1 de maio de 2024 20:50

Mineradora vai investir mais de R$ 580 milhões, geração de 1,3 mil empregos na região e em MG e construçãode terminal rodoviário

O Grupo J.Mendes iniciou plano de investimentos em Minas Gerais. Com o suporte da Invest Minas, a empresa prevê aporte de R$ 580 milhões em dois empreendimentos de mineração, um de logística e em um aeroporto no interior do estado. 
Os projetos preveem geração e manutenção de mais de 1,3 mil empregos permanentes, incrementando renda e arrecadação para famílias e municípios mineiros. 

O grupo planeja investir R$ 81,4 milhões na expansão das operações da Mina do Baú, operada pela JMN Mineração, nas cidades de Santa Bárbara e Barão de Cocais. O incremento da atividade deve gerar mais 94 postos de trabalho. 

Prazos 

Ainda no ramo da mineração, a J.Mendes prevê investimento de R$ 440 milhões na Pilha de Rejeito e Estéril Guariba, entre Congonhas e Ouro Preto, operada por outra empresa do grupo, a Ferro+. A expctativa é a de que o projeto responda por geração e manutenção de 881 empregos para a região. 

“Para o projeto da Ferro+ em Ouro Preto e Congonhas planejamos o início das atividades de implantação para maio de 2024, com conclusão em maio de 2025. Para o projeto de Santa Bárbara e Barão de Cocais (Filial JMN), em função de particularidades, o início das atividades de implantação deve ser em agosto de 2023, conclusão prevista para dezembro de 2023 e operação a partir de 2024”, afirma a empresa. 

Transporte de minério 

Outro investimento importante da empresa será em um terminal ferroviário de transporte de minério na cidade de Entre Rios de Minas. O objetivo é melhorar a logística de transporte da produção da mina Morro dos Coelhos, além de escoar produtos de outras empresas da região. 

“Esse terminal contribuirá significativamente para otimização do sistema logístico ferroviário regional, pois abre um novo e estratégico ponto para recebimento, estocagem e transbordo de produtos do modal rodoviário para o modal ferroviário e reduz gargalos operacionais de outros terminais que trabalham próximos ao limite de capacidade. A ação aumentará a capacidade total de embarque de produtos dessa região para portos e indústrias de outras regiões”, afirma o grupo.

Para Ronaldo Alexandre Barquette, diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas, os investimentos de um grupo do tamanho da J.Mendes demonstram confiança na consolidação da retomada econômica de Minas nos últimos anos. “Melhoria do ambiente de negócios e gestão mais amigável, que facilita a realização de investimentos que geram emprego para os mineiros, são fatores que vêm ajudando a consolidação de novos projetos em Minas Gerais”, considera.  O início de operação do novo terminal está previsto para setembro de 2024. 

Ampliação da produção de minério passa pela construção de terminal de cargas em Entre Rios de Minas/REPRODUÇÃO



Ampliação de aeroporto

A J.Mendes também já assinou protocolo de intenções com o Governo de Minas para investir R$ 60 milhões na ampliação da estrutura do Aeroporto São Pedro (SSDK), em Igaratinga, no Centro-Oeste. 

Com pista de 1,3 mil metros, o aeroporto é particular, mas o objetivo é transformá-lo em equipamento público no futuro para atender toda a região. Uma das vantagens do terminal é a localização, entre as cidades Divinópolis e Itaúna. 

“O aeroporto se destaca como a melhor opção para realização de voos noturnos na região, possuindo infraestrutura que permite operações emergenciais, tanto para atendimento à segurança pública quanto a questões de saúde, realização de operações de transporte de órgãos para transplantes e de pacientes”, diz a empresa.

O aeroporto São Pedro pode ainda se tornar alternativa para Belo Horizonte, que passa hoje por problemas para absorver a demanda das escolas de formação de pilotos e técnicos de manutenção. 

“Um aeroporto estruturado leva desenvolvimento para a região e cria opções de empregos altamente especializados. Com o investimento da J.Mendes, o aeroporto  São Pedro poderia absorver parte da demanda que existe em Belo Horizonte para aviação particular, criando, quem sabe, até um novo polo regional de aviação civil”, destaca Barquette.  

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