias, pensões, auxílio-desemprego e outros benefícios.

No início de 2021, a primeira previsão do governo era de que inflação fecharia o ano em 6,2%, mas os níveis dos preços não param de subir no país.

Reajuste ou aumento?

Desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, o salário mínimo não tem ganhos reais. O valor apenas é reajustado anualmente com base na inflação, evitando perdas no poder de compra dos trabalhadores. Para o próximo ano, a expectativa é de que isso também ocorra.

Até 2018, a lei determinava que a correção do piso nacional deveria considerar o INPC mais resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, o que garantia ganhos reais aos brasileiros.

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Reajuste do salário mínimo em 2022 dará vantagens aos beneficiários do INSS?

Confira o valor previsto e quais os reflexos da revisão do salário mínimo. Pensionistas e aposentados pelo INSS terão benefícios alterados

A previsão de aumento para o salário mínimo em 2022 é positiva. O reajuste deve ser o maior dos últimos anos, com previsão de 8%. Se ocorrer, será o aumento mais relevante desde o ano de 2016, quando a correção foi de 11,6%. Contudo, o reajuste deve cobrir apenas a desvalorização média do ano vigente.

Novo salário mínimo

Se for concretizado, o aumento de 8% fará o salário mínimo saltar de R$ 1.100 para R$ 1.192,40. Apesar do valor reajustado, não se trata de um ganho real para os brasileiros. Isso porque o valor apenas compensará a perda de valor que o salário mínimo sofreu.

Em outras palavras, o poder de compra dos cidadãos não será afetado, ou pelo menos, não aumentará. A compensação ocorre ainda se o preço dos produtos básicos não continuar a subir. Caso contrário, o salário continuará defasado em 2022.

Obrigação pública

O reajuste do salário mínimo não é uma iniciativa de boa-fé dos poderes políticos. Ele está previsto na Constituição e serve para que o poder de compra seja mantido dentro do aceitável. A revisão do valor deve ser feita periodicamente, a fim de analisar o reajuste proporcional.

Desde 2020, o valor é alterado para acompanhar o acumulado da inflação. Ou seja, toda a inflação acumulada no ano anterior serve de base para o recálculo do salário mínimo.

A previsão atual é a de que a inflação de 2021 seja encerrada no patamar de 8%. Porém, esse índice pode subir ou descer conforme as variações econômicas do país. O problema é que o preço dos produtos não é freado pelo poder de compra. Por isso, continuam a subir, ainda que os rendimentos dos trabalhadores não acompanhem a alta.

Reflexos do reajuste

O aumento do salário mínimo brasileiro também impacta o orçamento do Governo Federal. De acordo com o Ministério da Economia, a carga pode ser bastante pesada na folha de pagamento. A cada R$ 1 a mais no valor do salário mínimo, o governo gasta R$ 315,4 milhões a mais.

Vale destacar, que o salário mínimo é base de cálculo para diversos benefícios públicos. Entre eles, destaca-se os oferecidos pelo INSS. Ou seja, toda vez que o salário mínimo sobe, todos esses auxílios e benefícios sobem simultaneamente. 

Então, os aposentados e pensionistas do INSS serão beneficiados pelo aumento. Mesmo que discreto, o valor impacta diretamente nos benefícios. A diferença pode ser grande a depender da quantidade do valor que o beneficiário recebe.

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Novo salário mínimo para 2022 é revelado; veja o valor

A quantia terá um acréscimo de R$ 23,40 sobre o piso nacional previsto pelo Governo Federal no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano que vem

O Ministério da Economia anunciou o aumento de 6,2% para 8,4% para a previsão da inflação de 2021 que é medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Desta forma, se a ampliação vir a ser confirmada, o salário mínimo deve subir para R$ 1.192,40 em 2022.

A quantia terá um acréscimo de R$ 23,40 sobre o piso nacional previsto pelo Governo Federal no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano que vem. No texto, o salário mínimo estava em R$ 1.169. Todavia, a nova atualização pode mais uma vez ser corrigida a depender das projeções de aumento dos preços.

Ao analisar o salário mínimo deste ano, é possível identificar que a remuneração não foi reajustada pelo índice correto. Isso porque, 2020 foi encerrado com uma inflação de 5,45% e o piso nacional foi corrigido por apenas 5,26%.

Diante disso, o piso que deveria corresponder ao menos R$ 1.102, atualmente é de R$ 1.100. Esse desfalque altera o poder de compras dos trabalhadores, que deve seguir proporcionalmente a inflação.

Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, os R$ 2 que sobejaram do reajuste de 2021 serão compensados pelo Governo Federal em 2022.

Sem ganhos reais

Desde 2019 o salário mínimo vem sendo corrigido conforme a inflação, baseada na projeção do INPC. Em razão disso, as remunerações não têm ganhado um aumento real, deixando os trabalhadores sem poder de compra. Isso porque, o rendimento cresce, mas o preço dos produtos também.

Até 2018, a regulamentação das correções do piso nacional considerava a inflação do ano anterior projetada pelo INPC, mais o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Assim, era garantido o repasse do salário com ganhos reais.

Neste caso, a quantia sempre ficava acima da inflação, mesmo diante ao aumento econômico em todo país. Devido a alteração da lei, o governo de Jair Bolsonaro optou por repor apenas os prejuízos.

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Inflação reduz em R$ 62 poder de compra do salário mínimo em 2021

Salário mínimo de R$ 1.100 adotado este ano já perdeu R$ 62 no poder de compra com alta acelerada da inflação

O atual salário mínimo, de R$ 1.100, perdeu R$ 62 no poder de compra em 2021. O motivo é a alta acelerada da inflação, que de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já subiu 5,67% só neste ano. Em 12 meses, o acumulado chega a 9,68%.

Para os brasileiros mais pobres, a inflação aumentou 5,9%. Com base nesses dados, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que o salário mínimo atual vale R$ 1.038.

O governo federal enviou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2022, no qual está previsto um reajuste do piso nacional para R$ 1.169. O valor não representa ganho real, apenas visa evitar perdas inflacionárias.

Vilões do INCP

No caso das famílias de baixa renda, a alimentação é o que mais pesa. No geral, os combustíveis estão na ponta de cima do ranking de itens com maior alta. Veja o que ficou caro nos últimos meses:

  • Conta de luz (+10%)
  • Gás encanado (+14%)
  • Botijão de gás (+23%)
  • Carnes (+8,4%)
  • Frango (+11%)
  • Margarina (+15%)
  • Café (+17%)
  • Gasolina (+30%)
  • Etanol (+40%)

“A alta mais considerável aconteceu no grupo de alimentação, que é o que vai trazer a maior preocupação para as famílias de renda mais baixa. Cerca de 25% do orçamento deles é com alimentação”, afirmou Ilmar Silva, economista do Dieese.

FONTE CAPITALIST

Sem ganhos reais, governo sugere salário mínimo de R$ 1.169 em 2022

Projeção foi apresentada no último projeto de lei orçamentária para 2022. Se aprovado, aumento será de R$ 69

A proposta de um novo salário mínimo foi encaminhada nesta terça-feira, 31, ao Congresso Nacional pelo governo federal. A projeção, que consta no projeto da Lei Orçamentária Anual, apresentado pelo Ministério da Economia, aponta o reajuste do piso nacional para R$ 1.169 em 2022.

A quantia é R$ 69 maior que o salário mínimo atual, de R$ 1.100. O percentual de reajuste é de 6,2%, que também é a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, divulgada no mês de julho.

Dessa forma, o salário mínimo não terá ganhos reais, ou seja acima da inflação. Apenas o poder de compra do brasileiro será mantido.

A princípio, no mês de abril, o piso nacional estava estimado em R$ 1.147 para 2022. No entanto, a alta da inflação registrada nos últimos meses fez com que o governo revesse sua projeção. Isso porque, como traz a Constituição Federal, não se pode repor o valor do salário mínimo abaixo da inflação.

Atualmente, como esclarece o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o piso nacional é referência para 50 milhões de brasileiros, dos quais 24 milhões são segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Reajuste impacta contas públicas

A correção do salário mínimo com base na inflação gera impactos nas contas públicas, visto que os benefícios do INSS e abono salarial PIS/Pasep não podem ser repassados aos cotistas em valores abaixo do piso nacional.

Dados do governo de 2020 mostram que a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, gera-se uma despesa de R$ 315 milhões aos cofres públicos. Neste caso, um aumento de quase R$ 70 equivale a uma despesa extra de cerca de R$ 22 bilhões.

Apesar da estimativa de 6,2% da inflação em 2021, o governo federal admite que ela ainda pode subir até o final do ano. De acordo com o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, caso o INPC chegue a 7,2% neste ano, por exemplo, considera-se um acréscimo de R$ 8 bilhões nos gastos da União.

FONTE CAPITALIST

Novo salário mínimo em 2022 não terá aumento real

De acordo com a proposta de orçamento para o ano de 2022, salário mínimo não terá aumento real novamente. Entenda

O Governo Federal enviou ao Congresso Nacional a proposta de orçamento para o ano de 2022. Neste documento, o Planalto divulgou qual é a sua ideia de valor do salário mínimo para o próximo ano. Será de R$ 1.169. Hoje, ainda de acordo com o poder executivo, esse patamar é de R$ 1100. Então teríamos portanto uma elevação de 6,27%.

De acordo com analistas econômicos, isso não é um aumento real. Significa dizer portanto que o Governo se baseou apenas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para chegar neste número. Eles olham apenas a questão da inflação para traçar uma estratégia para o salário mínimo no próximo ano. Pelo menos é o que se sabe.

O que tudo isso quer dizer na prática? Significa afirmar que o trabalhador não vai sentir esse aumento no dia a dia. Isso porque se entende que ao mesmo tempo que o Governo vai subir o salário, os produtos também irão subir de preço em uma mesma proporção. Então, vai dar uma certa sensação de que nada mudou.

Na prática, o objetivo do Governo é fazer apenas com que o brasileiro não perca o poder de compra. Então tudo aquilo que o cidadão consegue comprar hoje, ele vai conseguir comprar no próximo ano. Nem mais, nem menos. Isso porque o salário subiu apenas para que esse indivíduo consiga acompanhar o crescimento nos preços dos produtos.

Em tese, esse número de R$ 1169 ainda não é fechado. Tudo pode mudar a qualquer momento. Como dito, o Governo Federal mandou apenas uma proposta de orçamento. De qualquer forma, analistas acreditam que o poder executivo dificilmente vai colocar um aumento no real nessa renda nos próximos meses. Isso não aconteceu nos anos anteriores.

Preços

A notícia do salário mínimo sem aumento real para 2022 acabou causando uma certa indignação nas redes sociais. Principalmente porque esse anúncio acontece em um momento de piora do custo de vida no Brasil.

Nesta quarta-feira (31), por exemplo, o Governo Federal anunciou um aumento nos valores da conta de energia elétrica. Além disso, as pessoas estão reclamando muito dos preços do botijão de gás em todas as regiões do país.

Isso sem falar das reclamações dos preços dos alimentos. Quem costuma ir ao supermercado para fazer compras, está voltando para casa com menos produtos do que costumava comprar em anos anteriores.

Além dos salários

De acordo com membros do Governo Federal, a aposta maior neste momento vai para além dos salários: o Palácio do Planalto quer investir pesado nos auxílios para a população carente neste momento no Brasil.

Entre outras coisas, o Governo Federal quer investir na criação do novo Bolsa Família. O projeto deve atender algo em torno de 17 milhões de pessoas a partir do próximo mês de novembro. Pelo menos essa é a ideia.

Além dele, o Governo Federal também deve anunciar outros programas sociais através do seu novo Ministério do Trabalho. No entanto, ainda não dá para saber muitos detalhes sobre esses projetos novos.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Crianças e adolescentes podem ter direito a um salário mínimo por mês

A família precisará comprovar ser de baixa renda

Crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência poderá receber um salário mínimo por mês através do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas).

Para isso, a família precisará comprovar ser de baixa renda e também que a criança ou adolescente precisa de ajuda de terceiros. Essa comprovação poderá ser feita através de atestados e exames. No entanto, quando o menor completar 21 anos, perderá o direito de receber o benefício (com exceção de dependentes com deficiência que os deixam inválidos permanentemente). O benefício é previsto na Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS).

BPC/LOAS

O BPC é destinado aos idosos de baixa renda e também para as pessoas com deficiência, incluindo as crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência. O beneficiado recebe um salário mínimo mensal pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no entanto, não terá direito ao 13° salário.

Exigências para solicitar o BPC

Ter alguma deficiência física, mental, intelectual ou motor, ou idoso que esteja sem condições de participar plenamente na sociedade;

Possuir renda familiar per capita de até 1/4 do salário mínimo vigente (R$ 1.100,00) por pessoa (R$ 275,00 por pessoa);

Possuir nacionalidade brasileira;

Não receber outro benefício.

Como solicitar o Benefício de Prestação Continuada

A pessoa para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). A pessoa passará por avaliação através de perícia médica realizada pelo INSS.

Vejas os documentos exigidos para solicitar o benefício:

RG;

CPF;

Documentação dos membros da família;

Atestados e exames médicos que comprovem a existência da deficiência;

Comprovante de gastos com medicamento e tratamento médico, se houver.

Mudanças do BPC para 2022

Em 2022, para ter direito ao benefício de Prestação Continuada (BPC), será preciso cumprir as novas regras que foram estabelecidas:

A partir do ano que vem, as famílias não poderão ter renda per capita igual a um quarto do salário mínimo (R$ 275 em 2021), apenas menor que o teto, ou seja, só terão direito ao benefício grupos familiares com uma renda por pessoa abaixo do máximo permitido.
O grau de deficiência do solicitante;
A dependência gerada pela incapacidade para realizar atividades rotineiras;
O comprometimento da renda familiar para com despesas médicas, alimentos especiais e medicamentos para idosos ou pessoas físicas, entre outros cuidados.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Governo avalia reajustar o salário mínimo para R$ 1.170 em 2022

Projeção considerou a inflação de 6,2% este ano; por outro lado, estimativas do mercado apontam para um percentual de 7%

salário mínimo subirá para aproximadamente R$ 1.170 a partir de janeiro de 2022, como apontam previsões do governo. A correção, no entanto, deve ser revisada até o final deste ano, visto que a equipe econômica recorreu a parâmetros inflacionários defasados para os cálculos.

A projeção do reajuste considerou que a inflação, medida pelo INPC, ficará em 6,2% este ano. Entretanto, o prognóstico do mercado indica para uma inflação acima de 7%, o que prejudicaria o poder de compra do brasileiro. Lembrando que o piso nacional atualmente tem valor de R$ 1.100.

Orçamento 2022

O parecer sobre o novo salário mínimo deve estar na proposta de Orçamento de 2022, prevista para ser encaminhada ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto. Se isso se concretizar, a visão financeira do documento estará distante do atual cenário econômico ao incluir parâmetros macroeconômico desatualizados para a correção do piso.

Vale dizer que a Constituição impõe que o salário mínimo precisa garantir a manutenção do poder de compra do trabalhador. Desta forma, o valor tem de ser reajustado com base na inflação de cada ano.

Sendo assim, o governo encaminhará a proposta ao Legislativo para atender o prazo estabelecido por lei. Todavia, até o final do ano, os cálculos terão que ser revisados durante a tramitação e a estimativa do salário mínimo 2022 alterada.

FONTE CAPITALIST

Salário mínimo 2022 deve chegar a R$ 1.177, maior reajuste desde 2016

salário mínimo deve sofrer o seu maior reajuste em seis anos caso a expectativa de inflação a 7% se confirme. A previsão inicial para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) era de 5,50%, mas agora já está em 6,20%, com expectativa de novas altas.

Aprovada em julho, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) previa um valor de R$ 1.147, aumento de 4,3%. Mas se o principal medidor da inflação subir ao patamar de 7%, o piso nacional deve passar de R$ 1.100 para R$ 1.177 em 2022.

Além do salário dos trabalhadores, o reajuste impacta o valor de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), como seguro-desemprego e abono salarial PIS/Pasep.

Os programas dos INSS são baseados no salário mínimo, o que significa que valor mínimo que os segurados podem receber é igual ao piso nacional vigente. A mudança também afetará as contribuições dos trabalhadores feitas a partir do dia 15 de janeiro 2022.

Maior reajuste desde 2016

Em 2016, o salário mínimo foi corrigido em 11,6%, mas desde então a inflação no país vinha desacelerando. Confira os reajustes dos últimos anos:

  • 2021: R$ 1.100,00 (5,2%);
  • 2020: R$ 1.045,00 (4,7%);
  • 2019: R$ 998,00 (4,6%);
  • 2018: R$ 954,00 (1,8%);
  • 2017: R$ 937,00 (6,48%); e
  • 2016: R$ 880,00  (11,6%).

Poder de compra

Desde 2021, o piso salarial é corrigido apenas para manter o poder de compra dos cidadãos. Isso significa que o não é oferecido nenhum aumento real, apenas um reajuste para evitar perdas aos trabalhadores.

“A correção é para manter a mesma posição, manter o equilíbrio da cesta de consumo. Só que a cesta de consumo não sobe igual, existem itens dentro da cesta que pesam mais e outros menos. A depender de onde a pessoa esteja, ela pode não ter o poder aquisitivo recuperado”, explicou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com pesquisa com cesta básica de alimentos publicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em junho de 2021, o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros deveria ser de cerca de R$ 5.421,84 para cobrir a inflação.

FONTE CAPITALIST

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