Uma vergonha para Lafaiete. As duas aeronaves que combatem o incêndio na Serra do Ouro estão fazendo suas operações no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte.
Isso porque o Aeroporto das Bandeirinhas está interditado há 6 dias. Segundo Francisco Resende, que administra o equipamento há mais de 30 anos, apesar do incêndio ser uma operação especial, as empresas que alugam as aeronaves para Estado também estão impedidas de pousar em pistas cujas atividades estão suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A interdição atrasa os voos e impõem dificuldades no combate ao incêndio no Parque Estadual da Serra do Ouro Branco além de onerar ainda as operações pela distância 5 vezes maior a ser percorrida.
O problema acarreta desdobramento e afeta a região e o Estado já que o aeródromo de Lafaiete é usado para pousos e decolagens de aeronaves no combate a incêndios em reservas de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas e até na Serra do Curral em Belo Horizonte.
Segundo Chiquinho somente no ano passado o aeródromo chegou a receber 8 aeronaves por mais de 30 dias. “A nossa logística e mobilidade favorecem estas operações, mas infelizmente estamos interditados e isso traz prejuízos que afetam o Estado”, reclamou.
Os problemas na regularização vêm desde 2016 e a interdição foi provocada por irregularidades como por exemplo buracos na pistas que trazem alto grau de risco à segurança das operações.
A informação é que depende apenas da prefeitura a assinatura do convênio para que se abra perspectivas à desinterdição do equipamento.
Ainda ontem (9), a prefeitura de Ouro Branco fez tratativas para trazer as operações de combate a incêndio, mas foi alertada do impedimento pela suspensão das operações do aeródromo.
Enquanto isso, a Serra do Ouro Branco arde em fogo desde quarta-feira com diversos focos de incêndio. Hoje atuam no parque 55 pessoas entre voluntários, Bombeiros e outros brigadistas. Duas aeronaves laçam água em focos e combate ao incêndio tema ajuda do helicóptero do Instituto Estadual de Florestas.
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