24º Festival de Inverno começa na próxima semana com programação diversificada; Banda 14 Bis abre evento

Festival de Inverno terá programação descentralizada levado culturas aos distritos e bairros

O clima vai esquentar neste mês de julho! O 24º Festival de Inverno de Congonhas está chegando com uma variedade de apresentações e intervenções culturais para toda a família. Na noite de estreia, marcada para o dia 12 de julho, a grande atração será a banda 14 Bis, apresentando o melhor do rock mineiro às 21h, na Praça JK. A programação vai até o dia 21 de julho. O evento é realizado pela Secretaria de Cultura, com apoio da FUMCULT, Gerdau e das secretarias de Educação e Esporte e Lazer e patrocínio da CSN e LGA.

Uma novidade deste ano é que, além da região central da cidade, outros pontos se transformarão em verdadeiros polos de cultura, entre eles Lobo Leite, Joaquim Murtinho, Alto Maranhão, Santa Quitéria e Pires. Nessas comunidades, terão sessões de cinema, espetáculos, shows e muita dança.

Confira a programação aqui.

Oficinas

Como todos os anos, uma série de oficinas para adultos e crianças será oferecida durante o 24º Festival de Inverno. As inscrições começam na próxima terça-feira, 9, e vão até o dia 12. Os interessados devem procurar a Secretaria de Cultura, das 8h às 17h, à rua Bom Jesus, 206, Centro. Para mais informações, ligue 3731-3133.

Hoje tem cultura em Lafaiete: Madrigal Roda Viva promove encontro de gerações no Projeto Concertos na Matriz

O Madrigal Roda Viva alcança sua maior idade, 21 anos, de muita música, arte, cultura e entretenimento de qualidade ofertada à comunidade lafaietense e região. Para festejar esta longa jornada, o Madrigal vem orquestrando eventos pontuais dentro da programação do ENCANTA LAFAIETE, entre os quais, o próximo evento do Projeto “Concertos na Matriz”, em seu quinto ano consecutivo, que terá como convidado o Coro de Câmara Libre Cantare de Itabirito.

Criado em 2001, o coro de Câmara Libre Cantare Começou apresentando concertos em Itabirito e cidades próximas de Minas Gerais, como Ouro Preto, Sete Lagoas, Belo Horizonte, Ipatinga e Mariana – MG. Nos anos seguintes, representou o estado de Minas Gerais em Goiás, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espirito Santo em encontros de corais Nacionais e Internacionais.
Considerado de Utilidade Pública, O Coro de Câmara recebeu em 2008, a medalha de honra Homem Del Rey, concedida pela Câmara Municipal, devido aos relevantes serviços prestados em prol da cultura e da grandeza de Itabirito. Conquistou o 1º Lugar no Concurso de Corais promovido pelo Itaú Power Shopping.

Apresentou-se em municípios da Estrada Real e ao final da Turnê gravou seu primeiro CD, apreciado por Danilo Caymmi. Foi convidado, de forma reiterada a representar o Brasil no Festival Internacional de corais em Viena, na Áustria.

O Coro de Câmara tem como missão colaborar, por meio da promoção da cultura, para o desenvolvimento humano e a inclusão social da juventude, promovendo oportunidades, fomentando a criação e o desenvolvimento sustentado, através da capacitação e do aperfeiçoamento técnico de agentes multiplicadores, na busca de soluções que contribuam com a remoção da exclusão social.
Seu repertório, embora eclético, contempla obras consagradas dos grandes nomes da literatura musical erudita mundial. Regência, preparação vocal e a direção artística do grupo são exercidas pelo maestro fundador, Leandro Henrique Dantas, que contabiliza marcantes participações em respeitáveis eventos de importantes palcos do Brasil e exterior.

O Concerto ainda pretende festejar os 25 anos do Coral Cantata do Colégio Nazaré. Coro que ocupou grandes palcos do país, entre os quais o Palácio das Artes – BH, Casa da Ópera – Ouro Preto, Cassino da Urca – Poços de Caldas, e outros grandes Teatros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.

Durante duas décadas o coro foi alvo de grandes convites vindos da Espanha, Portugal, Itália, e de todo o continente sul americano, inclusive, alguns registrados por esse semanário.
O Coro se tornou berço formador de grandes talentos artísticos e principalmente, espaço para colaborar na lapidação de cidadãos e cidadãs de pensamento critico e modeladores da sociedade.

A nova geração de cantores segue forte e desejosa de enfrentar os desafios. Para tanto na próxima cena, o grupo está preparando três números encantadores e terá o acompanhamento da 31´s Band Rock. Formação musical que tem como vocalista e âncora o Tenor Fernando Barros, da primeira geração de cantoras do Cantata. Será um belo encontro de gerações, artífices de uma linda e indispensável história.
O evento também contará com a participação do Coral Veritas de Carandaí, que se juntará ao Madrigal numa só formação para interpretarem belíssimas canções do folclore nacional, entre outras.

O Maestro Geraldo Vasconcelos está muito animado e assegura que será um dos mais belos Concertos, dentro de um dos Projetos do Encanta Lafaiete, que é o “Concertos na Matriz”.

Cine Clube exibe o clássico “Suplício da Saudade”

Cine Clube Lafaiete promove nesta quarta (26), às 19h30, a exibição do filme do “Suplício de uma Saudade” na Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços (ACIAS). Um dos clássicos, produzidos em 1955, originalmente “Love Is a Many-Splendored Thing”, o drama de guerra dirigido por Henri King.

Ambientado em Hong Kong durante a Guerra da Coréia, o filme narra a história de um correspondente de guerra americano (William Holden) e seu amor por uma linda médica eurasiana (Jennifer Jones).

À medida que seu amor cresce, surgem problemas para atrapalhar sua felicidade. Ele deixou uma esposa em casa, e ela enfrenta a desaprovação de sua família e amigos. Na trilha sonora vencedora do Oscar, a canção título ”Love Is a Many-Splendored Thing” tornou-se clássica.

Exposição de arte sustentável encanta visitantes e reflete sobre o meio ambiente

Exposição está aberta à visitação até o dia 30 de junho/DIVULGAÇÃO

A arte sustentável não só reflete uma preocupação com o meio ambiente a partir da transformação de resíduos, mas também revela criações encantadoras e sensíveis.

Congonhenses e visitantes poderão apreciar esculturas feitas a partir de materiais recicláveis durante a exposição “Meus Animais – A Magia da Transformação”, de Hernando Rocha Vitor, que está aberta à visitação até o dia 30 de junho, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, no Prédio Espaço JK, onde está localizado a Secretaria de Meio Ambiente. A atração conclui as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).

Inaugurada no domingo, 16, a exposição é composta por esculturas móveis de animais silvestres. Segundo o artista congonhense, Hernando Rocha Vitor, a mostra se resume em reaproveitar resíduos, transformando-os em arte ecologicamente correta. “Gostaria de agradecer a toda equipe da Secretaria do Meio Ambiente. Não é a arte que é difícil em algumas cidades, mas sim a acolhida delas em alguns lugares. Está sendo um enorme prazer  viver o sucesso desta exposição focada, na transformação de resíduos em artes”, diz.

Mostra é composta por esculturas móveis de animais silvestres/DIVULGAÇÃO

A coordenadora de Educação Ambiental, Juliana Mendes, observa que, quando se fala em esculturas feitas a partir de materiais recicláveis, se imagina um amontoado de resíduos que logo voltará ao ambiente. “O que vimos foram réplicas perfeitas de animais silvestres, que encantaram cada um que passou pelo espaço. Essa exposição está sendo uma ótima oportunidade de conhecer um artista brilhante e atencioso, com uma obra forte e ao mesmo tempo sensível, ao trazer a natureza e um colorido pra um local onde se vê tanta correria no dia a dia”, reforça, agradecendo a equipe e os colaboradores que trabalharam intensamente durante a II Mostra de Sustentabilidade.

Queluz Festival chega como atrativo cultural e em sua primeira edição vai ajudar o Hospital São Camilo

Imagina reunir em um mesmo espaço gastronomia, artesanato, arte, diversão, música, agricultura familiar e cervejaria artesanal? Esta é a proposta da Feira “Queluz Festival” cuja primeira edição acontece neste domingo, dia 23, na Praça do Cristo.

Projeto “Arte Queluz” mobiliza mais de 46 artesãos com venda permanente no Edifício Imaculada /CORREIO DE MINAS

A feira, que começa às 8:00 horas e termina às 18:00 horas, reúne 50 artesãos, 6 cervejarias, agricultores familiares da região, espaço kids e alimentação. Isso sem contar a estrutura para shows.  “A nossa proposta é agregar valores aos produtos da nossa terra, expandir a comercialização, mobilizar e organizar as associações de diversas áreas em torno da feira de maneira que simbolizasseM a cultura de Lafaiete e os valores de nossa gente, gerando oportunidades”, observou Marluce Albino, Presidente da Ong Meraki, e idealizadora do evento, que conta com parceiros como Prefeitura, Associação Comercial, Fasar, Fundação Queluz, Rádio Queluz FM, Acias Mulher, José Milton Imóveis, Bia Size, Básica Kids, BBM, Real Alumínios, Distribuidora Malte dentre outros que abraçaram a causa.

Marluce afirmou que a feira está aberta às associações e entidades de Lafaiete sem qualquer custo para comercializaçãode produtos. Segundo ela, a intenção é que com a consolidação que ela aconteça quinzenalmente.Par ajudar na organização, Marluse buscou apoio de inúmeros setores, inclusive o movimento “Rompendo em Fé, do Bairro Jk, cujas mulheres ajudarão na limpeza e logística. Ela pretende trazer para a feira as associações dereciclagem de Lafaiete. “Como concebemos e organizamos a feira em 30 dias, aos poucos vamos trazer as associações para o nosso evento e cada qual cumprir seu papel na geração de empregos e renda”, avaliou.

São Camilo

Nesta primeira edição, os participantes da feira são convidados a exercerem a cidadania e a solidariedade coma  doação de material de higiene e limpeza em prol do Hospital São Camilo.

Identidade

A logomarca da feira une os dois principais símbolos de Lafaiete: a Viola de Queluz e o cavalo. “A feira foi organizada para ser espaço de todas as associações, entidades e diversos parceiros”, finalizou Marluce.

Estrutura

A primeira edição da feira terá 6 stands de cervejarias,  4 de gastronomia, 4 de agricultura familiar, 7 de artesanato, área  Kids,  plantão do Bombeiro Civil com paramédicos, enfermeiros e ambulância e sistema eletrônico defichas. Com 3 atrações musicais.

Artesanato permanente

Um dos projetos idealizados pelo Instituo Meraki é o “Arte em Queluz” que agrega 46 artesãos que permanentemente expõem e comercializam seus produtos no Edifício Imaculada, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Conceição. O local se tornou referência para os produtores a socialização, convivência e geração de renda, principalmente para o público da 3ª idade.

 

Festival Queluz

  •  Dia: Domingo- dia 23/6
  • Local: Praça do Cristo
  • Horário: 8:00 às 18:00 hora

Materiais nocivos descartados na natureza ganham vida e beleza pelas mãos de artista congonhense

Será inaugurada no próximo domingo, dia 16 de junho, às 18h, a Exposição “Meus Animais – A Magia da Transformação”, assinada pelo artista congonhense, Hernando Rocha Vitor.  Belas esculturas móveis de animais silvestres surgem do reaproveitamento de material reciclável, ao que o artista denomina “reciclarte”. Na entrevista a seguir, Hernando dá um grande exemplo de como é possível criar algo novo, sem provocar danos à natureza. A atração concluirá as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Este ano, diversas atividades compuseram a Segunda Mostra de Sustentabilidade, que apresentou temas relacionados à qualidade do ar e destinação adequada de resíduos.

Prefeitura de Congonhas: Como surgiu a ideia de recriar bichos?

Hernando Rocha Vitor: Sempre quis ter esses animais, mas por vários motivos não tenho nenhum. Primeiro porque acho que os animais silvestres, quando tentamos domesticar, ficam muito perdidos, porque não são domesticáveis, ao contrário de cão e gato. Por gostar demais deles, pensei em uma forma de substituir os vivos pelas esculturas. Por volta de 2010, abri o Festival de Inverno com uma exposição de insetos desenhados em tamanho real em 3D. Em seguida, criei uma exposição de aves e depois partir para outros animais silvestres. A partir daí pessoas começaram a me chamar para me apresentar em alguns lugares. Atualmente já criei dez esculturas móveis, porque algumas delas podem ser movimentadas e possibilita posições diferentes.

Por que utilizar material reciclável na criação das esculturas?

Hernando Rocha Vitor: O que é resto pode ser transformado em algo interessante. Muitas vezes, quando é utilizada a reciclagem, percebe-se o que foi utilizado. No meu caso, gosto que não fiquem vestígios dos materiais utilizados, como massa, pena, pintura, tecido, plástico, cerâmica plástica imitando a pele, biscuit, tecido de guarda-chuva, sacola plástica, arame, etc.

Prefeitura de Congonhas: Qual é seu processo de criação?

Hernando Rocha Vitor: Estudei cada animal pelo comportamento, tamanho, etc e fui produzindo cada um deles. Como comecei com as aves, fui ao Mercado Central de Belo Horizonte, comecei a formar um banco de penas com tipos, tamanhos e cores variadas, para reproduzir o bicho através das penas.  Ao mesmo tempo, comecei a estudar processo de pintura das penas para adaptação a cada ave. Consegui de pato, peru, faisão, pombos. Em alguns casos, tinha de recorrer à adaptação mesmo, utilizando, entre outros materiais, mouse, fones de ouvido e fios. No processo de pintura, a gente já vai vendo o bichinho surgir.

Prefeitura de Congonhas: Que curiosidades aconteceram durante a confecção desses bichos?

Hernando Rocha Vitor: No caso de uma espécie raríssima, a Anacã, um papagaio da Amazônia, tive a triste sorte de encontrar pessoas que criavam indivíduos desta espécie e que morriam. Depois, fiz uma tartaruga com um vidro de alvejante e fui imaginando no recipiente a forma de cortar e transformá-lo nos cascos dela, que se chama Baldo e é minha garota-propaganda, já tendo participado da Semana do Meio Ambiente na Fundação CSN em 2018. A gatinha sem pelo Sphynx, é bem intrigante: uns adoram, outros a acham um espanto. A serpente seria pequena e albina, mas vi uma mangueira de instalação elétrica velha e imaginei a pose exata e passei um arame por dentro, depois foi preencher com massa, estudei muito até chegar no resultado interessante. O esquilo negro raro que aguardou um ano por um tecido que aproximasse do pelo dele. Estou estudando a anatomia, comportamento e tudo do mico estrela para que consiga montá-lo a tempo da exposição, mas está difícil encontrar o tecido de pelúcia específico.  Então percebi que estava recriando animais exóticos.

Prefeitura de Congonhas: De tanto recriar animais, é de se imaginar que você tentar ver o mundo da mesma forma que esses bichos vivos o fazem na natureza, não é?

Hernando Rocha Vitor: A gente aprende muito com os bichos, gosto muito de ver o Animal Planet [cana de TV que exibe documentários]. O comportamento dos animais irracionais serve de exemplo para os racionais. Fico pensando se algum dia a humanidade vai se completar de verdade. A tecnologia têm a proposta de trazer a evolução. Porém estamos presos em questões de comportamento, que parecem não evoluir. Já o animal irracional demonstra uma noção das coisas que nós não temos. Esses documentários de TV fazem sucesso porque parecem nos complementar de alguma forma. Por isso que quero cada vez mais estar perto dos animais.

A exposição estará aberta ao público até 30 de junho, de segunda à sexta, de 8 às 18h, no Prédio Espaço JK, que abriga a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura.

Fotos: Mauro Fernandes Barros

Caranaíba: festa celebra a cultura e a tradição musical em tradicional festival de bandas

Festival de Bandas é um dos mais tradicionais da região/CORREIO DE MINAS

Uma das manifestações culturais mais genuínas dos mineiros são as bandas de músicas. Elas são a expressão e identidade que formam este povo. Em Caranaíba, a Sociedade Musical Gloriense completou, no último dia 15, 107 anos de fundação, e é a principal riqueza artística e a manifestação popular de seus habitantes.

Para celebrar esta tradição secular a prefeitura municipal promoveu entre 17 a 19 de maio o VIII Encontro de Bandas, um dos principais eventos musicais da região. O domingo, dia 8, a cidade parou para ver a banda passar, como diz a canção. Caranaíba em festa, a população foi às ruas para aplaudir os verdadeiros músicos que constroem e mantém viva esta tradição. No evento, a Sociedade Musical Gloriense estreou o novo uniforme.

Sociedade Musical Gloriense, expressa a secular tradição musical de Caranaíba e foi a anfitriã do evento/CORREIO DE MINAS

Oito bandas se fizeram presentes no Encontro. Já bem cedinho as comitivas lotavam a charmosa e histórica praça Marciano Vieira. Uma recepção calorosa e com um café matinal esperavam os mais de 250 participantes. Por onde se avistam os olhares haviam jovens, adolescentes, senhores, sejam homens e mulheres, espalhados pela praça ou aos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Glória. Pelos ares ouviam-se os acordes de inúmeros instrumentos em preparação para as apresentações. Caranaíba respirava música.

Por volta das 10:00 horas, as bandas foram apresentadas ao público desfilando pela praça. Cada qual com uma bandeira para distinguir a cidade de origem e tendo seus maestros à frente.

Maestro João Araújo comandou O Bandão para o Hino Nacional/CORREIO DE MINAS

O bandão

Já era por volta das 11:30, quando o Maestro da Sociedade Musical Gloriense, anfitriã do Encontro, João Araújo da Silva, subiu ao palco para reger o bandão regendo o Hino Nacional.

Os músicos desfilaram pelas ruas até chegar para um farto almoço preparado e servido aos participantes. Na parte da tarde, cada corporação se apresentou no palco e foram homenageados com um troféu. Os músicos mais velhos e os mais novos receberam medalhas.

Abertura

Na abertura oficial do Encontro, o prefeito Marcos Bellavinha saudou as bandas e enalteceu o papel delas na cultura de cada cidade. Paralela ao festival, aconteceu a Feria Livre da Agricultura Familiar  quando os produtores rurais e artesãos expuseram e comercializaram seus produtos naturais, artesanato, agroindústria de Caranaíba.

Feira Cultural

No ano passado aconteceu o plantio na praça central de um muda de carnaúba, espécie nativa que empresta seu nome ao Município, até então bastante desconhecida na história local. Etimologicamente o nome indígena CARANÁ-YBA significa “Palmeira Carnaúba”. Foi graças um esforço de muitos cidadãos e uma parceria com o Instituto Inhotim que dois exemplares raros da espécie chegaram a cidade e agora Caranaíba resgatou uma parte de sua identidade para as futuras gerações. Nem 2018, o Município comemorou a passagem de 100 anos de Glória para Caranaíba.

Muda de Carnaúba, espécia nativa que empresta seu nome ao Município, foi plantada no ano passado/CORREIO DE MINAS

História, música e arte

Caranaíba se tornou referência na região sobre educação patrimonial. Como parte integrante do encontro de bandas, Caranaíba celebrou sua cultura e sua história. No sábado, ocorreu apresentação do congado de Nossa Senhora da Glória, de Caranaíba e Nossa Senhora da Guia de Carandaí, preservando a manifestação cultural presente na raiz e na identidade de seu povo.

No domingo, dia 19, aconteceu a feira cultural, um projeto pioneiro de educação patrimonial desenvolvido pela secretaria municipal de educação e contou com o envolvimento da comunidade escolar incluindo a educação infantil e ensino fundamental (1º ao 5º anos).  Com o nome “Partes que contam histórias”, a exposição foi resultado da mobilização de cerca de 230 alunos e professores em torno de pesquisa e estudo sobre as Ruas de Cima e de Baixo, como também das escolas rurais.

Exposição da Feira Cultural, que envolveu alunos da rede municipal em torno da educação patrimonial/CORREIO DE MINAS

Os alunos trabalharam a cultura, as personalidades de épocas, as manifestações culturais e artísticas específicas do universo pesquisado. A feira culmina com o trabalho desenvolvido desde o início do ano letivo. Alunos e professores se debruçam sobre a temática escolhida e promovem estudos, entrevistas, oficinas, trabalho de campo e levantamento histórico envolvendo a comunidade como um todo. “A gente cria o projeto e desenvolve com os alunos respeitando a faixa etária. Toda a comunidade escolar se envolve neste projeto de resgate e preservação cultura, as vivências, a histórias, as figuras humanas que se destacaram em suas áreas, o comércio, resgate das tradições e brincadeiras. Todo este universo é abordado e trabalhado com alunos e professores envolvendo também a comunidade em torno deste projeto”, avaliou Mírian Dutra Faria, coordenadora do projeto de Educação Patrimonial.

Shows

Ainda durante os três dias festas, shows com Evanir Moreira e Sandy e Paulo Rafael e Banda lotaram a praça principal.

Bandas Presentes

Sociedade Musical São Sebastião (Passagem Mariana),  Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição de Senhora de Oliveira , Sociedade Musical Santo Antônio de Ouro Branco, Corporação Musical  Divino Esprito Santo(Lamim) e Fanfarra da Escola Estadual Patrus de Souza de Carandai, Sociedade Musical Santa Cecilia(Lafaiete),Sociedade Musical Gloriense de Caranaíba e Associação Musical São José(Santana dos Montes).

Veja as fotos do evento a seguir:

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Fotos: Saymon Fotógrafo

Intensa programação marca Semana dos Museus em Lafaiete

A Secretaria Municipal de Cultura realizará na próxima semana, de 13 a 19 de maio, a 17ª Semana de Museus. Com o tema “Museus como Núcleos Culturais – O Futuro das Tradições”, as exposições mostrarão tradições culturais e religiosas realizadas em diversas épocas em nossa cidade. Além das exposições acontecerão oficinas, desfile, luau e muito mais.

Confira a programação e venha viajar no tempo na Semana de Museus.

17ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
Em Conselheiro Lafaiete – MG
13 a 19 de maio 2019

Museus como Núcleos Culturais
O Futuro das Tradições

“Haja hoje para tanto ontem.
E amanhã para tanto hoje.”
Paulo Leminski

PROGRAMAÇÃO – 13 a 19 de maio:
Exposições:
Solar Barão do Suaçuí e Museu da estação: Segunda a sexta de 09 às 17h
Museu Antônio Perdigão: Segunda a Domingo de 09 às 17h

• A HERANÇA DO PASSADO NA RELIGIOSIDADE DE HOJE
Local: Museu Antônio Perdigão
Praça Tiradentes – Centro
Objeto: As devoções iniciadas na infância: Coroações à Nossa Senhora, Desagravo ao Coração de Jesus e a Cruzada Eucarística como meio de inserção das crianças na tradição religiosa do município.
• ARTES E OFÍCIOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
Local: Centro Cultural Barão Suaçuí
Rua Barão Suaçuí – 106 – Centro
Objetos:
a) A arte de Rosemir Hermenegildo com a tradicional Cerâmica Saramenha.
b) A força das esculturas de aço do artista Dênis Moreira
c) Delicadeza tradicional dos bordados de Marília Seabra e Maria Augusta
d) A criatividade lúdica da Professora e artista Val Barbosa
e) Os mosaicos que embelezam a cidade da Associação AMAR
f) Paixão e dedicação nos trabalhos ensinados e executados pelas monitoras e alunas da Casa do Artesanato João Salgado

• TRAJES DE NOIVA – DO SONHO À ARTE
Local: Museu Ferroviário – Centro Cultural Maria Andrade Rezende – Estação
Rua Marechal Floriano – Passagem Subterrânea (túnel)
Objeto: Vestidos, véus e grinaldas de ontem e de hoje no sonho das noivas.
Participação: a)Costureiras e lojas de noivas da cidade
b) Memórias em fotografias e álbuns de casamentos recolhidos na cidade.

ATIVIDADES:
Entrada gratuita em todas elas nos horários determinados
• SOLENE COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA
Data: 13 de maio
Local:Centro Cultural Solar Barão de Suaçuí
Hora:19:30
Participação: Academia Movimentos

• OFICINA DE CRIATIVIDADE
Data: 14 de maio
Objeto:Técnicas de uso de material reciclado, dobraduras com a professora Val Barbosa
Local:Centro Cultural Solar Barão de Suaçuí
Hora:14h
Participação: Alunos da Escola Marechal Castelo Branco

• OFICINA DE MOSAICO
Data: 14 de maio
Objeto:Técnicas para confecção de Mosaicos aplicadas com papel com o artista plástico Hélcio Queiróz
Local:Centro Cultural Solar Barão de Suaçuí
Hora:14h
Participação: Alunos da Escola Marechal Castelo Branco

• CAFÉ COM BORDADO
Data: 16 de maio
Objeto:Oficina de Bordados e demonstração de técnicas das bordadeiras Marília Seabra e Maria Augusta carvalho de Queiróz
Local:Centro Cultural Solar Barão de Suaçuí
Hora:15h
Participação: Artesãs da Economia Solidária e Centro de Artesanato Paroquial

• DESPETAR DE MEMORIAS DO DEVOCIONÁRIO INFANTIL
Data: 16 de maio
Objeto:Conversa informal sobre as lembranças da infância na Igreja
Local:Museu Antônio Perdigão
Hora:15h
Participação: Grupos da Melhor Idade – AICOL – Associação dos idosos

• OFICINA CERÂMICA SARAMENHA
Data: 17 de maio
Objeto:Experimento da técnica de lidar com o barro e o torno para fabricação da cerâmica Saramenha com o Ceramista Rosemir Hermenegildo
Local:Centro Cultural Solar Barão de Suaçuí
Hora: 9:30
Participação: Alunos da Escola Estadual Narciso de Queirós

• DESFILE DE VESTIDOS, VÉUS E GRINALDAS
• Data: 17 de maio
Objeto:Desfile de Modelos trajando trajes de noivas novos e antigos
Local:Centro Cultural Maria Andrade Rezende – Museu Ferroviário
Hora:19:30
Participação: Lojas de Noivas da Cidade– Modelos e Manequins da cidade

• LUAU NA FAZENDA PARAOPEBA
Em terra de Viola, lua cheia é música
Data: 18 de maio
Objeto: Noite tropeira e sertaneja com música caipira, viola, sanfona e fogueira
Local:Memorial da Inconfidência e Estrada Real – Fazenda Paraopeba
Hora:19:30
Participação: Violeiros, Sanfoneiros, Cavalheiros da Lua Cheia, Clube do Cavalo e Andarilhos Queluzianos

• EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS
• Data: 19 de maio
Objeto:a Cultura do Antigomobilismo e os Lafaietenses
Local:Praça do Cristo
Hora:9h
Participação: Clube Garagem Antiga e AMA – Associação Mineira de Antigomobilismo

Arte e cultura regional é celebrada em Lobo Leite

Resgatar e valorizar a produção artística e cultural da região é um dos objetivos do I Festival de Arte e Cultura do Alto Paraopeba, que começou nessa quarta-feira, 3, em Lobo Leite. Diversas atividades foram promovidas durante todo o dia, entre elas oficinas e palestras. A apresentação musical ficou por conta de Marcel Dias e Átila Caiafa. Já a Estação recebeu a exposição “No vagão da boniteza”, de Andressa Zinato. O evento vai até este domingo, 7. Confira a programação completa aqui.

O evento é realizado pela Prefeitura de Congonhas, pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Congonhas e Ouro Branco e pela Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), com apoio, entre outros parceiros, do Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) e patrocínio da LGA.

    A abertura oficial do evento foi realizada com a presença do prefeito Zelinho, que também representou o Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP), do qual é presidente; dos diretores do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Congonhas e Ouro Branco, Joel Martins e Lawrence Gomes, respectivamente; da professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Kelly Donizel; da professora do IFMG e coordenadora geral do evento, Heleniara Amorim; e da professora da Escola Municipal Amynthas Jacques de Moraes, Maria Efigênia Peixoto.

Segundo o prefeito Zelinho, é um prazer Congonhas acolher esse evento, em parceria com as instituições de ensino. “Essa integração com a comunidade é muito importante. Congonhas é uma cidade que respira cultura. Estamos construindo um Teatro Municipal, que vamos inaugurar no ano que vem, e também a restauração do  Cine Teatro Leon, um espaço para a cultura e arte. Temos muitos artistas na nossa região”, completou.

A professora do IFMG campus Ouro Branco e coordenadora geral do evento, Heleniara Amorim, reforçou que o Festival festeja a arte e a cultura e a riqueza do Alto Paraopeba. “E o que significa festejar a cultura? Significa valorizar o conjunto de conhecimentos, valores, símbolos, tradições, costumes e práticas que são transmitidas de geração a geração. Ao trazermos à cena, preservamos viva as Folias de Reis, os corais, as rodas de viola. A arte movimenta os olhos para a contemplação da vida. Nos permite ver além, amplia nossos olhares”, disse.

Para a professora da E.M. Amynthas Jacques de Moraes, Maria Efigênia Peixoto, o evento é uma oportunidade não só para a geração de renda na comunidade de Lobo Leite, mas também para valorizar o patrimônio. “Cenário nós temos. E é bem preservado. Nós, enquanto moradores, esperamos que este seja um sucesso e possamos servir de cenário para outros eventos”, observou.

O escultor Luciomar Sebastião de Jesus ministrou a palestra “Santeiro: o ofício além da matéria”, fazendo uma breve contextualização sobre a história da arte e da arte-sacra. O público também teve a oportunidade de ver, ao vivo, o artista esculpindo um rosto.

Festival de arte e cultura do Alto Paraopeba agita e valoriza os talentos da região; violeiro Chico Lobo fará palestra

Evento no distrito de Lobo Leite, em Congonhas, tem programação gratuita com oficinas, teatro, encontro de corais, folia de reis e painel sobre a viola caipira

Começou ontem, dia 2, o 1º Festival de Arte e Cultura do Alto Paraopeba (Facap), evento com mais de 30 atrações gratuitas, que será realizado em Lobo Leite, distrito de Congonhas, até o próximo domingo. A programação está repleta de apresentações artísticas, shows musicais, exposições, encontros literários, mesas redondas, teatro, encontro de folia de reis e oficinas de culinária e artesanato. Atrações direcionadas ao público infantil também estão previstas.

A promoção do evento é parte de uma iniciativa do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), juntamente com a Universidade Federal de São João del Rei e Prefeitura de Congonhas, de valorizar os artistas locais e a cultura da região do Alto Paraopeba. “Ficamos extremamente felizes de termos conseguido construir uma programação tão rica e de grande qualidade artística. Desde o início, sabíamos que tínhamos muito recursos humanos, nossa região é muito privilegiada em termos de arte e cultura. Iremos receber no Facap, por exemplo, o violeiro Chico Lobo, expoente nacional da viola caipira, que fará palestra sobre a importância do instrumento para a cultura e identidade de nossa região e, logo após, apresentará o show ‘Tributo à Viola Caipira’, destaca Heleniara Amorim Moura, uma das idealizadoras e coordenadora do festival.

Ao longo de cinco dias de programação, vão se apresentar as bandas Carpiah e Grupo Lesma, ambos de Conselheiro Lafaiete; o grupo de teatro Boca de Cena, de Congonhas, com o espetáculo “O pastelão e a torta”; a dupla Espaguete e Caixotinha, também de Congonhas, com show de palhaçaria; o grupo da Casa de Música de Ouro Branco, que fará concertos; os corais Cidade dos Profetas e Vinha de Luz, que levarão música clássica para a Igreja Nossa Senhora da Soledade; além de bandas como Jokers, Funk sô, Blues and Rock, Vô Zito e Performance.

O encerramento será no domingo, 7 de abril, com o encontro de Folia de Reis das cidades de Ouro Branco, Congonhas e Entre Rios de Minas, pela manhã. À tarde, é a vez de Chico Lobo conduzir o painel “Prosa e viola caipira: tradição, causos e crenças”. O show da banda Radicais do Samba fecha a programação. “Estamos com o máximo de expectativa, pois há uma riqueza artístico-cultural gigantesca no Alto Paraopeba, compatível com nossas belezas naturais: são belas paisagens que são moradas de grandes artistas”, ressalta Heleniara Amorim.

Localizado na MG-030, a cerca de 80 quilômetros de Belo Horizonte, Lobo Leite tem suas origens relacionadas ao ciclo do ouro em Minas. A igreja de Nossa Senhora da Soledade, tombada pelo Instituto Estadual do patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), possui características do início da primeira metade do século 18. Organizado em conjunto pelos campi do IFMG em Congonhas e Ouro Branco, o Facap tem o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre a população das cidades de Congonhas, Ouro Branco, São Brás do Suaçuí, Jeceaba, Entre Rios de Minas, Belo Vale e Conselheiro Lafaiete. A programação completa está disponível no site http://facap.cng.ifmg.edu.br. Todas as atrações são gratuitas e abertas ao público.

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