Estação Chrockatt de Sá, vai ser transformada em espaço cultural

Estação datada do século XVIII também vai ganhar uma praça de eventos

Foi assinada na tarde dessa terça-feira (12), em Ouro Preto, a ordem de serviços para a restauração da Estação Chrockatt de Sá, localizada no subdistrito de mesmo nome. Além da revitalização do patrimônio histórico brasileiro, também foi anunciada a construção de um espaço de lazer e eventos. A intenção é atrair turistas e gerar emprego e renda para a localidade. Liderado por Sidney Pedrosa, da empresa Recursos Pedrosa, a revitalização da estação vai custar aproximadamente R$1 milhão, foi captado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), via “Plataforma Semente”. Com apoio da Gerdau, a reforma é uma Medida Compensatória Ambiental, já que a localidade, próxima a cidade de Congonhas, é impactada diretamente pela mineração.

Durante a cerimônia de apresentação do projeto, Pedrosa explicou sobre a dificuldade na captação de recursos para a revitalização do bem. Segundo ele, muitos o chamaram de “doido”, uma vez que o valor arrecadado seria para a revitalização de um espaço público e não particular. Segundo ele, a iniciativa de reaver a estação ferroviária enquanto um bem local teve início durante a pandemia de coronavírus, em 2020. “Comecei a buscar informações históricas sobre ela [estação] e a estudar arquitetura patrimonial, incluindo órgãos como o IPHAN e o IEPHA, além do patrimônio histórico em geral. Constatei que a estação é uma das mais belas da minha região“, comentou Pedrosa, cuja mãe é vizinha da estação. Após seus estudos, Pedrosa buscou recursos e parceiros para conseguir apoio da Gerdau e da Plataforma Semente, do MPMG.

As obras de revitalização da Estação Chrockatt de Sá têm previsão para durar sete meses. De acordo com Pedrosa, uma grande festa de inauguração já está sendo planejada para a reabertura do local. O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, que esteve presente na cerimônia de assinatura, agradeceu aos envolvidos e ressaltou que a Estação de Bocaina, como era chamada quando foi inaugurada, é um “registro do ferroviarismo do Brasil”.

Símbolo da art nouveau no Brasil, a Estação foi inaugurada em novembro de 1897 e encontra-se abandonada há mais de uma década, localizada em Miguel Burnier, maior distrito em extensão territorial de Ouro Preto.

Estação revitalizada vai contar a história da localidade

Estação Chrockatt de Sá, localizada a 8km de Miguel Burnier, data do século 18
Estação, localizada a 8km de Miguel Burnier, data do século 18 – Foto: Isabela Vilela

O projeto arquitetônico e paisagístico da Estação Chrockatt de Sá foi idealizado pelo escritório de arquitetura e engenharia URBI, responsável por outras revitalizações no município no passado. De acordo com a arquiteta responsável, o projeto é composto por três etapas, divididas em análises, levantamentos e início das obras.

A primeira foi de conhecimento e análise da edificação, buscando seus significados e evolução enquanto patrimônio cultural. Segundo os técnicos, este primeiro momento possibilitou identificar que a estação, localizada em uma estrutura industrial ferroviária, guarda a história do desenvolvimento econômico da região, através de suas estruturas. Em estilo art nouveau, estilo arquitetônico típico do final do século XIX e início do XX, a construção em alvenaria, apresenta elementos de formatos orgânicos e naturalistas, com mãos francesas metálicas sustentando o telhado da plataforma.

A segunda etapa do projeto focou nos levantamentos sobre o estado físico do imóvel que apresentava diversas marcas do tempo e do abandono, como grafismos nas paredes e problemas infraestruturais. Todo o bem foi escaneado com drones e visitado por equipes técnicas e membros do executivo municipal. A partir dos estudos, foi possível, segundo os profissionais da Urbi, construir o dossiê de conservação e restauro para iniciar a revitalização.

Agora, após a assinatura da ordem de serviços, o projeto entra na terceira e última fase de intervenção arquitetônica e paisagística. A estrutura da estação ferroviária, que possui quatro cômodos, será totalmente revitalizada. Além da reforma infraestrutural, os espaços – antiga sala do Chefe da Estação, o salão principal onde encontrava-se a recepção, um banheiro e um depósito – serão utilizados como ambientes de exposição de fotografias e relatos históricos sobre o funcionamento da estação desativada.

Espaço de eventos promete atrair ecoturismo para a região

Previsão é de que as intervenções durem cerca de 7 meses
Previsão é de que as intervenções durem cerca de 7 meses – Foto: Isabela Vilela

Além da revitalização da infraestrutura, o projeto também prevê a construção de uma Praça de Eventos, que contará com concha acústica – para realização de eventos musicais – estacionamento, bicicletário, cadeiras, mesas e bebedouros.

No espaço placas informativas contarão a história da comunidade e da estação, imergindo o visitante na narrativa local. Também está prevista a inserção de uma Maria Fumaça, para que os visitantes remontem a ambiência dos anos de funcionamento original da estação. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, o objetivo é criar um ambiente de pertencimento à pequena comunidade de Estação Chrockatt de Sá.

Para o prefeito ouro-pretano, o novo espaço de lazer da localidade vai contribuir com o desenvolvimento e diversificação da economia local, atraindo visitantes que buscam o ecoturismo e o turismo histórico, além de empresários do ramo. “Esses elementos tornam a área um centro de turismo e lazer, com muitas oportunidades para diversificar a economia, que é intensamente ligada à mineração. Podemos ter hotéis, atrações turísticas e até mesmo a restauração da linha férrea que ligaria Miguel Burnier a Ouro Preto”, ressaltou Angelo Oswaldo.

Quem foi Chrockatt de Sá

Inicialmente chamada de Bocaina, teve nome alterado para Estação Chrockatt de Sá
Inicialmente chamada de Bocaina, teve nome alterado para Estação Chrockatt de Sá – Foto: Reprodução

Localizada entre os municípios de Ouro Preto e Congonhas, a cerca de oito quilômetros da sede de Miguel Burnier, o subdistrito conta com menos de 100 habitantes, de acordo com o IBGE. Cercado de belezas naturais, a localidade recebeu no final do século XIX a estação ferroviária, com o nome de “Estação de Bocaina”.

Tempos mais tarde teve o nome alterado para “Estação Chrockatt de Sá”, em homenagem a João Chrockatt de Sá Pereira de Castro, engenheiro e diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em 1891. O diretor foi um dos principais responsáveis pela expansão das ferrovias em Minas Gerais.

FONTE AGÊNCIA PRIMAZ

Estação Chrockatt de Sá, vai ser transformada em espaço cultural

Estação datada do século XVIII também vai ganhar uma praça de eventos

Foi assinada na tarde dessa terça-feira (12), em Ouro Preto, a ordem de serviços para a restauração da Estação Chrockatt de Sá, localizada no subdistrito de mesmo nome. Além da revitalização do patrimônio histórico brasileiro, também foi anunciada a construção de um espaço de lazer e eventos. A intenção é atrair turistas e gerar emprego e renda para a localidade. Liderado por Sidney Pedrosa, da empresa Recursos Pedrosa, a revitalização da estação vai custar aproximadamente R$1 milhão, foi captado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), via “Plataforma Semente”. Com apoio da Gerdau, a reforma é uma Medida Compensatória Ambiental, já que a localidade, próxima a cidade de Congonhas, é impactada diretamente pela mineração.

Durante a cerimônia de apresentação do projeto, Pedrosa explicou sobre a dificuldade na captação de recursos para a revitalização do bem. Segundo ele, muitos o chamaram de “doido”, uma vez que o valor arrecadado seria para a revitalização de um espaço público e não particular. Segundo ele, a iniciativa de reaver a estação ferroviária enquanto um bem local teve início durante a pandemia de coronavírus, em 2020. “Comecei a buscar informações históricas sobre ela [estação] e a estudar arquitetura patrimonial, incluindo órgãos como o IPHAN e o IEPHA, além do patrimônio histórico em geral. Constatei que a estação é uma das mais belas da minha região“, comentou Pedrosa, cuja mãe é vizinha da estação. Após seus estudos, Pedrosa buscou recursos e parceiros para conseguir apoio da Gerdau e da Plataforma Semente, do MPMG.

As obras de revitalização da Estação Chrockatt de Sá têm previsão para durar sete meses. De acordo com Pedrosa, uma grande festa de inauguração já está sendo planejada para a reabertura do local. O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, que esteve presente na cerimônia de assinatura, agradeceu aos envolvidos e ressaltou que a Estação de Bocaina, como era chamada quando foi inaugurada, é um “registro do ferroviarismo do Brasil”.

Símbolo da art nouveau no Brasil, a Estação foi inaugurada em novembro de 1897 e encontra-se abandonada há mais de uma década, localizada em Miguel Burnier, maior distrito em extensão territorial de Ouro Preto.

Estação revitalizada vai contar a história da localidade

Estação Chrockatt de Sá, localizada a 8km de Miguel Burnier, data do século 18
Estação, localizada a 8km de Miguel Burnier, data do século 18 – Foto: Isabela Vilela

O projeto arquitetônico e paisagístico da Estação Chrockatt de Sá foi idealizado pelo escritório de arquitetura e engenharia URBI, responsável por outras revitalizações no município no passado. De acordo com a arquiteta responsável, o projeto é composto por três etapas, divididas em análises, levantamentos e início das obras.

A primeira foi de conhecimento e análise da edificação, buscando seus significados e evolução enquanto patrimônio cultural. Segundo os técnicos, este primeiro momento possibilitou identificar que a estação, localizada em uma estrutura industrial ferroviária, guarda a história do desenvolvimento econômico da região, através de suas estruturas. Em estilo art nouveau, estilo arquitetônico típico do final do século XIX e início do XX, a construção em alvenaria, apresenta elementos de formatos orgânicos e naturalistas, com mãos francesas metálicas sustentando o telhado da plataforma.

A segunda etapa do projeto focou nos levantamentos sobre o estado físico do imóvel que apresentava diversas marcas do tempo e do abandono, como grafismos nas paredes e problemas infraestruturais. Todo o bem foi escaneado com drones e visitado por equipes técnicas e membros do executivo municipal. A partir dos estudos, foi possível, segundo os profissionais da Urbi, construir o dossiê de conservação e restauro para iniciar a revitalização.

Agora, após a assinatura da ordem de serviços, o projeto entra na terceira e última fase de intervenção arquitetônica e paisagística. A estrutura da estação ferroviária, que possui quatro cômodos, será totalmente revitalizada. Além da reforma infraestrutural, os espaços – antiga sala do Chefe da Estação, o salão principal onde encontrava-se a recepção, um banheiro e um depósito – serão utilizados como ambientes de exposição de fotografias e relatos históricos sobre o funcionamento da estação desativada.

Espaço de eventos promete atrair ecoturismo para a região

Previsão é de que as intervenções durem cerca de 7 meses
Previsão é de que as intervenções durem cerca de 7 meses – Foto: Isabela Vilela

Além da revitalização da infraestrutura, o projeto também prevê a construção de uma Praça de Eventos, que contará com concha acústica – para realização de eventos musicais – estacionamento, bicicletário, cadeiras, mesas e bebedouros.

No espaço placas informativas contarão a história da comunidade e da estação, imergindo o visitante na narrativa local. Também está prevista a inserção de uma Maria Fumaça, para que os visitantes remontem a ambiência dos anos de funcionamento original da estação. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, o objetivo é criar um ambiente de pertencimento à pequena comunidade de Estação Chrockatt de Sá.

Para o prefeito ouro-pretano, o novo espaço de lazer da localidade vai contribuir com o desenvolvimento e diversificação da economia local, atraindo visitantes que buscam o ecoturismo e o turismo histórico, além de empresários do ramo. “Esses elementos tornam a área um centro de turismo e lazer, com muitas oportunidades para diversificar a economia, que é intensamente ligada à mineração. Podemos ter hotéis, atrações turísticas e até mesmo a restauração da linha férrea que ligaria Miguel Burnier a Ouro Preto”, ressaltou Angelo Oswaldo.

Quem foi Chrockatt de Sá

Inicialmente chamada de Bocaina, teve nome alterado para Estação Chrockatt de Sá
Inicialmente chamada de Bocaina, teve nome alterado para Estação Chrockatt de Sá – Foto: Reprodução

Localizada entre os municípios de Ouro Preto e Congonhas, a cerca de oito quilômetros da sede de Miguel Burnier, o subdistrito conta com menos de 100 habitantes, de acordo com o IBGE. Cercado de belezas naturais, a localidade recebeu no final do século XIX a estação ferroviária, com o nome de “Estação de Bocaina”.

Tempos mais tarde teve o nome alterado para “Estação Chrockatt de Sá”, em homenagem a João Chrockatt de Sá Pereira de Castro, engenheiro e diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em 1891. O diretor foi um dos principais responsáveis pela expansão das ferrovias em Minas Gerais.

FONTE AGÊNCIA PRIMAZ

Transformando Belo Vale, rua por rua!

A Prefeitura Municipal de Belo Vale por meio da Secretaria de Meio Ambiente, está realizando uma ação de limpeza urbana nos bairros e ruas da cidade.
A ação é uma medida voltada à saúde pública, prevenção de patrimônio público e bem estar social. Quando se tem bairros e ruas limpos, se têm mais qualidade de vida e menos índices de doenças; isso sem contar que é muito prazeroso ter sempre ruas limpas e bem cuidadas, além de embelezar a cidade isso aumenta a qualidade de vida da população.
Na semana passada o trabalho foi iniciado nos bairros Santo Antônio, São Francisco e Ipanema e segue por outros bairros.

Cada passo conta, cada ação faz a diferença. Pedimos a sua colaboração: não deixe entulho nas calçadas. Vamos, juntos, com mãos à obra e corações comprometidos, preservar a qualidade do nosso lar! ??️ #BeloValeLimpa #CidadaniaAtiva #CuidandoDoNossoEspaço

Transformando Belo Vale, rua por rua!

A Prefeitura Municipal de Belo Vale por meio da Secretaria de Meio Ambiente, está realizando uma ação de limpeza urbana nos bairros e ruas da cidade.
A ação é uma medida voltada à saúde pública, prevenção de patrimônio público e bem estar social. Quando se tem bairros e ruas limpos, se têm mais qualidade de vida e menos índices de doenças; isso sem contar que é muito prazeroso ter sempre ruas limpas e bem cuidadas, além de embelezar a cidade isso aumenta a qualidade de vida da população.
Na semana passada o trabalho foi iniciado nos bairros Santo Antônio, São Francisco e Ipanema e segue por outros bairros.

Cada passo conta, cada ação faz a diferença. Pedimos a sua colaboração: não deixe entulho nas calçadas. Vamos, juntos, com mãos à obra e corações comprometidos, preservar a qualidade do nosso lar! ??️ #BeloValeLimpa #CidadaniaAtiva #CuidandoDoNossoEspaço

Quem dá mais? A moeda brasileira que pode transformar seu patrimônio

Você pode ter uma moeda rara na sua casa e nem sabe disso. Conheça a moedinha que vale uma fortuna!

Você, com toda certeza, já se deparou-se com uma moeda esquecida, daquelas que você diz que não é do seu tempo, não é mesmo? A princípio, ela parecer insignificante e sem valor. Porém, o universo das moedas é um verdadeiro antro de novidades para todos.

É verdade que uma moeda antiga traz aquele ar de mistério, principalmente para saber quanto seria seu valor real, por exemplo. Porém, o que de fato pode ser considerado um objeto de valor para colecionadores? A resposta é encontrada na confluência de raridade, relevância histórica e estado de conservação.

E há uma em especial, feita para uma ocasião muito importante, que se você foi detentor de uma delas, você será bonificado com uma bolada. Entenda as razões agora mesmo e corra para verificar se você tem uma semelhante a esta em alguma coleção mais preciosa da sua casa.

Moeda feita para celebrar Dom Pedro I pode valer uma verdadeira fortuna!

Uma moeda do Brasil, emitida para comemorar a coroação de Dom Pedro I após a independência de 1822 é o foco desta matéria. Com apenas 64 unidades produzidas, descobrir uma delas seria como desenterrar um pedaço da história valendo R$ 2,37 milhões! Esse foi o valor alcançado por uma dessas moedas em leilão no ano de 2014.

Foto: Mistérios do Mundo

Contudo, não é somente a idade ou o acúmulo de poeira que adiciona valor a uma moeda. A lei da oferta e demanda também exerce seu papel neste vasto universo. O valor de uma moeda não depende apenas de sua idade, está também ligado à quantidade cunhada e à preservação da peça.

No caso desta moeda, como mencionamos ali acima, existem apenas 64 unidades que foram produzidas. Ou seja, já é bem mais difícil de se encontrar. Agora, imagina que você tem uma peça dessa guardada ou escondida em sua casa? Com toda certeza você terá uma verdadeira bolada em suas mãos!

Você já imaginou que moedas podem valer tanto assim? O ato de colecionar as moedas levam as pessoas para patamares além do esperado. O que é algo muito bom inclusive, pois se você pretende vender alguma moeda antiga, esses especialistas podem te ajudar.

FONTE CAPITALIST

Quem dá mais? A moeda brasileira que pode transformar seu patrimônio

Você pode ter uma moeda rara na sua casa e nem sabe disso. Conheça a moedinha que vale uma fortuna!

Você, com toda certeza, já se deparou-se com uma moeda esquecida, daquelas que você diz que não é do seu tempo, não é mesmo? A princípio, ela parecer insignificante e sem valor. Porém, o universo das moedas é um verdadeiro antro de novidades para todos.

É verdade que uma moeda antiga traz aquele ar de mistério, principalmente para saber quanto seria seu valor real, por exemplo. Porém, o que de fato pode ser considerado um objeto de valor para colecionadores? A resposta é encontrada na confluência de raridade, relevância histórica e estado de conservação.

E há uma em especial, feita para uma ocasião muito importante, que se você foi detentor de uma delas, você será bonificado com uma bolada. Entenda as razões agora mesmo e corra para verificar se você tem uma semelhante a esta em alguma coleção mais preciosa da sua casa.

Moeda feita para celebrar Dom Pedro I pode valer uma verdadeira fortuna!

Uma moeda do Brasil, emitida para comemorar a coroação de Dom Pedro I após a independência de 1822 é o foco desta matéria. Com apenas 64 unidades produzidas, descobrir uma delas seria como desenterrar um pedaço da história valendo R$ 2,37 milhões! Esse foi o valor alcançado por uma dessas moedas em leilão no ano de 2014.

Foto: Mistérios do Mundo

Contudo, não é somente a idade ou o acúmulo de poeira que adiciona valor a uma moeda. A lei da oferta e demanda também exerce seu papel neste vasto universo. O valor de uma moeda não depende apenas de sua idade, está também ligado à quantidade cunhada e à preservação da peça.

No caso desta moeda, como mencionamos ali acima, existem apenas 64 unidades que foram produzidas. Ou seja, já é bem mais difícil de se encontrar. Agora, imagina que você tem uma peça dessa guardada ou escondida em sua casa? Com toda certeza você terá uma verdadeira bolada em suas mãos!

Você já imaginou que moedas podem valer tanto assim? O ato de colecionar as moedas levam as pessoas para patamares além do esperado. O que é algo muito bom inclusive, pois se você pretende vender alguma moeda antiga, esses especialistas podem te ajudar.

FONTE CAPITALIST

Ipês-amarelos transformam até rodovias de Minas em jardim

Árvores em tom de ouro se multiplicam na paisagem de BH, do interior e dos caminhos que ligam as cidades. ‘As estradas parecem ajardinadas’, diz

O cor-de-rosa tomou conta das telas dos cinemas, mas, nas terras mineiras, quem manda agora é o amarelo. Nesta temporada de inverno, o ipê no tom do ouro, árvore símbolo do Brasil, multiplica-se pela paisagem e espalha sua beleza na capital e no interior do estado, levando à contemplação, e, claro, a muitas fotos e selfies.

Em sua caminhada, Virgínia se inspira na floração exuberante: ‘É um presente da natureza’(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

“Eles chegaram com uma floração muito interessante. Estão de encher os olhos. As estradas parecem ajardinadas. Os ipês ficam em sincronia com as estações do ano: primeiro vem o rosa, depois o roxo e agora o amarelo. Vamos esperar pelo branco e depois pela chegada de outro tipo do rosa, que não perde tanto as folhas. Assim, fecha-se o ciclo da natureza”, explica o diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o botânico e professor João Renato Stehmann.

Em BH, segundo Stehmann, predomina a espécie ipê-tabaco, com altura entre três e quatro metros e própria para a arborização urbana por não atrapalhar a rede elétrica. Há também as espécies originárias do cerrado, com a copa mais aberta, e da mata atlântica, de grande porte, podendo ultrapassar 15m. As sementes do ipê são muito leves e se dispersam com o vento para gerar mudas.

Quem passa nas ruas da capital, mora nas cidades do interior ou percorre as estradas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pode contemplar um belo espetáculo da natureza. Na tricentenária Sabará (RMBH), a harmonia das árvores em floração exuberante com o patrimônio colonial é mais do que o poema, e inspira a advogada, professora e servidora pública aposentada Virgínia Granja Machado de Lima, em sua caminhada matinal.

“É um presente da natureza. Sol, luz e esse amarelo-ouro simbolizam um novo dia. Traz esperança”, diz Virgínia, que aniversaria no próximo dia 10 e já se sente presenteada.

Em Sabará, a árvore se harmoniza com o patrimônio do período colonial(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Ao passar diante da Igreja Nossa Senhora das Mercês, no Centro Histórico, o aposentado Djalma Jorge dos Santos, também sabarense, demonstrou o mesmo entusiasmo. “Temos aqui um conjunto bonito, feito pela mão humana e ‘obra’ da natureza.”

CENÁRIO Em BH, na Pampulha, há ruas que abrigam a tonalidade cor do ouro, deixando ainda mais especial o conjunto moderno reconhecido como Patrimônio da Humanidade. Neste ano, o cenário ganha mais aplausos pelas oito décadas do complexo arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer (1907-2012).

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No estado, há mais de 20 espécies de ipês, que aparecem gradativamente até o início da primavera. Segundo dados da Associação Mineira de Defesa do Ambiente e da Prefeitura de Belo Horizonte, a capital conta com mais de 27 mil ipês, o que corresponde a 9% das árvores da cidade, que reúne nove espécies.

Em Minas, o ipê-rosa é o mais abundante, com cerca de 9,6 mil árvores. Em seguida, vêm o ipê-tabaco, com 6 mil plantas, e o amarelo, 2,8 mil. Natural do cerrado, da floresta amazônica e da mata atlântica, a árvore floresce entre junho e outubro, de acordo com cada espécie, e fica totalmente desprovida de folhas quando as flores caem.

FONTE ESTADO DE MINAS

Ipês-amarelos transformam até rodovias de Minas em jardim

Árvores em tom de ouro se multiplicam na paisagem de BH, do interior e dos caminhos que ligam as cidades. ‘As estradas parecem ajardinadas’, diz

O cor-de-rosa tomou conta das telas dos cinemas, mas, nas terras mineiras, quem manda agora é o amarelo. Nesta temporada de inverno, o ipê no tom do ouro, árvore símbolo do Brasil, multiplica-se pela paisagem e espalha sua beleza na capital e no interior do estado, levando à contemplação, e, claro, a muitas fotos e selfies.

Em sua caminhada, Virgínia se inspira na floração exuberante: ‘É um presente da natureza’(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

“Eles chegaram com uma floração muito interessante. Estão de encher os olhos. As estradas parecem ajardinadas. Os ipês ficam em sincronia com as estações do ano: primeiro vem o rosa, depois o roxo e agora o amarelo. Vamos esperar pelo branco e depois pela chegada de outro tipo do rosa, que não perde tanto as folhas. Assim, fecha-se o ciclo da natureza”, explica o diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o botânico e professor João Renato Stehmann.

Em BH, segundo Stehmann, predomina a espécie ipê-tabaco, com altura entre três e quatro metros e própria para a arborização urbana por não atrapalhar a rede elétrica. Há também as espécies originárias do cerrado, com a copa mais aberta, e da mata atlântica, de grande porte, podendo ultrapassar 15m. As sementes do ipê são muito leves e se dispersam com o vento para gerar mudas.

Quem passa nas ruas da capital, mora nas cidades do interior ou percorre as estradas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pode contemplar um belo espetáculo da natureza. Na tricentenária Sabará (RMBH), a harmonia das árvores em floração exuberante com o patrimônio colonial é mais do que o poema, e inspira a advogada, professora e servidora pública aposentada Virgínia Granja Machado de Lima, em sua caminhada matinal.

“É um presente da natureza. Sol, luz e esse amarelo-ouro simbolizam um novo dia. Traz esperança”, diz Virgínia, que aniversaria no próximo dia 10 e já se sente presenteada.

Em Sabará, a árvore se harmoniza com o patrimônio do período colonial(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Ao passar diante da Igreja Nossa Senhora das Mercês, no Centro Histórico, o aposentado Djalma Jorge dos Santos, também sabarense, demonstrou o mesmo entusiasmo. “Temos aqui um conjunto bonito, feito pela mão humana e ‘obra’ da natureza.”

CENÁRIO Em BH, na Pampulha, há ruas que abrigam a tonalidade cor do ouro, deixando ainda mais especial o conjunto moderno reconhecido como Patrimônio da Humanidade. Neste ano, o cenário ganha mais aplausos pelas oito décadas do complexo arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer (1907-2012).

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No estado, há mais de 20 espécies de ipês, que aparecem gradativamente até o início da primavera. Segundo dados da Associação Mineira de Defesa do Ambiente e da Prefeitura de Belo Horizonte, a capital conta com mais de 27 mil ipês, o que corresponde a 9% das árvores da cidade, que reúne nove espécies.

Em Minas, o ipê-rosa é o mais abundante, com cerca de 9,6 mil árvores. Em seguida, vêm o ipê-tabaco, com 6 mil plantas, e o amarelo, 2,8 mil. Natural do cerrado, da floresta amazônica e da mata atlântica, a árvore floresce entre junho e outubro, de acordo com cada espécie, e fica totalmente desprovida de folhas quando as flores caem.

FONTE ESTADO DE MINAS

Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

*Informações Estado de Minas Gerais

FONTE MINERA BRASIL

Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

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