Grupo Gerdau vai transferir sede da mineração para Belo Horizonte

Produção do metal será expandida em Minas

Minas Gerais será a nova sede das operações de mineração e aços planos da Gerdau. A transferência de São Paulo para Belo Horizonte foi anunciada ontem pelo CEO da companhia, Gustavo Werneck, durante evento, em Belo Horizonte, para a divulgação de investimento de R$ 3,2 bilhões no Estado. “A Gerdau tem 122 anos e, nos últimos 40 anos, Minas Gerais tem sido importante para a nossa história”, destacou o executivo.

Ele ressaltou que Minas Gerais representa mais de 60% da capacidade produtiva da companhia, o que torna “natural que a empresa esteja mais próxima” do Estado. No dia 30 de maio deste ano, o CEO falou sobre a possibilidade da mudança da sede e sobre os investimentos na área de mineração em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.  

Wernek ressaltou que a companhia vive o melhor momento de sua história e que a empresa está preparada para voltar a crescer. “A gente encontra no Estado de Minas Gerais um ambiente muito adequado para que esses investimentos ocorram”, disse.

O executivo explicou que os aportes são direcionados para uma nova plataforma de mineração sustentável, previstos para acontecer no intervalo de 2023 a 2026. A expectativa é a de que mais de cinco mil empregos sejam gerados durante a implementação dos investimentos. 

O montante segue o ciclo de investimentos realizado no Estado nos últimos anos, para modernização, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais.

Werneck disse que a nova capacidade anual de produção de minério de ferro da empresa na mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, na região Central do Estado, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à empresa aumentar a competitividade de suas operações e ampliar futuramente sua produção de aço em Minas Gerais.

O minério de ferro que será produzido por meio do novo investimento será, em sua totalidade, direcionado para o abastecimento das unidades de produção de aço da Gerdau em Minas: Ouro Branco, Barão de Cocais, Divinópolis e Sete Lagoas.

O investimento, que compreende equipamentos e processos com as tecnologias mais modernas disponíveis, seguirá, segundo Werneck, com as melhores práticas de mineração e contará com o método de empilhamento a seco para disposição de 100% dos rejeitos de mineração, eliminando a necessidade do uso de barragem. O uso do mineroduto para o transporte do minério de ferro também reforça o compromisso com uma mineração sustentável.

“Esta nova plataforma de mineração sustentável é, também, importante iniciativa na redução de nossas emissões de gases de efeito estufa, pois teremos um minério de alta qualidade”, disse o executivo. 

Atualmente, a Gerdau possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço.

O novo investimento da Gerdau no Estado também vai permitir que a empresa amplie seus aportes sociais no Estado por meio de iniciativas voltadas à educação, esporte e cultura. A companhia investiu em torno de R$ 40 milhões em projetos sociais em 23 municípios mineiros em 2022, beneficiando aproximadamente 1 milhão de pessoas. Ao longo de 2023, os aportes já somam mais de R$ 23 milhões. 

FONTE DIARIO DO COMERCIO

Grupo Gerdau vai transferir sede da mineração para Belo Horizonte

Produção do metal será expandida em Minas

Minas Gerais será a nova sede das operações de mineração e aços planos da Gerdau. A transferência de São Paulo para Belo Horizonte foi anunciada ontem pelo CEO da companhia, Gustavo Werneck, durante evento, em Belo Horizonte, para a divulgação de investimento de R$ 3,2 bilhões no Estado. “A Gerdau tem 122 anos e, nos últimos 40 anos, Minas Gerais tem sido importante para a nossa história”, destacou o executivo.

Ele ressaltou que Minas Gerais representa mais de 60% da capacidade produtiva da companhia, o que torna “natural que a empresa esteja mais próxima” do Estado. No dia 30 de maio deste ano, o CEO falou sobre a possibilidade da mudança da sede e sobre os investimentos na área de mineração em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.  

Wernek ressaltou que a companhia vive o melhor momento de sua história e que a empresa está preparada para voltar a crescer. “A gente encontra no Estado de Minas Gerais um ambiente muito adequado para que esses investimentos ocorram”, disse.

O executivo explicou que os aportes são direcionados para uma nova plataforma de mineração sustentável, previstos para acontecer no intervalo de 2023 a 2026. A expectativa é a de que mais de cinco mil empregos sejam gerados durante a implementação dos investimentos. 

O montante segue o ciclo de investimentos realizado no Estado nos últimos anos, para modernização, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais.

Werneck disse que a nova capacidade anual de produção de minério de ferro da empresa na mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, na região Central do Estado, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à empresa aumentar a competitividade de suas operações e ampliar futuramente sua produção de aço em Minas Gerais.

O minério de ferro que será produzido por meio do novo investimento será, em sua totalidade, direcionado para o abastecimento das unidades de produção de aço da Gerdau em Minas: Ouro Branco, Barão de Cocais, Divinópolis e Sete Lagoas.

O investimento, que compreende equipamentos e processos com as tecnologias mais modernas disponíveis, seguirá, segundo Werneck, com as melhores práticas de mineração e contará com o método de empilhamento a seco para disposição de 100% dos rejeitos de mineração, eliminando a necessidade do uso de barragem. O uso do mineroduto para o transporte do minério de ferro também reforça o compromisso com uma mineração sustentável.

“Esta nova plataforma de mineração sustentável é, também, importante iniciativa na redução de nossas emissões de gases de efeito estufa, pois teremos um minério de alta qualidade”, disse o executivo. 

Atualmente, a Gerdau possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço.

O novo investimento da Gerdau no Estado também vai permitir que a empresa amplie seus aportes sociais no Estado por meio de iniciativas voltadas à educação, esporte e cultura. A companhia investiu em torno de R$ 40 milhões em projetos sociais em 23 municípios mineiros em 2022, beneficiando aproximadamente 1 milhão de pessoas. Ao longo de 2023, os aportes já somam mais de R$ 23 milhões. 

FONTE DIARIO DO COMERCIO

Prédio histórico que sediou primeira Câmara de MG será reinaugurado

Pinturas antigas foram encontradas na restauração da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Mariana; também foram feitas obras de acessibilidade

Após quase três anos de obras de restauração, o prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Marina, hoje Câmara Municipal de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, ficou pronto. Além das atividades do Legislativo, a construção, que data do século 18, ficará aberta para visitações turísticas após a inauguração, que está marcada para 2 de agosto.

De acordo com a Câmara Municipal de Mariana, ao longo do processo de restauração foram resgatados elementos que estavam embaixo de camadas de tinta nas paredes. O trabalho de prospecção revelou pinturas parientais datadas em épocas diferentes e que agora poderão ser vistas pelos visitantes.

A Câmara Municipal garante que os novos elementos podem despertar a curiosidade dos visitantes e ampliar o número de visitações ao prédio histórico, que, antes da restauração, chegou a registrar o fluxo de quase 2 mil turistas em um único mês.

Para facilitar o acesso de visitantes com mobilidade reduzida, uma janela localizada na parte de trás do edifício foi substituída por uma porta e, em frente a ela, foi construída uma rampa de acesso. Também foi instalado um elevador que permite o acesso ao pavimento superior, onde está localizado o plenário e a presidência da Casa Legislativa.

Durante a restauração foram reveladas pinturas nas paredes datadas em épocas diferentes(foto: Divulgação/ Câmara Municipal de Mariana)

As obras de restauro da Casa de Câmara foram licitadas pela Secretaria Municipal de Obras e são parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Cidades Históricas do governo federal. O projeto foi apresentado pelo município em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O valor inicial para a execução dos serviços foi estimado em R$ 2,5 milhões, e o prazo de entrega, em 18 meses. Após quase três anos, a obra foi concluída com um gasto de R$ 3.846.809.

FONTE ESTADO DE MINAS

Prédio histórico que sediou primeira Câmara de MG será reinaugurado

Pinturas antigas foram encontradas na restauração da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Mariana; também foram feitas obras de acessibilidade

Após quase três anos de obras de restauração, o prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Marina, hoje Câmara Municipal de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, ficou pronto. Além das atividades do Legislativo, a construção, que data do século 18, ficará aberta para visitações turísticas após a inauguração, que está marcada para 2 de agosto.

De acordo com a Câmara Municipal de Mariana, ao longo do processo de restauração foram resgatados elementos que estavam embaixo de camadas de tinta nas paredes. O trabalho de prospecção revelou pinturas parientais datadas em épocas diferentes e que agora poderão ser vistas pelos visitantes.

A Câmara Municipal garante que os novos elementos podem despertar a curiosidade dos visitantes e ampliar o número de visitações ao prédio histórico, que, antes da restauração, chegou a registrar o fluxo de quase 2 mil turistas em um único mês.

Para facilitar o acesso de visitantes com mobilidade reduzida, uma janela localizada na parte de trás do edifício foi substituída por uma porta e, em frente a ela, foi construída uma rampa de acesso. Também foi instalado um elevador que permite o acesso ao pavimento superior, onde está localizado o plenário e a presidência da Casa Legislativa.

Durante a restauração foram reveladas pinturas nas paredes datadas em épocas diferentes(foto: Divulgação/ Câmara Municipal de Mariana)

As obras de restauro da Casa de Câmara foram licitadas pela Secretaria Municipal de Obras e são parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Cidades Históricas do governo federal. O projeto foi apresentado pelo município em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O valor inicial para a execução dos serviços foi estimado em R$ 2,5 milhões, e o prazo de entrega, em 18 meses. Após quase três anos, a obra foi concluída com um gasto de R$ 3.846.809.

FONTE ESTADO DE MINAS

Obra de sede da prefeitura de Jeceaba é dinheiro público jogado fora

Um projeto ambicioso virou desperdício no município com 6 mil habitantes, ao consumir R$ 16,7 milhões

O que seria a nova sede administrativa da pequena Jeceaba, município da Região Central de Minas, com apenas 6.197 habitantes, é hoje usada para depósito de carteiras escolares quebradas, pneus velhos, motores e veículos danificados, objetos e materiais diversos que a prefeitura não usa mais. São sete mil metros quadrados de obra abandonada desde 2013, que consumiram dos cofres públicos do município ao menos cerca de R$ 8 milhões, que hoje corresponderiam a R$ 16,7 milhões.

”Não só deixei faltando apenas o valor de 20% para terminar, como deixei um valor a ser recebido em espécie de R$ 7,5 milhões que dava para construir mais da metade da nova sede de novo, além de pagar aquela obra que ficou para terminar, mas lamento que ele [o sucessor Fábio Vasconcellos] não quis terminar” – Júlio César Reis (PT), ex-prefeito de Jeceaba, que iniciou a construção da cidade administrativa(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A suntuosa construção, encravada no alto de uma colina, com vista panorâmica para a bela Serra do Gambá, é inspirada nos projetos arquitetônicos cheios de curvas de Oscar Niemeyer e chama de longe a atenção pela beleza, mas de perto é o retrato do desperdício de dinheiro público.

Sozinha, a obra inacabada consumiu valores que representariam hoje quase 12% das receitas que a Prefeitura de Jeceaba estima arrecadar este ano para cobrir todas suas despesas. Distante da área urbana do município, a nova sede começou a ser construída pelo então prefeito Júlio César Reis (PT), que administrou a cidade por dois mandatos, entre 2005 e 2012. A edificação foi inspirada na Cidade Administrativa do governo de Minas, construída pelo então governador Aécio Neves (PSDB), atualmente deputado federal, com assinatura de Niemeyer. A edificação contrasta com as casas simples da cidade e mais ainda com a sede atual da prefeitura, um casarão antigo, com piso desgastado e mobiliário modesto.

A construção abandonada desde 2013 tem 7 mil metros quadrados(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A sede abandonada hoje está gradeada e vigiada por um segurança e um cão de guarda. Entrar no local e filmar não é permitido, até mesmo por questão de segurança, pois a obra apresenta riscos para os curiosos, mas a reportagem do Estado de Minas conseguiu entrar e registrar o abandono. Além de muito material de descarte no local, janelas estão quebradas, algumas partes estão escoradas com troncos de madeira e há buracos no piso de alguns andares.

O atual prefeito de Jeceaba, Zezé do Cristianinho (PDT), não quis conversar com a reportagem e indicou seu antecessor e aliado, Fábio Vasconcelos (PDT), que sucedeu Júlio César no comando do Executivo, para falar sobre o assunto. Fábio disse que não teve condições de continuar a obra, pois o investimento para sua finalização era elevado, cerca de R$ 5 milhões à época, e a cidade tinha outras prioridades e obras mais importantes para finalizar.

Além disso, segundo ele, a nova sede era distante do Centro da cidade, o que dificultaria o acesso da população, além de ser muito grande para o tamanho do corpo administrativo do município. “E ainda tinha o problema com a despesa para manter um local daquele tamanho”, afirma. Só o terreno de 160 mil metros quadrados, onde fica a obra abandonada, foi comprado por R$ 1,4 milhão. Foi adquirido por Júlio César na época em que a cidade teve elevado crescimento econômico em função da instalação na cidade de uma fábrica de tubos para extração de petróleo.

Júlio Cesar rebate a afirmação de seu sucessor e diz que pagou 80% da obra e que apenas com a arrecadação de dois meses era possível concluir toda a construção. Afirma ainda que Fábio foi eleito com seu apoio e com o compromisso de finalizar a nova sede da prefeitura, mas que ele rompeu o acordo para prejudicar sua imagem junto à população. Júlio César disse também que não considera a obra suntuosa, apesar de parecer.

“Não só deixei faltando apenas o valor de 20% para terminar, como deixei um valor a ser recebido em espécie de R$ 7,5 milhões que dava para construir mais da metade da nova sede de novo, além de pagar aquela obra que ficou para terminar, mas lamento que ele [o sucessor Fábio Vasconcellos] não quis terminar”.

Como seria a nova sede administrativa de Jeceaba, segundo a maquete(foto: attuareengenharia.com/Reprodução)

Segundo, é um projeto muito “bonito, visionário e barato”, pois feito basicamente em estrutura de concreto. “Uma obra que daqui há décadas ainda seria moderna e arrojada”, afirma. Ele disse que vai se candidatar a prefeito nas eleições do ano que vem para poder finalizar o empreendimento. Júlio disputou a prefeitura no último pleito, mas não se elegeu. “Perdi por 183 votos”, afirma Júlio. A diferença entre ele e o eleito foi de 3,% dos votos.

Policlínica inadequada

Ampliação da policlínica (segundo prédio) também está paralisada(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Além da obra da prefeitura, a ampliação da policlínica também não foi concluída. Segundo o atual secretário de Saúde, Vinicius Gonzaga, a ampliação não teve o aval da Vigilância Sanitária, por isso não pode ser concluída. O local hoje, um prédio de dois andares, abriga um almoxarifado hospitalar. Júlio César disse que deixou essa obra paga e que ela não foi concluída pelo mesmo motivo da sede administrativa.

O procurador do município, Francisco de Assis do Carmo, também não quis dar entrevistas e não respondeu ao pedido de informações enviado por e-mail pela reportagem. Francisco é o responsável por uma ação de improbidade movida contra Júlio César, mas não quis dar detalhes do procedimento, ainda em tramitação na Justiça Mineira.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) notificou 372 prefeituras para apresentar informações sobre o andamento dos contratos suspeitos de paralisação, mas não informou se Jeceaba faz parte dessa lista. De acordo com o órgão, a relação completa das obras paralisadas por cidade será publicizada assim que as apurações forem concluídas, após análise das informações enviadas pelas prefeituras. Procurado na terça-feira pela reportagem, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não se manifestou sobre a obra e não informou se há algum procedimento judicial em trâmite para apurar as responsabilidades pelo abandono da obra.

FONTE ESTADO DE MINAS

Obra de sede da prefeitura de Jeceaba é dinheiro público jogado fora

Um projeto ambicioso virou desperdício no município com 6 mil habitantes, ao consumir R$ 16,7 milhões

O que seria a nova sede administrativa da pequena Jeceaba, município da Região Central de Minas, com apenas 6.197 habitantes, é hoje usada para depósito de carteiras escolares quebradas, pneus velhos, motores e veículos danificados, objetos e materiais diversos que a prefeitura não usa mais. São sete mil metros quadrados de obra abandonada desde 2013, que consumiram dos cofres públicos do município ao menos cerca de R$ 8 milhões, que hoje corresponderiam a R$ 16,7 milhões.

”Não só deixei faltando apenas o valor de 20% para terminar, como deixei um valor a ser recebido em espécie de R$ 7,5 milhões que dava para construir mais da metade da nova sede de novo, além de pagar aquela obra que ficou para terminar, mas lamento que ele [o sucessor Fábio Vasconcellos] não quis terminar” – Júlio César Reis (PT), ex-prefeito de Jeceaba, que iniciou a construção da cidade administrativa(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A suntuosa construção, encravada no alto de uma colina, com vista panorâmica para a bela Serra do Gambá, é inspirada nos projetos arquitetônicos cheios de curvas de Oscar Niemeyer e chama de longe a atenção pela beleza, mas de perto é o retrato do desperdício de dinheiro público.

Sozinha, a obra inacabada consumiu valores que representariam hoje quase 12% das receitas que a Prefeitura de Jeceaba estima arrecadar este ano para cobrir todas suas despesas. Distante da área urbana do município, a nova sede começou a ser construída pelo então prefeito Júlio César Reis (PT), que administrou a cidade por dois mandatos, entre 2005 e 2012. A edificação foi inspirada na Cidade Administrativa do governo de Minas, construída pelo então governador Aécio Neves (PSDB), atualmente deputado federal, com assinatura de Niemeyer. A edificação contrasta com as casas simples da cidade e mais ainda com a sede atual da prefeitura, um casarão antigo, com piso desgastado e mobiliário modesto.

A construção abandonada desde 2013 tem 7 mil metros quadrados(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A sede abandonada hoje está gradeada e vigiada por um segurança e um cão de guarda. Entrar no local e filmar não é permitido, até mesmo por questão de segurança, pois a obra apresenta riscos para os curiosos, mas a reportagem do Estado de Minas conseguiu entrar e registrar o abandono. Além de muito material de descarte no local, janelas estão quebradas, algumas partes estão escoradas com troncos de madeira e há buracos no piso de alguns andares.

O atual prefeito de Jeceaba, Zezé do Cristianinho (PDT), não quis conversar com a reportagem e indicou seu antecessor e aliado, Fábio Vasconcelos (PDT), que sucedeu Júlio César no comando do Executivo, para falar sobre o assunto. Fábio disse que não teve condições de continuar a obra, pois o investimento para sua finalização era elevado, cerca de R$ 5 milhões à época, e a cidade tinha outras prioridades e obras mais importantes para finalizar.

Além disso, segundo ele, a nova sede era distante do Centro da cidade, o que dificultaria o acesso da população, além de ser muito grande para o tamanho do corpo administrativo do município. “E ainda tinha o problema com a despesa para manter um local daquele tamanho”, afirma. Só o terreno de 160 mil metros quadrados, onde fica a obra abandonada, foi comprado por R$ 1,4 milhão. Foi adquirido por Júlio César na época em que a cidade teve elevado crescimento econômico em função da instalação na cidade de uma fábrica de tubos para extração de petróleo.

Júlio Cesar rebate a afirmação de seu sucessor e diz que pagou 80% da obra e que apenas com a arrecadação de dois meses era possível concluir toda a construção. Afirma ainda que Fábio foi eleito com seu apoio e com o compromisso de finalizar a nova sede da prefeitura, mas que ele rompeu o acordo para prejudicar sua imagem junto à população. Júlio César disse também que não considera a obra suntuosa, apesar de parecer.

“Não só deixei faltando apenas o valor de 20% para terminar, como deixei um valor a ser recebido em espécie de R$ 7,5 milhões que dava para construir mais da metade da nova sede de novo, além de pagar aquela obra que ficou para terminar, mas lamento que ele [o sucessor Fábio Vasconcellos] não quis terminar”.

Como seria a nova sede administrativa de Jeceaba, segundo a maquete(foto: attuareengenharia.com/Reprodução)

Segundo, é um projeto muito “bonito, visionário e barato”, pois feito basicamente em estrutura de concreto. “Uma obra que daqui há décadas ainda seria moderna e arrojada”, afirma. Ele disse que vai se candidatar a prefeito nas eleições do ano que vem para poder finalizar o empreendimento. Júlio disputou a prefeitura no último pleito, mas não se elegeu. “Perdi por 183 votos”, afirma Júlio. A diferença entre ele e o eleito foi de 3,% dos votos.

Policlínica inadequada

Ampliação da policlínica (segundo prédio) também está paralisada(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Além da obra da prefeitura, a ampliação da policlínica também não foi concluída. Segundo o atual secretário de Saúde, Vinicius Gonzaga, a ampliação não teve o aval da Vigilância Sanitária, por isso não pode ser concluída. O local hoje, um prédio de dois andares, abriga um almoxarifado hospitalar. Júlio César disse que deixou essa obra paga e que ela não foi concluída pelo mesmo motivo da sede administrativa.

O procurador do município, Francisco de Assis do Carmo, também não quis dar entrevistas e não respondeu ao pedido de informações enviado por e-mail pela reportagem. Francisco é o responsável por uma ação de improbidade movida contra Júlio César, mas não quis dar detalhes do procedimento, ainda em tramitação na Justiça Mineira.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) notificou 372 prefeituras para apresentar informações sobre o andamento dos contratos suspeitos de paralisação, mas não informou se Jeceaba faz parte dessa lista. De acordo com o órgão, a relação completa das obras paralisadas por cidade será publicizada assim que as apurações forem concluídas, após análise das informações enviadas pelas prefeituras. Procurado na terça-feira pela reportagem, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não se manifestou sobre a obra e não informou se há algum procedimento judicial em trâmite para apurar as responsabilidades pelo abandono da obra.

FONTE ESTADO DE MINAS

Congonhas sediará Iª Exposição Especializada do Mangalarga Marchador

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Seculte, através da Emenda Impositiva do Vereador Roberto Aguiar – Robertinho, irá apoiar a I Exposição Especializada do Mangalarga Marchador, que será realizada na Praça de Eventos, de 09 a 11 de fevereiro.

Segundo os organizadores do Clube do Cavalo, os animais entrarão no local na noite de 08 de fevereiro, quarta-feira. A abertura oficial da Exposição será na quinta-feira, dia 09, às 09h. Na sexta-feira, dia 10, o evento iniciará às 09h e a partir das 21h, show com Gabi Martins. No sábado, dia 11, a exposição continua às 09h e a noite, a partir de 21h, show com Diogo e Hernani e Felipe Nando. E no domingo, fechando o evento, Grande Poeirão, a partir das 09h da manhã.

A entrada será gratuita para a população. Informações nos telefones (31) 99661-0007 e (31) 98337-4086.

EMENDAS IMPOSITIVAS

As Emendas Impositiva são instrumentos pelo quais os vereadores podem apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual, destinando recursos do Município para determinadas obras, projetos ou instituições em vários setores.

Por Lilian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Artes: Clube do Cavalo

Ouro Branco sediará competição Internacional Chaoyang Estrada Real em 2023

Prova de ciclismo será realizada em cidades históricas de Minas Gerais

As três datas da edição 2023 da Internacional Chaoyang Estrada Real estão definidas pela Avelar Sports. Os dias de competição foram divididos em XCC – Short Track, XCM – Maratona e XCO – Cross Country Olímpico. As provas valem para o ranking internacional do mountain bike Brasileiro e Mineiro.

A primeira etapa será em Itabirito (MG) entre os dias 24 e 26 de março. Entre os dias 19 e 21 de maio será a vez de Ouro Branco (MG) receber grandes nomes do MTB Mundial. Arcos (MG) fecha a Internacional Chaoyang Estrada Real de 28 a 30 de julho. Todas as etapas agora terão provas de XCO, sendo uma de Categoria Máxima HC e outras duas etapas com classe 1.

Grandes nomes estão confirmados, entre eles o brasileiro Henrique Avancini, vencedor da etapa de abertura de 2022, etapa que bateu a maior audiência já registrada em provas ao vivo de MTB no Youtube.

Os vencedores do campeonato de 2022 foram os brasileiros Lorena Marques e Bruno Lemes. Resultados aqui. Outros nomes de peso internacional serão anunciados nos próximos dias.

”O Internacional Chaoyang Estrada Real chega ao seu quinto ano e se consolida como uma das principais corridas de bicicletas do mundo. Além de toda estrutura oferecida aos atletas, a prova é a única corrida de Mountain Bike na América com transmissão ao vivo no percurso de todas suas etapas”, disse Felipe Avelar, organizador da Estrada Real.

Famosa no Brasil, a Estrada Real é considerada a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A sua história surge em meados do século 18, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro.

A cobertura das etapas ficará por conta da própria Avelar Sports que investiu mais um vez no melhor para o esporte, oferecendo agora a estrutura para transmitir ao vivo detalhes da competição. Estrutura inédita que ficará a disposição para locações e transmissões de diversos esportes.

Um dos destaques dos projetos que a Avelar Sports é a estrutura oferecida aos participantes, somente comparada aos melhores eventos mundiais. Para isso, a empresa continua investindo a cada temporada e em seu planejamento para os próximos anos, é se tornar referência mundial com seu projeto.

”Nosso foco não é número de atletas, queremos qualidade, um evento profissional que gere visibilidade e entregue resultados de mídia que somente uma transmissão ao vivo de qualidade é capaz de alcançar”, reforçou Felipe Avelar.

Os regulamentos de cada etapa já estão disponíveis no site oficial do evento www.internacionalestradareal.com.br, bem como o link para as inscrições.

Internacional Chaoyang Estrada Real

ETAPA 01 – ITABIRITO

24, 25 e 26 de março de 2023

Sexta: XCC

Sábado: XCM

Domingo: XCO

ETAPA 02 – OURO BRANCO

19, 20 e 21 de maio de 2023

Sexta: XCC

Sábado: XCO

Domingo: XCM

ETAPA 03 – ARCOS

28,29 e 30 de julho de 2023

Sexta: XCC

Sábado: XCO

Domingo: XCM

Sobre a Avelar Sports:

Fundada a partir da paixão do ex-atleta de Mountain Bike Felipe Avelar. Graduado em Educação Física, Avelar foi profissional de 2005 a 2011 nas equipes da KHS e CALOI. Representou o país em Campeonato Pan-Americano, Copa do Mundo e Campeonato Mundial em países como Argentina, México, Colômbia, Chile, Escócia e França.

Um dos grandes diferenciais da marca é a constante inovação e investimento em prol do esporte. A empresa possui uma das maiores estruturas da América Latina para locação e em seus eventos usa 100% de estrutura própria. Única no segmento esportivo capaz de montar, executar e transmitir ao vivo todos os eventos.

Em 2019 venceu o prêmio Guidão de Ouro com o evento Internacional Chaoyang Estrada Real – Etapa Ouro Branco como melhor evento de MTB do ano.

Todo o processo de gestão e organização de eventos conta com um gerenciamento estratégico, assim como pensar soluções criativas em abordagens esportivas, personalizando projetos e gerando valor em todas as cadeias envolvidas.

Lafaiete sedia circuito Pedala Brasil

Pedalando, nós vamos longe

O Circuito Pedala Brasil promove o uso de bicicleta nas grandes metrópoles brasileiras e é um incentivo a mobilidade urbana e à qualidade de vida.

Neste evento, que é uma promoção da J. Mendes e acontece no próximo dia 27 de novembro, em Conselheiro Lafaiete convidamos pessoas de todas as idades a pedalarem juntas em um passeio de 10K, conhecendo a cidade por um ângulo diferente através de vias onde somente carros normalmente têm acesso.

Todas as informações estão disponíveis no site: https://www.circuitopedala.com.br/

Diretor da Caixa é encontrado morto na sede do banco em Brasília

Sérgio Faustino Batista comandava o setor responsável por receber e acompanhar denúncias internas dos funcionários da Caixa, como os casos de assédio envolvendo Pedro Guimarães

247 – Foi encontrado morto na noite desta terça-feira (19) o diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54. A informação é de Rodrigo Rangel, do Metrópoles.

O corpo foi achado na área externa do edifício-sede do banco, na região central de Brasília, por vigilantes que estavam de plantão.

A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal foi comunicada. Ainda sob investigação, apurações preliminares trabalham com um provável suicídio.

A diretoria chefiada por Faustino Batista tinha relação direta com o recente escândalo que se abateu sobre a Caixa: as denúncias de assédio moral e sexual contra seu ex-presidente, Pedro Guimarães.

A Diretoria de Controles Internos e Integridade, a DECOI, é responsável por receber e acompanhar denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Quando o caso Guimarães veio à tona, o banco admitiu ter recebido em maio uma denúncia interna sobre assédio por parte do então presidente.

Após a saída de Guimarães, Faustino Batista permaneceu no mesmo cargo, que havia assumido há pouco mais de seis meses. Ele era funcionário de carreira e antes havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Guimarães.

FONTE BRASIL 247

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