Giuseppe Laporte: estrutura da policlínica chegou ao limite; “pacientes ficam ali internado até mais de 15 dias”, critica Menezes

No dia em que foi nomeado o novo secretário para comandar a pasta da saúde, Saulo de Souza Queiroz, o 6º da lista, o setor voltou a ser bombardeado na Câmara Municipal na noite desta terça-feira (2). O desabamento de parte do teto de gesso de uma das salas repercutiu no plenário e os vereadores criticaram as condições do espaço físico da unidade de saúde.

Membro efetivo da Comissão de Saúde, Giuseppe Laporte (MDB) cobrou alternativas para ampliar o atendimento na policlínica, “Falta de cobranças não é. Temos nos reunido e feito até mesmo sugestões de levar o atendimento na antiga sala abaixo da policlínica e desafogar a área principal de entrada. Infelizmente, a policlínica não tem mais condições e estamos esperando a UPA ficar pronta para melhorar as condições de saúde. Enquanto a obra não se concretiza vamos cobrando ao Executivo. A nossa parte estamos fazendo. Temos bons profissionais mas falta estrutura. A questão é urgente”, pontuou. “Vamos cobrar no novo secretário mais transparência e o que o povo não fique sofrendo e nós também sofremos com esta situação”, completou, desencadeando uma ampla discussão.

Vado Silva (DC) citou que o cargo já foi ocupado pelo 6º secretário e cobrou solução para os salários dos médicos dos centros regionais. “A gente percebe que falta gestão e planejamento e temos que resolver os problemas salários. Caso contrário não teremos profissionais”.

Internação

André Menezes (PL) também concordou que a situação física da policlínica chegou ao seu limite de prestação de serviços no setor inclusive com a sugestão de reabertura da ala 2. “O local chega a ter mais de 200 atendimentos ao dia e não mais suporta o volume. A população precisa de agilidade e conforto nestes momentos. A saúde precisa de um salto de qualidade e o primeiro lugar por essa mudança seria a policlínica. Enquanto a UPA não fica pronta seria até ideal a prefeitura ajeitar um local para ampliar o atendimento. O que a gente da comissão de saúde estamos fazendo é fiscalização”, salientou.

“O espaço da policlínica é limitado e como falta médicos na atenção básica a policlínica fica superlotada, e agora ainda mais no tempo do frio quando aumenta a demanda. A policlínica chegou ao seu limite e até a conclusão da UPA o prefeito precisa pensar em um outro local. A policlínica que era para ser uma triagem se tornou um hospital. Os pacientes chegam a ficar até 15 dias internados. O povo não aguenta mais esta situação e a comissão de saúde tem agido e cobrado soluções efetivas”, analisou.

Eustáquio Silva (PV) elogiou a atuação dos funcionários frente a superlotação e falta de condições de trabalho. “O paciente entrar para uma transferência e acaba se curando esperando vários dias por uma vaga”.

“Perdi a conta. Mais um secretário”, ironizou Fernando Bandeira (União Brasil). Ele engrossou o coro dos vereadores que cobram investimentos e ampliação do atendimento na policlínica. “Enquanto a UPA não fica pronta que se busque uma solução e contrate mais médicos. Temos que fazer algo. Entra ano e sai ano e a situação só piora. Falta mesmo planejamento”

Pastor Angelino (PP) citou a queda do teto mas comentou que os funcionários vivem sob pressão na policlínica. “Temos pensar pelo lado do paciente como também dos servidores. Esperamos que o novo secretário chegue com um novo ânimo e boa vontade. A policlínica se transformou em um palco de grandes problemas”, encerrou.

Drama: paciente internado na policlínica aguarda vaga em CTI

Mais um paciente passa pelo drama de aguardar na fila por do SUS Fácil à espera de vaga para internação. Valmir Genilson de Souza, de 15 anos, natural da zona rural de Lamim foi encaminhado ontem (27) pela manhã a policlínica de Lafaiete.

Segundo seus familiares, ele está internado e aguardando uma vaga para seu tratamento. Ele tem infecção generalizada e espera por uma vaga em CTI. Segundo as primeiras informações ele teria um problema no fígado. “Onde estão as autoridades responsáveis. Vamos esperar por mais uma morte? “, questionam os familiares.

Nesta quinta-feira (27) a idosa Maria das Graças, de 68 anos, morreu na policlínica aguardando por 4 dias uma vagas em CTI.

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