Prefeitura solicita ao DER-MG municipalização de trecho da MG 030

A Prefeitura de Congonhas protocolou junto ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) um requerimento para a municipalização do trecho entre o KM 113,1 até o KM 115 da MG 030. A transferência para o município de Congonhas vai permitir que a Prefeitura faça serviços de reparos e manutenções. O pedido também inclui as alças do viaduto que liga a MG 030 até a BR 040 (Trevo de acesso a Ouro Branco).

O prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza (Dinho) reforça que o pedido visa “proporcionar intervenções para melhorias do trecho urbano que atualmente está sob responsabilidade do DER-MG”. Ainda de acordo com Dinho, “o trecho, que é constantemente utilizado pela população de Congonhas, não passa por reformas e manutenções há algum tempo, o que acarreta a falta de segurança para os congonhenses”. Após o envio do documento, o órgão responsável pela MG tem o prazo de 15 dias para responder à solicitação.

Por Letícia Tomaino – Comunicação Prefeitura

Perigo a vista! Trecho da BR 040 tem risco de desmoronamento

Atenção motoristas! Quem passa pelo KM 588, acesso a Ribeirão do Eixo, perto do Restaurante da Celinha, em Itabirito, devem redobrar os cuidados já que o grande fluxo de carros e caminhões, em especial das mineradoras, há um risco de desmoronamento da pista.
As chuvas provocaram um deslizamento da encosta!

Nossa reportagem cobrou um posicionamento da concessionária VIA 040.

Relicitação da BR 040 começa no trecho BH-Rio e nova empresa assume em 2023

Técnicos da ANTT apresentaram em audiência pública detalhes do plano para nova concessão da rodovia. BR que vai do Rio até Brasília será dividida em duas concessões: Rio-BH e BH-Brasília

O trecho entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro será o primeiro a ser novamente licitado da BR-040. O projeto prevê que a estrada terá seis pedágios, sendo quatro deles em território mineiro e dois em território fluminense. 

Em audiência pública realizada na segunda-feira (13), na capital mineira, os técnicos da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) apresentaram os detalhes da concessão e ouviram sugestões e críticas sobre o processo.

Lideranças mineiras cobraram prioridade para obras no Estado e reclamaram da falta de duplicação em trechos perigosos da via. Uma nova audiência está marcada para amanhã, às 14 horas, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. 

“Quero agradecer à ANTT que nos atendeu sobre evitar uma praça de pedágio que ia promover a segregação entre BH e Nova Lima, prejudicando os moradores da região. Mas, quero fazer considerações, uma vez que nós mineiros sofremos com a licitação anterior, que iniciou as obras pelo Estado de Goiás. Em Minas, obras importantes foram preteridas”, reclamou o deputado Fred Costa (Patriota). 

Segundo o deputado, a falta de duplicação no trecho até Conselheiro Lafaiete é uma dívida que foi deixada com a região e a nova concessão precisa indicar se vai tratar o trecho como prioridade.

“Agora estão priorizando intervenções no Rio de Janeiro. O trecho de BH até Conselheiro Lafaiete é comprovadamente o trecho que apresenta maior periculosidade. É fundamental haver um cronograma de início das obras e o detalhamento delas”, cobrou Costa. O representante da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), órgão do governo federal, Rafael Benini, afirmou que a duplicação do trecho enfrentou problemas com o licenciamento ambiental e por isso não foi feita pela última concessionária. 

O deputado Lafayette Andrada (Republicanos) também fez ressalvas ao projeto e reclamou de um pedágio instalado próximo à Barbacena.

“Defendi a remoção da praça de pedágio de Correia de Almeida (distrito da cidade). Os moradores de Barbacena não podem ser obrigados a pagarem pedágio para se deslocarem dentro do próprio município, sobretudo, aqueles que residem nas localidades rurais à margem da BR-040 e que estão divididos pelo pedágio”, reclamou o parlamentar. 

De acordo com a ANTT estão previstos investimentos de R$ 12 bilhões para a concessão dos 482 quilômetros entre BH e a capital fluminense.

O prazo da concessão será de 30 anos. Por estratégia do Ministério da Infraestrutura, a rodovia 040 foi dividida em duas partes para ser novamente licitada: a primeira entre BH e Rio e a outra de BH até Brasília. Segundo o órgão, este segundo trecho ainda não tem previsão para ser licitado. 

As audiências públicas para discutir as regras da concessão terminam no dia 10 de janeiro de 2022. A partir daí os técnicos do Ministério fazem ajustes no projeto e enviam para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

A previsão é que o tribunal aprove o plano até julho do próximo ano e que o edital seja publicado em agosto, com leilão sendo realizado em novembro. Caso todas as etapas não sofram com atrasos – como é recorrente nos processos de concessão envolvendo estradas mineiras – a empresa vencedora assumirá a BR-040 (MG-RJ) em janeiro de 2023. 

Cronograma de obras

O plano de concessão prevê ainda que no primeiro ano sejam feitas a recomposição da sinalização horizontal e vertical na pista e a eliminação de problemas estruturais e emergenciais, como buracos e trincos no asfalto.

Entre o segundo e quinto ano da concessão, estão previstas intervenções mais profundas, com recuperação do pavimento e alargamento de viadutos.

As obras de duplicação e ampliação das pistas acontecem entre o terceiro e sétimo ano da concessão. Segundo a ANTT, as melhorias nas proximidades da capital mineira estão estimadas em R$ 1,5 bilhão. 

Primeira licitação 

Ao ser assinado em março de 2014, a previsão era que a concessionária administrasse a rodovia por 30 anos, ou seja, até 2044, com investimentos em obras e melhorias na via de R$ 7,9 bilhões.

No entanto, com a deterioração do cenário econômico, redução do tráfego e problemas com financiamentos bancários e licenciamentos ambientais, a partir de 2016 o negócio se tornou negativo para a Invepar, que oficializou a intenção de devolver a rodovia ao poder público em setembro de 2017. 

FONTE O TEMPO

Trecho de Ouro Preto a Belo Horizonte já tem valor estimado de pedágio de R$20,00

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), abriu, no último sábado (31/7), consulta pública para o processo de concessão do lote rodoviário Ouro Preto dentro do Programa de Concessão Rodoviárias do Estado. O projeto foi estruturado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) em parceria com o Banco Interamericano de Investimento (BID) e inclui recursos do governo japonês por meio do programa de preparação de PPPs e concessões.

O lote rodoviário Ouro Preto abrange as rodovias BR-356, MG-262 e MG-329, que, juntas, totalizam 190,3 km de extensão. Os trechos rodoviários são interceptados por 11 municípios, sendo eles: Nova Lima, Rio Acima, Itabirito, Ouro Preto, Mariana, Acaiaca, Barra Longa, Ponte Nova, Urucânia, Piedade de Ponte Nova e Rio Casca.

Localização dos Trechos Rodoviários

Segundo o documento, para estimar as tarifas diferenciadas para cada praça de pedágio foi utilizada a extensão de cada trecho e, em seguida, esse valor foi refinado com um multiplicador para refletir o tipo de melhorias feitas em cada trecho. As tarifas diferenciadas iniciais por praça de pedágio foram estimadas para um fluxo do projeto não alavancado com um VPL igual a zero e uma taxa de desconto de 9,25%. 

Tarifa de pedágio

Local aproximado do pedágio em Ouro Preto (BR-356 km 62)

Local aproximado do pedágio em Nova Lima (BR-356 km 32)

Melhorias

A concessionária estará obrigada a realizar, já nos 12 primeiros meses, os investimentos iniciais. Até o quinto ano de concessão, a empresa deverá realizar a recuperação de toda malha com a melhoria das condições de tráfego e segurança das estradas sob sua responsabilidade.

Destacam-se a duplicação de 67 km da BR-356, a implantação de 41 km de faixa adicional, a implantação/readequação de 66 km de acostamento e a implantação do contorno em Cachoeira do Campo. O valor total de investimentos é de cerca de R$ 1,9 bilhão.

Além desses investimentos, o lote conta com obras que visam o aumento da segurança viária, tais como a inclusão de interconexões nos principais acessos, rotatórias alongadas, travessias de pedestres e pontos de ônibus.

FONTE REAL FM

Trecho Rio-Juiz de Fora da BR-040 ficará sem cobrança de pedágio até 2022

O trecho da BR-040 do Rio de Janeiro até Juiz de Fora ficará sem a cobrança de pedágio a partir de março de 2021 até 2022. Com o fim do contrato de concessão da atual concessionária Concer, em meados do próximo ano, o Ministério Infraestrutura confirmou que quem assumirá a gestão é o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), até que seja feita um novo leilão, já previsto para 2022.

O projeto para elaboração do edital do leilão ainda está em fase de estudos. Segundo o Ministério, atualmente, são duas concessões com malhas contíguas: Concer e Via 040. O que será feito, considerando a indicação dos estudos preliminares, é a identificação – a partir da totalidade dos trechos que compõem cada projeto – de como criar lotes mais atrativos e eficientes para as futuras concessões.

Entre as propostas está a ampliação do trecho de concessão da BR-040 até Belo Horizonte. Atualmente, a BR-040 liga o trecho Brasília ao Rio de Janeiro, dividida em Brasília/Juiz de Fora e Juiz de Fora/Rio de Janeiro. A Concer informou, em nota, que o contrato de concessão está em grave desequilíbrio desde 2014, devendo esta pendência ser resolvida antes de se falar de qualquer aspecto referente ao término da concessão da BR-040.
*Matéria atualizada às 9h20 do dia 01/11/2020 (TRIBUNA DE PETROPOLIS)

Trecho da morte: de novo, BR 040 é palco de acidente no Pires com interdição

Hoje (29) em menos de 24 horas, a Br 040, no Pires, registrou dois acidentes. Agora há pouco, um caminhão e um carro se envolveram um sinistro perto do radar, no km 602,sentido Belo Horizonte, deixando um ferido sendo atendido no local.  Faixa da direita interditada. Fluxo lento no local. Mais informações em breve.

Histórico

Nos últimos 5 dias, o trecho no Pires entre km 600 a 602 registrou 4 acidentes deixando duas mortes.

 

 

 

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Acidente tira vida de motociclista na BR 040; em 10 dias, trecho no Pires matou dois jovens

Há 10 dias, jovem morreu no mesmo trecho no Pires/REPRODUÇÃO

A BR 040 foi palco de mais uma morte. Ontem (24), por volta das 16:00 horas, as equipes da Via 040 foram acionadas a comparecerem ao Km 601, no Pires, em Congonhas, entre o radar e a passarela, para atender um grave acidente.

Segundo informações colhidas por nossa reportagem, um motociclista, de nome João Vitor, descia a rodovia, sentido Lafaiete, quando foi atingido por um carro que fazia a conversão indo para a Capital Mineira.

No impacto, o motociclista ficou bastante ferido sendo encaminhado ao Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete, mas não resistiu vindo a óbito.  A vítima era natural de Belo Horizonte e tinha 25 anos.

Mesmo trecho

Quase no mesmo local, mas no KM 602, um acidente tirou a vida de motorista. Por volta das 20:00 horas, do dia 15 de julho, Paulo Henrique (foto), conhecido como “danonim”da BR 040, faleceu quando seu caminhão capatou na rodovia. Ele morava no Bairro Campo das Flores, em Congonhas. O jovem era caminhoneiro e retornava a sua casa.

Atenção motoristas: BR 040 terá esquema de pare-e-siga durante 30 dias

Alteração de circulação será 24h durante de 30 dias; Concessionária realiza recuperação de ponte e viaduto no trecho do km 615;

A Via 040, empresa do grupo Invepar, informa que um trecho da BR-040, em Congonhas (MG), irá operar em esquema de pare-e-siga a partir do próximo sábado, 31 de agosto, para obras de recuperação da ponte sobre o Rio Maranhão e o viaduto sobre a linha férrea, localizados no km 615. A alteração de tráfego ocorrerá durante 24h durante 30 dias. Motoristas devem ficar atentos à sinalização de obras no local, já que as atividades podem causar retenções de tráfego.

A ponte sobre o Rio Maranhão e o viaduto sobre a linha férrea, altura do km 615 da BR-040, irão passar por obras de recuperação das estruturas. Durante 30 dias, equipes da concessionária irão atuar na parte inferior e superior da ponte e do viaduto, por isso será necessário adotar o “pare-e-siga”, sistema em que o fluxo dos sentidos é liberado de forma alternada, de tempos em tempos.

Devido a possibilidade de congestionamentos, o usuário deve ficar atento à sinalização de obras nesse trecho, composta por homens-bandeira, placas, painel eletrônico de mensagem, iluminação e supercones. A empresa também irá cadastrar alertas de obras também no aplicativo Waze.

Rotas alternativas

Para os motoristas de veículos leves, a rota alternativa é passando pelas rodovias MG-443 e MG-129, passando por Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete.

Veículos com cargas excedentes (larguras maiores que 3,65 metros) entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, e vice-versa, deverão utilizar as rodovias BR-381 e BR-265, passando pela região de São João Del-Rei.

MPF aciona concessionária por melhorias em trechos da BR 040 e investiga descumprimento de contrato

O índice de acidentes e a condição precária de dois trechos da BR-040 renderam à Via 040, concessionária que administra a rodovia, uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que sejam implementadas melhorias nos locais.

Os trechos destacados pelo MPF são o que vai do trevo de Ouro Preto até a cidade de Conselheiro Lafaiete, ambas cidades da região Central de Minas, e no km 516.5, situado em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A justificativa do órgão para a necessidade de melhorias é a precariedade dos acessos ao município de Moeda, na região Central, e ao distrito de Piedade do Paraopeba, em Brumadinho, na RMBH.

Outro ponto considerado crítico no trecho entre Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete é o intenso tráfego e risco de acidentes, com a presença maciça de caminhões pesados, a maioria transportando minérios, material que suja a pista e diminui a refletância das placas e tachões da via. Já para trecho situado em Ribeirão das Neves, o MPF aponta o alto número de acidentes e impedimentos no tráfego causado por um retorno irregular no km 516,5.

As recomendações do órgão são a realização de obras de duplicação da rodovia nos acessos a Moeda e Piedade do Paraopeba, devendo ser observados os limites da faixa de domínio e as normas ambientais. Em mais detalhes, a concessionária é orientada a implementar retornos dotados de faixa de aceleração/desaceleração e instalação de barreiras rígidas que impeçam a conversão em 90°.

Para Ribeirão das Neves, a recomendação também determina a colocação de barreira rígida para impedir conversões em 90° ao bairro Vereda, no sentido BH/Sete Lagoas da via e a construção do retorno com faixa de aceleração/desaceleração de pelo menos 500 metros no mesmo sentido da rodovia.

Além das recomendações específicas para os trechos, o MPF também orienta a concessionária a elaborar um manual de liberação rápida de tráfego para todos os tipos de obstrução da pista, a disponibilizar imediatamente painéis eletrônicos a uma distância segura para informar e orientar os usuários sobre eventuais problemas que exijam reduções drásticas de velocidade.

Também foi recomendada a manutenção diária das tachas refletivas dos eixos e bordas situadas entre os quilômetros 563 e 640 da rodovia, assim como o reforço da sinalização efetuada por meio de sinais luminosos, em situações de baixa visibilidade como neblina, fumaça ou noites chuvosas, especialmente nos locais em que há curvas perigosas, acessos laterais e em outros pontos críticos da BR-040.

Ministério Publico Federal, recomenda a duplicação da BR 040 de Ouro Preto e Lafaiete/DIVULGAÇÃO

Procurada, a Via 040 afirmou que está impedida de realizar as obras de duplicação no trecho onde elas são recomendadas porque não possui licença ambiental necessária. A concessionária também destacou que o trecho entre Belo Horizonte e Congonhas, na região Central e inseridos nos trechos apontados pelo MPF são pontos de atenção para o risco de acidentes, e que apesar de não ter a permissão para a realização das obras recomendadas, promove a manutenção contínua na via.

Descumprimento de contrato

Além de constatar a necessidade de melhorias nos trechos apontados na recomendação, o MPF ainda investiga o descumprimento de termos contratuais assinados no momento da concessão, assinado em 2014. O contrato prevê a recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação da BR-040 entre Brasília (DF) e Juiz de Fora, na Zona da Mata, que é um dos principais corredores rodoviários do país.

As investigações sobre o possível descumprimento do contrato de concessão pela empresa começou em 2016 e, no ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou em diligências um cenário significativo de desrespeito às obrigações assinadas entre a Via 040 e o governo. A vistoria do TCU aconteceu para atender a uma solicitação da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados.

No relatório do TCU, são listadas obras que deveriam ter sido realizadas e ainda não foram, como a duplicação de 198,2 km da rodovia e realização de melhorias nas vias marginais, em viadutos e passagens inferiores; construção de retornos em desnível, de passarelas e correções de traçados, além da construção de contornos rodoviários nos trechos urbanos dos municípios de Conselheiro Lafaiete e Santos Dumont (MG).

Outro ponto observado pelo tribunal foi a falta das obras de conversão de multifaixas em via duplicada e implantação de fibra ótica do sistema de comunicação, de sistema de pesagem e de novos postos da Polícia Rodoviária Federal em todo o trecho concedido.

A concessionária, por sua vez, aponta a falta do licenciamento ambiental como causa da não realização das obras de aumento da capacidade dos trechos, autorização que é de responsabilidade do governo federal. O pedido está sendo analisado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O empreendedor responsável pelo licenciamento junto ao Ibama é a Empresa de Planejamento e Logística S/A (EPL), do Governo Federal. Procurado, o Ibama ainda não se manifestou.

Manobra

O autor da recomendação do MPF, o procurador da República Fernando de Almeida Martins, afirmou no documento que, após ser provocada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ameaçada com a possiilidade da perda da concessão, a Via 040 tenta o enquadramento da concessão no processo de relicitação previsto em uma lei editada pelo governo de Michel Temer em 2017.  “Isso significará a extinção amigável do atual contrato de parceria, que, reiteramos, foi descumprido em sua maior parte pela concessionária, com a celebração de novo ajuste negocial para o empreendimento, em novas condições contratuais, mediante a realização de nova licitação”, explicou.

O problema apontado pelo procurador em relação à relicitação é que a lei ainda não foi regulamentada e, por isso, ainda não se sabe como se dará o processo ao qual a concessionária quer recorrer.

Martins ainda ressalta que as irregularidades apontadas pelo relatório do TCU representam a maior parte do contrato, o que significa que a empresa não cumpriu a maioria das obrigações acordadas. Para ele, “há evidente desequilíbrio econômico em favor da concessionária”.

A Via 040 confirmou à reportagem que requeriu a adesão ao processo de relicitação e aguarda  a regulamentação dessa lei.

Para o Ministério Público Federal, no entanto, “nem a medida cautelar nem a indefinição acerca da regulamentação da Lei 13.448/2017 podem prejudicar a segurança e o conforto dos usuários que trafegam pela BR-040, mesmo porque nas atuais circunstâncias o desequilíbrio econômico-financeiro pesa negativamente contra a União, mas acima de tudo, atingem frontalmente o princípio basilar da supremacia do interesse público”.

Fonte: Hoje em dia

Leia mais:

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