Você sabia que uma simples moeda pode esconder uma fortuna? Entre as muitas curiosidades do mundo dos colecionadores, a moeda de 1 Cruzeiro de 1983, conhecida como “Cana de Açúcar”, destaca-se por seu valor que pode chegar até impressionantes R$ 100 mil. A seguir, exploramos não só a história, mas o valor incrível que uma peça de metal circulada há décadas pode alcançar.
O que faz a moeda de 1 Cruzeiro ser tão valiosa?
Emitida apenas em 1983, a moeda apelidada de “Cana de Açúcar” tornou-se um dos itens mais cobiçados no campo da numismática brasileira. A raridade, o design singular e a limitada quantidade de cunhagem contribuem para seu alto valor de mercado. Mas, o que mais chama atenção dos numismatas é a história que cada uma dessas moedas pode contar sobre a época em que foi circulada.
Como identificar e cuidar de moedas colecionáveis?
Para quem já possui ou deseja iniciar uma coleção de moedas, é fundamental saber como identificar e manter o valor de cada peça. Assim, especialistas recomendam o uso de luvas de algodão durante o manuseio e a armazenagem em locais adequados, como cápsulas de acrílico ou envelopes específicos para moedas. Dessa forma, tais precauções previnem danos e a perda de valor devido ao desgaste natural ou acidental.
Outras moedas raras de alto valor no Brasil
25 Centavos com Cunho Trocado: Valor estimado em até R$ 3.000.
1 Real de 1994 com Reverso Invertido: Pode valer cerca de R$ 850.
5 Centavos com Disco Trocado: Essa raridade pode alcançar até R$ 800 no mercado.
Além da “Cana de Açúcar”, outras moedas brasileiras também apresentam características únicas que elevam seu valor. Erros de cunhagem, como reversos invertidos ou troca de discos, são alguns dos fatores que podem transformar uma simples moeda em uma verdadeira joia para os colecionadores.
Por que a numismática atrai tantos entusiastas?
A numismática não se limita a coletar moedas antigas; ela envolve o estudo detalhado da origem, história e impacto cultural dessas peças. Portanto, para muitos, é um hobby apaixonante que, além de potencial retorno financeiro, oferece uma janela fascinante para o passado. Afinal, cada moeda é um pedaço da história, capturando eventos econômicos, políticos e sociais de sua época.
Em resumo, a moeda de 1 Cruzeiro “Cana de Açúcar” é mais do que uma peça de colecionador; é um artefato cultural valioso que remonta a um período específico da história brasileira. Para aqueles que possuem montantes antigos inexplorados, talvez seja hora de descobrir se uma pequena fortuna está escondida na gaveta ou cofrinho. Vale a pena conferir!
Uma moeda fabricada em 1998 tem um detalhe específico que faz com que seja extremamente valiosa para os colecionadores.
O mercado de colecionadores é vasto e passa por um processo de expansão continuada no Brasil e em outros países. Muitas pessoas, por exemplo, estão dispostas a pagar valores generosos em moedas consideradas como raras, a depender de cada nível.
Uma delas é conhecida como a “moeda com a letra P”, vista como extremamente valiosa em razão de um detalhe na cunhagem. Se estiver em ótimo estado de conservação, é possível encontrar pessoas que paguem o valor de R$ 26 mil ou até mais do que isso.
Conforme explica vídeo que foi publicado no TikTok, o item é bastante visado pelos colecionadores por fazer parte de uma série exclusiva do Banco Central, na época em que os fabricantes estavam testando materiais diferentes para comercializar as moedas.
Em 1998, algumas delas foram confeccionadas com alpaca e cuproníquel em vez do metal de aço inox. As peças foram criadas apenas com caratér de teste e, por isso, não é fácil encontrá-las por aí, o que as deixa ainda mais interessantes aos colecionadores.
E existe uma característica específica para distingui-las das demais, sendo possível visualizá-la nas próprias moedas valiosas. Vamos explicar mais detalhes sobre o assunto na matéria. Mas, antes disso, é importante pontuar que somos apenas um portal de notícias.
Temos a intenção de fornecer conteúdo de qualidade, inclusive sobre o universo da numismática, mas não temos contato com colecionadores e nem vendemos ou compramos itens raros. A matéria, portanto, é apenas informativa, acima de qualquer coisa.
Moeda rara de R$ 1 foi fabricada em 1998
De acordo com o perfil RNL Coleções do TikTok, a moeda valiosa feita apenas para testes do Banco Central tem uma letra “P” no lado reverso. Ela indica que o material foi fabricado intermanente, sem a propósito de colocá-lo em circulação contínua no país.
Ou seja, poucas unidades foram fabricadas justamente para analisar os novos materiais empregados durante a confecção. A moeda rara foi criada em 1998 e, caso esteja em ótimo ou perfeito estado de conservação, pode valer mais do que simplesmente R$ 1.
O item tem nível R5 de raridade, sugerindo que pouquíssimas unidades foram fabricadas pelo Banco Central. É o maior estágio de raridade que existe no mercado de colecionadores conhecido como numismática, para você ter uma ideia da grandiosidade.
Para identificá-la, basta somente visualizar o reverso da moeda, onde ficam as informações sobre o valor dela e o ano de fabricação. A letra “P” consta bem pequena na parte direita, especificamente antes da margem com tracejados circulares.
“P”, em linhas gerais, significa “Prova da Casa da Moeda”. No entanto, vale frisar que é bastante incomum encontrá-la por aí, já que não houve circulação formal no mercado brasileiro. E, por isso mesmo, o seu valor para os colecionadores é bastante alto.
Para se ter uma ideia, uma moeda com essas especificações foi leiloada em São Paulo, mais especificamente em setembro de 2022. Uma pessoa conseguiu adquiri-la pelo lance de R$ 26,1 mil. O item estava em estado de “flor de cunho”.
Ou seja, em perfeito estado de conservação, nova e nunca antes comercializada no país. Atualmente, a moeda com a letra “P” está avaliada em mais de R$ 30 mil, conforme o vídeo do perfil RNL Coleções. E aí, tem alguma delas com você?
Se você tem o costume de guardar moedas em casa, veja se não possui uma dessas raridades cobiçadas pelos colecionadores.
Imagine descobrir que uma simples moeda que você possui há anos, talvez esquecida em um canto da gaveta ou perdida no fundo de uma bolsa, pode valer uma enorme fortuna.
Para os entusiastas da numismática, essa possibilidade não é apenas um sonho, mas uma realidade palpável.
No Brasil, certas moedas de R$ 1, aparentemente comuns, alcançam valores exorbitantes no mercado de colecionadores. Continue lendo e veja duas delas abaixo.
Porém, antes de prosseguir, é importante enfatizar que as informações fornecidas neste artigo são apenas de caráter informativo.
O site Concursos no Brasil não realiza transações de compra ou venda de moedas, ou cédulas, bem como não mantém relações com colecionadores ou plataformas de comercialização desses itens.
Moeda de R$ 1 que vale mais de R$ 26 mil
Não é novidade que erros de fabricação em moedas podem torná-las raras e, por isso, mais valiosas. Nesse sentido, uma moeda específica que está sob os holofotes é a de 1 real produzida em 1998.
De acordo com informações da página ‘RNF Coleções’ no TikTok, ela é extremamente rara devido à presença da letra ‘P’ gravada abaixo da inscrição ‘real’, o que indica seu valor.
Essa classificação de raridade é conhecida como R5, denotando que é um item quase inexistente no mercado numismático.
A letra ‘P’ tem um significado especial: ela indica que a moeda é uma ‘prova’, ou seja, foi uma das primeiras a serem cunhadas para testar a qualidade da gravação.
Essas moedas não foram feitas para circulação, mas sim para serem distribuídas a instituições públicas ou internacionais, com o objetivo de preservar a memória e a história do Brasil.
Portanto, essa gravação peculiar que a diferencia das demais eleva o seu valor no mercado de colecionadores, variando de R$ 26.000 a R$ 30.000, conforme seu estado de conservação.
Moeda de R$ 1 que vale mais de R$ 50 mil
Outra moeda notável é a de R$ 1 da série “bromélias”. A razão para tal valorização é que a peça, cunhada em 1997, faz parte de uma coleção de testes da Casa da Moeda, destinada a experimentar diferentes metais e diâmetros para a nova série do Real.
Há rumores de que ela deveria permanecer apenas dentro de instituições bancárias, mas foi indevidamente distribuída. Sendo assim, possivelmente existem de um a dois exemplares em circulação.
É por esta razão que encontrar uma delas poderia significar uma mudança de vida, já que esta moeda possui um alto grau de raridade (classificado como RRR), podendo chegar a mais de R$ 50 mil.
Outras moedas de 1 real que valem muito dinheiro
Esses exemplares com reverso invertido também são almejados por colecionadores dispostos a pagar altas quantias por eles:
Moeda de 1 real comemorativa dos 50 anos dos direitos humanos: emitida para celebrar o cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pode valer entre R$ 550 e R$ 650;
Moeda de 1 real comemorativa de Juscelino Kubitschek: presta homenagem ao ex-presidente brasileiro e sua visão de progresso, com valor estimado em até R$ 650;
Moeda de 1 real comemorativa dos 50 anos do Banco Central: Marca o jubileu de ouro do BC, com valor que pode chegar a R$1350;
Moeda de 1 real “beija-flor” 25 anos do Plano Real: lançada para marcar os 25 anos do Plano Real, apresenta um beija-flor e pode atingir o valor de 7 mil reais.
O que torna uma moeda rara e valiosa?
Uma moeda se torna rara e valiosa por vários motivos, entre eles:
Baixa tiragem: quando poucas unidades de uma moeda são produzidas, sua raridade aumenta;
Erros de cunhagem: moedas com erros, como reverso invertido, são mais raras e procuradas por colecionadores;
Edições comemorativas ou experimentais: moedas feitas para eventos especiais ou testes tendem a ser limitadas e valiosas;
História e origem: moedas de períodos históricos significativos ou origens raras têm maior valor;
Metais preciosos: peças feitas de ouro, prata ou outros metais preciosos são naturalmente mais cobiçadas;
Demanda entre colecionadores: a procura por uma moeda específica também pode aumentar seu valor no mercado.
Conheça duas moedas a antigas de 20 centavos que podem ser vendidas por muito dinheiro neste ano de 2024
Quando se fala em moedas, certamente você não costuma ouvir falar em 20 centavos. Este é um valor que não existe dentro do nosso atual sistema monetário. Entretanto, o que nem todo mundo sabe é que este exemplar já existiu, e hoje quem encontrar a peça pode tirar a sorte grande.
Estamos falando da moeda de 20 centavos do ano de 1957. Trata-se de uma peça ainda muito procurada e cobiçada por colecionadores de todas as regiões do país. Atualmente, o valor pago por este exemplar vem surpreendendo até mesmo os numismatas.
Mas antes de mais nada, é muito importante lembrar que esta é uma peça que não possui mais valor monetário. Assim, você não vai conseguir encontrar o item em um trocado no comércio, por exemplo. De todo modo, nada impede que você encontre o item em qualquer outro lugar.
Características da moeda
Abaixo, listamos os principais pontos característicos da moeda de 20 centavos do ano de 1957. A lista foi indicada com base nas informações históricas disponibilizadas pelo Banco Central (BC). Confira:
Plano Monetário: Padrão Cruzeiro (1942-1967);
Período: República;
Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
Diâmetro: 19mm;
Peso: 1.4gr;
Metal: Alumínio;
Borda: Lisa;
Reverso: Moeda;
Moeda Desmonetizada;
Desenho do Anverso: Escudo das armas da República e a inscrição ‘REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL’.
Desenho do Reverso: Valor de face e data.
Valores da moeda
Antes de mais nada, é importante lembrar que esta peça pode ter o valor alterado a depender do grau de conservação de cada uma delas. Além disso, outro fator que também pode alterar os valores indicados é a presença ou não de algum erro de cunhagem. Veja os valores propostos pelos catálogos numismáticos mais atualizados:
Moeda de 20 centavos do ano de 1957 em condições normais (sem erros de cunhagem):
MBC
SOBERBA
FLOR DE CUNHO
CERTIFICADA
R$ 3,00
R$ 10,00
R$ 30,00
R$ 100,00
Moeda de 20 centavos do ano de 1957 com o REVERSO INVERTIDO:
MBC
SOBERBA
FLOR DE CUNHO
CERTIFICADA
R$ 100,00
R$ 250,00
R$ 500,00
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.
Posso limpar uma moeda antiga?
Não há nada que impeça um colecionador de limpar uma moeda antiga para que ela pareça mais nova, ou ao menos mais visível. Contudo, é importante lembrar que em alguns casos esta prática pode reduzir o valor da peça, já que ela poderá contar com uma camada de coloração diferente resultado das reações químicas no metal.
De todo modo, se você está ciente do risco de diminuição do valor, e mesmo assim deseja limpar a sua moeda antiga, é importante ter consigo os seguintes materiais:
Sabão neutro;
Vinagre de álcool;
Bicarbonato de sódio;
Pasta de polimento de metais;
Água destilada;
Toalha macia (evite usar de algodão);
Toalha de papel;
Palito de dente;
Escova de dentes velha, de cerdas macias;
Tigela de vidro;
Estopa.
Agora, basta seguir o passo a passo abaixo:
Segure a moeda pela borda, coloque-a sob água corrente. Especialistas indicam que é melhor que a água esteja morna;
Esfregue suavemente um pouco de sabão neutro em cada face da moeda. Para isso, use sempre as pontas dos dedos;
Deixe a moeda de molho em uma tigela de vidro com água destilada morna por cerca de meia hora;
No total, a quina da Mega-Sena saiu para 12 apostas feitas em Minas
Duas das 12 apostas de Minas Gerais que acertaram a quina do concurso 2715, sorteado sábado (20), são bolões. Um deles foi feito na cidade de Moeda, com um bilhete de nove dezenas que custa R$ 420. Ao todo, 91 cotas vão dividir R$ $162.283,03. O outro bolão que quase faturou R$ 102 milhões é da cidade de Pará de Minas, Centro-Oeste do estado. Neste caso, o bilhete premiado foi de sete dezenas, que custa R$ 35. Dez cotas vão dividir R$81.141,50.
No total, a quina da Mega-Sena saiu para 12 apostas feitas em Minas: Belo Horizonte (três ganhadores), Carandaí, Coromandel, Igaratinga, Mariana (duas apostas), Montes de Claros, Ouro Fino, além de Moeda e Pará de Minas.
O prêmio principal de R$ 102 milhões saiu para uma aposta do Rio de Janeiro. Os números sorteados 07, 19, 25, 46, 50 e 53.
O próximo sorteia da Mega-Sena corre nesta terça-feira (23), no Espaço da Sorte, em São Paulo. A estimativa de prêmio é de R$ 3,5 milhões.
Chance
Para quem aposta o bilhete simples (que custa R$ 5), a probabilidade de acertar as seis dezenas é de uma em mais 50 de milhões. Já para quem preenche o jogo de 20 dezenas, que custa quase R$ 194 mil, a chance aumenta consideravelmente: uma em 1.292.
Como jogar
A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita em lotéricas de todo o Brasil ou pela internet, até as 19h. Basta escolher seis números de 1 a 60. O prêmio vai para o apostador que acertar os seis números sorteados. Também é possível ganhar prêmios acertando quatro ou cinco números.
Como jogar on-line?
Qualquer pessoa acima maior de 18 anos pode apostar por meios dos canais eletrônicos da Caixa Econômica Federal. A aposta mínima é de R$ 30 e a máxima de R$ 500. A aposta pode ser paga com Pix, cartões de crédito e débito.
O apostador tem a opção de escolher a quantidade de números ou deixar que o sistema defina aleatoriamente. O usuário também pode recorrer a sites que geram números aleatórios para jogos.
Bolão
Conforme a Caixa Econômica Federal, o bolão é modalidade que possibilita realizar apostas em grupo. E para jogar basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Assim, cada um recebe um bilhete com a sua cota do bolão e pode retirar o prêmio individualmente.
O apostador também pode comprar cotas de bolões organizados pelas casas lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 15. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 6.
É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas. É permitida a realização de no máximo 10 apostas por bolão.
No alto do maciço, na Região Central de Minas, moradores priorizam a defesa das águas subterrâneas
No dia em que lembrados os 235 anos da Inconfidência Mineira, um ato simbólico se fortalece em defesa da Serra da Moeda, cenário de muitos fatos históricos e testemunha de ameaças aos recursos naturais. Ao meio-dia deste domingo (21/04), no alto do maciço, centenas de pessoas participaram do protesto ambientalista Abrace a Serra da Moeda, promovido há 17 anos, sempre no dia 21 de abril, pela organização não governamental Abrace a Serra da Moeda.
Segundo o ambientalista Ênio Araújo, presidente da ong Abrace a Serra da Moeda, entidade sem fins lucrativos, o objetivo do encontro na rampa de voo livre, conhecida como Topo do Mundo, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é chamar a atenção de autoridades e população para a importância da defesa dos recursos hídricos e nascentes da região, mananciais constantemente ameaçados por mineradoras e empreendimentos. Ele disse que, em 17 anos, houve conquistas como maior conscientização das comunidades e proteção municipal, por Brumadinho, do Monumento Natural Mãe D’água.
A advogada voluntária da ong, Beatriz Vignolo, destacou a reivindicação quanto ao tombamento estadual ou federal do monumento natural: “Apenas a vertente Oeste é protegida, pelo município de Brumadinho. É necessário que a vertente Leste, do lado da rodovia BR-040, também seja tombada, já em Itabirito e Nova Lima. A proteção deve ser total”.
FORÇA COLETIVA
A concentração começou às 10h, com moradores de localidades no entorno da Serra da Moeda e apresentação musical. Ênio Araújo explicou que o tema da edição deste ano –“Águas subterrâneas, invisíveis, mas essenciais” – destaca esse recurso essencial à vida das comunidades locais, à flora e à fauna. “Um dos mananciais subterrâneos de água doce mais importantes de Minas e que está localizado na Serra da Moeda, o Cauê, abastece o Rio Paraopeba e o Rio das Velhas, duas grandes bacias responsáveis por suprir toda a RMBH. Várias mineradoras vêm fazendo o rebaixamento desse aquífero”.
Conforme o presidente da Abrace a Serra da Moeda, o rebaixamento do aquífero ocorre com sucessivas agressões ao lençol freático das nascentes. “Para extrair o minério, as empresas mineradoras retiram água do solo para secar o terreno. Só que, ao efetuarem o rebaixamento, se o nível do aquífero estiver abaixo da altura de onde se encontram as nascentes, a tendência é que elas sequem, como já aconteceu nas comunidades de Suzano e Campinho, em Brumadinho. Os moradores dessa última, inclusive, recebem, desde 2015, 40 mil litros diários de água, via caminhões-pipa da Coca-Cola, para abastecerem suas casas”.
Com a bandeira e a camisa do movimento, como os demais manifestantes, a moradora Elieti do Carmo, da comunidade de Campinho, disse que as 250 famílias da localidade têm água somente para as necessidades básicas. “Cozinhar, beber e tomar banho”, relatou com preocupação, ” pois a principal nascente fica pingando”. Ao lado, o empresário Gilmar Reis, que mora em BH e passa os finais de semana em Suzano, onde vivem seus parentes, informou que oito nascentes sofreram os impactos da mineração.
No alto da montanha, os manifestantes colocaram várias faixas ligando a Inconfidência Mineira à luta contra a exploração predatória do minério de ferro e a destruição ambiental, a exemplo de “Serra da Moeda – Inconfidência Mineira nos séculos 18 e 21 – Revolta na região das Minas” e “21 de Abril – Nova Inconfidência acontece em Minas, pedindo um basta ao desenvolvimento insustentável da mineração”.
Residente desde 1986 no condomínio Retiro do Chalé, o casal José Mário Vilela, engenheiro aposentado, e Rita Vilela, professora universitária aposentada, ressaltou que a batalha pela proteção ambiental é de todos. “Hoje está acontecendo no Campinho, amanhã pode ser em outros locais. Os aquíferos necessitam de atenção especial, pois se encontram debaixo da área que sofre ação predatória da mineração”, afirmou Rita.
Já Benedito Francisco dos Santos, do distrito de Piedade do Paraoepa, em Brumadinho, elevou o tom: “Estamos vivendo, em nossa comunidade, sob uma barragem com 2 milhões de metros de lama, o medo é constante, tememos por todos. Temos uma igreja tricentenária que merece respeito e atenção, para não desaparecer”, contou Benedito.
PLANO DE MANEJO
Na pauta de reivindicação dos ambientalistas da Abrace a Serra, está também a implantação do plano de manejo do monumento natural da Mãe D’Água, criado em 2012 e considerado de grande relevância ambiental para o município. Conforme Cleverson Vidigal, integrante da ong, o plano vai orientar o melhor uso de toda a área, que compreende dezenas de nascentes. “A implantação do plano de manejo estabelecerá ainda a chamada Zona de Amortecimento (ZA) que, ao contrário do que muitos pensam, não vai impedir ou congelar o desenvolvimento econômico na região, mas servirá para organizar esse crescimento, considerando as potencialidades do local como o turismo e a agricultura familiar.” Vidigal explica que o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema) de Brumadinho é o responsável pela implementação do plano de manejo.
Durante o ato, os ambientalistas chamaram a atenção para que o poder público impeça a reativação da Mina Serrinha. Em documento, os organizadores informaram que ela fica dentro do complexo natural da Serra da Moeda e teve suas atividades de lavra suspensas há mais de 15 anos, Vidigal contou que a Vale, em dezembro de 2018, adquiriu os direitos minerários do complexo e, desde então, vem fazendo uma série de ações, como adequação de estrada e das pilhas de estéril do local, além do descomissionamento da barragem de rejeito. “Atualmente ela está transportando o minério “sinter feed” (produto do minério de ferro) o empreendimento, que ganhou valor econômico com o passar dos anos.”
O geólogo Ronald Fleischer, ong Abrace a Serra da Moeda, disse que o lugar onde a Serrinha se encontra tem “relevância hídrica, espeleológica e ambiental reconhecida por diversos instrumentos de proteção, entre eles o Monumento Natural Municipal da Mãe D’água”. E mais: “Essa mina provocaria o rebaixamento do lençol freático e, consequentemente, o esgotamento da Mãe D’água e de outras nascentes da região. Isso afetaria diretamente 10 mil famílias das comunidades Córrego Ferreira, Palhano, Recanto da Serra, Águas Claras, Jardins e Retiro do Chalé”.
No documento distribuído à imprensa pela ong, há a informação de que “estudos técnicos demonstram que a volta da mineração, na região, traria a degradação da paisagem, instabilidade da encosta da serra, poluição sonora, crescimento urbano desordenado, emissão de poeira e colocaria em risco a sobrevivência de espécies de flora endêmicas e de fauna, atualmente ameaçadas de extinção”.
OPERAÇÕES
Em nota, a Vale informa que se tornou proprietária da Mina Serrinha em 2019, “em razão da aquisição da Ferrous, e não retomou as operações de extração de minério no local”. Atualmente, a empresa faz a remoção de pilhas de estéril da mina, “cujo material é enviado, de forma segura e regular, para a mina Capão Xavier, em Nova Lima”. A Vale, diz a nota, também desenvolve atividades de manutenção na Mina Serrinha, “visando a segurança das estruturas remanescentes, além da proteção e recuperação ambientaldaárea”.
Você já parou para pensar que uma simples moeda perdida em um canto esquecido pode valer uma pequena fortuna? Para os amantes da numismática, essa possibilidade é mais que um sonho: é uma realidade palpável e fascinante. No universo das moedas brasileiras, algumas raridades alcançam preços exorbitantes que podem surpreender até mesmo os mais experientes colecionadores.
Qual é a moeda de R$ 1 que pode valer mais de R$ 26 mil?
Um detalhe particular torna a moeda de R$ 1 cunhada em 1998 especialmente especial, elevando significativamente seu valor. A letra ‘P’ abaixo de ‘real’ a classifica como R5, indicando sua raridade no mercado numismático, quase inexistente. Essa letra ‘P’, que implica prova, sugere que foi uma das primeiras moedas cunhadas para testar a qualidade de gravação, destinadas não para circulação, mas para preservação histórica.
Por que algumas moedas são vendidas por valores tão altos?
As moedas podem se tornar altamente valiosas por diversos fatores. Itens de baixa tiragem, erros de cunhagem, como reversos invertidos, edições comemorativas, ou provenientes de testes realizados pela Casa da Moeda são intrigantes para os colecionadores. Além disso, moedas de períodos históricos relevantes ou feitas de metais preciosos também podem acumular grande valor no mercado colecionador.
Existem outras moedas de R$ 1 que também são valiosas?
Sim, além da já mencionada moeda de 1998, existem outras peças que capturam a atenção e o desejo dos colecionadores. Por exemplo, a moeda de R$ 1 da série “bromélias” de 1997, que está cotada a mais de R$ 50 mil devido à sua raridade extremamente alta. Há, também, moedas comemorativas como a dos 50 anos dos Direitos Humanos e a do Banco Central, cujos valores podem variar entre R$ 550 e R$ 1.350. A peça “beija-flor”, que comemora os 25 anos do Plano Real, pode chegar a valer até 7 mil reais.
Como saber se uma moeda é rara?
Identificar uma moeda rara requer conhecimento e, muitas vezes, a consultoria de especialistas em numismática. Fatores como o ano de cunhagem, erros de produção visíveis, a história por trás da peça, e até mesmo a demanda atual pode influenciar diretamente no valor da moeda.
Assim, se você acredita ter uma moeda potencialmente valiosa, considere investigar mais a fundo ou mesmo buscar uma avaliação profissional. Quem sabe você não tem em mãos um pequeno tesouro, pronto para ser descoberto e, quem sabe, gerar uma mudança financeira significativa?
Note-se que este artigo é meramente informativo e não realiza transações comerciais de moedas.
Mesmo sem erros de cunhagem, estas duas moedas de 1 real já podem ser vendidas por quase R$ 600 hoje em dia
Dentro do mundo da numismática, há uma máxima comum que indica que uma moeda pode ser considerada muito rara quando ela conta com algum erro de cunhagem. De fato, peças que contam com algum defeito de fabricação podem ser consideradas mais valiosas do que a média geral dos exemplares.
Mas existem casos em que estes exemplares podem valer muito dinheiro mesmo sem contarem com nenhum tipo de erro aparente. A grande maioria das pessoas não sabe, mas existem peças que ainda estão em circulação, e que podem valer muito dinheiro no final das contas.
Neste artigo específico, vamos falar sobre dois exemplos mais claros:
Moeda de 1 real do ano de 1998;
Moeda de 1 real do ano de 1999.
As duas peças citadas fazem parte da segunda família do Plano Real, e ainda possuem valor monetário. Isso quer dizer que elas podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Mas afinal de contas, por que estes exemplares podem ser considerados raros?
A resposta está necessariamente na tiragem destas moedas. A peça de 1 real do ano de 1998 conta com 18 milhões de unidades espalhadas. Já a 1 real de 1999 conta com 3,8 milhões. Tais números são considerados muito baixos dentro do mundo da numismática. Em um nível de comparação, a moeda de 1 real do ano de 2008 conta com mais de 664 milhões de unidades espalhadas.
As características das moedas
Mas afinal de contas, quais são as principais características das moedas de 1 real dos anos de 1998 e 1999? Abaixo, você pode conferir as principais características das peças, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Material: cuproníquel+alpaca;
Diâmetro: 27,0 mm;
Peso: 7,84 g;
Espessura: 1,95 mm;
Bordo: serrilhado interm.;
Eixo: reverso moeda (EH);
Circulação: de 01/07/1998 a atual;
Desenho do Anverso: Efígie da República à direita do núcleo prateado e transpassando para o anel dourado, constituindo elemento de segurança da moeda. No anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara, e a legenda Brasil;
Desenho do Reverso: No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
Os valores das moedas
Agora, vamos indicar os valores projetados para estas moedas de 1 real dos anos de 1998 e 1999 tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados. Note que os valores são elevados mesmo considerando que os exemplares não contam com nenhum tipo de erro de cunhagem.
De todo modo, os patamares podem variar de acordo com o grau de conservação de cada exemplar. Veja nos quadros abaixo:
Moeda de 1 real do ano de 1998:
MBC
SOBERBA
FLOR DE CUNHO
R$ 5,00
R$ 110,00
R$ 120,00
Moeda de 1 real do ano de 1999:
MBC
SOBERBA
FLOR DE CUNHO
R$ 15,00
R$ 170,00
R$ 350,00
Entendendo as classificações
Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
MBC
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
Soberba
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
Flor de cunho
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
Uma moeda aparentemente comum de R$ 1 pode se transformar em um item de alto valor para colecionadores brasileiros, alcançando cifras entre R$ 8 mil e R$ 20 mil. Estamos falando da moeda, muitas vezes pejorativamente chamada de ‘perna de pau’, que integra a série especial lançada em comemoração aos Jogos Olímpicos de 2016. Esta moeda apresenta a imagem de dois atletas paralímpicos usando próteses nas pernas.
Vídeos relacionados a este tema têm viralizado no TikTok, proporcionando um olhar fascinante sobre o mundo dos colecionadores. Eles buscam desde edições especiais até moedas com imperfeições de produção. De acordo com O Globo, há colecionador que estaria disposto a pagar até R$ 20 mil por uma ‘perna de pau’ bifacial.
Assim, o que torna as moedas bifaciais especiais para os colecionadores, também conhecidos como ‘numismatas’, é a limitada quantidade produzida pelo Banco Central, frequentemente devido a falhas na fabricação. No entanto, o especialista destaca que erros e defeitos têm valores distintos no mercado colecionável.
Veja o vídeo da moeda que R$ 1 que pode valer até R$ 20 mil
Organizado pela ONG Abrace a Serra da Moeda há 17 anos, protesto visa chamar a atenção de autoridades e população sobre a importância da defesa dos recursos hídricos e nascentes da região; expectativa é receber duas mil pessoas
No próximo domingo, dia 21, feriado nacional em celebração à Inconfidência Mineira, cerca de duas mil pessoas vão subir ao cume de uma das cadeias montanhosas mais famosas de Minas Gerais para um importante protesto ambientalista, o Abrace a Serra da Moeda. O ato simbólico, cuja concentração começa a partir das 10h, na rampa de voo livre, em Brumadinho, conhecida como Topo do Mundo, tem como objetivo chamar a atenção de autoridades e população sobre a importância da defesa dos recursos hídricos e nascentes da região, que são constantemente ameaçados por mineradoras e empreendimentos. Assim como nas edições anteriores, pontualmente às 12h é formado um cordão humano no ponto mais alto da serra, simbolizando um abraço.
Presidente da ONG Abrace a Serra da Moeda, entidade sem fins lucrativos que organiza o protesto desde 2008, o ambientalista Ênio Araújo afirma que o tema da edição deste ano, Águas subterrâneas, invisíveis, mas essenciais, visa colocar luz neste recurso essencial para a flora, fauna e comunidades locais. “Um dos mananciais subterrâneos de água doce mais importantes de Minas e que está localizado na Serra da Moeda, o Cauê, abastece os rios Paraopeba e das Velhas, duas grandes bacias responsáveis por suprir toda a região metropolitana de Belo Horizonte. Várias mineradoras vêm fazendo o rebaixamento deste aquífero, entre elas Vallourec, Vale, CSN, Gerdau e Ferro+”, denuncia.
De forma didática, o ambientalista explica que este rebaixamento ocorre com sucessivas agressões ao lençol freático das nascentes. “Para extrair o minério, as empresas mineradoras retiram água do solo para secar o terreno. Só que ao efetuarem o rebaixamento, se o nível do aquífero estiver abaixo da altura de onde estão as nascentes, a tendência é que elas sequem, o que já aconteceu com as comunidades de Suzano e Campinho, em Brumadinho. Os moradores desta última, inclusive, recebem, desde 2015, 40 mil litros diários de água, via caminhões-pipa da Coca-Cola, para abastecerem suas casas”.
Outra reivindicação dos ambientalistas da Abrace a Serra, que será uma das pautas do ato de 21/04, é a implantação do plano de manejo do respectivo monumento Natural da Mãe D’Água, criado em 2012 e considerado de grande importância ambiental para o município. Segundo Cleverson Vidigal, membro da ONG, este plano, basicamente, vai orientar o melhor uso de toda a área – que compreende dezenas de nascentes – de acordo com sua vocação ambiental.“ A implantação [do plano de manejo] estabelecerá ainda a chamada Zona de Amortecimento (ZA) que, ao contrário do que muitos pensam, não vai impedir ou congelar o desenvolvimento econômico na região, mas simservirá para organizar esse crescimento, considerando as potencialidades do local, que, no nosso caso, são o turismo e a agricultura familiar.” Ainda conforme Vidigal, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CODEMA), órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Brumadinho, é o responsável pela implementação deste plano de manejo. “A informação, segundo nos foi passada pela pasta, é que até o fim do ano ele seja, de fato, colocado em prática. Vamos nos articular e fazer pressão para que isso aconteça”, completa acrescentando, ainda, que os ambientalistas também pedem a criação do monumento Natural da Mãe D’Água em âmbito estadual.
Cleverson também pontua que durante o Abrace a Serra da Moeda, os ambientalistas pretendem chamar atenção para que o Poder Público impeça a reativação da Mina da Serrinha. Localizada dentro do complexo natural da famosa cadeia montanhosa que dá nome à ONG, a mina teve suas atividades de lavra suspensas há mais de 15 anos, porém, em dezembro de 2018, a Vale adquiriu os direitos minerários do complexo e, desde então, vem fazendo uma série de ações, como adequação de estrada e das pilhas de estéril do local, além do descomissionamento da barragem de rejeito. “Atualmente ela está transportando o minério sinter feed do empreendimento, que ganhou valor econômico com o passar dos anos”, revela.
Segundo Ronald Fleischer, geólogo da ONG Abrace a Serra da Moeda, o lugar onde a Serrinha está possui relevância hídrica, espeleológica e ambiental reconhecida por diversos instrumentos de proteção, entre eles o já citado Monumento Natural Municipal da Mãe D’água. “Essa mina provocaria o rebaixamento do lençol freático e consequentemente o esgotamento da Mãe D’água e de outras nascentes da região. Isso iria afetar diretamente 10 mil famílias das comunidades Córrego Ferreira, Palhano, Recanto da Serra, Águas Claras, Jardins e Retiro do Chalé”, destaca.
Estudos técnicos demonstram ainda que a volta da mineração nesta região traria a degradação da paisagem, instabilidade da encosta da Serra, poluição sonora, crescimento urbano desordenado, emissão de poeira e colocaria em risco a sobrevivência de espécies de flora endêmicas e de fauna, atualmente ameaçadas de extinção.
Serviço
Abrace a Serra da Moeda
Quando: 21 de abril, domingo, a partir das 10h*
O abraço simbólico acontece, pontualmente, ao meio dia
Onde: rampa de voo livre no Topo do Mundo, em Brumadinho
Durante o ato haverá apresentações culturais regionais, entre elas a do Grupo Negro por Negro, que congrega artistas de quatro quilombos de Brumadinho, conhecidos por trazerem o canto e a dança de seus ancestrais afrodescendentes como forma de expressão.
*A organização do evento disponibilizará nove ônibus gratuitos para levar moradores de comunidades locais de Brumadinho e região até o Topo do Mundo, local onde acontece o abraço simbólico
Locais e horários de saída dos veículos:
21/04, às 8h10: Brumado, em frente à Igreja
21/04, às 8h10: Casinhas
21/04, às 8h10: Córrego do Feijão (Praça)
21/04, às 8h10: Moeda, em frente à estação
21/04, às 8h10: Sapé
21/04, às 8h20: Córrego de Almas (Posto de saúde)
21/04, às 8h20: Melo Franco, em frente à Igreja
21/04, às 8h20: Tejuco
21/04, às 8h20: Toca
Políticas de Privacidade
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.