Policia identifica 8 dos 26 mortos em mega operação

As passagens policiais do grupo serão divulgadas após análise do Banco Nacional de Perfis Genéticos; ação policial ocorreu neste domingo (31/10) no Sul de Minas

Oito dos 26 criminosos que morreram em confronto com a Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Varginha, no Sul de Minas, são de Uberaba, no Triângulo Mineiro. 

A ação ocorreu na madrugada deste domingo (31/10) , e nenhum policial ficou ferido.  

Com exclusividade, a assessoria de imprensa da 5ª Região de Polícia Militar (RPM), divulgou fotos, nomes e as idades deste grupo que é natural da maior cidade do sul do Triângulo Mineiro.

São eles: Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos; José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37; Dirceu Martins Neto, 24; Thalles Augusto Silva, 32; Júlio Cezar de Lira, 36; Francinaldo Araújo da Silva, 44; Arthur Fernando Ferreira Rodrigues, 37 e Itallo Dias Alves, 26. 

O levantamento das passagens policiais do grupo de Uberaba, ainda conforme a 5ª RPM, está sendo realizado e será divulgado em breve. 

A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou em coletiva à imprensa realizada na manhã de hoje (1/11) que  as amostras de DNA coletadas dos 26 corpos serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos  e, partir disso, serão descobertas as prováveis participações deles em outros crimes. 

Segundo informações divulgadas pelo comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes, o grupo dos 26 mortos é  suspeito de envolvimento em roubos cometidos esse ano contra instituições financeiras em Araçatuba (SP)  e Criciúma (SC) e no assalto ao Banco do Brasil, em Uberaba, em junho de 2019.

FONTE ESTADO DE MINAS

Novo cangaço em Varginha: quadrilha teria recebido apoio na região

Bandidos que planejavam ataque alugaram dois sítios em Varginha, roubaram veículos, além de armamento pesado

As autoridades que participaram da coletiva de imprensa sobre a operação Novo Cangaço, em Varginha , no Sul de Minas, deram alguns detalhes sobre o perfil da quadrilha que planejaria atacar Setor de Retarguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret). 

Na ação, 26 bandidos foram mortos e nenhum militar ficou ferido.

De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti, a quadrilha teria recebido apoio de alguém na região. “Certamente essas quadrilhas são muito organizadas em âmbito nacional. Geralmente, elas contam com alguma pessoa que dá apoio nas cidades”, afirma.

A delegada regional de Varginha, Renata Fernanda Gonçalves de Rezende informou que os dados dos envolvidos ainda estão sendo apurados, mas confirmou que o grupo teria recebido apoio de pessoas de outros estados. “Inclusive de Brasília”, completa.

A quadrilha estava dividida em dois sítios em localização distante em Varginha. “São rotas diferentes para facilitar a fuga. As investigações ainda estão acontecendo, mas criminosos deixam uma assinatura, jeito de agir, armamento, roupas. Inclusive, os explosivos deixados levam a crer que são da mesma quadrilha”, diz comandante do Bope.

Na foto, material apreendido
Material apreendido(foto: Camilla Dourado/EM/D.A/Press)

Segundo o tenente-coronel Rodolfo, durante a ação os criminosos tentaram fugir, mas foram capturados. “Tudo isso foi pensado e planejado para ter êxito. Uma ação que poderia ter muitos danos para a sociedade teve uma resposta satisfatória. Eles tinham armamento que derrubava até aeronave. Uma quadrilha muito organizada.”

A origem do material ainda não foi confirmada. “Tem casos que eles chegam a usar armamento alugado”, informou comandante do Bope.

Durante a ação, nove veículos foram recuperados, além de uma carreta apreendida em Muzambinho, também no Sul de Minas. “Não conseguimos identificar essa carreta chegando na região. Verificamos o veículo estacionado em Muzambinho. O veículo estava modificado, com um fundo falso e cheio de colchonete e tinha parte de uma carga”, diz o Inspetor da PRF, Rodrigo Diniz.

No confronto, 26 criminosos morreram e nenhum militar ficou ferido. “Há meses que a gente vem recebendo denúncias que Varginha e região poderia ter ataque a instituições financeiras. Foi uma ação planejada e de prevenção”, ressalta o tenento-coronel Marcos Serpa.

FONTE ESTADO DE MINAS

Exemplo de voluntário: fotógrafo faz limpeza no monumento de Tiradentes e na tricentenária gameleira da Varginha

O fotógrafo Célio dos Santos transita quase que diariamente entre Lafaiete a comunidade de Carreiras, em Ouro Branco, onde reside com sua família. Em suas andanças pelo trajeto, ele percebeu que sítio da Varginha, situado às margens da MG 129, em Lafaiete, onde estão expostas partes do corpo do mártir Tiradentes e  tricentenária árvore gameleira estavam tomadas pelo mato e abandonado.

O fotógrafo Célio dos Santos/REPRODUÇÃO

Como defensor do patrimônio histórico, Célio deu o exemplo de cidadania e, com foice e enxada, ele próprio faz a limpeza do local. “Se cada um fizer um pouco pelo coletivo, pela nossa natureza e pelos nossos bens históricos podemos transformar nossa cidade”, comentou o voluntário.

Um pouco da história

As ruínas do Sítio da Varginha do Lourenço estão localizadas às margens da via conhecida no período colonial como Caminho Novo e são tombadas pelo IEPHA (Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), desde 21/4/1989. O conjunto constitui-se das ruínas da antiga edificação denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, em 1792.

Em 1950, a Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira, quando a Açominas encomendou a obrado artista plástico Raul Amarante Santiago.

O Monumento a Tiradentes é  também conhecido popularmente como “perna do Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792, cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquaterjado de Tiradentes. Seu ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado , hoje, pela Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde passava a Estrada Real, para sua preservação.”
As ruínas eram hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes, tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco, Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.
Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta mais de 300 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e está se tornando novamente viçosa..

 

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