Prefeitura de Ouro Branco (MG) acompanha as obras de recuperação da MG 443

O município de Ouro Branco segue acompanhando de perto as obras, sob responsabilidade e execução do DER-MG, de recuperação funcional do asfaltamento da MG-443, no trecho de 12,7 quilômetros que liga o entroncamento da MG-030 ao município de Ouro Branco.

Além de proporcionar um asfalto novo para a rodovia, que é a principal via de acesso da cidade para a BR-040, a obra vai trazer solução definitiva para a erosão que interditou a rodovia em janeiro de 2022 em decorrências das chuvas que atingiram a região.

Atualmente, as obras estão concentradas no km 6, onde hoje existe um desvio para chegar ao município, e está sendo realizada a implantação de bueiros, a correção da estrutura e do traçado do trecho erodido.

🗞️ Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br

#cuidar #inovar #avançar

Obras para retirar carretas de minério da BR-040 podem durar um ano e meio e custar R$ 300 milhões

Reunião com representantes dos governos, órgãos de infraestrutura, MP e sociedade civil consolidou documento com propostas para reduzir trânsito de carretas na rodovia

Um documento com metas de curto, médio e longo prazo será concluído em 30 dias para resolver os problemas das BR-040 e BR-356 e será apresentado aos governos Zema e Lula.

Após ser aprovado pelos poderes estadual e federal, o documento será tratado como a principal proposta para retirar as carretas – carregadas com até 40 toneladas de minério – das rodovias no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete.

O próximo passo é apresentá-lo a Vale e demais mineradoras, que são donas das carretas de minérios e tratadas como responsáveis pelos estragos na pavimentação, congestionamentos e acidentes com mortes nas rodovias.

Esses foram os principais resultados de reunião que contou com a participação de quase 40 representantes de dez órgãos, entre eles de engenharia de tráfego e infraestrutura como DER, DNIT e ANTT, além de representantes do Governos estaduais e federal, entidades do setor minerário como ANM e AMIG, e membros da sociedade civil.

As soluções foram apresentadas durante uma reunião no Compor, braço do Ministério Público para resolver conflitos por meio da conciliação.

O Procurador Geral do Estado, Jarbas Soares, responsável por liderar a tentativa de acordo, afirma que a situação da BR-040 é gravíssima. “As propostas foram apresentadas pelos prefeitos da região e vamos consolidá-las em um documento, que será validado pelos governos municipais, estadual e federal. Vamos conversar com as empresas, que já mostraram interesse em resolver. Muitas pessoas não trafegam na rodovia porque sabem dos riscos. Não adianta apenas a concessão ser renovada, porque com este transporte de minério pelas vias, em menos de um ano vamos ter a mesma situação”, explica.

Os prefeitos foram responsáveis por apresentar as propostas. A principal alternativa é retirar as carretas das BRs e levá-las para estradas alternativas, que em alguns trechos serão exclusivas para veículos pesados.

O prefeito de Itabirito, Orlando Amorim (Cidadania), foi responsável por apresentar o projeto com propostas consideradas mais robustas. Segundo ele, as obras devem custar cerca de R$ 300 milhões e podem ser concluídas em um ano e meio.

“Se tivermos a aprovação do MP e o acordo com as mineradoras em ceder parte das rodovias, e o terminal pronto, as obras iniciando neste ano, em um ano e meio temos tudo concluído. A estimativa é em cima de um projeto conceitual, não temosainda um detalhamento. O terminal custaria R$ 50 milhões e a estrada mais R$ 80 milhões. Então, falamos em torno de R$ 130 milhões neste trajeto. Já na MG-30, esperamos orçamento na faixa de R$ 100 milhões. Portanto, são 300 milhões para consolidar todas essas alternativas e tirar o máximo de carretas (das BR-040 e 356) para evitar a situação que temos hoje.

Como já mostrou uma série especial da Itatiaia, os moradores das cidades no trecho entre BH e Conselheiro Lafaiete têm sofrido diariamente com congestionamentos e graves acidentes.

Integrante do Movimento SOS 040, Rodrigo Torres, afirma que os moradores não aguentam mais perder familiares e amigos na BR-040.

“O minério que passa por ali leva as riquezas de Minas para outros lugares, e nós usuários ficamos só com os problemas. Morremos de medo, a morte está na porta diariamente. Quantos de nós não perdemos parentes e colegas de trabalho? Todo dia é um acidente. Os prefeitos da região estão lutando por melhorias, mesmo melhorias pontuais como as pontes de Congonhas e o Trevo de Moeda. Mas é uma rodovia privatizada, e parece que o governo delegou não só o serviço, mas também a responsabilidade. E a Via 040 não nos atende em nada. Não pagam sequer as multas da ANTT”.

Os prefeitos e a Associação de Municípios Mineradores (Amig) sugere transferir o fluxo de carretas de minério das duas BRs para estradas alternativas, que já existem mas não são asfaltadas, em trechos que ligam a MG-030 e a ITA-330, que passa pelo município de Itabirito, na região Central.

Para que essas carretas cheguem até as estradas alternativas, seria necessária a extensão e modernização das vias que passam em terrenos que pertencem a mineradoras, principalmente a Vale.

Os prefeitos também sugerem o uso de uma estrada chamada Pico-Fábrica, que liga as minas de Pico e de Fábrica, também em Itabirito. Os trechos precisam ser asfaltados e são de domínio de mineradoras. Além disso, cita a Amig, seria necessária a criação de um terminal ferroviário.

FONTE ITATIAIA

Vandalismo em ponte leva DER-MG a interditar trecho da MG-314, no Vale do Rio Doce

Reparo da estrutura de madeira deve demandar dez dias de serviços

Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) interditou na tarde de sábado (10/2), a passagem de veículos no km 53, na ponte de madeira sobre o córrego dos Barbosa, da MG-314, no trecho entre Peçanha a Coroaci, no Vale do Rio Doce, devido a atos de vandalismo que danificaram a estrutura.

A medida foi necessária para garantir a segurança dos usuários da via, uma vez que foi danificada, com motosserra, a longarina (base longitudinal da estrutura, onde são fixados os pranchões de madeira), o que pode ocasionar o rompimento da ponte durante a passagem de um veículo.

O DER-MG tem expectativa de concluir os serviços de reparo em aproximadamente dez dias.

Rota alternativa

Quem vai transitar entre Coroaci e Peçanha deverá seguir pela CMG-259;  sentido Sardoá, Santa Efigênia de Minas, Gonzaga, Virginópolis; acessar a rodovia LMG-780, e, em seguida, pegar a CMG-120, que passa por São João Evangelista, e entrar na MG-314, para Peçanha.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Prefeitura inicia a contenção de mais um trecho do Bananeiras

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete está iniciando a construção de mais um muro de gabião. Dessa vez, a obra acontece no bairro Carijós, em trechos próximos a Rua Paes Pedro, uma das vias que mais sofre com enchentes. O objetivo é fazer a contenção à margem do Rio Bananeiras a fim de proporcionar mais tranquilidade e segurança aos moradores daquela região, principalmente em períodos de chuva.

A Prefeitura já realizou a construção de gabiões em outros pontos à margem do rio e em outros bairros com o intuito de melhorar a estabilidade de encostas, evitando o deslizamento das margens do rio e o seu assoreamento, com objetivo de trazer mais segurança para a população, além de contribuir para a preservação ambiental.

O Prefeito Mário Marcus, que acompanhou o início das obras nesta segunda-feira, 22/01, explicou que a opção pelo muro de gabião, se deu pelo fato da técnica ser uma forma de contenção muito utilizada por oferecer ótimo resultado, resistência, boa permeabilidade, além de baixo impacto ambiental. “Esta é a concretização de mais um compromisso da administração municipal em realizar as intervenções e mudanças necessárias para a promoção do bem-estar, segurança e tranquilidade da nossa população”.

Trecho da BR-040 em Minas registra uma morte a cada 2 km em 2023

Enquanto isso, estrada que pertence à Vale está sem uso há oito anos

Um trecho de 54 km da BR-040, entre o condomínio Alphaville, em Nova Lima, na Grande BH, e Congonhas, região Central de Minas, registrou 27 mortes em acidentes de dezembro de 2022 até agora. O dado faz parte uma uma prévia de um relatório feito pelo engenheiro civil Hérzio Mansur, integrante de um grupo de trabalho de segurança no trânsito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

O documento, que está em fase final de elaboração, escancara a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura da rodovia, sobrecarregada pelo elevado número de carretas que transportam minério. Enquanto isso, uma estrada que pertence à mineradora Vale, construída para retirar carretas de Minério da BR-040, está inativa por decisão da Justiça desde 2015.

Relatório

O primeiro relatório sobre tragédias nesse trecho de 54 km foi concluído no fim do ano passado e encaminhado a diversas autoridades, como Ministério Público e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Elaborado a partir de dados da concessionária Via-040 e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o estudo apontou quase uma morte por km em dois anos (de dezembro de 2020 a dezembro de 2022) no trecho. As carretas estão envolvidas em 50% desses acidentes.

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam 2,8 mil acidentes no trecho de Minas Gerais da BR-040, média superior a 250 por mês.

“Os números comprovam que não se trata de acidentes. São tragédias previstas. Estudo feito de dezembro de 2020 a dezembro de 2022 mostra que nos 54 km, entre o início da pista simples até Congonhas, são 53 mortes. Quase uma morte por quilômetro. Dois anos, 54km, 53 mortes. E agora, entre dezembro de 22 e novembro de 2023, ainda não fechou o ciclo de um ano, nós já temos contabilizados 27 mortes no leito da rodovia. Ou seja, 27 mortes em um ano. Então, os números comprovam que esse número de 27 mortes é o número que nos aterroriza ano a ano”, diz Mansur, que questiona ainda:

“E quando trazem que os investimentos vão ocorrer só após uma nova licitação, daqui cinco seis anos, a pergunta que fica quem vai pagar essas 159 mortes que ocorrerão aqui nesse trecho, sangue que será derramado, famílias que serão destruídas, projetos que serão enterrados por uma falta de visão e por uma falta de opção por aplicar aqui a melhor engenharia. Não tem que inventar nada é aplicar a nova a boa engenharia com recursos que estão disponíveis”, completa.

Alternativas

Enquanto a tão sonhada duplicação da BR-040 e outras medidas de infraestrutura, como a criação de canteiros centrais e acostamento, não saem do papel, o que pode ser feito para diminuir a passagens de carretas com minério no trecho?

FONTE ITATIAIA

Trecho da BR-040 em Minas registra uma morte a cada 2 km em 2023

Enquanto isso, estrada que pertence à Vale está sem uso há oito anos

Um trecho de 54 km da BR-040, entre o condomínio Alphaville, em Nova Lima, na Grande BH, e Congonhas, região Central de Minas, registrou 27 mortes em acidentes de dezembro de 2022 até agora. O dado faz parte uma uma prévia de um relatório feito pelo engenheiro civil Hérzio Mansur, integrante de um grupo de trabalho de segurança no trânsito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

O documento, que está em fase final de elaboração, escancara a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura da rodovia, sobrecarregada pelo elevado número de carretas que transportam minério. Enquanto isso, uma estrada que pertence à mineradora Vale, construída para retirar carretas de Minério da BR-040, está inativa por decisão da Justiça desde 2015.

Relatório

O primeiro relatório sobre tragédias nesse trecho de 54 km foi concluído no fim do ano passado e encaminhado a diversas autoridades, como Ministério Público e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Elaborado a partir de dados da concessionária Via-040 e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o estudo apontou quase uma morte por km em dois anos (de dezembro de 2020 a dezembro de 2022) no trecho. As carretas estão envolvidas em 50% desses acidentes.

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam 2,8 mil acidentes no trecho de Minas Gerais da BR-040, média superior a 250 por mês.

“Os números comprovam que não se trata de acidentes. São tragédias previstas. Estudo feito de dezembro de 2020 a dezembro de 2022 mostra que nos 54 km, entre o início da pista simples até Congonhas, são 53 mortes. Quase uma morte por quilômetro. Dois anos, 54km, 53 mortes. E agora, entre dezembro de 22 e novembro de 2023, ainda não fechou o ciclo de um ano, nós já temos contabilizados 27 mortes no leito da rodovia. Ou seja, 27 mortes em um ano. Então, os números comprovam que esse número de 27 mortes é o número que nos aterroriza ano a ano”, diz Mansur, que questiona ainda:

“E quando trazem que os investimentos vão ocorrer só após uma nova licitação, daqui cinco seis anos, a pergunta que fica quem vai pagar essas 159 mortes que ocorrerão aqui nesse trecho, sangue que será derramado, famílias que serão destruídas, projetos que serão enterrados por uma falta de visão e por uma falta de opção por aplicar aqui a melhor engenharia. Não tem que inventar nada é aplicar a nova a boa engenharia com recursos que estão disponíveis”, completa.

Alternativas

Enquanto a tão sonhada duplicação da BR-040 e outras medidas de infraestrutura, como a criação de canteiros centrais e acostamento, não saem do papel, o que pode ser feito para diminuir a passagens de carretas com minério no trecho?

FONTE ITATIAIA

ANTT aprova leilão de trecho da BR-040 em Minas Gerais

A diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou nesta 5ª feira (31.ago.2023) o plano de concessão da BR-040 no trecho entre as cidades de Belo Horizonte e Juiz de Fora, em Minas Gerais. O projeto prevê R$ 9 bilhões em investimentos nos 232 quilômetros de extensão do trecho.

O projeto agora é remetido ao Ministério dos Transportes, que deve publicar o edital nos próximos dias. A expectativa do governo é leiloar o trecho em 14 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. A expectativa é gerar 45.000 empregos diretos e indiretos com os investimentos de ampliação e operação da via.

Eis os números previstos no plano de outorga aprovado:

  • 164 km de duplicação;
  • 43 km de faixas adicionais;
  • 15 km de vias marginais;
  • 18 retornos;
  • 8 passarelas;
  • 14 km de ciclovias;
  • 5 bases de serviços operacionais aos usuários.

Segundo o diretor Guilherme Sampaio, relator do projeto, trata-se de um rearranjo do modelo inicialmente proposto, que era fazer uma concessão da BR-040 entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Porém, se mostrou mais equilibrado do ponto de vista de investimentos dividir o leilão em 2 trechos: BH-Juiz de Fora e Juiz de Fora-Rio.

“Ao longo dos últimos meses, a Infra SA e a ANTT foram incitadas pelo Ministério dos Transportes a fazer diversas avaliações quanto a possibilidade de cisão do projeto. Em nota técnica, a Infra SA detalhou que a cisão dos projetos gera maior equilíbrio na distribuição de investimentos nas 2 concessões, o que torna as condições de financiamento mais atraentes e melhora a percepção de risco pelo investimento. Permite, inclusive, a antecipação da execução de obras e concentrá-las no início do ciclo de investimentos”, disse.

A proposta inicial de concessão já tinha passado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Com isso, não há necessidade de submeter o leilão de cada trecho à Corte. Ao Poder360, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que esse entendimento foi costurado com o ministro do TCU Jorge Oliveira em reunião em 31 de agosto, garantindo o leilão para o final do ano.

Como mostrou o Poder360, o governo tinha planejado dividir a BR-040 em 3 trechos de concessão para substituir os 2 contratos atuais. Agora, serão 4 trechos.

A Via040, que opera 936,8 km de Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG), devolveu a concessão. Os outros 180,4 km de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro (RJ) são geridos pela Concer, empresa da Triunfo Participações cujo contrato de 1996 se encerrou em 2021, mas a concessionária conseguiu na Justiça o direito de seguir na operação até o novo leilão.

Eis a nova divisão dos lotes:

  • Rota do Pequi – 323 km de extensão, que incluem o trecho de Brasília (DF) a Cristalina (GO), além do trecho de Brasília a Goiânia (GO) das BRs 060 e 153;
  • Rota dos Cristais – 595 km de extensão de Cristalina (GO) a Belo Horizonte (MG);
  • BH-Juiz de Fora – 232 km de extensão de Belo Horizonte (MG) a Juiz de Fora (MG);
  • Juiz de Fora-Rio – 180 km de extensão de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro (RJ).

FONTE JORNAL FLORIPA

ANTT aprova leilão de trecho da BR-040 em Minas Gerais

A diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou nesta 5ª feira (31.ago.2023) o plano de concessão da BR-040 no trecho entre as cidades de Belo Horizonte e Juiz de Fora, em Minas Gerais. O projeto prevê R$ 9 bilhões em investimentos nos 232 quilômetros de extensão do trecho.

O projeto agora é remetido ao Ministério dos Transportes, que deve publicar o edital nos próximos dias. A expectativa do governo é leiloar o trecho em 14 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. A expectativa é gerar 45.000 empregos diretos e indiretos com os investimentos de ampliação e operação da via.

Eis os números previstos no plano de outorga aprovado:

  • 164 km de duplicação;
  • 43 km de faixas adicionais;
  • 15 km de vias marginais;
  • 18 retornos;
  • 8 passarelas;
  • 14 km de ciclovias;
  • 5 bases de serviços operacionais aos usuários.

Segundo o diretor Guilherme Sampaio, relator do projeto, trata-se de um rearranjo do modelo inicialmente proposto, que era fazer uma concessão da BR-040 entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Porém, se mostrou mais equilibrado do ponto de vista de investimentos dividir o leilão em 2 trechos: BH-Juiz de Fora e Juiz de Fora-Rio.

“Ao longo dos últimos meses, a Infra SA e a ANTT foram incitadas pelo Ministério dos Transportes a fazer diversas avaliações quanto a possibilidade de cisão do projeto. Em nota técnica, a Infra SA detalhou que a cisão dos projetos gera maior equilíbrio na distribuição de investimentos nas 2 concessões, o que torna as condições de financiamento mais atraentes e melhora a percepção de risco pelo investimento. Permite, inclusive, a antecipação da execução de obras e concentrá-las no início do ciclo de investimentos”, disse.

A proposta inicial de concessão já tinha passado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Com isso, não há necessidade de submeter o leilão de cada trecho à Corte. Ao Poder360, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que esse entendimento foi costurado com o ministro do TCU Jorge Oliveira em reunião em 31 de agosto, garantindo o leilão para o final do ano.

Como mostrou o Poder360, o governo tinha planejado dividir a BR-040 em 3 trechos de concessão para substituir os 2 contratos atuais. Agora, serão 4 trechos.

A Via040, que opera 936,8 km de Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG), devolveu a concessão. Os outros 180,4 km de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro (RJ) são geridos pela Concer, empresa da Triunfo Participações cujo contrato de 1996 se encerrou em 2021, mas a concessionária conseguiu na Justiça o direito de seguir na operação até o novo leilão.

Eis a nova divisão dos lotes:

  • Rota do Pequi – 323 km de extensão, que incluem o trecho de Brasília (DF) a Cristalina (GO), além do trecho de Brasília a Goiânia (GO) das BRs 060 e 153;
  • Rota dos Cristais – 595 km de extensão de Cristalina (GO) a Belo Horizonte (MG);
  • BH-Juiz de Fora – 232 km de extensão de Belo Horizonte (MG) a Juiz de Fora (MG);
  • Juiz de Fora-Rio – 180 km de extensão de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro (RJ).

FONTE JORNAL FLORIPA

BR-040 fica sem pedágio a partir de 18 de agosto

Via 040, responsável pelo trecho entre Juiz de Fora e Cristalina (GO), vai devolver a concessão nessa data; Dnit assume administração até nova licitação

A BR-040 ficará sem administração da Via 040 a partir de 18 de agosto. O prazo foi confirmado pela concessionária, que também informou sobre a demissão dos 740 funcionários. Com 936,8 quilômetros de extensão, a rodovia que liga Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, a Cristalina, em Goiás, volta a ser administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), até que uma nova licitação seja feita. 

A Via 040 argumenta que está enfrentando uma situação difícil desde o início da operação, no final de 2014. “A Via 040 vem enfrentando um quadro setorial desafiador, diferente do momento anterior ao leilão realizado em 2013. As condições de financiamento bancário para investimentos foram modificadas, houve atrasos e fragmentação na emissão das licenças ambientais para execução de obras e, além disso, a redução significativa da atividade econômica brasileira afetou diretamente o tráfego de veículos e passageiros”, afirmam em nota. 

Segundo o engenheiro de trânsito Frederico Augusto, a situação na época do leilão foi surpreendente. “A empresa entrou com um desconto muito alto, foi mais de 40% e, por isso, acabaram tendo que trabalhar sempre com a margem apertada. O ponto-chave dessa concessão ter dado errado é terem sido agressivos demais na licitação, acredito que projetaram aumento no fluxo de veículos, o que compensaria os descontos do leilão”, explica.

No trecho todo, são 11 praças de pedágio. Automóveis pagam R$ 6,30 desde 19 de dezembro de 2022, data do último reajuste. A tarifa mais cara é de R$ 37,80 para caminhão com reboque, caminhão-trator com semirreboque.  De Belo Horizonte a Juiz de Fora são três praças – Itabirito, Conselheiro Lafaiete e Barbacena. A cobrança será suspensa a partir da devolução da concessão.

Obrigações previstas no contrato de concessão

Entre as obrigações da concessionária, estava duplicar mais de 500 quilômetros da rodovia nos primeiros cinco anos do contrato, mas apenas 73 quilômetros tiveram essa alteração. Segundo a Via, o pedido de rescisão do contrato foi feito em 2017 e, por isso, não teriam mais o encargo de duplicar os trechos. 

Além disso, afirma que as obras foram feitas nos locais que tinham licença ambiental aprovada. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), essa autorização é um requisito para a execução de obras em rodovias federais, que avalia os impactos ambientais que serão gerados pelo empreendimento, estabelece medidas para diminuir isso. 

Para o especialista, esta é uma justificativa real para a não duplicação. “Tem acontecido alguns atrasos na aprovação dessas licenças e talvez algumas solicitações devem ter entrado em desacordo. Apesar disso, acredito que não é completamente plausível, talvez a empresa poderia acatar o que o governo estava sugerindo em alguns dos trechos”, diz Frederico. 

Demissão de funcionários 

Os 740 funcionários da Via 040 serão desligados da empresa e, segundo a Federação Nacional dos Empregados nas Empresas Concessionárias do Ramo de Rodovias Públicas, Estradas em Geral e Pedágios (Fenecrep), que representa os trabalhadores da classe, negociações estão tratando das demissões, mas não deram mais detalhes. 

Concessionária X Governo: mais acidentes?

Os acidentes da rodovia 040 foram diminuindo ao longo dos anos de administração da concessionária. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 2015 a 2022, houve redução de 40% de acidentes e menos 33% de mortes. O engenheiro de trânsito explica que há uma relação causal entre a sinalização conservada e índice de acidentes. 

“Não é a única causa, mas existe essa relação. A Via 040 dá manutenção no trecho e, enquanto a sinalização estiver preservada, acredito que não haverá aumento de acidentes. O problema é quando deteriorar a sinalização e pode ser que aumente. É preciso questionar se o governo vai conseguir manter esses serviços, como tapa-buraco, que é algo urgente para uma pista”, afirma. 

Um exemplo de rodovia administrada pelo estado e por concessão é a BR 381. “Indo para Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é chamada de ‘rodovia da morte’ e indo para São Paulo, com concessão e pedágio, o índice de acidentes é menor. Não só isso, como as voltas de feriado, que têm um grande fluxo de carro. Mesmo sem acidentes, a quantidade de veículos faz o trânsito parar”, finaliza Frederico.

Histórico do caso

A Via 040 entrou com pedido de devolução amigável da BR-040 em 2017 e, dois anos depois, em 2019, a lei que viabiliza este processo foi regulamentada. Assim, a empresa entrou com um pedido de adesão ao processo de relicitação, que coloca a rodovia para ser licitada novamente. 

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o Termo Aditivo ao Contrato de Concessão foi assinado em 2020 e prorrogado em fevereiro de 2022, por mais 18 meses, ou seja, até agosto de 2023. O período de relicitação depende da complexidade do projeto e dos prazos utilizados por outros órgãos para execução de etapas, assim, a concessionária fica obrigada a manter os serviços considerados essenciais para a circulação, como manutenção da rodovia e operação. 

Apesar disso, novas obras são suspensas e ficam para a próxima empresa fazer, já que após entrar para relicitação é feito um novo limite de investimentos essenciais. Nele são feitos apenas o necessário para manter a BR em funcionamento. Para a concessionária Via 040, uma série de fatores levou à decisão de devolver a rodovia. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Rodovia MG 482 pede socorro

O tempo das chuvas chegou, e com ele os velhos e recorrentes buracos na MG 482, em especial no trecho entre Itaverava e Conselheiro Lafaiete, que colocam em risco a vida de quem precisa circular no trecho. A recorrência do problema mostra as limitações da operação tapa buraco que costuma ser realizada, deixando em evidência a necessidade urgente de se buscar o recapeamento desse trecho, o que deveria ser cobrado pelas diversas autoridades, políticas e até jurídicas.

Fonte Guará Drone

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