Vila Galé vai produzir vinhos e azeites na unidade Dom Bosco em Ouro Preto

O empresário Felipe Versiani, o prefeito Angelo Oswaldo, o CEO Jorge Almeida e o pintor Carlos Bracher

Em noite de coquetel, o Ceo do Vila Galé, Fernando Rebelo Almeida e a sommelier do grupo , Marta Maia apresentaram a variedade de vinhos Santa Vitória do grupo que serão produzidos no
antigo Colégio Dom Bosco. De acordo com o presidente da Vila Galé, a novidade é que a unidade, batizada como Vila Galé Collection Ouro Preto, vai produzir vinhos e azeites. Já foram plantadas as variedades de uva Touriga Nacional, Syrah e Olá!; e serão testadas Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Alvarinho e Arinto.

Experiente na produção de vinhos e azeites em Portugal, a empreitada em Ouro Preto será a primeira fora do país europeu.

“Estamos plantando parreiras e oliveiras para que já tenhamos produção na inauguração, no fim do ano. Ouro Preto oferece condições muito interessantes para as duas culturas, com água em abundância, clima ameno e altitude adequada. Temos grandes expectativas, mas se não conseguirmos fazer um bom vinho ou um bom azeite teremos, ao menos, um jardim incrível”, afirma Almeida.

O bom humor do empresário disfarça a expertise de quem já produz a marca Santa Vitória, na região do Alentejo, desde 2002.
O hotel que será o único de grife internacional em Minas , contará com 182 quartos na primeira etapa e mais 46 na segunda etapa, dois restaurantes, dois bares, sete salas de convenções, um auditório, capela, biblioteca, sala de jogos, Spa Satsanga com piscina interior aquecida, Clube Infantil NEP com parque aquático, entre outros atrativos.

Os hotéis da Vila Galé são temáticos e atrelados a cultura e arte. Esta unidade, em especial, abrigará um Memorial do Colégio Dom Bosco e um Memorial da Polícia Militar, que estavam instaladas neste prédio e anteriormente ao Colégio Dom Bosco.

A obra de restauro e ampliação devem iniciar no último trimestre deste ano. A inauguração está prevista para 30 de dezembro de 2024.

Com investimento de R$ 120 mi, Vila Galé de Ouro Preto ficará pronto em 2024

Resort do grupo português será instalado em edifício do século 18 que abrigou quartel e colégio; veja fotos

Fortalecimento do turismo, movimentação da economia, valorização da cultura e preservação do patrimônio histórico. Essa é a expectativa da Prefeitura de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, e também do governo do estado, com a chegada de uma das maiores redes hoteleiras do mundo à cidade. Nesta terça-feira (28), representantes do poder público formalizaram um acordo com a rede Vila Galé para a instalação de um resort no distrito de Cachoeira do Campo, um dos mais populosos do município. Serão investidos no empreendimento R$ 120 milhões. 

Atualmente com 42 estabelecimentos espalhados no mundo – sendo 10 deles no Brasil – o grupo português investe pela primeira vez em Minas Gerais. O empreendimento vai ficar instalado no terreno onde funcionaram o antigo colégio Dom Bosco e o primeiro quartel da história da Polícia Militar mineira. O local já está em obras para a restauração, com previsão de conclusão para o fim de 2024. 

Conforme o presidente e fundador do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo, 120 jovens serão recrutados, capacitados e contratados para trabalhar no local, além da geração de outros 600 empregos indiretos. A intenção, explica o gestor, é dar a jovens da região a oportunidade do primeiro emprego.

“A primeira avaliação que fizemos é que não há muita mão de obra disponível em Cachoeira do Campo e em Ouro Preto para trabalhar em um hotel deste patamar. Nós vamos mesmo ter que formar. Já que vamos ter que formar, vamos dar prioridade aos jovens na busca do primeiro emprego”, explica.

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, ressalta a importância da iniciativa, que pode ajudar pessoas sem experiência a ingressar no mercado de trabalho. “A grande dificuldade do jovem hoje é: ele chega para a entrevista e a pessoa pergunta ‘Onde você já trabalhou? Qual sua experiência anterior?’. E ele não tem. Isso vai ser extremamente importante para nossa região. É a primeira vez que registramos esse fato: uma empresa de grande porte que vai dar emprego a quem nunca teve”, comemora.

Mais do que a geração de empregos diretos e indiretos na região de Ouro Preto, também há expectativa para um “boom” na movimentação econômica do turismo de Minas Gerais. O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas (Secult), Leônidas de Oliveira, afirma que o setor de turismo tem crescido economicamente. Ele cita um estudo da Fundação Getúlio Vargas, segundo o qual R$ 1 investidos gerariam R$17 na economia, o que, aplicado ao valor investido, geraria R$ 2 bilhões para a economia do estado.

“Isso em curto prazo. E o hotel também tem uma temporalidade muito grande. O turismo move uma economia e sustentável”, avalia.

Atrativos do resort

Quem quiser aproveitar alguns dias no resort Vila Galé terá à disposição 297 quartos, dois restaurantes, dois bares e sete salas de convenções, para grandes eventos. O local também vai contar com um auditório, uma capela, biblioteca, sala de jogos, Spa Satsanga com piscina interior aquecida e sauna. Entre as opções de lazer estão ainda Clube Infantil NEP com parque aquático, lago, ecoturismo, tirolesa e biblioteca.

O presidente do grupo, José Rebelo, afirma que o local, assim como todos os empreendimentos da rede, visa ser um ambiente familiar. “Nossos hotéis são virados para as famílias e para as crianças. Nós apostamos fortemente em criar muitos atrativos que ajudam não só a diversão das crianças, mas também a sua formação cultural e ambiental, que é muito importante”, frisa. 

A propriedade, conforme José, também vai contar com plantações de azeitonas e uvas. O objetivo é produzir azeite e vinho dentro do terreno onde o resort será instalado. 

Ouro Preto ainda mais ‘internacional’

De acordo com uma pesquisa realizada pela Secult no ano passado, Ouro Preto é a cidade que mais atrai turistas em Minas Gerais. O Inventário da Oferta Turística certifica que a antiga capital do Estados possui cerca de 200 meios de hospedagem, incluindo sede e distritos, com 2.000 unidades habitacionais e 5.200 leitos.

A chegada do resort do Vila Galé a Ouro Preto pode fortalecer ainda mais a cidade no cenário de turismo internacional, segundo Leônidas de Oliveira. “Um hotel de bandeira internacional abre portas e o olhar para o mundo inteiro, para ver o que a gente está fazendo em Minas, quem nós somos. As pesquisas dão conta disso. 92% das pessoas que vêm a Minas querem voltar”, argumenta. 

O secretário também destaca que há 40 anos Minas Gerais não recebia um investimento internacional no setor. Os atrativos de Ouro Preto, ele acredita, podem ficar ainda mais em evidência para o mundo. “Temos atrativos de cachoeira, de natureza, e a história do Brasil passa por esse lugar, por esse edifício”, explica.

Cultura retratada pelo próprio hotel

Além da restauração e da preservação do prédio onde ficará o resort, a história de Ouro Preto também será contada nos quartos do hotel. As hospedagens vão ser decoradas com imagens que remetem a elementos culturais da cidade, como as igrejas e as pedras preciosas. 

Além disso, o público poderá fazer passeios temáticos para saber mais sobre a cidade. “Uma terra que não recupera seu passado e não preserva seu passado é uma terra que fica sem alma. Eu gosto muito de trazer a memória do passado reabilitado, para nós mantermos viva essa presença”, explica Jorge Rebelo.

O prefeito de Ouro Preto, Oswaldo Ângelo, conta que o edifício onde ficarão os quartos do hotel Vila Galé foi construído em 1775 para ser o primeiro quartel da Polícia Militar de Minas Gerais. Em 1891, a construção foi repassada ao grupo Salesianos, que instalou um colégio no local. Desde 2013, a estrutura está fechada, causando deterioração das paredes.

O Vila Galé assumiu o compromisso de restaurar e preservar o local. “Imagine um prédio deste tamanho fechado durante mais de 10 anos.  Houve uma deterioração. O Vila Galé vai preservar a estrutura original do prédio, como podemos ver nesses paredões de pedra e vai guardar as características do imóvel”, detalha.

O presidente da rede Vila Galé, Jorge Rebelo, diz que o objetivo é “reviver” a estrutura e preservar a memória do local. “A propriedade é linda, a área é fabulosa, tem uma vista sensacional. Vai haver uma ressurreição deste edifício. Vai voltar a ter vida”, garante.

Mais um empreendimento em vista

Além do empreendimento em Ouro Preto, que deve ficar pronto no fim de 2024, a rede Vila Galé também cogita construir outro resort em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. A intenção inicial era instalar o hotel dentro do museu Inhotim, mas a ideia não avançou. Nesta quarta-feira (29 de novembro), vai haver uma reunião entre membros da Vila Galé, da Prefeitura de Brumadinho e da Secretaria de Estado de Cultura.

FONTE O TEMPO

Com investimento de R$ 120 mi, Vila Galé de Ouro Preto ficará pronto em 2024

Resort do grupo português será instalado em edifício do século 18 que abrigou quartel e colégio; veja fotos

Fortalecimento do turismo, movimentação da economia, valorização da cultura e preservação do patrimônio histórico. Essa é a expectativa da Prefeitura de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, e também do governo do estado, com a chegada de uma das maiores redes hoteleiras do mundo à cidade. Nesta terça-feira (28), representantes do poder público formalizaram um acordo com a rede Vila Galé para a instalação de um resort no distrito de Cachoeira do Campo, um dos mais populosos do município. Serão investidos no empreendimento R$ 120 milhões. 

Atualmente com 42 estabelecimentos espalhados no mundo – sendo 10 deles no Brasil – o grupo português investe pela primeira vez em Minas Gerais. O empreendimento vai ficar instalado no terreno onde funcionaram o antigo colégio Dom Bosco e o primeiro quartel da história da Polícia Militar mineira. O local já está em obras para a restauração, com previsão de conclusão para o fim de 2024. 

Conforme o presidente e fundador do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo, 120 jovens serão recrutados, capacitados e contratados para trabalhar no local, além da geração de outros 600 empregos indiretos. A intenção, explica o gestor, é dar a jovens da região a oportunidade do primeiro emprego.

“A primeira avaliação que fizemos é que não há muita mão de obra disponível em Cachoeira do Campo e em Ouro Preto para trabalhar em um hotel deste patamar. Nós vamos mesmo ter que formar. Já que vamos ter que formar, vamos dar prioridade aos jovens na busca do primeiro emprego”, explica.

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, ressalta a importância da iniciativa, que pode ajudar pessoas sem experiência a ingressar no mercado de trabalho. “A grande dificuldade do jovem hoje é: ele chega para a entrevista e a pessoa pergunta ‘Onde você já trabalhou? Qual sua experiência anterior?’. E ele não tem. Isso vai ser extremamente importante para nossa região. É a primeira vez que registramos esse fato: uma empresa de grande porte que vai dar emprego a quem nunca teve”, comemora.

Mais do que a geração de empregos diretos e indiretos na região de Ouro Preto, também há expectativa para um “boom” na movimentação econômica do turismo de Minas Gerais. O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas (Secult), Leônidas de Oliveira, afirma que o setor de turismo tem crescido economicamente. Ele cita um estudo da Fundação Getúlio Vargas, segundo o qual R$ 1 investidos gerariam R$17 na economia, o que, aplicado ao valor investido, geraria R$ 2 bilhões para a economia do estado.

“Isso em curto prazo. E o hotel também tem uma temporalidade muito grande. O turismo move uma economia e sustentável”, avalia.

Atrativos do resort

Quem quiser aproveitar alguns dias no resort Vila Galé terá à disposição 297 quartos, dois restaurantes, dois bares e sete salas de convenções, para grandes eventos. O local também vai contar com um auditório, uma capela, biblioteca, sala de jogos, Spa Satsanga com piscina interior aquecida e sauna. Entre as opções de lazer estão ainda Clube Infantil NEP com parque aquático, lago, ecoturismo, tirolesa e biblioteca.

O presidente do grupo, José Rebelo, afirma que o local, assim como todos os empreendimentos da rede, visa ser um ambiente familiar. “Nossos hotéis são virados para as famílias e para as crianças. Nós apostamos fortemente em criar muitos atrativos que ajudam não só a diversão das crianças, mas também a sua formação cultural e ambiental, que é muito importante”, frisa. 

A propriedade, conforme José, também vai contar com plantações de azeitonas e uvas. O objetivo é produzir azeite e vinho dentro do terreno onde o resort será instalado. 

Ouro Preto ainda mais ‘internacional’

De acordo com uma pesquisa realizada pela Secult no ano passado, Ouro Preto é a cidade que mais atrai turistas em Minas Gerais. O Inventário da Oferta Turística certifica que a antiga capital do Estados possui cerca de 200 meios de hospedagem, incluindo sede e distritos, com 2.000 unidades habitacionais e 5.200 leitos.

A chegada do resort do Vila Galé a Ouro Preto pode fortalecer ainda mais a cidade no cenário de turismo internacional, segundo Leônidas de Oliveira. “Um hotel de bandeira internacional abre portas e o olhar para o mundo inteiro, para ver o que a gente está fazendo em Minas, quem nós somos. As pesquisas dão conta disso. 92% das pessoas que vêm a Minas querem voltar”, argumenta. 

O secretário também destaca que há 40 anos Minas Gerais não recebia um investimento internacional no setor. Os atrativos de Ouro Preto, ele acredita, podem ficar ainda mais em evidência para o mundo. “Temos atrativos de cachoeira, de natureza, e a história do Brasil passa por esse lugar, por esse edifício”, explica.

Cultura retratada pelo próprio hotel

Além da restauração e da preservação do prédio onde ficará o resort, a história de Ouro Preto também será contada nos quartos do hotel. As hospedagens vão ser decoradas com imagens que remetem a elementos culturais da cidade, como as igrejas e as pedras preciosas. 

Além disso, o público poderá fazer passeios temáticos para saber mais sobre a cidade. “Uma terra que não recupera seu passado e não preserva seu passado é uma terra que fica sem alma. Eu gosto muito de trazer a memória do passado reabilitado, para nós mantermos viva essa presença”, explica Jorge Rebelo.

O prefeito de Ouro Preto, Oswaldo Ângelo, conta que o edifício onde ficarão os quartos do hotel Vila Galé foi construído em 1775 para ser o primeiro quartel da Polícia Militar de Minas Gerais. Em 1891, a construção foi repassada ao grupo Salesianos, que instalou um colégio no local. Desde 2013, a estrutura está fechada, causando deterioração das paredes.

O Vila Galé assumiu o compromisso de restaurar e preservar o local. “Imagine um prédio deste tamanho fechado durante mais de 10 anos.  Houve uma deterioração. O Vila Galé vai preservar a estrutura original do prédio, como podemos ver nesses paredões de pedra e vai guardar as características do imóvel”, detalha.

O presidente da rede Vila Galé, Jorge Rebelo, diz que o objetivo é “reviver” a estrutura e preservar a memória do local. “A propriedade é linda, a área é fabulosa, tem uma vista sensacional. Vai haver uma ressurreição deste edifício. Vai voltar a ter vida”, garante.

Mais um empreendimento em vista

Além do empreendimento em Ouro Preto, que deve ficar pronto no fim de 2024, a rede Vila Galé também cogita construir outro resort em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. A intenção inicial era instalar o hotel dentro do museu Inhotim, mas a ideia não avançou. Nesta quarta-feira (29 de novembro), vai haver uma reunião entre membros da Vila Galé, da Prefeitura de Brumadinho e da Secretaria de Estado de Cultura.

FONTE O TEMPO

Governo e Vila Galé oficializam criação de hotel internacional na região com investimentos de R$80 milhões e mais de 120 empregos

Ouro Preto sediará um novo hotel da rede Vila Galé, um dos maiores complexos hoteleiros de Portugal. O empreendimento, viabilizado por meio de articulação do Governo de Minas, será localizado no antigo colégio Dom Bosco, no distrito de Cachoeira do Campo, o mais populoso do município. Apenas na primeira fase do projeto, a Vila Galé vai investir R$ 80 milhões, gerando 120 empregos permanentes diretos e 600 empregos indiretos. A cerimônia de oficialização foi nessa quinta-feira (18/5), no colégio Dom Bosco, com as presenças do presidente e fundador da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, de representantes do Governo de Minas, da Prefeitura de Ouro Preto e do Grupo Salesianos.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a vinda da Via Galé é um divisor de águas para o turismo no estado. “É um momento histórico para Minas Gerais, porque há mais de 40 anos nós não recebíamos um empreendimento hoteleiro de uma bandeira internacional própria. Para além do Vila Galé em si, que é um nome reconhecido internacionalmente, essa chegada marca um novo tempo para os investimentos no turismo de Minas. Acredito que as luzes da hotelaria mundial devem estar acesas para compreender que é isso o que vamos fazer, sobretudo a Vila Galé vai fazer, aqui em Ouro Preto e em Minas Gerais”, declarou Leônidas.


O colégio Dom Bosco é um prédio histórico tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A edificação – que foi quartel da Polícia Militar entre 1775 a 1891, quando foi transformada em uma escola Salesiana – será reformada para abrigar o primeiro hotel histórico de campo da rede hoteleira no Brasil. A unidade fará parte da linha Collection, composta por hotéis boutique, que dão ênfase à exclusividade, à cultura e à arte.

“Nossa preocupação com edifício que aqui está é a de recuperá-lo o mais próximo possível da realidade. E a realidade dele leva às origens da Polícia Militar. E para manter viva essa história é que vamos fazer um memorial da Polícia Militar, com a ajuda da própria instituição, para recuperar essa história, que faz parte da história de Minas Gerais e do Brasil. Outro memorial que vamos criar é dos Salesianos, que é uma escola exemplar com grande tradição no Brasil e em Portugal”, adiantou o presidente e fundador da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida.
 

Além desses diferenciais, a unidade de Ouro Preto terá dois restaurantes, dois bares, sete salas de convenções, auditório, capela, biblioteca, sala de jogos, Spa Satsanga com piscina interior aquecida, clube infantil com parque aquático e entre outros atrativos.

O empreendimento contará com 182 quartos em uma primeira etapa, ganhando mais 46 posteriormente. Ele ficará integrado a um espaço de 195 hectares onde serão construídas áreas experimentais de vinhas e olivais, trilhas ecológicas com cascatas, etc. As obras de restauro e ampliação devem começar no último trimestre de 2023. A inauguração está prevista para 30/12/2024. 

“Com essa sábia decisão dos Salesianos, com todo o apoio do Governo do Estado, com nossa colaboração da Prefeitura de Ouro Preto, e como todo o entusiasmo das pessoas que sabem que o Turismo é o caminho certo para o nosso crescimento e para criação de emprego e renda, temos certeza que traremos desenvolvimento para toda a região de Ouro Preto, para Minas Gerais e para o Brasil”, disse o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo de Araújo Santos.

Histórico

As negociações para o novo empreendimento começaram em novembro de 2021. Em missão especial, a Secult deu o pontapé no trabalho de promoção internacional e atração de investimentos para o destino Minas Gerais começando por Portugal. A Invest Minas – Agência de Promoção de Investimentos vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) – então embarcou nas tratativas com a Vila Galé, apresentando o estado como um local estratégico para investimentos. Logo em seguida, a agência iniciou as conversas com os Salesianos – então proprietários do Colégio Dom Bosco – e se ofereceu para apresentar a edificação ao mercado hoteleiro.

“A Invest Minas tem atuado fortemente na atração de negócios ligados ao turismo, identificando oportunidades nos municípios e apresentando ao mercado. O Villa Galé em Ouro Preto representa a materialização e sucesso dessas iniciativas. Será um catalisador do turismo em Ouro Preto, a partir da integração do patrimônio histórico e cultural com uma infraestrutura hoteleira de classe mundial”, afirma a assessora Estratégica para Negócios em Turismo da Invest Minas, Bárbara Botega.

Já para os Salesianos, a decisão de fechar negócio com a Vila Galé foi amparada pela necessidade de preservação do patrimônio histórico. “Sabemos a importância do Centro Dom Bosco para Minas Gerais, para Ouro Preto e, principalmente, para Cachoeira do Campo. E escolhemos o grupo Vila Galé por vários motivos. O primeiro foi para manter nossa missão Salesiana viva. Em segundo, para manter o patrimônio histórico, pois é muito desafiador manter uma estrutura como essa se não tivermos boas parcerias. Queremos que essa parceria dê significado e traga impacto social para esta comunidade e para o Estado de Minas Gerais”, disse o padre Moacir Scari, ecônomo dos Salesianos.

Preservação de patrimônios

Dos 41 hotéis da rede – dez no Brasil e 31 em Portugal –, oito estão em prédios históricos que foram recuperados: Vila Galé Collection Braga, Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, Vila Galé Collection Elvas, Vila Galé Collection Alter Real, Vila Galé Albacora, Vila Galé Rio de Janeiro, Vila Galé Collection S. Miguel, Vila Galé Collection Tomar. 

Esse número deve chegar a dez hotéis com o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, que possui previsão de inauguração no final de 2024, e o Vila Galé Collection Ouro Preto. O edifício, assim como a própria cidade mineira, encantou Jorge Rebelo quando de sua primeira visita à cidade, em novembro de 2022. “Eu não conhecia a cidade e fiquei impressionado. Vamos fazer o que mais me dá prazer: a conversão de patrimônios históricos, será um resort de campo”, afirmou, na ocasião, o presidente da Vila Galé.

Apenas no ano passado, a rede hoteleira registrou faturamento de R$ 464 milhões em suas unidades no Brasil. Assim, a chegada em Ouro Preto representa geração de emprego e renda para o município e cidades vizinhas. A rede ainda tem histórico importante no desenvolvimento das comunidades locais, oferecendo cursos de idiomas e boas práticas para atendimento ao turista.

“A chegada da Vila Galé movimentará a economia criativa, pois terá a cozinha mineira e a mineiridade como elemento central, e vai gerar emprego e renda, meta mestra do Governo de Minas”, finalizou o secretário Leônidas.

Crédito das imagens: Secult / Divulgação

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