Cidade Pequena De Minas Gerais Surpreende E Tem O PIB Médio Mais Alto Do Brasil

Na encantadora região da Serra do Caraça, encontra-se o município de Catas Altas, uma joia da Região Central de Minas Gerais. Esse pequeno tesouro recebeu uma distinção notável. O município é detentor do maior PIB per capita do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2021.

A população de Catas Altas conta com 5.473 habitantes, e não se destaca apenas por sua paisagem montanhosa exuberante, mas também pela importância no cenário da mineração em Minas Gerais.

A cidade está localizada a 120 km da capital do estado, Belo Horizonte, e integra o renomado Circuito do Ouro, parte da histórica Estrada Real, que remonta aos tempos áureos da exploração aurífera no Brasil.

PIB de Catas Altas

O PIB per capita registrado em Catas Altas alcançou a impressionante marca de R$ 920.833, superando outros municípios brasileiros. Entre eles, destacam-se Canaã dos Carajás, no Pará, com R$ 894.806,28, e São Gonçalo do Rio Abaixo, também em Minas Gerais, com R$ 684.168,71.

A história de Catas Altas está intrinsecamente ligada à atividade mineradora. Fundada originalmente em decorrência da exploração de ouro nos idos do final do século XVII, o povoado que viria a se tornar cidade cresceu ao redor das minas, posteriormente denominadas Catas Altas.

Segundo o Circuito Cultural Vieira Servas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o nome da cidade tem origem nas escavações realizadas nas partes mais elevadas dos morros, onde as minas mais ricas e produtivas estavam localizadas.

Ao longo dos séculos, a atividade mineradora evoluiu, dando lugar à exploração do minério de ferro, que atualmente é o principal motor econômico de Catas Altas.

A Vale, uma das maiores empresas do setor no mundo, é a principal mineradora da região, sendo proprietária da Mina Fazendão, que abriga as barragens Mosquito e Dicão Leste.

Além da mineração

A riqueza de Catas Altas vai além da mineração. A cidade preserva um valioso patrimônio histórico, com ruas de pedras centenárias e a imponente Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Além disso, sua cultura gastronômica, clima ameno e charme interiorano atraem turistas ávidos por experiências autênticas.

O artesanato local, as deslumbrantes cachoeiras e o famoso vinho de jabuticaba são apenas alguns dos atrativos que encantam visitantes de todo o Brasil. A Festa do Vinho de Catas Altas, realizada há 22 anos, é um evento imperdível que celebra essa tradicional bebida local.

Segundo Silvia da Cunha Braga, especialista em Turismo e chefe do Departamento de Cultura da prefeitura, é essencial que a comunidade reconheça sua importância para além dos produtos que produz, valorizando sua história e identidade.

 

FONTE COLUNA FINANCEIRA

Centro Regional de Saúde no Paulo VI avança e será entregue em breve

As obras do Centro Regional de Saúde no Bairro Paulo VI seguem em ritmo acelerado e, de acordo com seu cronograma, a unidade será entregue ainda nesse primeiro semestre. O novo centro vai ampliar significativamente o acesso a serviços de saúde de qualidade para os moradores do Paulo VI e bairros adjacentes pois contará com uma equipe completa de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros especialistas.

“Estamos investindo na construção de um moderno Centro Regional de Saúde que vai oferecer à população atendimento em diversas especialidades médicas, além de uma farmácia básica”, destaca o Prefeito Mário Marcus. “Com essa nova unidade, vamos garantir um atendimento mais completo e humanizado para os moradores do Paulo VI e região.”

A Prefeitura segue investindo em saúde e na melhoria da qualidade de vida da população. Serão concluídas também neste ano a Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas no Bairro Tamareiras que substituirá o atendimento prestado pela atual Policlínica, com serviços de urgência e emergência, e a nova UBS tipo 3 Ito Alves, no bairro Rochedo, que atenderá cerca de 12 mil pessoas com três equipes de saúde da família, cada equipe podendo atender em média até 4 mil pessoas.

https://youtu.be/e1nbs4-7C80

Será o fim das longas horas de trabalho? Entenda a proposta que está dando o que falar

Descubra os detalhes do projeto de lei que pode transformar a rotina de trabalho no Brasil, propondo uma jornada de quatro dias.

A perspectiva de trabalhar apenas quatro dias por semana, sem redução salarial, está mais próxima de se tornar realidade para os trabalhadores brasileiros.

Em meio ao cenário profissional desafiador e à crescente demanda por qualidade de vida, um projeto de lei no Senado, aprovado em dezembro de 2023, reacendeu as discussões sobre a redução da jornada de trabalho no país.

O caminho para a mudança

A ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado destaque em todo o mundo, com diversos países já implementando legislações e projetos-piloto para explorar os benefícios dessa abordagem.

No Brasil, o projeto de lei (PL 1.105/2023), aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), propõe a inclusão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da possibilidade de redução da jornada semanal, sem diminuição salarial, mediante acordo coletivo.

Apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA) e apoiado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto visa fortalecer a relação entre empregados e empregadores. Weverton destaca a importância da medida para o país, enfatizando que ela proporciona segurança jurídica e pode atrair investidores interessados em ambientes de trabalho mais equilibrados.

Detalhes do projeto e suas implicações

Atualmente, a CLT estabelece uma jornada de tempo parcial de 30 horas semanais, enquanto a Constituição prevê um limite de 44 horas semanais. O projeto busca preencher essa lacuna, permitindo a negociação para a redução da jornada para até 30 horas semanais, sem afetar o salário, por meio de acordo entre empregador, sindicato e empregado.

Paralelamente, o senador Paulo Paim apresentou a PEC 148/2015, propondo alterações constitucionais para estabelecer uma jornada normal de trabalho de até 8 horas diárias e 36 horas semanais.

Essa matéria aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mostrando que o debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está longe de chegar a um consenso.

Perspectiva internacional e saúde dos trabalhadores

Enquanto o Brasil discute essa mudança, outros países já avançam no debate sobre jornadas de trabalho reduzidas. O Reino Unido, Espanha, França, Portugal e Japão estão entre aqueles que exploram essa abordagem.

No Reino Unido, um estudo revelou que 92% das empresas decidiram manter a jornada reduzida após oferecerem um dia adicional de folga por semana.

Na América Latina, o Congresso do Chile aprovou uma lei em 2023 reduzindo a semana de trabalho de 45 para 40 horas. No Brasil, organizações como a The 4-Day Week Global e a Reconnect Happiness at Work estão em negociações para testar um projeto-piloto com uma semana de trabalho de quatro dias.

Além dos aspectos econômicos, a discussão sobre a redução da jornada de trabalho também abrange a saúde mental e física dos trabalhadores.

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que longas jornadas de trabalho resultaram em um aumento significativo de mortes por acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

O projeto de lei 1.105/2023, aprovado na CAS do Senado, marca um passo significativo rumo à modernização da legislação trabalhista no Brasil. A busca por uma semana de trabalho mais curta reflete a compreensão crescente da importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, o caminho para a implementação efetiva envolve a participação ativa do Legislativo, do Executivo, dos empregados e dos empregadores. A modernização é vital, mas deve ser cuidadosamente equilibrada para considerar o impacto nas micro e pequenas empresas, garantindo um avanço que beneficie a todos.

FONTE CAPITALIST

Mais saúde em Lafaiete (MG): UBS Ito Alves será concluída até setembro

O prefeito Mário Marcus esteve na tarde desta quinta-feira,29 de fevereiro, acompanhando as obras da Unidade Básica de Saúde do bairro Rochedo, localizada na Rua Ito Alves. A obra estava paralisada desde 2015 e será concluída nesta gestão. A previsão é que seja entregue até setembro deste ano. A nova UBS será do tipo três, ou seja, poderá atender até três equipes de saúde da família, sendo que para cada equipe o atendimento médio gira em torno de 4 mil pessoas. Podendo assim, a UBS atender em torno de 12 mil usuários do bairro Rochedo e adjacentes.

Segundo o prefeito Mário Marcus “essa é mais uma ação para melhorar e ampliar a assistência à saúde da população de Conselheiro Lafaiete com objetivo de atender suas necessidades Também será um ambiente propício para os profissionais que irão atuar na unidade de saúde com mais segurança e qualidade”, finalizou.

Deixar o celular carregando a noite toda: será que estraga?

Saiba quais são os cuidados para garantir que seu celular esteja sempre pronto para o que der e vier, sem comprometer sua vida útil.

Hoje em dia, o celular se tornou uma extensão de nós. Seja para manter contato com pessoas queridas, registrar momentos com fotos, navegar na internet ou gerenciar nosso dinheiro, ele é essencial em nossa rotina. E, para garantir que esteja sempre pronto para uso, muitos de nós temos o costume de deixá-lo carregando durante a noite.

É uma boa ideia carregar o celular durante a noite?

  • Impacto no desempenho da bateria

Um dos pontos mais discutidos sobre carregar o celular à noite é o possível desgaste da bateria. Os smartphones modernos, em geral, não precisam de mais do que duas horas para recarregar completamente.

Deixá-los plugados por muito tempo pode, além disso, acelerar o envelhecimento da bateria de íons de lítio, diminuindo sua capacidade de manter a carga e seu desempenho geral. Ademais, o risco de superaquecimento e, em casos extremos, incêndio, não é algo a ser ignorado.

  • A Tecnologia a nosso favor

A boa notícia é que a maioria dos celulares hoje vem equipada com sistemas que interrompem o carregamento assim que a bateria atinge 100%. Isso significa que os riscos de algo dar errado são bem pequenos. Contudo, é crucial usar o carregador original do aparelho para evitar problemas, conforme aponta The Conversation.

O que os especialistas recomendam?

Especialistas sugerem que o melhor é carregar a bateria até 80% e evitar deixá-la cair abaixo de 20%. Essa prática ajuda a prolongar a vida útil do celular. Além disso, para nossa conveniência, vários modelos novos já vêm com funções que permitem retardar o carregamento para além de 80%. Vale a pena checar as configurações do seu aparelho.

Além disso, há várias dicas para manter a saúde da sua bateria em dia. Evite expor o celular ao calor excessivo e nunca o deixe carregando sob o sol. O uso do carregador original é fundamental para um carregamento seguro e eficaz. Se perceber que seu telefone está mais quente que o normal, não hesite em procurar um técnico para avaliar o problema.

Com esses cuidados, você pode garantir que seu companheiro digital esteja sempre pronto para o que der e vier, sem comprometer sua vida útil.

FONTE CAPITALIST

Turismo ‘hypado’ e caro. Será que influencers têm ‘culpa’ na questão?

Peixe assado a R$ 300, tapioca a R$ 70, lugares lotados, lixo, muito lixo e uma cidade infestada de turistas. Não é difícil encontrar memes e posts na internet de pessoas que visitaram Caraíva, vila de Porto Seguro, no sul da Bahia, e se depararam com preços exorbitantes e um lugar “hypado”, ou seja, que está na moda.

Para quem visitava a vila há alguns, o aumento no número de turistas foi sentido, gerando queixas nas redes sociais. Os moradores da região também perceberam uma mudança do público que frequentava o local.

Em grupos de turismo e até nas próprias redes sociais, algumas pessoas atribuem a questão à constante divulgação de “lugares secretos” após postagens virais.

Mas para Amanda Eskenazi, 43, que mora na vila baiana há três anos, o “over tourism” não deve ser exclusivamente atribuído às pessoas que trabalham com internet.

Segundo ela, esse aumento foi sentido no pós-pandemia. “Houve um enorme êxodo urbano que transformou Caraíva drasticamente. O número de moradores deve ter triplicado com aqueles que vieram para viver a vida ao ar livre, ‘longe’ das restrições”, diz a moradora.

Ela também defende que os preços não são exorbitantes, já que a logística para os insumos chegarem até o local é difícil e trabalhosa. “Não existe nada sem frete em uma estrada de terra que muitas vezes está esburacada. Depois temos a travessia e a carroça. Dois custos a mais que encarecem o produto logo na chegada. Uma manutenção maior ou obra aumenta em aproximadamente 40% os custos se comparado a locais próximos aos grandes centros”, argumenta.

Mas o problema vai muito além desta localidade baiana. Lugares como Jalapão (TO), Jericoacoara (CE) e Trancoso (BA) também já entraram na lista de reclamações por estarem sempre lotados demais.

A ascensão dos influencers de turismo

Jalapão: fervedouros "sofrem" com o turismo em massa
Jalapão: fervedouros “sofrem” com o turismo em massaImagem: Fayson Merege

Não é de hoje que nos deparamos com a promoção de destinos nas redes sociais. Com a revolução digital, houve um “encurtamento” entre o consumidor e o destino. “O começo da internet trouxe esse movimento dos influenciadores digitais. As pessoas ficavam maravilhadas em conhecer Paris pela internet”, explica Raquel Panke, turismóloga e professora da Escola de Educação e Humanidades da PUC-PR.

Com isso, os seguidores imitavam o que os criadores de conteúdo produziam. Porém, com o aumento da promoção de determinado destino nas redes sociais, alguns lugares perderam sua essência, além de ficarem abarrotados.

O turismo é composto teoricamente por dois polos: o consumidor e o produto. Mas, segundo Panke, que também é pós-doutora em desenvolvimento regional, os influencers são considerados um prossumidor, já que ao mesmo tempo em que promovem também consomem aquele destino. “Ele vende sua experiência”, diz a especialista.

Devido a essa influência, é possível gerar impactos positivos e negativos em vários lugares.

Uma das consequências benéficas é a viabilização desses locais, gerando emprego, renda e cultura para as comunidades locais. “O lado positivo é que são lugares bacanas e que podem começar a ser divulgados”, destaca Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor do curso de lazer e turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

Já os impactos negativos são diversos e atingem vários setores. Em algumas épocas do ano, é impossível ir a determinadas cidades ou regiões devido a um grande fluxo de turistas, o que ocasiona aumento dos preços, lixo e, em alguns casos, provoca a degradação de pontos turísticos.

Os especialistas reforçam ainda que muitos lugares ficam lotados de pessoas apenas por causa da busca pela foto perfeita que foi vista no Instagram. Ao chegar lá, muitas vezes, é feito um clique e nada mais.

Influencers devem ter responsabilidade sim!

A influencer de viagem Jéssica Lopes, do perfil @andarilhas, trabalha criando conteúdo de viagem nas redes sociais há oito anos. Ela tem pouco mais de 400 mil seguidores e entende a importância do seu trabalho para a promoção turística dos destinos nacionais e internacionais.

Mesmo sabendo dessa relevância, Jessica acredita que os influenciadores não são os principais causadores dos problemas nos lugares. Ela defende que os órgãos, como secretarias oficiais de turismo ou outros responsáveis por determinados destinos, deveriam ter maior fiscalização e medidas eficientes para controlar o número de visitantes.

“A gente não tem controle do que vai viralizar ou não. Muitas coisas eu posto, flopa e não dá em nada. É muito aleatório”, diz a criadora de conteúdo. Ela também argumenta os aspectos positivos na “promoção” de lugares nas mídias digitais.

Recentemente, Jessica fez um vídeo sobre a cidade de Caconde, no interior de São Paulo, e o conteúdo viralizou, chegando a seis milhões de visualizações.

Com a postagem, muitos turistas começaram a viajar para o lugar, trazendo desenvolvimento para a região. “Era um trabalho para um hotel em parceria com a prefeitura. Eles me disseram que o turismo na cidade aumentou”, conta.

Ela também defende que o papel dos influencers deve, sim, ser feito com base em conscientização. “Tem influenciador que tira foto com uma estrela do mar e, a partir do momento que ela é retirada do mar, ela morre”, destaca.

Em seus stories e vídeos, ela conta que sempre diz para que as pessoas contratem agências pequenas, invistam em turismo de base comunitária e outras ações que promovam e incentivem o turismo sustentável.

As influencers de viagem Gaia Vani e Nanda Hudson, ambas de 32 anos, do perfil @maladeaventuras, também argumentam que, em alguns casos, a divulgação de destinos turísticos pelas redes sociais pode ser nociva.

Vista aérea da praia de Sanur, Bali, Indonésia
Vista aérea da praia de Sanur, Bali, IndonésiaImagem: MariusLtu/Getty Images/iStockphoto

“Estivemos em Bali em dois momentos distintos e pudemos notar o grande boom do local após a divulgação no Instagram. Lugares que antes eram cobertos por campos de arroz, de repente se tornaram bairros lotados de gringos. Pontos turísticos apinhados de turistas em busca da foto perfeita”, diz Gaia.

As duas afirmam ainda que o papel do influencer também precisa ser feito com responsabilidade e transparência nas redes sociais. “Devemos alertar também sobre o lado que ninguém mostra, falando dos cuidados a serem tomados quando você vai visitar determinados lugares”, afirma a influencer.

Contudo, encontrar um equilíbrio entre aspectos positivos e negativos ainda é um grande desafio. “Enquanto as redes sociais promovem destinos turísticos de forma ampla e poderosa, atingindo um grande público de forma rápida e eficaz, muitos desses destinos podem enfrentar problemas de superlotação devido à popularidade exagerada nas redes sociais, causando impactos negativos no meio ambiente e na qualidade da experiência do turista”, diz Gaia.

Gaia Vani e Nanda Hudson
Gaia Vani e Nanda HudsonImagem: Arquivo pessoal

Elas vivenciaram os dois lados do processo ao visitar alguns destinos. “Em relação a destinos nacionais que sofreram o mesmo impacto, podemos citar Jericoacoara. Visitamos essa vila cearense em 2015 e em 2021. Notamos um salto enorme no desenvolvimento turístico da região. Ao retornar para o local alguns anos depois, vimos diversos spots unicamente voltados para fotos e totalmente descolados da belíssima natureza da região”, pontua Gaia.

Ao visitarem a Serra da Capivara, no Piauí, elas divulgaram uma agência de turismo responsável e, até hoje, a empresa recebe turistas por indicação das influencers.

Lugares superestimados

A superlotação tornou-se um problema alarmante, transformando o que antes eram refúgios tranquilos em locais abarrotados de visitantes. A atmosfera calma e a autenticidade cultural de lugares quase intocados cederam espaço para longas filas, congestionamentos e uma corrida por espaço em praias que antes eram desertas.

Todas essas problemáticas contribuem diariamente para a decepção dos turistas, inclusive fazendo com que muitos achem que determinados locais são “superestimados”.

Trancoso, Bahia
Trancoso, BahiaImagem: Getty Images

Para o assessor jurídico e tradutor Thiago Sousa, 34, a vila de Trancoso, que também pertence à cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, se tornou um desses lugares. “Acredito que Trancoso não é muito acessível a turistas que não têm um carro. As opções que são oferecidas lá são caras e muitas vezes não acessíveis”, argumenta.

Além disso, para ele, as redes sociais tiveram um grande peso em gerar curiosidade e, ao mesmo tempo, promover o sentimento de exclusão. “Elas [as redes sociais] estão carregadas de filtros e dão aquele sentimento de que você precisa fazer parte daquela experiência, que em inglês é o FOMO, fear of missing out [basicamente o medo de ficar de fora]”, opina.

Ele também acrescenta Caraíva na lista de lugares superestimados e caros ao falar de locais que não entregam tanto. “Caraíva é um destino que está extremamente cheio e extremamente caro”, diz.

Uma moradora de Caraíva, que prefere manter o anonimato, mora na região há dez anos e ressalta que antes o lugar servia como refúgio, inclusive para artistas famosos, mas hoje, por culpa de influencers e empresários, o lugar mudou sua estrutura e enfrenta uma superlotação.

“Acredito que os empresários que começaram com essa onda de trazer as primeiras levas de influencers em troca de hospedagem ou alimentação são os grandes condutores de Caraíva ter chegado onde chegou”, diz a moradora.

Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet. “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.


Ela ainda acrescenta o deslumbre excessivo em busca da foto perfeita por muitos turistas que chegam ao local, influenciados pelas postagens da internet.
 “Já tive hóspedes que chegaram para mim, mostraram uma foto de um influenciador numa parte da praia e falaram ‘quero tirar exatamente essa foto’. Poxa, esse influenciador veio para cá em janeiro, no verão, o mar estava bem verde. E esse hóspede meu tinha vindo em julho, época de chuva, o mar estava todo revirado”, recorda.

Lagoa em Jericoacoara, no Ceará
Lagoa em Jericoacoara, no CearáImagem: fredcardoso/Getty Images/iStockphoto

A decepção também foi sentida pela servidora pública Gabriela Fernandes, 33, em Jericoacoara. Para ela, o lugar já perdeu sua essência e também entrou na lista de “superestimados”.

“Lagoas que perderam totalmente seu ar natural porque encheram de arranjos, redes para tirar foto e piers brancos para parecer qualquer coisa, menos o Brasil”, conta, decepcionada.

Ela também reclamou dos preços. “Fui para as lagoas e quiserem me vender um peixe por R$ 250, após negociar muito, ficou por R$ 180. Uma jarra de suco por mais de R$ 30, e pequena”, diz.

Sindy González nas lagoas de Jericoacoara
Sindy González nas lagoas de JericoacoaraImagem: Arquivo pessoal

A uruguaia e funcionária pública Sindy González, 35, sempre visita o Brasil, mas também se decepcionou ao visitar a praia cearense. Para ela, os pontos turísticos de Jericoacoara não entregavam o que prometiam. “Esperava poder ir mais vezes às lagoas e não consegui. E o buraco azul foi uma decepção”, afirma.

Ela ainda ressalta que, muitas vezes, os influencers e redes sociais não mostram a realidade e o lado negativo de determinado lugar.

Há solução para o problema?

Embora os influencers e as redes sociais tenham um impacto direto no turismo, os especialistas argumentam que não são somente eles que trazem o problema mas, sim, os visitantes como um todo.

Segundo o professor da USP, os problemas nos destinos acontecem por causa da falta de educação do turista. Ele cita uma praia nas Bahamas que era habitada por porcos. Com a chegada dos turistas, os animais começaram a receber bebidas alcoólicas e morreram. “É absolutamente falta de bom senso”, acrescenta.

Já a especialista da PUC-PR destaca ainda que culpar somente os influencers e redes sociais seria errado. “O comportamento do brasileiro pode ser mais reflexo da educação do que da influência do influencer”, diz.

Para diminuir os efeitos nocivos em destinos turísticos, é necessário investir em políticas públicas eficientes, além de conscientização, reforçam os especialistas.

Essas medidas práticas incluem gestão inteligente de resíduos, incentivo ao turismo de baixo impacto, infraestrutura adaptável e outras medidas. “É um trabalho de longo prazo e nós temos uma lacuna na educação como um todo”, conclui Panke.

FONTE NOSSA UOL

Bolsa Família em 2024: será que vem um aumento significativo?

Descubra as perspectivas para o Bolsa Família em 2024 com o aumento do salário mínimo. Saiba sobre as expectativas de reajuste e as mudanças planejadas, e entenda como isso impactará os beneficiários a partir de janeiro.

O ano de 2024 promete trazer transformações cruciais para o Bolsa Família, programa essencial que auxilia milhões de brasileiros. Com o reajuste do salário mínimo confirmado para o próximo ano, as atenções se voltam para possíveis mudanças nos pagamentos do Bolsa Família.

Pensando nisso, vamos explorar as informações disponíveis até o momento e analisar o que os beneficiários podem esperar a partir de janeiro de 2024.

Bolsa Família 2024: rumo a um novo patamar

O reajuste no Bolsa Família para 2024 tem gerado grande expectativa entre os beneficiários, que aguardam ansiosos por informações sobre os possíveis ajustes nos valores. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, destaca que o novo valor do benefício será tema de discussão no próximo ano.

Dias ressalta a abordagem criteriosa na definição do reajuste, considerando variáveis como o valor dos alimentos, salário mínimo, inflação, câmbio e dólar. Essa estratégia visa assegurar que o Bolsa Família esteja alinhado com as mudanças econômicas e atenda de forma eficaz às necessidades das famílias brasileiras.

Composição atual e perspectivas futuras

Enquanto o valor exato do Bolsa Família para janeiro de 2024 não é oficialmente estabelecido, os beneficiários continuarão recebendo os mesmos adicionais que compõem o benefício atualmente. No momento, o Bolsa Família é composto por diversas parcelas, cada uma destinada a atender diferentes demandas das famílias beneficiadas:

  1. Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  2. Benefício Complementar (BCO): garante que todas as famílias beneficiadas recebam, no mínimo, R$ 600;
  3. Benefício Extraordinário de Transição (BET): confirmado até maio de 2025, assegurando que os beneficiários não recebam valores menores do que no programa anterior, o Auxílio Brasil;
  4. Benefício Primeira Infância (BPI): adicional de R$ 150 por criança de zero a sete anos incompletos;
  5. Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 adicionais para gestantes e crianças/adolescentes de 7 a 18 anos incompletos;
  6. Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): R$ 50 por cada membro da família com até sete meses incompletos, com transferências iniciando em setembro.

Preparando-se para as mudanças

À medida que o Bolsa Família se encaminha para 2024, a expectativa de reajuste e as perspectivas para o novo ano geram ansiedade e esperança. Os beneficiários devem ficar atentos às informações oficiais e continuar acompanhando as atualizações para se prepararem adequadamente para as mudanças que o próximo ano pode trazer.

FONTE CAPITALIST

Bolsa Família em 2024: será que vem um aumento significativo?

Descubra as perspectivas para o Bolsa Família em 2024 com o aumento do salário mínimo. Saiba sobre as expectativas de reajuste e as mudanças planejadas, e entenda como isso impactará os beneficiários a partir de janeiro.

O ano de 2024 promete trazer transformações cruciais para o Bolsa Família, programa essencial que auxilia milhões de brasileiros. Com o reajuste do salário mínimo confirmado para o próximo ano, as atenções se voltam para possíveis mudanças nos pagamentos do Bolsa Família.

Pensando nisso, vamos explorar as informações disponíveis até o momento e analisar o que os beneficiários podem esperar a partir de janeiro de 2024.

Bolsa Família 2024: rumo a um novo patamar

O reajuste no Bolsa Família para 2024 tem gerado grande expectativa entre os beneficiários, que aguardam ansiosos por informações sobre os possíveis ajustes nos valores. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, destaca que o novo valor do benefício será tema de discussão no próximo ano.

Dias ressalta a abordagem criteriosa na definição do reajuste, considerando variáveis como o valor dos alimentos, salário mínimo, inflação, câmbio e dólar. Essa estratégia visa assegurar que o Bolsa Família esteja alinhado com as mudanças econômicas e atenda de forma eficaz às necessidades das famílias brasileiras.

Composição atual e perspectivas futuras

Enquanto o valor exato do Bolsa Família para janeiro de 2024 não é oficialmente estabelecido, os beneficiários continuarão recebendo os mesmos adicionais que compõem o benefício atualmente. No momento, o Bolsa Família é composto por diversas parcelas, cada uma destinada a atender diferentes demandas das famílias beneficiadas:

  1. Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  2. Benefício Complementar (BCO): garante que todas as famílias beneficiadas recebam, no mínimo, R$ 600;
  3. Benefício Extraordinário de Transição (BET): confirmado até maio de 2025, assegurando que os beneficiários não recebam valores menores do que no programa anterior, o Auxílio Brasil;
  4. Benefício Primeira Infância (BPI): adicional de R$ 150 por criança de zero a sete anos incompletos;
  5. Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 adicionais para gestantes e crianças/adolescentes de 7 a 18 anos incompletos;
  6. Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): R$ 50 por cada membro da família com até sete meses incompletos, com transferências iniciando em setembro.

Preparando-se para as mudanças

À medida que o Bolsa Família se encaminha para 2024, a expectativa de reajuste e as perspectivas para o novo ano geram ansiedade e esperança. Os beneficiários devem ficar atentos às informações oficiais e continuar acompanhando as atualizações para se prepararem adequadamente para as mudanças que o próximo ano pode trazer.

FONTE CAPITALIST

SERASA limpa nome de negativados com até 50% de desconto. Veja como conseguir

A ação pode beneficiar 20 milhões de consumidores que estão com pendências financeiras.

Serasa começou uma nova fase do programa Limpa Nome, etapa que vai ofertar condições especiais para os negativados renegociarem suas dívidas. A ação pode beneficiar 20 milhões de consumidores que estão com pendências financeiras.

Segundo informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no início de setembro, nada menos que 26,7% das famílias brasileiras tinham contas em atraso em agosto, e 67,5% estavam endividadas.

A ação vai possibilitar que os negativados, em especial aqueles com débitos em lojas, bancos, empresas de telefonia e internet, renegociem suas dívidas com desconto de até 50%.

No entanto, vale destacar que o consumidor só poderá renegociar dívidas com empresas que aderiram ao projeto “Serasa Limpa Nome”, como, por exemplo, o Itaú, Claro, Banco de Brasil, Oi, Sky, Santander, Casas Bahia, Riachuelo, entre outras.

Como renegociar?

As possibilidades de renegociação podem ser consultadas por meio do site oficial do Serasa Limpa Nome. No portal, o cidadão poderá realizar consulta se há dívidas pendentes a partir do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Após isso, o usuário deverá escolher a opção de acordo para, em seguida, emitir o boleto e, por fim, efetuar o pagamento. Também é possível fazer a negociação por aplicativos celulares.

Após o pagamento, o nome do consumidor será retirado do SPC ou Serasa em até 5 dias úteis. Caso após o prazo a dívida continuar ativa, é necessário entrar em contato diretamente com a empresa credora.

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