Surpresa total, notícia sobre o Auxílio Brasil de Bolsonaro choca e impressiona brasileiros

Um suposto apagão teria ocorrido nos computadores do Ministério e permitido a entrada sem análise de milhões no Auxílio Brasil

A Controladoria Geral da União (CGU) vai investigar um suposto apagão nos computadores do antigo Ministério da Cidadania. A pane no sistema teria afetado o processo de seleção para o programa Auxílio Brasil em agosto do ano passado, e permitido a entrada indiscriminada de milhões de pessoas no benefício social.

Segundo informações do Ministério, pouco mais de 4 milhões de indivíduos foram selecionados para o Auxílio Brasil no segundo semestre do ano passado. Todos os meses, o programa batia recordes no número de atendidos e estes recordes eram explorados pelo Governo Federal em campanhas institucionais.

A suspeita do atual Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT) é de que esta suposta pane tenha sido feita de propósito apenas com interesses eleitorais. Segundo ele, existiriam vários indícios de que o Governo Bolsonaro tenha usado este processo como uma estratégia política.

“Em agosto do ano passado houve um desligamento do sistema de energia. Estamos investigando exatamente o que aconteceu e se houve responsáveis”, disse Dias. Ainda segundo o Ministro, o sistema está sendo religado e deverá estar pronto para uso novamente no início deste mês de fevereiro.

“São muito fortes os indícios de que esse apagão tenha sido feito com o propósito de, ao se perder o controle, a capacidade de passar por análise criteriosa, fazer uma política eleitoral com uso de um programa social robusto como o Auxílio Brasil. Inicialmente a investigação está sendo feita pelo ministério, pela CGU e a AGU”, disse o Ministro.

Ministério de Bolsonaro nega

Apesar da acusação do atual Ministério, membros do antigo Governo Federal negam que tenha existido algo como uma pane proposital no sistema. Em resposta ao jornal O Globo, o ex-ministro da Cidadania, Ronaldo Bento falou sobre o assunto.

“As informações não procedem. Foi contratado certo. E em nenhum momento ficou sem o sistema nem ocasionou prejuízo à entrega das políticas públicas”, disse Ronaldo Bento, sem dar maiores detalhes.

Contudo, o fato é que os documentos produzidos pelo seu próprio Ministério no ano passado e que foram obtidos pelo jornal O Globo dizem outra coisa. “A pane gerou múltiplas falhas e indisponibilidades nos serviços e sistemas, impactando negativamente, tanto nos processos internos, quanto nos programas sociais de governo destinadas ao cidadão.”

O impacto no Auxílio Brasil

Na visão do atual Ministro do Desenvolvimento Social, as panes no sistema afetam duplamente o Auxílio Brasil. O problema pode ter permitido a entrada de pessoas que não atendiam às regras gerais, e também pode ter deixado de fora cidadãos que se encaixavam nas normas.

“Por coincidência, é quando se tem o Auxílio Brasil de R$ 600, a liberação de um aplicativo onde este aplicativo não passa por municípios. E aí passou a entrar gente no programa sem filtro”, disse Dias.

A discussão sobre este novo tema acontece justamente no momento em que o novo governo está realizando uma espécie de pente-fino nas contas do Bolsa Família. A tendência é que milhares de pessoas sejam excluídas do benefício.

O Governo Federal também deverá trabalhar em um sistema de busca ativa para encontrar as pessoas que deveriam estar recebendo o dinheiro, mas que ainda não conseguiram receber o saldo do benefício social.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Prefeitura de Ouro Branco analisa custeio e incentivo a projetos para a infância e adolescência e para os idosos

Nessa quinta-feira, dia 02/02, reunião entre Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Bom Pastor e Vale para tratar de aportes da empresa Vale no custeio e incentivo a projetos para a infância e adolescência e para os idosos. Aos quais foram direcionados R$ 1.445.481,00 para o Fundo do Idoso e R$ 867.346,00 para o Fundo da Infância e da Adolescência.

Estes recursos serão destinados para projetos aprovados em editais pelo CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo CMI – Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos.

A reunião contou com a presença da entidade socioassistencial Bom Pastor por meio de sua diretoria e trabalhadores que executam em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social / CMDCA projeto de prevenção ao uso e abuso de drogas nas escolas e ao trabalho infantil. Este projeto será diretamente contemplado com estes recursos depositados pela Vale garantindo assim a prevenção e a proteção social de nossas crianças e adolescentes.

Foi reforçado a importância de ações de proteção social e incentivo às entidades socioassistenciais que são parceiras e ofertam para a população serviços e ações de forma gratuita. Os representantes da Vale reiteraram seu apoio ao município de Ouro Branco e parabenizaram pela estrutura existente e proporcionada à população.

14º salário do INSS segue em análise; Quais as chances de aprovação?

Senador pretende se reunir com parlamentares o quanto antes para que a medida seja aprovada até o final de 2022

O governo federal deu início à antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta segunda-feira, 25. Apesar do dinheiro extra da gratificação natalina, muitos segurados querem saber se a liberação do 14º do INSS vai acontecer até o final de 2022.

Segundo informações oficiais do Congresso Nacional, está em estudo um projeto que busca implantar o 14º salário dos aposentados e pensionistas e torná-lo permanente. No texto, a meta é garantir que os segurados da autarquia recebam dois adicionais no decorrer do ano.

Dito isso, o governo conseguiria pagar o 13º salário no primeiro semestre e o 14º salário no final de 2022, quando nenhum benefício ao grupo de segurados estará disponível. A proposta tem autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que pretende se reunir com parlamentares o quanto antes para que a medida seja aprovada tão logo até dezembro.

“A antecipação do 13º salário é uma medida que ajuda, mas não resolve o problema dos aposentados e pensionistas. Eles estão endividados e suas rendas foram consumidas pelo aumento da inflação. Por isso, defendo a aprovação imediata do 14º salário, um projeto de minha autoria, apresentado em 2020”, declarou Paim.

Lembrando que, além da proposta de Paim no Senado, também está em tramitação na Câmara o projeto que prevê o pagamento de um 14º salário aos segurados do INSS.

De autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), a ação solicita a liberação de um abono extra no valor de até dois salários mínimos aos aposentados, pensionistas e demais beneficiários da Previdência. O andamento da medida está disponível aqui.

Quais as chances de aprovação da proposta de Paim?

O senador, em entrevista ao jornal Extra no último fim de semana, declarou que pretende pressionar o Congresso para a aprovação do projeto. O primeiro passo é conseguir o parecer favorável do Senado e depois o da Câmara dos Deputados, conforme os trâmites tradicionais.

Depois de passar pelas Casas, o projeto seguirá então para o domínio do Executivo. Com ele em mãos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá vetar ou sancionar o texto. O mandatário, vale lembrar, ainda não se pronunciou publicamente a respeito do benefício aos idosos e pensionistas.

A antecipação do 13º salário do INSS acontece pela terceira vez consecutiva, além dos anos de 2020 e 2021. Em ambas as ocasiões, os segurados do INSS ficaram sem nenhum tipo de renda adicional no fim do ano, dificultando a situação financeira de muitas famílias.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Lama que restou da enchente em Itabirito (MG) será analisada pelo Ministério Público

Medida busca verificar se o material minério presente no barro de barragens de rejeito

O Ministério Público vai analisar a lama que restou em Itabirito após a enchente causada pelas chuvas no início deste mês. Quando a água baixou, uma grande quantidade de barro permaneceu nas ruas, exigindo mobilização da prefeitura para limpeza e desobstrução das vias.

O responsável pela coleta do material foi o deputado estadual Alencar da Silveira Jr., que visitou a cidade junto de outros políticos. No dia 12 de janeiro, o deputado publicou em seu perfil nas redes sociais sobre a investigação que planejava fazer. O objetivo da análise é descobrir se a lama tem alguma relação com as barragens de rejeito da região. 

Rádio Real entrou em contato com o deputado Alencar para entender mais sobre o caso. 

“Nós pegamos as amostras, pedimos, estamos pagando para fazer análise e vamos ver […] Se a gente descobrir que tem um excesso de minério e esse minério que chegou aí, com essa lama que chegou, chegou por causa de uma barragem de rejeito, nós vamos saber de onde que veio. E não é o prefeito de Itabirito que vai pagar esse prejuízo para os moradores, esse prejuízo grande para o comércio. Acho que a própria mineradora vai ter que entender isso. A análise tá sendo feita, nós pedimos na Assembleia Legislativa — já aprovada — uma audiência pública onde nós vamos levar todo o pessoal da mineradora. O Dr. Humberto vai me auxiliar e conduzir isso na Assembleia através do Ministério Público e a população vai saber”.

Ainda segundo Alencar, o objetivo é solucionar o problema da lama para que não aconteça novamente no futuro. Perguntado sobre a liberação de verba para a prefeitura de Itabirito, ele informou que a cidade iria receber R$2 milhões de reais para utilizar na área da saúde. Além disso, existe a possibilidade de que um valor ainda maior seja disponibilizado futuramente:

“O governo federal, o governo estadual, têm que liberar esse recurso para a prefeitura. E a prefeitura vai fazer o programa para as pessoas que foram afetadas e para reconstruir a cidade. Eu ainda não tenho o valor certo que vai para Itabirito, mas quero lembrar que a Assembleia de Minas devolveu mais de R$100 milhões de economia que foi feita pela Assembleia”.

Alencar também elogiou a prefeitura pelas iniciativas para auxiliar moradores e comerciantes afetados pela chuva.

FONTE REAL FM

O que levou à queda do totem no Cânion de Capitólio?

Frequentador há anos da região de Capitólio, Sanner Moraes traz uma análise do acidente no Cânion da região

O cartão postal da região de Capitólio e Lago de Furnas, em Minas Gerais, que na última década ficou conhecido nacionalmente por sua beleza natural ímpar e começou a atrair turistas de todo o Brasil – sendo pautas de grandes programas de TV – virou uma das notícias mais comentadas e republicadas da sua história neste sábado, 08 de janeiro de 2022. Mas desta vez, por um acontecimento trágico.

O Cânion de Furnas, como é conhecido desde o século passado, a partir da construção da barragem da usina hidrelétrica de Furnas, na década de 60, era um local desconhecido até os anos 2000. Apenas alguns pescadores ou rancheiros da represa chegavam ao local por vias aquáticas, além de alguns amantes da natureza e aventureiros, que o acessavam por cima, para praticar escalada em rocha e o rapel na cachoeira.

“O local era deserto, uma paz, um convite à contemplação no sentido mais pleno da palavra. Muito antes do advento da fotografia digital e das mídias sociais, muito menos dos smartphones, íamos pra lá para praticar nossas aventuras e trocar energia com a natureza. Não para voltar com uma foto e ganhar likes e comentários na internet”, conta o aventureiro Sanner Moraes. 

Sanner Moraes em descida de rapel pela Cachoeira do cânion de Capitólio | Imagem: Arquivo Pessoal

Com o passar dos anos, mais casas à beira da represa foram surgindo, mais barcos, cada vez maiores foram chegando e claro, por sua beleza, o local começou a ser mais frequentado.

Com visão empreendedora, dois empresários locais começaram a realizar passeios comerciais, um em uma balsa, conhecida por “Chalana” com capacidade para cerca de 100 pessoas e um outro com uma escuna, com capacidade para cerca de 20 pessoas. Eles foram pioneiros neste segmento. 

Lanchas aglomeradas no Cânion de Capitólio no início década de 2010. Imagine se a rocha cai neste momento. | Imagem: Mídias Sociais

Nesta mesma época, a câmera fotográfica digital se tornou acessível, a primeira mídia social popular apareceu, o “Orkut” e com estes, a possibilidade de divulgar galeria de fotos em perfis pessoais ou comunidades. Com a chegada do Facebook e novos recursos, a divulgação destes locais e de serviços entrou em sua primeira fase de grande alcance.

Foi então que o local também passou a ser mais frequentado por cima, dado a sua proximidade com a rodovia MG 050 e a facilidade de acesso.

Estes “novos turistas” vieram sem a consciência de um turismo sustentável, muito menos o compromisso necessário para o mínimo impacto.

“No local onde reinava a paz e tranquilidade, passou a reinar a baderna, o som alto, a bebida alcóolica, o churrasco, o lixo. Tudo isso é representado pela expressão “farofa”.
Cheguei a ver até fezes e pichações nas rochas. É altamente lamentável que um local destes, tenha sido consumido e depredado desta forma”
, relata Sanner.

O que os dois pioneiros fizeram, fez crescer aos olhos de outras pessoas, que começaram a fazer passeios com seus barcos, numa atividade aparentemente bem lucrativa, uma vez que quem começava com uma lancha, logo passavam a ter duas ou mais, e isso foi um incentivo para que outras pessoas começassem a fazer o mesmo, aumentando significativamente a frota de barcos para passeios comerciais na represa.

É claro que isso só aconteceu porque aumentou também a demanda por passeios, e esta demanda aumentou por conta do início da era digital, que falamos acima.

Após o início de 2010, com o advento dos smartphones, do Instagram e do Whatsapp, entramos na segunda fase da divulgação de altíssimo alcance. Desta vez, foi o “boom”, uma avalanche “imparável” de divulgação.

A economia local entrou em um ótimo momento, mas o ecossistema entrou em uma decadência exponencial.

Isso é comum em qualquer lugar onde o ser humano passa a interferir. É o caso de quando se forma uma cidade. Antes da cidade, o local era uma natureza, com sua fauna e flora, e essa interferência existe desde que os humanos passaram a ser a raça dominante.

A inteligência para explorar novas economias é livre para todos e gera novos empregos. Do outro lado da cadeia econômica, há os turistas, todos que têm vontade de conhecer e têm o direito de conhecer. Mas quando este sistema começa a rodar e a aumentar significativamente a ponto de começar a comprometer a natureza, algo deve ser feito para frear, normatizar e preservar.

Mas isso não é algo que surge coletivamente, de quem está dentro dessa roda econômica. Essa normatização acaba surgindo através de instituições ou prefeitura que detém poder organizacional.

Lembrando que, se o turismo predatório acaba com a natureza e, consequentemente com sua beleza natural, e passa a ser um contrassenso, já que o objetivo é visitar a beleza natural.

Dificilmente, nessa proporção turística que a região chegou, ainda mais com o comportamento cada vez mais ególatra das pessoas, alcançaremos uma fase de controle de capacidade de carga de cada local. Todos têm o direito de visitar os locais e estes turistas não sabem qual a capacidade, muito menos conseguem gerenciar tal controle de acesso. É como se você estivesse sentado em sua poltrona em um ônibus lotado e embarcasse uma pessoa idosa, ou mãe com filho no colo.

Você tem o direito de se manter na sua poltrona, assim como os turistas têm o direito de visitar os locais, mas nem tudo que se pode, convém. No caso do ônibus, a probabilidade de alguém se abster do seu direito à vaga na poltrona e ceder o lugar, de forma empática, a quem sob seu julgamento precisa mais do que você, é muito maior do que no caso do turismo.

No turismo, estamos falando de um organismo muito maior, onde o ego e o senso de merecimento próprio supera qualquer outra percepção, e é claro que ninguém vai se abster de conhecer um atrativo turístico natural se não houver uma limitação imposta por alguma autoridade que controla e fiscaliza.

Foi o que passou a acontecer em 2019 com a criação Delegacia Fluvial de Furnas, a DelFurnas, da Marinha do Brasil, que começou a implantação de uma capacidade de carga e intensificou a fiscalização náutica do lago de Furnas. 

Delegacia Fluvial de Furnas da Marinha do Brasil | Imagem: https://www.delfurnas.site/

Mas estamos falando apenas das vias aquáticas. E as vias terrestres, as estradas de acessos e as outras cachoeiras da região? O mercado de passeios 4×4 é tão intenso quanto os de passeios náuticos e depredam as serras.

Nesse caso, qual entidade poderia definir a capacidade de carga? Não se tem esse controle nas terras que estão fora das delimitações do Parque Nacional da Serra da Canastra. O que tenho visto é um impacto cada vez maior nas estradas de terra causados pelos veículos 4×4 e do turismo predatório em algumas cachoeiras da região.

A crescente oferta de passeios 4×4 segue o mesmo princípio dos passeios de lancha. Há muita demanda e quem começa com um veículo, passa a ter dois ou mais, despertando o interesse cada vez maior de novos operadores.

Alguns atrativos turísticos que já possuem essa consciência, já implementaram um modus operandi e determinaram sua capacidade de carga, especialmente em épocas de chuvas com risco de cabeças d’água. Eles fecham suas portas, impedindo que os turistas que desconhecem os riscos coloquem suas vidas em perigo.

Já outros atrativos investem cada vez mais em acessos para ônibus, aumentando a capacidade de recepção dos turistas, com o foco cada vez maior no lucro, o que vai na contramão da sustentabilidade do local e da segurança dos visitantes.

E alguns ainda dizem que as pedreiras que funcionavam antigamente nestes locais é que acabavam com as serras. O que o turismo predatório está estragando em menos de 10 anos vai superar, em área degradada, o que as pedreiras estragaram em mais de duas décadas.

Ninguém pode ser culpado pela situação ter chegado a este ponto, mas a partir desta tomada de consciência, de entender onde o turismo chegou e junto as suas consequências, se negligenciarmos as mudanças necessárias para conter o caos, então seremos todos responsáveis.

Sobre o totem de rocha que desabou no cânion de Capitólio.

Confira os pontos que Sanner Moraes, praticante frequente de aventuras no local destacou:

1)Não houve Cabeça d’água no dia.
Alguns pseudo especialistas, associaram o desmoronamento da rocha à uma cabeça d’água que ocorreu antes, causando vibração e fazendo o totem pré-fissurado cair. Essa informação é FALSA. Não houve cabeça d’água momentos antes. O vídeo que está circulando mostra o aumento repentino do volume de água da cachoeira da “esquerda” de quem entra no cânion por via aquática, ou seja, a cachoeira do ribeirão Diquadra, não aconteceu no dia da tragédia.

2)A rocha da foto não é a mesma que caiu.

Algumas matérias mostram a foto de um totem, feita em 2012 pelo médico Flávio Freiras, com o título “Essa pedra vai cair”, como sendo o totem que desmoronou, mas isso não é verdade. Eu conheço bem o local e esta rocha da foto fica numa aresta central, entre as duas cachoeiras. A rocha que caiu fica à direita da cachoeira da direita, do ribeirão Diquadrinha, e é bem maior que a rocha da foto divulgada. 

Totem “Errado”: Muitos estão pensando que o tem que desabou foi este, publicado pelo médico Flávio Freitas em 2012, porém esta não foi a rocha que caiu. Esta é bem menor e fica na aresta central do cânion

A cena do deslocamento da rocha caindo sobre as embarcações parecia cena de filme, parecia computação gráfica, de tão surreal que foi.

Quem poderia imaginar que aquele totem ia cair tão cedo assim? Acredito que ninguém que frequentou o local por muito tempo, pensou nessa possibilidade. Nem eu, que frequentei o local intensamente por mais de década. 

A esquerda, em vermelho, o totem que foi divulgado com o que caiu, mas que NÃO caiu. A direita, em verde, o verdadeiro totem que desabou. | Foto: Mídias Sociais

Mas, segundo Paul Antonio, Ph.D em geofísica pela França e Brasil, que já visitou a região comigo para prática de canionismo, estas rochas vêm caindo desde a sua formação.

O Arenito, uma rocha macia e porosa, formada por camadas depositadas uma acima das outras (chamado de sedimentos) há 10 milhões de anos, quando submetido a alta pressão e temperatura, se metamorfoseou, se tornando o Quartzito, uma rocha extremamente dura (a mais dura que já vi) e resistente, porém essa dureza vem acompanhada de fraturas e pré-fissuras, por onde a água na época das chuvas – quando o solo fica saturado – escorre, e com o mesmo princípio da água que escava um profundo cânion, esse “veio” d’água, numa proporção menor, também escava a fissura.

Ilustração esquemática da estrutura interna, suas fraturas e corrosão por intemperismo

Mas estamos falando de eventos de quedas que podem ocorrer com um espaçamento enorme de anos, entre um e outro desmoronamento, mas quando comparado num espaço de tempo de 10 milhões de anos, passa a ser percebido como um atrás do outro. Exemplo: O que são 200 ou 300 anos de espaço dentro de 10 milhões de anos? Nada… é um atrás do outro.

Segundo Paul, outras rochas podem ter caído neste tempo, mas como antigamente o local era pouco frequentado e não existiam formas práticas de registro audiovisuais, como os celulares, então um evento (ou mais) destes pode ter passado despercebido de nós.

Mas Sanner acredita que uma rocha desta magnitude não tenha caído desde que começou a frequentar o local, em 1999. São várias as vias de escalada por todo o cânion, e se uma rocha daquele tamanho tivesse “sumido” do local, entre uma ida e outra visita, certamente ele perceberia a falta.

Segundo ele, outro ponto a ser levado em consideração é que um desmoronamento destes, mudaria expressivamente o fundo, e os praticantes de mergulho do local, também amigos dele, perceberiam esta mudança.

Nunca houve delimitação de distância mínima para se navegar das paredes rochosas porque simplesmente, com base nas observações acima, nunca se viu uma queda destas. Diferentemente do turismo de observação de grandes geleiras, onde as quedas são frequentes, e por este motivo, por normas de segurança, as embarcações tem um limite para se aproximar.

Após este evento, certamente as instituições que regulamentam os passeios, ou mesmo a própria Marinha do Brasil, farão delimitações, às vezes até proibições de locais a serem navegados, até que um estudo geológico minucioso seja feito e garanta a segurança. Mas com base na imensidão de paredões rochosos que temos no lago de Furnas, este estudo pode demorar muito tempo, e por conveniência e segurança, é mais pragmático proibir do que abrir uma brecha para novos acidentes.

Quem perde com isso é todo o turismo náutico, ainda mais considerando que o Cânion de Capitólio é o cartão postal da região. É como você ir às cataratas do Iguaçu e não poder ver as cataratas. Mas até o momento, não há outra medida mais coerente do que a proibição da visitação ao local.

Mas no final das contas, qual foi a causa da queda do totem rochoso?

Esta é uma foto que fiz em 2013. Na ocasião, o nível do reservatório estava mais de 10 metros abaixo do nível máximo, expondo todo o totem que veio a cair. 

O infográfico mostra o nível máximo da água do reservatório o quanto a base do dotem que desabou fica submersa (cerca de 10 metros | Imagem: Sanner Moraes

Dá pra ver em detalhes que sua base estava com marca de desassoreamento, ou seja, sua base estava com a parte externa se fragmentando e sendo dissolvida pela intempérie da água. 

Detalhe para a base do totem, já com marcas de desassoreamento causado pela intempérie da água. Foto feita em 2013 | Imagem: Sanner Moraes

Também é possível ver toda a fissura principal, longitudinal (no sentido vertical), da base ao topo.

Provavelmente uma somatória de fatores, mas não dá para definir qual teve maior participação. Alguns já mencionados acima, como a própria natureza de formação da rocha e suas fissuras internas, o desgaste feito pelas águas que minam através das fendas em épocas chuvosas, a variação do volume do reservatório e, consequentemente, seu peso podendo movimentar o leito do cânion, e até as obras com escavações para as fundações na construção de uma ponte, plataforma de escadaria, mirante e tirolesa que foram feitas na área do topo deste cânion podem ter antecipado a queda.

FONTE ACIDADEON

Pentágono cria um escritório para análise de ovnis

O novo escritório ficará sob a responsabilidade do subsecretário de Defesa encarregado de Inteligência e Segurança

O Pentágono anunciou a criação de um escritório para coletar e analisar todas as informações sobre objetos voadores não identificados (ovnis) observados pelos diferentes braços das forças armadas dos EUA. 

O “Grupo de Identificação e Sincronização de Gerenciamento de Objetos Aéreos” ou AOIMSG, por sua sigla em inglês, substitui a “Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados” criada em agosto de 2020 e então confiada à Marinha dos Estados Unidos, anunciou o Departamento de Defesa na noite de terça-feira(23).

O novo escritório ficará sob a responsabilidade do subsecretário de Defesa encarregado de Inteligência e Segurança, sinal de que para as forças americanas os “fenômenos aéreos não identificados” não vêm de homenzinhos verdes, mas de adversários muito reais dos Estados Unidos.

Washington está particularmente preocupado com a capacidade de espionagem da China usando drones ou outros meios aéreos. 

O futuro diretor do AOIMSG, ainda não nomeado, vai sincronizar as atividades nesta área e os serviços de inteligência dos Estados Unidos. 

O Pentágono lançou três vídeos no ano passado feitos por pilotos da Marinha, um em novembro de 2004 e os outros dois em janeiro de 2015, mostrando encontros com “fenômenos aéreos não identificados”. 

Em um deles, é possível ver um objeto alongado que se move rapidamente e que, poucos segundos após ser detectado pelos sensores da aeronave da Marinha, desaparece após uma aceleração repentina. 

No outro vídeo, um objeto é visível acima das nuvens e o piloto se pergunta se é um drone.

FONTE O TEMPO

Prorrogação do Auxílio Emergencial será analisada nesta semana

O Auxílio Brasil precisa de um orçamento em 2022 de cerca de R$ 81 bilhões para pode ser tirado do papel

Membros do governo federal estão tentando convencer o presidente Jair Bolsonaro a adiar o fim do Auxílio Emergencial. O Auxílio Brasil, que deve ser pago a partir do dia 17 de novembro, será viabilizado com a aprovação da PEC dos Precatórios.

De acordo com informações do G1, parlamentares e assessories da base do governo enxergam uma vitória com a aprovação apertada da PEC em primeiro turno. Caso ela não seja aprovada em segundo turno, os aliados de Bolsonaro já visualizam o retorno do Auxílio Emergencial para que a população não fique desamparada.

Muitas pessoas do alto escalão preferiam o retorno do Auxílio Emergencial. Eles explicam que o benefício, além de chegar aos recebedores do Bolsa Família, alcança 22 milhões de pessoas que não estão inscritas em nenhum programa social mas precisam de ajuda. Com o Auxílio Brasil, esses 22 milhões deixariam de serem assistidos pelo governo.

O Auxílio Brasil precisa de um orçamento em 2022 de cerca de R$ 81 bilhões para pode ser tirado do papel. Caso haja o retorno do auxílio emergencial, isso custaria aos cofres públicos mais de R$ 100 bilhões.

Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o novo programa de transferência de dinheiro proposto pelo governo distribuirá pagamentos mensais de 400 reais para brasileiros necessitados.

O programa – intitulado Auxílio Brasil – é considerado uma versão reforçada do renomado programa Bolsa Família, que atualmente paga uma remuneração média mensal de R$ 190. Bolsonaro está tentando dar sua cara ao programa de bem-estar social, que tem sido tradicionalmente vinculado ao Partido dos Trabalhadores de centro-esquerda – daí a mudança de nome.

“Ontem decidimos que, como o programa de socorro emergencial está chegando ao fim, deveríamos aumentar o antigo programa Bolsa Família, agora Auxílio Brasil”, disse o presidente.

O lançamento do programa foi originalmente planejado para acontecer no início de outubro, mas foi cancelado devido ao pânico dos mercados financeiros, prevendo o programa como uma grande ameaça ao teto de gastos federal do Brasil.

O governo vem tentando chegar a um acordo com o Congresso para definir um limite máximo para o pagamento em 2022. Um acordo liberaria algum espaço de manobra fiscal, mas não o suficiente para financiar um esquema de benefícios pagando R$ 400 por mês para indivíduos necessitados.

Mesmo assim, o presidente afirmou que o Auxílio Brasil não afetará o teto constitucional de gastos. “Temos a responsabilidade de fazer com que esses recursos saiam do próprio orçamento federal. Ninguém vai quebrar o limite [de gastos] ou prejudicar o orçamento”, disse ele.

FONTE EDITAL CONCURSOS

AMALPA tem parceria com CES-CL

A AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba trabalha prestando serviços e auxiliando todas as prefeituras da região. Hoje, a associação beneficia muito as cidades, trabalhando em importantes obras de infraestrutura e restruturação de estradas.

A associação frisa o convênio firmado com o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete (CES-CL), onde tem como objetivo a análise de água e solo para os municípios filiados. As solicitações devem ser feitas pela prefeitura e encaminhadas à AMALPA, para o início do processo, onde os alunos vão até as cidades realizar as análises e certificar da potabilidade da água consumida pela população, além de prestar assessoria às propriedades rurais abastecidas por cisternas ou poços artesianos. São oferecidos análise de turbidez, P.H, coliformes totais e fecais, além de diversas outras características que indicam essa potabilidade da água.

O Presidente Cláudio Antônio de Souza e o Secretário Executivo Claudionei Nunes Nascimento reforçam que a AMALPA está sempre à disposição dos municípios, oferecendo ferramentas para melhorar o atendimento e demandas da população, com serviços de engenharia, topografia, maquinário, consultorias em defesa civil e biossegurança e cursos de capacitação.

Pente-fino do INSS pode suspender benefícios; 1,7 milhão serão analisados

Após o recebimento da notificação, segurados terão 60 dias para enviar a documentação solicitada, e evitar a suspensão ou até mesmo bloqueio do benefício.

O pente-fino do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aponta que 1,7 milhão de segurados apresentaram algum indício de irregularidade para o recebimento dos benefícios da Previdência Social. O instituto começou a notificar essas pessoas nesta semana.

Quem receber a carta, terá que apresentar novamente os documentos que embasaram a concessão do benefício. Os segurados terão 60 dias para enviar a documentação solicitada, preferencialmente pelo site ou aplicativo Meu INSS. Também é possível regularizar a situação em uma das agências do INSS, desde que seja feito agendamento prévio.

Vale ressaltar que o beneficiário que for notificado e não apresentar a documentação no prazo de 60 dias poderá ter o benefício suspenso. Após 30 dias da suspensão, o benefício será bloqueado.

Parceria com os correios

Com o intuito de oferecer uma opção a mais para o envio das documentações, o INSS fez uma parceria com os Correios, que vai disponibilizar a carta de exigência de forma online. O serviço, chamado de ‘Entrega Digital’, pode ser acessado pelo aplicativo dos Correios. Essa plataforma permite que os beneficiários tenham acesso às correspondências, mesmo diante de situações que impossibilitam a entrega das cartas físicas, como endereços desatualizados.

“A parceria com os Correios nos possibilitará uma comunicação efetiva com o beneficiário, especialmente com a disponibilização da carta em meio digital. Desta forma, o INSS espera receber com mais celeridade as documentações exigidas na carta de exigência, o que possibilitará uma resposta mais rápida ao cidadão e, consequentemente, a diminuição de possíveis fraudes e pagamentos indevidos”, ressaltou o presidente do INSS, Leonardo Rolim.

Envio da documentação

Quem optar por regularizar a situação pelo site ou aplicativo, terá que efetuar o login no Meu INSS. Em seguida, deve escolher a opção ‘Atualização de Dados de Benefício’, anexando cópia digitalizada dos seguintes documentos: CPF, RG, certidão de nascimento ou casamento, titulo de eleitor e carteira de trabalho. A documentação tem que ser do titular do benefício, do procurador ou representante legal, se houver.

Para entregar os documentos na agência, será necessário fazer o agendamento prévio. Basta ligar para o telefone 135 e escolher a opção ‘Entrega de Documentos por Convocação’.

Outra opção é acessar o aplicativo Correios, após realizar o cadastro. Na opção ‘Minhas Mensagens’, o usuário poderá abrir sua própria caixa de correspondência digital, e verificar se foi notificado pelo INSS para entrega de documentação. Vale ressaltar que por enquanto o app só está disponível no sistema Android. (Edital Concursos)

AMALPA em parceria com o CES realizaram a coleta para análise de água no município de Casa Grande

A AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba em parceria com o CES – CL – Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete realizaram a coleta para a análise de água no município de Casa Grande.

A primeira análise é realizada em campo, onde é averiguado o PH, temperatura e turbidez da água, em seguida é encaminhado ao laboratório para a segunda análise, onde ficará determinado qual o procedimento de tratamento correto.

AMALPA em parceria com o CES realizaram a coleta para análise de água no município de Casa Grande/DIVULGAÇÃO

Em abril deste ano, na 236ª Assembleia da associação, foi assinado um convênio entre o CES-CL representado pelo Diretor Túlio Melo e a AMALPA representado pelo Presidente Célio Pereira. O Presidente abordou a importância desse convênio: “É através do conhecimento adquirido na escola, que você faz um desenvolvimento sustentável. Esse convênio vai colocar o aluno dentro do município, vai ser bom para o aluno, para instituição e para o município, onde o aluno terá a oportunidade de praticar os conhecimentos adquiridos dentro de sala de aula e o município não terá custo nenhum com isso, contribuindo para o desenvolvimento da nossa região.”, já o Diretor Túlio explanou: “A nossa proposta é muito simples, nós queremos trazer a escola para fora dos nossos muros. E pra isso, mostrar o que nós somos capazes de fazer. Hoje nós temos essa proposta montada, mas a nossa ideia é que vocês nos tragam as suas demandas para que a fundação faça seu papel.”

O Secretário Executivo Claudionei Nunes, destacou a importância dessas coletas para os municípios: “Com as coletas, será determinado qual o tratamento correto tanto da água quanto do solo. A AMALPA sempre busca atender da melhor maneira os municípios, para auxiliar os prefeitos no crescimento e na qualidade de vida da população.”

Participaram da coleta o Consultor de Defesa Civil da AMALPA Ademir Inácio e o aluno de Engenharia Química do CES-CL Elivelton Oliveira Trindade.

 

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