Seu smartphone está seguro? O método inusitado de criminosos para acessar contas bancárias

Cada vez mais sofisticados, golpistas se passam por atendentes de banco para ter acesso aos seus dados bancários. Fique esperto!

A probabilidade de ser vítima de um golpe digital, hoje, é grande. Os criminosos estão cada vez mais ousados e com técnicas sofisticadas capazes de driblar as barreiras impostas pela tecnologia.

Em relatório divulgado recentemente, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) teceu críticas e alertas sobre a facilidade com que golpistas conseguem acessar a conta bancária de alguém por aplicativos de celular.

O documento detalhou, ainda, as apurações feitas pelo Instituto, no sentido de identificar se bancos, como Nubank, Santander, Itaú e Bradesco, possuem mecanismo de proteção para dificultar e coibir a ação dos criminosos.

Acesso remoto

O que ficou evidenciado no relatório do Idec é a facilidade com que os golpes acontecem. Geralmente, os bandidos se passam por atendentes de banco e entram em contato com a vítima, por WhatsApp, e-mail, SMS ou ligação telefônica.

A conversa, em geral, se caracteriza pelo tom convincente. A tática consiste em buscar dados pessoais da vítima antes da ligação para que, quando for feito o contato, o golpista tenha total controle da situação e consiga se disfarçar, como se fosse um atendente do banco, realmente.

Com um tom que passa confiança para a vítima, os criminosos pedem que a pessoa baixe um aplicativo no celular, como se fosse algo seguro, mas que, na verdade, é uma armadilha. O app tem um programa que possibilita o acesso remoto e controlado à conta bancária da pessoa.

Recomendação

Esse tipo de ação está cada vez mais comum. A grande recomendação, nesse caso, segundo especialistas em cibersegurança, é sempre desconfiar quando alguém liga ou estabelece contato dizendo que é do banco.

Se alguma pessoa solicitar que você clique em links ou instale algum aplicativo no celular, não o faça. Para prevenir, finalize a ligação ou pare de responder o contato e ligue no telefone oficial do banco para saber se tem alguma coisa errado. A chance de que seja algum golpista tentando acessar seus dados é grande.

FONTE CAPITALIST

Golpe da “mão fantasma” usa acesso remoto para obter dados bancários; veja como se proteger

À CNN Rádio, a coordenadora do Idec Ione Amorim explicou uma pesquisa que testou aplicativos de bancos

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) identificou que houve um aumento de reclamações de vítimas do golpe do acesso remoto ou da “mão fantasma”.

Na tentativa de golpe, o criminoso se passa por atendente de banco e aciona o usuário para que acesse remotamente a sua conta via celular ou notebook.

No aplicativo de acesso remoto, o fraudador observa o cliente da instituição financeira entrando no ambiente do banco e digitando a senha.

Munido das informações, posteriormente, a fraude – seja Pix, transferências ou mesmo empréstimos – é cometida usando os dados de acesso.

“A tecnologia trouxe facilidade, mas também novos desafios para a população e necessidade de educação digital para lidar com essa realidade”, analisou a coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec Ione Amorim.

À CNN Rádio, ela contou que o instituto acompanhou os critérios de segurança dos bancos.

“O Idec entende que o acesso remoto é uma comodidade, mas a questão da segurança deve se sobrepor”, disse.

Segundo a economista, os bancos “têm criado barreiras de melhoria” à medida que os golpes ganham força.

“O ideal é que, para que se tenha a possibilidade de acessar remotamente, haja um cadastro prévio, monitorado pelos bancos”, completou.

Dicas de segurança

Ione Amorim destacou que as pessoas devem “seguir todos os critérios de segurança das próprias instituições financeiras”, seja biometria ou controle de senhas.

“É importante nunca utilizar redes abertas de wi-fi para fazer consultas e transações, além de monitorar a fonte de pagamento de comércios eletrônicos para se certificar que quem receberá é a empresa”, acrescentou.

Mais uma dica essencial é a de “nunca entrar em links ou responder imediatamente mensagens SMS”.

“Normalmente os fraudadores se utilizam da característica psicológica do consumidor: seja do lado de um superdesconto ou medo”, disse.

No caso do medo, pode ser uma mensagem dizendo que uma compra de valor alto foi feita no nome do usuário, ou que algum benefício será cancelado.

*Com produção de Isabel Campos

FONTE CNN BRASIL

Golpe da “mão fantasma” usa acesso remoto para obter dados bancários; veja como se proteger

À CNN Rádio, a coordenadora do Idec Ione Amorim explicou uma pesquisa que testou aplicativos de bancos

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) identificou que houve um aumento de reclamações de vítimas do golpe do acesso remoto ou da “mão fantasma”.

Na tentativa de golpe, o criminoso se passa por atendente de banco e aciona o usuário para que acesse remotamente a sua conta via celular ou notebook.

No aplicativo de acesso remoto, o fraudador observa o cliente da instituição financeira entrando no ambiente do banco e digitando a senha.

Munido das informações, posteriormente, a fraude – seja Pix, transferências ou mesmo empréstimos – é cometida usando os dados de acesso.

“A tecnologia trouxe facilidade, mas também novos desafios para a população e necessidade de educação digital para lidar com essa realidade”, analisou a coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec Ione Amorim.

À CNN Rádio, ela contou que o instituto acompanhou os critérios de segurança dos bancos.

“O Idec entende que o acesso remoto é uma comodidade, mas a questão da segurança deve se sobrepor”, disse.

Segundo a economista, os bancos “têm criado barreiras de melhoria” à medida que os golpes ganham força.

“O ideal é que, para que se tenha a possibilidade de acessar remotamente, haja um cadastro prévio, monitorado pelos bancos”, completou.

Dicas de segurança

Ione Amorim destacou que as pessoas devem “seguir todos os critérios de segurança das próprias instituições financeiras”, seja biometria ou controle de senhas.

“É importante nunca utilizar redes abertas de wi-fi para fazer consultas e transações, além de monitorar a fonte de pagamento de comércios eletrônicos para se certificar que quem receberá é a empresa”, acrescentou.

Mais uma dica essencial é a de “nunca entrar em links ou responder imediatamente mensagens SMS”.

“Normalmente os fraudadores se utilizam da característica psicológica do consumidor: seja do lado de um superdesconto ou medo”, disse.

No caso do medo, pode ser uma mensagem dizendo que uma compra de valor alto foi feita no nome do usuário, ou que algum benefício será cancelado.

*Com produção de Isabel Campos

FONTE CNN BRASIL

A espera acabou: novo RG digital já está disponível; veja como acessá-lo

Versão digital do documento já foi registrado por aproximadamente 175 mil brasileiros. Recurso traz mais segurança para os cidadãos.

No ano passado, a chegada de um novo modelo de RG (Registro Geral) foi anunciado pelo Governo Federal. A Carteira Nacional de Identidade (CIN) foi criada com o intuito de reunir o número do documento em todas as unidades da federação por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

O RG conta com uma autenticação que poderá ser verificada por QR Code, inclusive off-line. Desse modo, somente o CPF será considerado, o que significa que o mesmo número valerá em todos os estados brasileiros, impedindo assim as fraudes. Além disso, ele tem uma versão digital, que já pode ser acessada. Veja como ao longo do texto.

A CIN se destaca por ser a pioneira em estabelecer um modelo de emissão padronizado para os 27 órgãos de identificação no país, com a finalidade de prevenir a ocorrência de fraudes de identificação.

Além disso, ela introduz novos recursos de segurança, tais como um código QR e uma parte destinada à leitura automatizada, tornando então mais fácil e seguro para as autoridades de segurança pública e todos os serviços públicos e privados essa verificação da autenticidade dos documentos.

Como acessar a versão digital do RG?

Para que os brasileiros tenham acesso ao novo recurso, é importante se conectar ao aplicativo do Governo Federal. Antes disso, é fundamental que a versão física já esteja emitida, o que já deixa claro que a digitalização desse documento não substituirá o modelo tradicional e impresso.

Os cidadãos precisam visitar a Secretaria de Segurança Pública ou um órgão responsável no município ou no estado onde residem, tendo em mãos o antigo RG, um CPF ativo e a certidão de nascimento ou casamento. Depois da emissão, basta acessar o aplicativo Gov.br e utilizar a leitura do QR Code para ver o documento no seu celular.

Vale ressaltar que nem todos os estados se adaptaram à novidade ainda, contudo uma boa parte já disponibiliza o serviço. Veja quais são eles: Acre; Alagoas; Pernambuco; Piauí; Goiás; Mato Grosso; Minas Gerais; Rio de Janeiro; Paraná; Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Cada local tem até o dia 6 de novembro deste ano para adotar o novo modelo. Até o momento, aproximadamente 200 mil carteiras de identidade – na versão física – foram expedidas. Já a versão digital, cerca de 175 mil registros foram contabilizados.

FONTE EDITAL CONCURSOS

3 Maneiras surpreendentes de acessar internet grátis em qualquer lugar

Está precisando de uma conexão rápida e gratuita de internet para algum dispositivo? Confira aqui algumas opções que podem te ajudar.

A internet faz parte do cotidiano de quase todo mundo. Os celulares e notebooks podem servir como meios profissionais a qualquer hora do dia e de praticamente qualquer lugar, desde que haja uma conexão disponível.

Então, se você às vezes se encontra em alguma situação em que precisa de um wi-fi grátis e não sabe o que fazer, vamos te ensinar como sair desse sufoco.

Confira 3 dicas de como conseguir uma conexão gratuita

Pontos de acesso wi-fi de empresas

Algumas empresas oferecem pontos de acesso wi-fi gratuitos em determinados locais. Por exemplo, a NET Claro, disponibiliza wi-fi para seus clientes em vários pontos na rua.

Algumas cidades têm acordos com empresas privadas para fornecer wi-fi gratuito dentro da cidade, especialmente em atrações turísticas e transporte público. A tecnologia se chama Wimax e funciona em longas distâncias de até 9 km!

Wi-fi público

Uma das maneiras mais fáceis de acessar a internet é por meio de uma rede wi-fi pública. Muitas cidades oferecem hotspots wi-fi em áreas públicas.

Uma das formas mais comuns de obter internet gratuita é por meio de um sinal wi-fi fornecido por um estabelecimento comercial ou até mesmo escolas, faculdades, instituições públicas, aeroportos, entre outros. Mas você deverá inserir seu login e senha para se conectar, caso o sinal não seja aberto.

Roteador

Se você tem um 4G em seu celular, mas precisa utilizar o notebook, por exemplo, é possível rotear a internet de seu smartphone para outros dispositivos, basta achar a opção em “configurações” no seu dispositivo.

Vamos concordar: não existe uma maneira garantida e confortável de obter internet grátis ilimitada. Você precisa “trabalhar” um pouquinho para isso, ou seja, correr atrás.

Você pode optar por navegar na internet gratuitamente de formas muito simples. Essas alternativas que apresentamos aqui, por exemplo, são rápidas e podem te ajudar a sair de uma situação inesperada.

FONTE CAPITALIST

O que o Google sabe sobre mim? Saiba como acessar e apagar

Você já se perguntou “O que o Google sabe sobre mim?”. Esse é um questionamento comum entre os usuários mais curiosos. Afinal de contas, não se trata apenas de um buscador. O Google possui uma diversidade de serviços e, através de todos eles, coleta dados pessoais.

As informações conhecidas já são muito amplas e, certamente, não caberiam em uma simples lista. Muito se fala ainda sobre os dados que a empresa obtém sem que os usuários saibam — mas esse é assunto para outro texto.

1. Histórico de pesquisa do Google Chrome

De toda a lista, talvez essa seja a informação mais óbvia. O Google Chrome, assim como a maioria dos navegadores, armazena o seu histórico de pesquisa. O programa, contudo, se destacou quando o lançamento da versão 69 permitiu a sincronização automática com a conta do Google.

Ao acessar serviços da empresa pelo browser, o usuário também fazia login no navegador. Como resultado, a quantidade de dados coletados disparou, agora sem conhecimento ou autorização do usuário. Felizmente, é possível interromper a sincronização de uma forma simples e rápida.

No PC, acesse o Chrome e, no canto superior direito, selecione o ícone de “Perfil”. Clique na aba “Sincronização ativada” e, em seguida, no comando “Desativar sincronização”. A opção também está disponível no app. Nesse caso, basta realizar o mesmo caminho. Antes de encontrar o recurso, contudo, é preciso selecionar a aba “Configurações”.

Para deletar o histórico de pesquisa propriamente dito, use o atalho Ctrl+H no seu computador. À esquerda, dê um toque em “Limpar dados de navegação”. Selecione aquilo que deseja excluir e, por fim, selecione o botão “Limpar dados”. Pelo app, basta acessar a aba de perfil, clicar em “Histórico de pesquisa” e “Excluir”.

2. Informações sobre compras através do Gmail

Quando usuários utilizam a conta do Gmail para contratar serviços ou fazer compras, esses dados são armazenados. Isso inclui informações sobre o item, o valor, número do pedido, o site e mais. Para deletar esse registro, acesse a página de compras e, em cada aba, selecione “Remover compra” e, depois, “Ver e-mail”. Com isso, o Gmail será aberto. Nele, clique sobre o ícone de lixeira para concluir.

3. Dados de cartões de crédito e débito

Se você utiliza o Chrome com frequência, já deve ter visto uma sugestão do navegador para salvar os dados de pagamento para compras futuras. Na pressa, usuários podem permitir por acidente ou, se foi algo pensado, se arrependerem depois. O motivo, no final das contas, não importa: o que nos interessa aqui é mostrar como acessar e apagar esses dados.

No PC, acesse as “Configurações” e, na aba à esquerda, selecione “Preenchimento automático”. Ali, escolha “Formas de pagamento”. Ao final da página, você verá todos os cartões registrados. Ao lado de cada um, clique no botão de três pontos e selecione o comando “Remover”. Pelo app, basta clicar no botão de três pontos, em “Configurações” e “Formas de pagamento”.

4. Senhas de contas e serviços

Senhas de contas e serviços também entram na lista quando se pergunta “O que o Google sabe sobre mim?”. Quando você acessa o Instagram, por exemplo, o programa oferece a opção de salvar as credenciais para logins futuros. Assim, quando for entrar na sua conta, o navegador preenche as informações quase que automaticamente. Mas, afinal, como deletá-las?

Simples: repita o mesmo caminho do item 3 e, no lugar de “Formas de pagamento”, selecione “Senhas”. Ao fim da página, você verá uma lista de sites, o e-mail da conta e a senha. Para excluir, clique no botão de três pontos e no comando “Remover”.

5. Histórico de localização através do Google Maps

Outra informação que muitos não sabem (ou acabam esquecendo) é que o Google Maps recolhe a localização dos usuários. Isso é feito tanto pelas pesquisas ativas na plataforma, quanto pelo GPS do aparelho. Através desses mecanismos, o serviço gera um histórico sobre os lugares em que você esteve, como sua casa, o trabalho, a faculdade e por aí vai.

Para desativar a localização, acesse o menu do Google Maps e, em “Sua linha do tempo”, selecione a opção “Gerenciar histórico de localização”. Em seguida, desative o botão “Histórico de localização”. Para concluir, toque no comando “Pausar”. Na página da linha do tempo, você também pode selecionar o ícone de engrenagem e, entre as opções, escolha “Excluir todo o Histórico de localização”.

6. Registro de visualização do Youtube

Outro registro clássico é feito no YouTube. Através do serviço, o Google recolhe informações sobre as pesquisas realizadas, bem como os vídeos assistidos. Para ter mais privacidade, selecione “Histórico” na aba lateral. Depois, do lado oposto, clique sobre o comando “Limpar todo o histórico de exibição”. Confirme para concluir. Com isso, não será possível descobrir quais vídeos antes da ação, exceto se eles estiverem em alguma playlist criada pelo usuário.

Embora essa lista não esgote as informações recolhidas pelo Google, os serviços citados são utilizados por muitos usuários. Através de outros aplicativos, como Contatos e Fotos, a empresa também obtém informações dos usuários. Infelizmente, não é possível mapear e deletar todos os dados. Por esse motivo, é essencial se atentar aos Termos de Uso e à Política de Privacidade. Assim, o usuário se informa sobre o app antes mesmo de utilizá-lo.

FONTE CANAL TEC

1910: ano que Minas comprou acesso ao mar

(Por Arnaldo Silva) Minas encanta por seus rios, paisagens naturais, culinária, cachoeiras, arquitetura, hospitalidade e deslumbrantes montanhas. Um cenário idílico e cinematográfico, chegando à quase perfeição de tão espetacular que é.
          Só falta o mar, banhar Minas, o que já aconteceu. Isso foi há pouco mais de 120 anos. O “litoral mineiro” era formado por 12 km de largura e 142 km de extensão. São 12 km de praia.

          Esse pedaço de chão “mineiro”, iniciava em Serra dos Aimorés/MG na Divisa com a Bahia, seguindo pelo extremo sul baiano, até Ponta de Areia, no Oceano Atlântico (na foto ilustrativa acima do Deocleciano Mundim, praia do litoral Sul da Bahia) A Estrada de Ferro Bahia e Minas

          Esse filete de terra fazia parte dos 578 km de extensão da Estrada de Ferro Bahia e Minas. Inaugurada em 1881, ainda a época do Império, a ferrovia ligava Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, a Ponta de Areia, distrito de Caravelas, no litoral baiano. Foi construída pela Companhia Estrada de Ferro Bahia e Minas, em parceria com o Governo de Minas. (na fotografia acima da Maria Costa Laender/Sebrae/Divulgação, ponte da antiga Bahia e Minassobre o Rio Mucuri próximo a Carlos Chagas MG)
          A ferrovia foi desativada em 1966, na época do Governo Militar, sob o argumento de que asfalto e transporte rodoviário, traria mais desenvolvimento para a região, do que manter os trens de passageiros. Na visão dos políticos do século XX, asfalto significava desenvolvimento e trilhos, atraso.
          Optaram então por desativar as ferrovias e abrir estradas. Na verdade, esse era o argumento para o desmonte da malha ferroviária brasileira, desde Juscelino Kubistchek, sacramentado durante os 20 anos do Governo Militar no Brasil. Com o fim dos trilhos, estradas federais (BR´s) e rodovias estaduais, começaram a serem abertas por todo o Brasil. Saíram os trilhos e os trens, entrou o asfalto, caminhões, ônibus e carros.

A compra que ficou na história

          Essa história começou em 1881, ainda no período imperial com a criação da Estrada de Ferro Bahia e Minas com a abertura da linha férrea que ligava o Vale do Jequitinhonha, ao litoral da Bahia, construído e gerenciado pela Companhia Estrada de Ferro Bahia e Minas.(na foto acima da Maria Costa Laender a estação do trem da Bahia e Minas em Novo Cruzeiro MG)
          A visão da época era ligar o Brasil através dos trens para escoar a produção agroindustrial e ligar cidades e pessoas, através dos trens de passageiros. O trem significava desenvolvimento e encurtava a distâncias num país de dimensões continentais, como o Brasil
          Para incentivar os investimentos privados nas ferrovias, o Imperador do Brasil, Dom Pedro II (1825/1891), criou vários incentivos. No caso da Companhia Estrada de Ferro Bahia e Minas, Dom Pedro II concedeu à empresa, 12 km de extensão de terras devolutas, margeando os trilhos, por 142 km, em território baiano, na divisa com Minas Gerais. Eram seis quilômetros em cada lado da ferrovia.
          No início do século XX, na era republicana, a companhia começou a enfrentar dificuldades financeiras, tendo que recorrer a financiamento junto ao Banco de Crédito Real do Brasil, hipotecando 142 km das terras devolutas da ferrovia, concedidas à época do Império.
          O financiamento não foi pago e em 1908, o banco executou a dívida, ficando com as terras devolutas do extremo sul baiano. Em 1910, o próprio banco entrou em liquidação, com seu patrimônio tendo sido liquidado.

Governo de Minas compra as terras hipotecadas

          Ciente disso, o Governo de Minas à época, se interessou pelas terras hipotecadas pelo banco. Foi feita a compra, no valor de 300:000$000 (trezentos contos de réis, algo em torno hoje de R$40 milhões), pagos com títulos da dívida pública, lavrada em escritura de cessão de crédito e transferência de direito.
          Há época, a compra dessas terras significava a ligação que faltava de Minas Gerais com o Oceano Atlântico.
          Pagou, mas não levou. A grande questão a saber é por quê Minas Gerais não levou, pelo que pagou.

Minas comprou o acesso ao mar

          Dos 578 km de extensão da ferrovia, Minas Gerais comprou 142 km do trecho, com margem de 12 km, sendo seis km de cada lado, pertencentes à Companhia Estrada de Ferro Bahia e Minas iniciando em Serra dos Aimorés/MG, na divisa com a Bahia.           Em território baiano, essas terras margeavam a ferrovia, passando por Argolo, Posto da Mata e Helvécia, distritos de Nova Viçosa/BA, Aparaju, distrito de Alcobaça/BA, entrando na cidade histórica de Caravelas/BA e estações nos seus distritos de Juerana, Barra de Caravelas e Ponta de Areia.

          O km 0 da Ferrovia Bahia e Minas era Ponta de Areia, na Bahia e o km 578, final, era em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. (na foto acima de Maria Costa Laender, a Estação Engenheiro Schnoor em Araçuaí MG)

Por que Minas não explorou as terras compradas?

          Minas não tomou posse de imediato de sua compra. Entre 1908 e 1910, época da aquisição das terras do litoral baiano, Minas Gerais vivia momentos conturbados em sua vida política, com trocas constantes de governadores, em espaços curtos de tempo, além da questão do Contestado, entre Minas e Espírito Santo e outros problemas.
          O primeiro foi Júlio Bueno Brandão que governou o Estado de 27/10/1908 até 03/04/1909, quando nesse dia, assumiu Wenceslau Brás Pereira, se afastando em 05/02/1910. Em seu lugar, assumiu o governo mineiro, Antônio do Prado Lopes Pereira, que ficou no cargo até 21/03/1910, quando Wenceslau Brás Pereira, retornou ao cargo, ficando até 07/09/1910. Em seguida, assumiu o Governo de Minas, Júlio Bueno Brandão, que voltou ao governo, ficando no cargo até 07/09/1914.
          Com o momento conturbado da vida política mineira, a compra do acesso ao mar, acabou ficando em segundo plano. Com o tempo, esquecido por completo e até mesmo, desconhecido por boa parte dos governadores mineiros e do próprio povo, que desconhecia essa história.
          Isso porque a compra foi um ato corriqueiro do Estado e não teve muito alarde à época, ficando o assunto restrito ao círculo político e empresarial mineiro da época.
          Boa parte dessa região do extremo sul baiano, onde passavam os trilhos da “Baiminas”, estão hoje em áreas de manguezais, sistema de transição entre o ambiente terrestre e marinho, portanto, áreas de preservação ambiental.

“Olha aí o Mar de Minas”

          Décadas depois, a história do Mar de Minas volta à tona pelas mãos de Fernando Brant, mineiro, natural de Caldas MG. Formado em direito e um dos grandes compositores brasileiros, com mais de 200 músicas feitas em parceria com Milton Nascimento. (imagem ilustrativa acima do Deocleciano Mundim, praia do litoral Sul da Bahia)
          Na a partir da década de 1960, se dedicou ao jornalismo, exercendo a função de repórter em veículos de comunicação, entre eles, a extinta Revista O Cruzeiro.
          Na revista O Cruzeiro, uma de suas reportagens de maior impacto, feita em 23 de maio de 1973, com o título ‘Olha aí o Mar de Minas”, trouxe de volta à tona a questão das terras do litoral baiano compradas por Minas Gerais em 1910 e esquecida há décadas.
          A reportagem teve grande repercussão e discussão à época, deixando boa parte dos mineiros perplexos. Isso porque, a ligação de Minas ao mar da Bahia era desconhecida pela maioria dos mineiros e até das autoridades.
          Viajando até a região fazendo fotos, entrevistas e pesquisando fatos e documentos sobre a compra feita por Minas das terras baianas, Fernando Brant fez uma reportagem que entrou para a história da imprensa mineira. Mais que isso, graças ao alcance da revista, mineiros e baianos tomaram conhecimento de um fato sequer imaginado até então. Minas tinha acesso ao mar.
          Além da reportagem, o tema inspirou Fernando Brant, que compôs, em parceria com Milton Nascimento, Ponta de Areia, uma de suas mais populares canções.
“…Ponta de areia, ponto final, da Bahia a Minas, estrada natural, que ligava Minas, ao porto, ao mar, caminho de ferro mandaram arrancar…” é um dos mais nostálgicos e emocionantes versos da música, composta durante sua viagem de trabalho à região.
          Em um dos trechos da reportagem, Fernando Brant descreve a possibilidade de Minas ter acesso ao mar: “É o fim da nostalgia do mar. Minas Gerais já têm o seu, de direito, desde 1910. O Cruzeiro descobre e mostra documentos e fatos que comprovam: Minas é um estado marítimo. A história começa no segundo Império e se arrasta até hoje (23/05/1973), encoberta por inexplicável silêncio”.
          Mesmo sendo um pequeno trecho de terras, Fernando Brant valorizou a importância da aquisição do Governo de Minas, em 1910: “É apenas um fiapo no mapa, mas é o quanto basta para Minas. Um fio de linha, uma modesta e tímida maneira de se chegar ao mar. O direito real é aclarado pelos documentos; falta a posse de fato para que o mineiro possa um dia dizer, debaixo das amendoeiras de Grauçá e Aracaré: ‘Olha aí o nosso mar’”.

O Contestado

          Fernando Brant deixa bem claro na reportagem que a compra das terras baianas pelo governo mineiro, não tinha relação alguma com o Contestado, uma disputa territorial entre mineiros e capixabas, que quase culminou em guerra entre os dois estados.
          O Contestado começou no início do século XVIII, quando o Rio Doce foi aberto a navegação, dando início a ferrenha disputa sobre a divisões territoriais entre Minas Gerais e o Espírito Santo.          

Mineiros e capixabas contestavam as divisões territoriais em suas divisas, seja na esfera politica, judicial e até armada, com os dois estados vivendo décadas de tensão de um possível conflito armado.          

Tropas mineiras e capixabas se entrincheiraram em suas divisas, com o conflito se intensificando no início do século XX, tendo como epicentro a região de Mantena no Vale do Rio Doce e Barra do São Francisco, Noroeste do Espírito Santo.
          A situação começou a ser resolvida a partir de 1958, quando os dois estados decidiram retirar suas tropas das divisas em busca de um acordo de paz entre mineiros e capixabas.         

1963 o conflito foi finalmente resolvido, quando as armas deram lugar ao diálogo e consequentemente, definições das divisas territoriais de Minas Gerais e Espírito Santo. O acordo foi firmado entre o Governador de Minas Gerais à época, Magalhães Pinto e Lacerda Aguiar, do Espirito Santo. 
          Durante os mais de 150 anos de disputa entre mineiros e capixabas, não houve guerra declarada, mas ocorreram ao longo desses anos todos, confrontos armados isolados. O saldo, entre mineiros e capixabas, foi um incontável saldo de mortes de ambos os lados, entre civis e militares.
          Por isso Fernando Brant, deixou bem claro, em um dos trechos de sua reportagem que a compra das terras baianas por Minas, em 1910, ligando o Estado ao mar, não tinha nada a ver com a disputa dos mineiros com os capixabas de 1800 a 1958. “Não se trata do Contestado, motivo de tanta briga, em passado recente, entre mineiros e capixabas. Uma briga inútil, pois, desde 1910, trezentos contos de réis tornaram Minas Gerais proprietário, de direito, de um trecho no extremo Sul da Bahia, que vai dar em Caravelas, Ponta de Areia e Barra de Caravelas”.

O que significa a compra de terras baianas?

          Minas Gerais não comprou terras do Governo da Bahia e sim, terras pertencentes à Companhia Estrada de Ferro Bahia e Minas, hipotecadas pelo Banco de Crédito Real do Brasil. O negócio foi feito entre o Governo de Minas e o banco, que tinha posse das terras. Nenhum centavo foi pago ao Governo da Bahia e nem o tema foi discutido ou negociado entre os dois governos na época.
          O fato de Minas Gerais ter adquirido terras em outro estado da Federação, não significa um acréscimo à extensão territorial de Minas Gerais e nem pode. Os estados são soberanos em suas divisas.
           O que Minas fez foi o que qualquer pessoa jurídica ou física no Brasil pode fazer. Comprar bens e imóveis à venda em território nacional. Evidentemente, respeitando-se as leis vigentes nos estados.
          Foram simplesmente terras adquiridas da iniciativa privada que Minas Gerais pagou, mas não levou. E ainda, não recebeu de volta o dinheiro gasto com a compra. Ao menos, é o que se sabe.
          Como foi uma compra escriturada e documentada, cabe uma análise mais detalhada da documentação, saber onde foi registrada, de qual instituição sucedeu o extinto banco e o destino de sua massa falida, para uma análise mais profunda desta questão.

O que fez o governo mineiro?

          Desde 1910, apenas três governadores se interessaram pelo tema. (na arte acima, trecho de 12 quilômetros de largura por 142 quilômetros de extensão da Bahia e Minas, adquiridos por Minas, que inicia na atual divisa com a Bahia, se estendendo as praias do sul baiano, em Ponta de Areia. Arte Jornal O Estado de Minas/divulgação)
          O primeiro foi Milton Campos que governou Minas de 19/03/1947 a 31/01/1951. Ao tomar conhecimento dessas terras adquiridas por Minas Gerais em 1910, Milton Campos solicitou oficialmente informações ao Governo da Bahia sobre a questão. Não obteve resposta ou pelo menos, não tornou público a resposta do governo baiano, com o caso voltando ao esquecimento.
          Nos anos 1980, durante o Governo Newton Cardoso (15/03/87 a 15/03/1991), também ocorreu discussões na imprensa e governo sobre as terras que Minas teria comprado da Bahia, mas não houve avanços na discussão do Governo Mineiro sobre a questão.
          Em 19 de agosto de 2015, após uma série de reportagens e vídeos do Jornal O Estado de Minas, baseada na matéria da Revista O Cruzeiro em 1973, trouxe novamente à tona, a questão do Mar de Minas, no litoral baiano.
          A reportagem e os vídeos feitos pelo Jornal O Estado de Minas sobre a Ferrovia Bahia e Minas, teve enorme repercussão, despertando novamente o interesse do povo mineiro pela intrigante história do acesso de Minas ao Oceano Atlântico.           O próprio governador de Minas Gerais, à época, Fernando Pimentel (2015/2019), se interessou pela história, mas sem nenhuma conclusão final sobre o assunto.          

Apenas a reafirmação de que não foi encontrado no mapa de Minas Gerais, nenhum acréscimo da citada faixa de terras adquiridas em 1910. E o assunto parou por ai.
          Minas Gerais comprou terras hipotecadas de um banco. Não foi um acordo de extensão territorial entre governos, por isso não podia ser inserida no mapa geográfico de Minas. As divisas de Minas Gerais com a Bahia foram definidas pelo decreto 24.155 e não pode ser mudada.
          Na época, a reportagem do Jornal O Estado de Minas, consultou o governo baiano sobre a questão, que respondeu não ter nenhuma informação sobre o assunto.
          Assim, retornou ao silêncio e esquecimento, a curiosa, interessante e intrigante história do “Mar de Minas”, sem ainda um capítulo final.

O que fazer com as terras que Minas comprou?         

A reivindicação das terras adquiridas por Minas Gerais, em 1910, não se discute. O Estado da Bahia é soberano em suas divisas, como todo estado brasileiro é. Seria uma discussão desnecessária e totalmente inútil no momento.
          O que se discute hoje é a reativação desse trecho, ligando novamente Minas Gerais ao litoral baiano, para transporte de cargas e passageiros. Mas através de discussão, interesse e acordo, envolvendo o Governo Federal, Governo da Bahia, Governo de Minas e iniciativa privada. Seria ótimo para Minas Gerais, Bahia e Brasil.
         Se não conseguir a reativação total do trecho, ao menos em partes, colocando nos trilhos, trem de passageiros, para fins de passeios turísticos, o que facilitaria a vida dos mineiros da região.

         Isso porque, mineiros do Vale do Mucuri, Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, são frequentadores assíduos das praias do extremo Sul da Bahia, como exemplos, Porto Seguro, Prado, Ponta de Areia, Alcobaça, Abrolhos e Trancoso, além das cidades históricas baianas como Caravelas, fundada em 1503, dentre outras. (na foto acima do Deocleciano Mundim, praia no litoral Sul da Bahia)
          É uma discussão longa e uma luta para sua concretização, mais longa ainda. Mas a sociedade brasileira vem se conscientizando da importância da volta dos trens, buscando sensibilizar deputados, governos estaduais e o governo Federal, sobre a importância da volta dos trens de passageiros.
         Seria também uma redenção econômica da região, principalmente das cidades do Vale do Jequitinhonha, que foram bastante afetadas em suas economias e crescimento, com a extinção da ferrovia em 1966.
          A reativação do trecho da Bahia e Minas, de Araçuaí a Ponta de Areia ou em partes, está em discussão por iniciativa popular, sem nada de concreto por enquanto, bem como a reativação de antigos ramais e construções de novos por todo o Brasil. A iniciativa vem do povo, que ver trilhos lingado todo o Brasil, não apenas transportando cargas, mas passageiros.

A necessidade dos trens de volta aos trilhos       

No século XXI, o debate da volta dos trens de passageiros, surge como solução como o melhor transporte de massa, principalmente em regiões metropolitanas.
          Além disso, trens facilitam a ligação de regiões brasileiras, reduz os gastos com manutenção de estradas, gera lucros, empregos, renda e desenvolvimento. Era esse o objetivo, quando da criação dos trilhos no Brasil no século XIX. Essa velha teoria, implantada por Dom Pedro II, não perdeu validade, está mais que atual e necessária, hoje.
          A volta dos trens é mais que um anseio e apelo popular. E uma necessidade devido ao aumento crescente da produção agroindustrial, e da necessidade urgente de alternativas de transportes de massas, nas grandes cidades, principalmente.

FONTE CONHEÇA MINAS

Vale Gás nacional: Quem terá acesso ao novo benefício?

A medida concederá um benefício de 40% do valor médio do botijão de 13kg, equivalente a cerca de R$ 100. Os pagamentos ocorrerão de modo bimestral, ou seja, a cada dois meses

O Projeto de Lei (PL) que visa a criação do Vale Gás nacional foi aprovado no início desta semana no Senado Federal. A medida concederá um benefício de 40% do valor médio do botijão de 13kg, equivalente a cerca de R$ 100. Os pagamentos ocorrerão de modo bimestral, ou seja, a cada dois meses.

De acordo com o texto que agora será encaminhado à Câmara dos Deputados para uma nova apreciação, o benefício contemplará famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), cuja renda familiar mensal per capita seja de até meio salário mínimo (R$ 550).

Além delas, famílias que possuem em sua composição beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também serão atendidas pelo Vale Gás nacional. Todavia, será distribuído preferencialmente para mulheres de baixa renda, inclusive, aquelas vítimas de violência doméstica.

No que se refere ao orçamento do programa, será financiado pelas verbas de patentes da União referentes à produção de petróleo e gás natural mediante ao compartilhamento de produção. Além disso, serão utilizados recursos distintos que ainda serão incluídos no Orçamento Geral da União e dividendos oriundos da Petrobras pagos ao Tesouro Nacional.

A proposta é de autoria do senador Eduardo Braga e, segundo ele, o Vale Gás vem para reduzir os efeitos negativos na economia diante o aumento constante no preço do gás de cozinha nos últimos meses, o que impulsiona as famílias de baixa renda a utilizarem outros meios para o cozimento de alimentos.

O parlamentar considera o projeto uma “justiça social”, uma vez que possibilita que a população atendida tenha parte dos lucros obtidos pela Petrobras no mercado financeiro.

“A fonte de financiamento diz respeito aos dividendos que a União recebe pelas suas ações da Petrobras, pelo lucro que a União obtém. Estamos pegando o lucro das ações da Petrobras e devolvendo pro povo humilde”, disse.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

DMT e Via 040 instalam defesas metálicas em acessos de Lafaiete

O Departamento Municipal de Trânsito e Tráfego de Conselheiro Lafaiete informa que a partir de 13 de outubro de 2021, a Concessionária via 040, estará realizando instalações de defensas metálicas no perímetro urbano localizado no Km 628, da rodovia BR – 040.

Os trabalhos realizados pela concessionária serão executados no período noturno, objetivando causar o mínimo de transtorno possível ao transito local. 

As atividades serão iniciadas as 19 horas com previsão de termino para 05 horas. 

Motoristas e pedestres que circularem pelas alças de acesso ao Km 628, devem redobrar a atenção e respeitar a sinalização existente no local.

As alças de acesso do município localizadas no Km 628, da rodovia BR – 040, compreendem as entradas da cidade localizadas na rua Lopes Franco, bairro carijós e Rua Fernanda B. Peixoto, Bairro areal.

Câmara Municipal adota o VLIBRAS em seu site visando a inclusão digital de pessoas com deficiência auditiva

A Câmara Municipal implantou hoje em seu site (www.conselheirolafaiete.mg.leg.br) o sistema VLibras, o tradutor automático da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais, com o intuito de ampliar o acesso à comunicação e promover a inclusão de pessoas com deficiência auditiva a seus conteúdos digitais.

O VLibras é uma ferramenta gratuita (de código aberto e distribuição livre) que faz a tradução automática da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais. Resultado de uma parceria entre a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o VLibras foi desenvolvido para melhorar o acesso das pessoas surdas usuárias de Libras à informação e à comunicação.

Ao visitar o site da Câmara Municipal, o cidadão identificará do lado direito

o símbolo de libras, demonstrando que o site encontra-se acessível através do VLibras, bastando clicar no mesmo para que imediatamente surja na tela um avatar tridimensional, figura virtual semelhante fisicamente a um ser humano, que interpretará os textos selecionados em Língua Portuguesa para Libras.

Dentre as funcionalidades do sistema VLibras, estão: opções de avatar masculino ou feminino; ajuste da velocidade de interpretação de acordo com a necessidade do usuário; ajuste do tamanho da janela de exibição do avatar (intérprete) na tela e escolha entre a exibição ou não da legenda em português durante a interpretação de conteúdos.

A Câmara Municipal pretende, através da inclusão do VLibras em seu site, além de atender a exigência legal de acessibilidade digital, possibilitar que os cidadãos com deficiência auditiva tenham acesso às informações do órgão, tornando-o ainda mais democrático. É uma medida simples e gratuita, porém de grande relevância social, podendo ser instalada nos sites de qualquer outro órgão público ou mesmo de particulares, através do portal Governo Digital.

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