Salário mínimo 2022 pode ser de R$ 1.200 com revisão da inflação

Aumento será de R$ 31,1 em comparação à última estimativa apresentada pelo governo federal ao Congresso no mês de agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como base para a correção anual do salário mínimo pelo governo federal, subiu de 8,4% para 9,1%, segundo informações do secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago.

Caso esse aumento seja mantido, sem mudanças no cálculo, o salário mínimo 2022 pode ser reajustado acima do valor previsto anteriormente. Hoje na faixa de R$ 1.100, o piso nacional subiria para R$ 1.200,1 no ano que vem. O valor é R$ 31,1 a mais em comparação a proposta oficial do governo divulgada em agosto, de R$ 1.169.

O salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões são beneficiárias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Reajuste sem aumento real

Conforme apresentado pelo governo no Congresso na proposta de orçamento de 2022, a correção do salário mínimo será realizada apenas com base na inflação, ou seja, de acordo com a estimativa do INPC.

Caso seja cumprido o novo reajuste, o poder de compra de quem ganha um salário mínimo permanecerá inalterado, sem ganhos reais. De acordo com a Constituição, o salário mínimo deve ser corrigido, pelo menos, levando em consideração a variação do INPC do ano anterior.

Lembrando que para garantir um aumento para o salário mínimo, o governo deve aumentar as despesas. O motivo tem a ver com os benefícios previdenciários que, em suma, não podem ser menores que o valor do salário mínimo vigente.

Segundo cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento no piso nacional, espera-se criar uma despesa de R$ 11 bilhões no orçamento de 2022.

FONTE CAPITALIST

Valor do Auxílio Brasil deve ser definido neste mês; propostas chegam a R$ 1.200

Saiba quais são os possíveis valores que são estudados no momento

O valor que será pago no Auxílio Brasil, programa pensado para substituir o Bolsa Família, deve ser definido neste mês de setembro. Esta é a previsão da equipe econômica do Governo Federal. A Medida Provisória (MP) 1.061/2021, que institui a transição entre os dois programas, já foi publicada, mas detalhes como o valor a ser pago ainda estão em discussão.

Atualmente, o programa Bolsa Família paga um valor médio de R$ 189 para as famílias beneficiadas. A promessa do presidente Jair Bolsonaro é que o novo benefício pague, no mínimo, 50% a mais do que este valor atual, ficando por volta dos R$ 283,50.

Um pagamento mais alto, de R$ 400, também é estudado como uma possibilidade para o programa. Segundo informações dos bastidores de Brasília, parlamentares pressionam a equipe do Executivo para aprovar este montante.

Uma outra proposta que circula no Congresso Nacional é que o Auxílio Brasil pague um valor de até R$ 1.200 para as famílias mais necessitadas. Este projeto é de autoria da deputada Rejane Dias (PT-PI). O Ministério da Economia, porém, acredita que este valor não deve ser aprovado, já que a quantia ultrapassa a capacidade de gastos dos cofres públicos.

As demais propostas ainda estão sendo avaliadas pela equipe econômica do Governo, para identificar qual seria mais viável para manter os gastos dentro do teto estabelecido. Além desta ampliação no valor, o Auxílio Brasil propõe um aumento no número de beneficiários, que deve passar de 14,6 milhões para 17 milhões.

O novo programa deve ser lançado logo após o fim  do auxílio emergencial, que, até o momento, está programado para se encerrar no mês de outubro.

FONTE GCMINAS

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