8 de maio de 2024 08:14

Dupla suspeita de enterrar mulher viva no interior de Minas é presa pela Polícia Civil

Vítima foi retirada em estado grave dentro de uma lápide do cemitério do Visconde do Rio Branco

A Polícia Civil de Minas informou nesta terça-feira (4) que prendeu dois homens, de 20 e 22 anos, suspeitos de enterrar uma mulher, de 36 anos, viva na cidade de Visconde do Rio Branco, Zona da Mata de Minas, no dia 28 de março.

“A Polícia Civil de Minas Gerais comunica que cumpriu dois mandados de prisão temporária em desfavor de dois suspeitos, de 20 e 22 anos, investigados por terem tentado ceifar a vida de uma mulher de 36 anos em Visconde de Rio Branco, ao emparedá-la viva no cemitério daquela cidade”, disse o delegado Diego Candian. Uma entrevista coletiva sobre o caso será concedida às 16h, na sede da delegacia regional da cidade de Ubá 

Como a Itatiaia mostrou, a vítima passou a noite no túmulo e já estava com a voz fraca quando foi retirada da tumba por coveiros e policiais militares no Cemitério Municipal da cidade.

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher começou a ser agredida na noite de segunda-feira (27). De acordo com ela, os agressores são dois homens donos de drogas e armas que ela tinha guardado para a dupla. No entanto, o material ilícito sumiu. Na versão da vítima, essa foi a motivação para o crime.

Os suspeitos foram até a casa dela e iniciaram o espancamento. O marido da vítima, que estava no local, também foi agredido, mas conseguiu fugir. Depois de ser golpeada na cabeça, ela foi retirada de casa sem saber que seria levada para o cemitério. Ela foi enterrada viva e passou a noite dentro de uma lápide.

“Ao chegar para trabalhar, funcionários detectaram que durante a noite houve movimentação suspeita no cemitério, além de terem manchas de sangue no local e uma gaveta funerária que aparentava ter sido lacrada recentemente com material de alvenaria durante a noite”, descreve trecho do B.O.

A mulher disse ainda não se “lembrar de como chegou até a lápide, vez que retomou a consciência somente quando percebeu a presença da polícia militar que conversava próximo onde ela estava em cárcere”, diz outra parte do documento.

Após socorrer e levar a vítima para o hospital da cidade em estado grave.

FONTE ITATIAI

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