É o fim? Hospital psiquiátrico de Barbacena (MG) é interditado pelos TJMG e suspende internações

Em portaria publicada nesta quarta-feira (10 de abril), a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) interditou, parcialmente, um hospital psiquiátrico e uma unidade médico-penal no Estado. A portaria é assinada pelo presidente José Artur Filho e pelo corregedor da Corte, Luiz Carlos Corrêa Júnior.

Os locais parcialmente interditados são o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Jorge Vaz, em Barbacena, e o Centro de Apoio Médico e Pericial (CAMP), em Ribeirão das Neves. As unidades abrigam detentos que foram comprovadamente diagnosticados com alguma doença mental. No Camp, em Ribeirão das Neves, além de tratamentos psiquiátricos, a unidade também recebe presos para cuidados médicos temporários e realiza exames periódicos de cessação de periculosidade, quando há a checagem, de tempos em tempos, se a pessoa ainda apresenta quadro grave de doença mental

Os desembargadores levaram em consideração diversas legislações e recomendações, entre elas a Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 487, de 15 de fevereiro de 2023, que “Institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário e estabelece procedimentos e diretrizes para implementar a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei nº 10.216/2001, no âmbito do processo penal e da execução das medidas de segurança”.  A resolução do CNJ estipulava um prazo para a interdição parcial dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico e instituições semelhantes.

Conforme a decisão do TJMG, ficam vedadas novas admissões de pacientes para cumprimento de internação provisória ou de internação decorrente de medida de segurança com sentença transitada em julgado nos dois hospitais interditados de forma parcial.

Os pedidos para internações que ainda não foram atendidos nesses locais ficam prejudicados no sentido de perderem o objeto após a portaria publicada nesta quarta-feira. Novas vagas deverão ser solicitadas à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A internação provisória, ou decorrente de medida de segurança, deverá ser cumprida em leito hospitalar de saúde mental ou em unidade similar.

A portaria pontua, ainda, que haverá a interdição total e definitiva dos dois hospitais, mas em um momento posterior, dentro do estabelecido pelo CNJ.

Reviravolta: Tribunal de Justiça manda prefeito de Entre Rios de Minas reassumir o cargo após cassação

Onze dias após sua cassação, o Prefeito de Entre Rios de Minas, José Walter (PSB), está de volta ao comando da prefeitura. O Desembargador Versiani Penna, acatou, ontem (11), o pedido de Liminar suspendo Decreto Legislativo 04, de 01 de dezembro de 2023, da Câmara Municipal de Entre Rios de Minas, até decisão final do mandado de segurança. O decreto cassou o prefeito e convocou o vice, Paulino de Oliveira, que assumiu o comando da cidade no dia 6/12 após a conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito por supostas irregularidades político-administativas.

A defesa de José Walter alegou que o Vereador Levi da Costa, membro da CPI, não poderia participar da comissão processante. Outra questão levantanda foi a publicações de dois editais distintos para a sessão de julgamento. “A Comissão Parlamentar de Inquérito, com seu caráter investigativo e foco na elaboração de relatórios informativos, contrasta com a natureza decisória da Comissão Processante, cuja função é emitir pareceres finais e da qual se requerer total isenção de seus membros. Nesse contexto, percebe-se uma potencial violação do princípio da imparcialidade, uma vez que um membro da CPI também atuante na Comissão Processante acaba por comprometer a impessoalidade necessária”, diz a sentença.

“Dessa feita, em que pese a vedação à análise meritória das acusações, é inconteste que a legalidade e regularidade do processo de cassação – em relação à legislação vigente, aos princípios constitucionais e à salvaguarda do direito das partes – constituem esfera legítima e imprescindível de apreciação pelo Poder Judiciário. Essa atuação visa, com efeito, preservar a integridade e higidez do
procedimento, em consonância com a Constituição e a legislação em vigor”, conclui o Desembargador.

Com a decisão, José Walter reassume o cargo. Ainda ontem (11), o Prefeito Empossado, Paulino Oliveira, pediu novamente afastamento cargo por motivos de saúde e o Presidente da Câmara, Roni Enfermeiro (MDB), seria empossado interinamente. Paulino já havia pedido de afastamento em outubro, mas retornou ao cargo após a cassação de José Walter.

“De acordo com o Advogado lafaietense Dr. Luiz Antônio da Silva Bittencourt, quem advoga no Mandado de Segurança, o que o Tribunal de Justiça fez foi, numa análise preliminar, reconhecer que a Câmara Municipal de Entre Rios de Minas violou as garantias constitucionais do prefeito José Walter, pois o processo foi conduzido de forma que desrespeitou o direito fundamental ao processo justo, as garantias constitucionais do Devido processo Legal, Contraditório e ampla defesa e o princípio da Imparcialidade da Comissão processante, principalmente pela participação do vereador Levi na comissão processante.”

Concurso TJ MG: assinado contrato com banca e edital já pode sair

Boa notícia para quem pretende participar do novo concurso TJ MG (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais). Acontece que foi divulgado, na última quinta-feira, 20 de abril, o documento da assinatura do contrato com a banca organizadora, que será a MS Concursos. Desta forma, o edital de abertura de inscrições já pode ser publicado. O nome da empresa já havia sido anunciado no último dia 13. Os interessados devem ficar atentos.

De acordo com o documento publicado pelo órgão, a validade do contrato vai até 17 de outubro de 2024, prazo necessário para a realização de todos os procedimentos da seleção, incluindo a publicação do edital, recebimento de inscrições, aplicação de provas e divulgação dos resultados.

O tribunal ainda não anunciou a oferta de vagas para a carreira. No entanto, já está certo que a seleção será para duas áreas de atuação:

  • oficial judiciário;
  • comissário da infância e juventude

Para concorrer aos cargos é necessário possuir formação de ensino médio, com remuneração inicial de R$ 3.264,98.

Concurso TJ MG: veja publicação oficial

tjmg

Última seleção ainda está em andamento

O último concurso TJ MG ainda está em andamento e teve início em 2022, para o preenchimento de 284 vagas, para cargos de níveis médio e superior.

As oportunidades foram para oficiais e analistas, respectivamente, de níveis médio e superior, com remunerações iniciais de até R$ 5.113,09. A banca organizadora é o IBFC.

Para oficiais de ensino médio, as opções foram as seguintes:

  • oficial de Justiça – 59
  • oficial – assistente técnico de controle financeiro – 2

Para analistas, de nível superior:

  • assistente social – 106
  • analista judiciário – 69
  • psicólogo – 23
  • tecnologia da informação – 8
  • administrador – 1
  • bibliotecário – 2
  • contador – 1
  • enfermeiro – 1
  • engenheiro civil – 1
  • engenheiro eletricista – 3
  • engenheiro mecânico – 3
  • médico – 4
  • revisor judiciário – 1

+ Resumo do Concurso TJ MG 2023

TJMG – Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição: Não definido
Cargos: Oficial Judiciário
Áreas de Atuação: Administrativa
Escolaridade: Ensino Médio
Faixa de salário: Até R$ 3264,00
Organizadora: MS Concursos
Estados com Vagas: MG

Justiça determina suspensão da greve de servidores e descumprimento pode gerar multa de R$15 mil/dia ao sindicato

Mais um capítulo entre a Prefeitura e o sindicato. Como próprio bem frisou o Prefeito Mário Marcus de que tomaria medidas cabíveis por fim a greve, segundo o Município de Conselheiro Lafaiete informou agora há pouco, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de determinar a imediata suspensão da greve deflagrada pelo SINSERLAF e ainda “o imediato retorno de todas das categorias de servidores as suas atividades, sob pena de multa diária no valor de R$15.000,00” sic. (autos nº 1.0000.22.19.1777-6/000). “Com a decisão, o Município informa à população o imediato restabelecimento dos serviços públicos indevidamente suspensos”, diz a nota da prefeitura.

Os servidores fizeram uma paralisação ontem (17), com um protesto nas ruas, e hoje (18) iniciaram a “operação tartaruga”. Cabe recurso da decisão e o sindicato ainda não foi notificado.

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