Sindicato de servidores discute direitos e já ameaça paralisação

Está convocada para sexta-feira (28), a partir das 19:00 horas, a assembleia geral, na Câmara de Lafaiete, uma assembleia dos servidores públicos que pode desembocar em uma paralisação geral da categoria.

A Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos divulgou edital em que trata como descaso a situação da falta de reposição salarial, o piso nacional do magistério, insalubridade das cantineiras e ACS’s, falta de segurança nas escolas e creches, assédio moral, não pagamento do INSS, plano carreira da saúde e demais servidores, concurso público, devolução dos dias descontados na greve em 2021, legalização do MEI, falta de estrutura de trabalho, vale alimentação e servidores ganhando menos que um salário mínimo.

Na terça-feira (18), o Presidente do Sindicato, Valdney Alves, esteve na Tribuna Popular na Câmara, quando discorreu sobre diversas irregularidades e direitos lesados dos servidores, declinando sobre uma possível paralização. Em agosto de 2021, foi deflagrada uma greve sanitária que culminou em um acordo judicial.

 Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) declarou legal, por unanimidade no voto dos Desembargadores (10X0), a greve que os servidores públicos municipais de Conselheiro Lafaiete (MG) realizaram por questões sanitárias.

Sindicato sinaliza greve de servidores em Lafaiete, cita direitos lesados e cobra concurso público

Usando a Tribuna Popular, na noite de ontem (18), Valdney Alves, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, fez duras críticas a administração pontuando diversas situações de afronta aos direitos trabalhistas e até insinuou trabalho escravo no serviço público diante da baixa remuneração de serviços e não cumprimento da legislação. “Venho aqui pedir apoio dos vereadores em defesa dos servidores. São diversas irregularidades. Não estou aqui apontando dedo para vocês, mas buscando a parceria para nossos servidores. Olhem com mais carinho e cuidado os funcionários”, assinalou no início de seu discurso.

Durante mais de 13 minutos, o sindicalista enumerou questionamentos e logo no discurso criticou a situação do vale alimentação e as irregularidades da empresa contratada. “As taxas cobradas no comércio são altas e ao meu modo de ver abusivas e há diversas empresas que prestam este serviço em condições muito mais favoráveis e com mais expertise. Ela está lucrando com Lafaiete e oferece um serviço de péssima qualidade penalizando o servidor e ao comércio local. Está na hora de dar um basta! Nossos servidores já não aguentam mais passar por  tanta humilhação nas filas de supermercados por terem que deixar seus carrinhos cheios de mercadorias para trás por que o estabelecimento não aceita o cartão ora com alegação de problemas no sistema, ora com alegação de falta de pagamento por parte da empresa responsável pelo cartão”.

Valdney Alves cobrou a insalubridades para cantineiras, direito não cumprido pela gestão. “Elas ganham salário base, próximo do mínimo e são obrigados a fazer comida para 300 ou 400 estudantes. Há uma sobrecarga de serviços e não há auxiliares de cozinha. Isso é aviltante”.

A liderança sindical expôs a situação dos Monitores de Educação Inclusiva (MEI’s) que há mais de 6 anos estão enquadradas como função pública e não foram criados respectivos cargos. “No exercício 2022, só na educação foram aproximadamente 974 cargos contratos pela prefeitura e não há um concurso público. Tem pessoas que se preparam para ingressar no serviço público através de concurso e a administração não oferece igualdade de oportunidades. Há quantos anos não há um concurso público na prefeitura de Lafaiete? São mais de 6 anos e as autoridades estão omissas”.

O Presidente do Sindicato cobrou o plano de carreiras para a área de saúde e demais servidores. “São diversas defasagens salarias em diversos cargos, os Auxiliares de Higiene Bucal ganham menos que um salário mínimo e tem seus salários complementados com seus benefícios. Isso sem contar com falta de adequação dos salários de dentistas e profissionais de enfermagem” pontuou.

“A prefeitura fala que não tem dinheiro. Isso é recorrente em todas as negociações que temos com a administração e, mas, não se faz um planejamento de médio a longo prazo para se corrigir a defasagem salarial. São centenas de servidores que ganham menos que salários e tem seus ganhos complementados e a cada ano perdem poder de compra. Isso é um absurdo parece trabalho análogo a escravidão”.

Valdney Alves citou outras irregularidades como o descumprimento do piso nacional da a educação, a falta de pagamento da insalubridade dos agentes comunitários de saúde. “Um Auxiliar de Higiene Bucal ganha em um plantão cerca de R$50,00. Isso é um absurdo e falta de respeito. Do jeito que está não tem condições. Vamos parar de novo”, encerrou seu discurso.

Caixa arremata folha de pagamento por mais de R$ 4,7 milhões

A Prefeitura de Lafaiete iniciou esta semana o cadastramento dos servidores municipais em razão da mudança da instituição bancária que passará a ser a Caixa Econômica Federal, a partir de março de 2023. O processo consiste na formalização da abertura de contas, entrega de cartões, cadastramento de senha e ativação de serviços via aplicativo. Com a nova licitação, ocorrida em novembro de 2021, a Caixa foi a vencedora do certame arrematando o serviço da processamento da folha de pagamentos dos servidores ativos e inativos por mais de R$4,7 milhões. O banco estatal foi o único concorrente na licitação.

A Caixa Econômica Federal deverá oferecer aos servidores municipais a seguinte cesta de serviços, sem cobrança de tarifa de manutenção:

– Abertura de conta corrente

-Manutenção de conta corrente

-02 (dois) extratos mensais, contendo a movimentação dos últimos trinta dias por meio de guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento

-04 (quatro) saques por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento

-Pagamentos diversos ilimitados (caixa/autoatendimento)

-Fornecimento e Manutenção de cartão de débito

-Pix

Serviços por aplicativo

Será disponibilizado aos servidores a possibilidade de transferência dos valores depositados, para outra conta bancária de instituição financeira da qual seja titular, sem cobrança de tarifa, ficando a critério do servidor a opção, nos termos da lei e Resolução do Banco Central referente a Portabilidade Bancária para os servidores públicos.

Servidores iniciam greve e protestam em frente a prefeitura

Mais de 300 de servidores públicos tomam a frente da prefeitura de Lafaiete para marcar o início da greve da categoria. Vestidos de preto, eles empunham cartazes, promovem um grande apitaço e tomam a rua Mário Rodrigues Pereira, cantando palavras de ordem contra a administração. O Presidente do Sindicato, Valdney Alves, iniciou o inflamado contra a falta de diálogo com a administração. Diversos setores aderiram a greve.

A decisão tomada pela categoria se baseia em diversas reivindicações ainda não atendidas pela administração municipal como o aumento do vale alimentação, implantação do plano de cargos e salários em todas secretais e instalação do ponto eletrônico. Outra demanda é a implementação do piso salaria dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agente de Combate à Endemias (ACE) que foi fixado em R$ 2.424,00 a partir da data estabelecida pela Emenda Constitucional nº 120, de 05 de maio de 2022.

Outra pauta é a implantação do piso nacional do magistério da educação básica que em 2022 passou à quantia de R$ 3.845,63 aumento de 33,24% em relação ao praticado em 2020.

A prefeitura considerou ilegítima a greve e tomara medidas judiciais cabíveis.

Prefeitura de Lafaiete e sindicato abrem negociações e greve é suspensa

A tão alardeada greve dos servidores públicos de Lafaiete foi suspensa, pelo menos momentaneamente. Hoje (10) pela manhã ocorreu uma reunião entre diversos secretários municipais, uma comissão de funcionários e representantes do sindicato iniciando uma nova rodada de negociações.

Ficou acordado a retirada do projeto de lei na Câmara de aumento do vale-alimentação, como também o cumprimento do piso dos agentes de endemias e comunitários de saúde, já tramitação na Câmara, dentre outras demandas da categoria. Ficou acorda a suspensão da paralisação até dia 15 quando a prefeitura vai posicionar sobre diversos itens discutidos. A paralisação foi deliberada na última sexta-feira (5) em assembleia dos servidores.

Servidores deliberam por paralisação e “operação tartaruga”

Em assembleia realizada na Câmara Municipal na noite de ontem (5), os servidores de Lafaiete deliberaram por paralisação no próximo dia 11 e a partir desta data a deflagração de “operação tartaruga” com redução da jornada de trabalho.

A decisão tomada pela categoria se baseia em diversas reivindicações ainda não atendidas pela administração municipal como o aumento do vale alimentação, implantação do plano de cargos e salários em todas secretais e instalação do ponto eletrônico. Outra demanda é a implementação do piso salaria dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agente de Combate à Endemias (ACE) que foi fixado em R$ 2.424,00 a partir da data estabelecida pela Emenda Constitucional nº 120, de 05 de maio de 2022.

Outra pauta é a implantação do piso nacional do magistério da educação básica que em 2022 passou à quantia de R$ 3.845,63 aumento de 33,24% em relação ao praticado em 2020.

Em 48 horas, a decisão será comunicada a Prefeitura.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.