Lafaiete mostra força da participação popular e elege delegados para a conferência nacional de saúde

A 9° Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, que aconteceu entre os dias 25 a 27 de junho, na Serraria Souza Pinto em Belo Horizonte, teve uma expressiva participação popular, inclusive com uma comitiva de Lafaiete. O evento contou com mais de 1,5 mil nos três dias, entre delegados, convidados  e observadores

Conferência estadual aprovou propostas para o encontro nacional/DUVULGAÇÃO

Foram em regime de votação 165 propostas para a Plenária Final, com as pautas: “Saúde Como Direito”, “Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)” e “Financiamento adequado e suficiente para o SUS”.

Algumas propostas encaminhadas pela conferência municipal de Saúde que aconteceu em Conselheiro Lafaiete foram aprovadas na conferência estadual para a conferência nacional foram às seguintes:

– CONSOLIDAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

– Acelerar o fluxo de dispensação de medicamentos especiais disponibilizados pelo governo Estadual e Federal;

– Financiamento adequado e suficiente para o SUS.

-Garantia e aumento de recursos para o setor de órtese e prótese e revisão dos valores pagos pela tabela de pagamento do SUS.

-Revisão imediata e justa de toda tabela SUS, que tem se mostrado incapaz de atender às necessidades da população, dado ao seu valor atual irrisório.

Entre os lafaietenses presentes estavam o delegados Manoel Vespúcio da Costa Vasconcelos, Crislaine Cristina Nascimento Flauzino, Jose Silvestre Machado, Carlos Vamberto de Oliveira, Arabele de Oliveira Pereira Cunha, Rosilene P. Bandeira Santos, Francis Mouton, Glayson da Silva Barbosa

Kátia Andréia de Oliveiro Severino e Nizia Cristina Torres Ramos

E para 16ª Conferência Nacional de Saúde, que será o maior evento de participação social no Brasil, reunindo, em Brasília, de 4 a 7 de agosto, foram eleitos dois delegados de Lafaiete, o que mostra a força do controle social nas políticas públicas.

Foram eleitos para Titular: Rosilene P. Bandeira Santos. Suplente: Arabele de Oliveira Pereira Cunha. Titular: Nizia Cristina Torres Ramos. Suplente: Glayson da Silva Barbosa.

Jovem recebe boa notícia de que sua cirurgia será feita pelo SUS

Jovem luta contra o tempo para vencer a doença e realizar seu sonho

O adolescente Ademir Lourenço, de 14 anos,  que sofre de uma escoliose progressiva na coluna teve esta semana uma boa notícia em Belo Horizonte. Apresentado semana passada, ele sonha em ser agente da Polícia Federal e necessitava de uma cirurgia, mas com um valor de R$ 62 mil para a realização do procedimento.

A preocupação dos pais de Ademir, que trabalham como lavradores na comunidade da Estacada, em Carandaí, cessou brevemente esta semana, após uma nova consulta ao médico, ele informou que deverá conseguir nas próximas semanas a cirurgia através do sistema Único de Saúde.
Aliviados, os pais de Ademir agradeceram o empenho de todos, porém vão aguardar a confirmação do médico que deve acontecer nas próximas semanas e sendo, assim as doações não são mais necessárias.
Ainda de acordo com os pais de Ademir, o jovem ainda vai precisar de recursos para viajar até Belo Horizonte e também para os cuidados pós operatórios, porém o valor arrecado com as rifas e a feijoada beneficente serão suficientes para todo o procedimento. (Carandaí On Line)

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Saúde no CTI: Afundado em dívida de R$ 5 milhões, hospital ameaça fechar suas portas

O Hospital Ibiapaba , centro de referência em saúde regional pode deixar de atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ou mesmo fechar suas portas. Este problema deve se a dívida do SUS com o hospital, que já ultrapassa R$ 5 milhões. Da receita total do Ibiapaba, 80% dela representa atendimentos do SUS à pacientes de 51 municípios da macrorregião, que corresponde a uma população de 800 mil pessoas.

Em nota oficial, a direção do Ibiapaba afirma que a questão não é de gestão, pois neste mês a entidade recebeu auditoria da ISO 9001-2015 e o hospital foi recertificado. “O problema é que não se faz milagres, prestar serviços e não receber há mais de ano tem o seu limite”, afirmou.

“Já são mais de 14 fornecedores que estão deixando de vender medicamentos por atraso nos pagamentos. Com os constantes atrasos, que vem desde janeiro de 2017 o hospital foi obrigado a buscar recursos junto à rede bancária para cumprir com seus compromissos, mas atualmente nem os bancos querem mais dar o socorro com receio de não receber”, informou a direção.

Ontem (26/09), na reunião na Câmara Municipal de Barbacena, durante a prestação de contas do segundo quadrimestre, pelo Secretário Municipal de Saúde – o médico José Orleans, o único vereador presente, Odair Ferreira, percebeu a seriedade da situação e propôs uma reunião ordinária da Câmara para hoje (27/09), às 19h30. O tema principal da reunião é apresentar aos vereadores de Barbacena o caos na saúde, principalmente no caso do Ibiapaba.

“É um momento grave e exige que os usuários do SUS compareçam à Câmara Municipal para dar apoio ao Conselho Municipal de Saúde em busca de uma solução para esta crise, antes que as portas sejam fechadas”, declarou a direção do hospital.

De acordo com a apuração da Folha de Barbacena (FB), o risco do não atendimento aos pacientes do SUS também se aplica aos outros hospitais de Barbacena e também da região da Zona da Mata e Campo das Vertentes. No entanto, neste momento, insatisfeito com a grave situação, o Ibiapaba deu o primeiro passo para esclarecer à população sobre este problema.

Nota Oficial do Hospital Ibiapaba – Cebams

“Estamos vivendo uma crise sem precedentes no Hospital Ibiapaba – CEBAMS. Como é sabido, somos referência para o SUS nas doenças mais graves que atingem nossa população: as doenças cardíacas e o câncer. O que recebemos do SUS não cobre os custos do atendimento dos pacientes, mas o que mais nos pune é o chamado extra-teto. Ele se caracteriza pelo não pagamento dos valores que ultrapassam um teto financeiro definido pelo próprio sistema. Estes pacientes não pagos são enviados ao hospital pelo próprio SUS, são autorizados, auditados, mas simplesmente não são pagos. Estes pacientes representam quase 30% do nosso faturamento não pago desde fevereiro de 2017, portanto há 18 meses. Hoje já são vários fornecedores que não querem nos vender os medicamentos e outros insumos.

Precisamos do apoio de todos. O Hospital Ibiapaba – CEBAMS é um patrimônio da comunidade e é o único certificado pela qualidade de seus serviços na norma internacional ISO 9001:2015.

Infelizmente, sem a retomada dos pagamentos do chamado extra-teto do SUS, não se vislumbra uma continuidade regular dos atendimentos extras do SUS. Caso não haja a regularização, o Hospital será obrigado a interromper, por tempo indeterminado, alguns atendimentos do SUS em Cardiologia de Alta Complexidade e Oncologia. Nesse estágio de calamidade pública que vem se avizinhando, caso o SUS não pague o valor devido ao Hospital Ibiapaba – CEBAMS, só será possível manter nossos atendimentos via SUS para casos extremamente urgentes.”.

Informações: Folha de Barbacena

Prefeitura de Ouro Branco e Hospital FOB assinam termo para atendimento as gestantes do SUS

Medida será adotada até o término da reforma e adequação do Bloco Cirúrgico do HRC

Tendo em vista a proximidade do início das obras para reestruturação do Bloco cirúrgico do Hospital Raymundo Campos (HRC) e visando bem atender as pacientes, ontem, dia 6, Prefeitura e Hospital FOB assinaram Termo de Aditivo para a realização dos procedimentos obstétricos das pacientes da Rede Pública Municipal de Saúde que residem em Ouro Branco no Hospital FOB. A medida valerá até a conclusão das adequações no Bloco cirúrgico do HRC.

De acordo com a Secretaria de Saúde foram analisadas as variáveis e considerados os dados técnicos como a média de partos por mês realizados no HRC e a distância de centros de referências dentro do sistema do SUS que estão instaladas nos Municípios vizinhos mais próximos que são Conselheiro Lafaiete e Congonhas, à aproximadamente 20 quilômetros de distância.

Também foi levado em consideração que a FOB é a única prestadora dos serviços técnicos necessários para fazer face as necessidades do atendimento desse tipo de paciente nas proximidades.

Reunião prefeito e vereadores sobre gestão na Saúde

Além disso, sensibilizado pela necessidade premente da Secretaria de Saúde, o Hospital FOB propôs uma redução dos valores cobrados. Vale salientar que pela assinatura do Termo serão atendidas gestantes de risco habitual, ou seja, as pacientes de alto risco continuam seguindo o fluxo prévio de encaminhamento na Rede para as cidades referência como Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Barbacena e Belo Horizonte. Em função de que o Hospital FOB não dispõe de UTI neonatal.

As gestantes que serão atendidas por meio do Termo entre o Hospital FOB e a Secretaria de Saúde terão que fazer todo o pré-natal na Rede Pública e serem residentes na cidade de Ouro Branco. A declaração é fornecida pela UBS de referência e renovada a cada consulta.

Todas as gestantes farão no mínimo 3 consultas com obstetras durante o pré-natal. Atualmente, o acompanhamento é feito exclusivamente pelos médicos do PSF. O obstetra só é consultado em casos de constatação de anormalidade.

Neste novo fluxo haverá consulta obstétrica programada no início do segundo trimestre de gravidez e no início do terceiro trimestre da gestação. Ambas agendadas no ambulatório do HRC. A terceira consulta, mais próxima da data do parto, será no Hospital FOB.

As gestantes terão oportunidade de registrar sua opinião sobre todo o processo, pois receberão um questionário com esta finalidade.

Bloco Cirúrgico

Visando garantir a sustentabilidade do HRC e buscando maximizar os serviços e uso dos recursos a Secretaria Municipal de Saúde realizará nos próximos meses a reforma do Bloco Cirúrgico do HRC. A medida visa melhorar a eficiência na gestão e a qualidade no atendimento e adequar as condições de trabalho com foco na melhoria da prestação de serviços à população.

*Mais informações sobre o novo sistema de atendimento as gestantes Secretaria Municipal de Saúde (31) 3938-1120 Anexo I – 13h às 18h e HRC 3938 1156

 

Fim da polêmica: Secretário de Saúde garante que Maternidade não suspenderá serviços de lavanderia da policlínica, Samu, CAPS e centro regionais

Um dia após as incisivas cobranças do Conselho Municipal de Saúde em torno da possibilidade do Hospital e Maternidade São José suspender os serviços de lavanderia da policlínica municipal, SAMU, alguns centros regionais, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e o CAPS já a partir da próxima sexta feira, dia 27, o secretário Municipal de Saúde enviou ofício pondo um fim na polêmica.

O Secretário de Saúde, Alessandro Gláucio, e Presidente do Conselho de Saúde, Roberto Santana

Em comunicado a que o site CORREIO DE MINAS teve acesso, Alessandro Gláucio Pereira, garantiu que o serviço realizado pela instituição há pelo menos 3 anos, de foi gratuita, não será interrompido e muito foi interrompido. “Não haverá interrupção e já está dentro da normalidade”, diz o ofício. Segundo a Maternidade a suspensão de até 60 dias ocorreria em função da manutenção da sua lavandeira já que teria que diminuir os serviços.

Ontem, dia 23, o conselho de reuniu para cobrar uma posição sobre o anúncio de suspensão do serviço de lavanderia. Caso se concretizasse, a prefeitura teria que apelar primeiramente aos hospitais locais pedindo um socorro até que normalização dos serviços, já que não existe na cidade um empresa especializada. Mensalmente são lavadas entre 2,5  toneladas a 3 toneladas, sejam lençois, fronhas, cobertores e diversas roupas contaminadas. Em um caso extremo, a falta dos serviço de lavanderia poderia afetar o funcionamento dos órgãos.

 

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