Já pensou em vender sua moeda e receber um valor mais alto do que o que está impresso nela? Saiba como isso é possível.
Em meio ao ritmo intenso de produção, a Casa da Moeda do Brasil, por vezes, comete alguns erros. Alguns são menos notáveis, mas outros são percebidos rapidamente. Foi o caso de uma cédula de cinquenta centavos que foi impressa sem o zero!
Os numismatas, colecionadores de cédulas e itens raros, estão dispostos a pagar R$ 1.800 por essa peça de R$ 0,50. Embora a Casa da Moeda tenha produzido 40 milhões de unidades, ela afirmou que destinou apenas 40 mil delas à circulação.
Como vender?
Antes de colocar a moeda à venda, é fundamental determinar o seu valor real. Nesse sentido, você pode consultar especialistas em numismática, leiloeiros ou até mesmo usar recursos online, como guias de preços e catálogos.
Lembre-se de que a condição, além da raridade, é um fator essencial para manter o valor de catálogo da peça rara. Portanto, você pode utilizar plataformas online como a OLX ou Mercado Livre, além de existirem leilões específicos para moedas.
O que pode fazer uma moeda ser rara?
É importante notar que a raridade de uma moeda é relativa e pode variar ao longo do tempo, à medida que mais informações sobre a quantidade de moedas em circulação são descobertas e a demanda dos colecionadores muda.
Um erro de cunhagem geralmente é a característica que mais valoriza uma nota ou moeda. Além disso, o contexto histórico pode aumentar significativamente o seu valor. Por fim, edições limitadas, como as dos Jogos Olímpicos de 2016, também costumam ter alto valor no mercado.
Outras moedas procuradas pelos colecionadores
- Jogos olímpicos – Moedas de R$ 1 em comemoração a entrega da bandeira podem chegar a R$ 120, enquanto a que representa a paralimpíada com a estampa de dois atletas com prótese pode chegar a R$ 20 mil;
- 50 anos da declaração dos Direitos Humanos – Versão comemorativa pode chegar a R$ 330;
- Plano Numismático para FAO – Moeda de R$ 0,10 pode chegar a R$ 85, enquanto a de R$ 0,25 pode valer 35.
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