Vereadores de Lafaiete lavam roupa suja em plenário, trocam insultos, atacam colegas e promovem a sessão mais tumultuada dos últimos anos

“Aqui parece Casa da politicagem. Ficamos aqui quase 3 horas e não votamos nada”. Assim bradava fora do microfone o Vereador André Menezes (PL) já ao final da sessão desta terça-feira (20), em Conselheiro Lafaiete (MG), quando o Presidente, Vado Silva, suspendeu os trabalhos após um tremendo bate-boca e troca de insultos entre os vereadores João Paulo Pé Quente (União Brasil) e Pedro Américo (PT). Veja vídeo.

A sessão foi retomada e no pedido de vista de João Paulo, mesmo diante de extensa pauta da ordem do dia, com 9 páginas, entre projetos, requerimentos e moções, apesar de pedidos contrários, o Presidente encerrou a sessão, já no limite regimental de 10:00 horas.

A sessão

Mas a sesão foi tensa e com os nervos à flor da pele. Logo no início ainda ecoando as sequelas abertas da reunião anterior, a Vereadora Damires Rinarlly (PV) insistiu que o Presidente teria sido inflexível ainda na quinta-feira (15) quando não lhe concedeu a questão de ordem recorrendo que ao prazo regimental de que sessão havia esgotado. Insatisfeita, ela pediu impugnação da ata, mas perdeu na votação por 7 votos 5. Ela tachou a ata com mentirosa e deturpada já que o texto não refletiria o registrado na sessão. O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) questionou sua colega solicitando uma investigação sobre sua suposta fala afrontosa.

Mas com o recinto tomado de servidores públicos, que hoje (21) iniciam a operação tartaruga, afetando os serviços públicos, um clima de confronto e disputa pairava nas entrelinhas dos discursos ainda com desdobramento de um acordo desfeito em torno do destravamento da pauta.

Os vereadores permaneceram se alfinetando na palavra franca. “O combinado foi desfeito”, disparou Erivelton Jayme (Patriotas). “Se há algum culpado nesta situação é o prefeito”, assinalou Damires Rinarlly (PV) que reverberava que haveria falta de ética na suspensão de sua palavra na sessão anterior. “Muitas das vezes a gente é bonzinho, mas se passa como bobo”, comentou Vado Silva.

Damires criticou a falta de comprovações fáticas da impossibilidade de aumento salarial aos servidores. “Minha posição foi de estar ao lado dos servidores. Resistimos e minha voz não será silenciada”.

O Vereador Giuseppe Laporte citou que todos os projetos que beneficiam os servidores são votados em tempo célere para beneficiar a categoria. “Não tem ninguém aqui contra os servidores, mas observem aqui hoje. Muitos para os quais vocês batem palmas votaram contra o covid-19”, insinuou. “Assim não dá. Dê nomes aos bois”, retrucou Erivelton. Giuseppe ainda trocou farpas com o Presidente do Sindicato dos Servidores, Valdiney Alves, presente na plateia.

“Eu não preciso ficar aqui fazendo discurso de que estou do lado do servidor. Ele mesmo sabe quem está do lado dele. Essa coisa de que pauta travada prejudicou alguém é conversa fiada e demagogia”, atacou Pedro Américo.

A sessão chegou ao final sob um intenso tiroteio de uma metralhadora verbal. Como diz o ditado: roupa suja se lava em casa. “Nunca vi uma sessão de tanta baixaria”, assoprou um participante a nossa reportagem.

Columbine e Hitler: por que autoridades se preocupam com ameaças de ataques a escolas em 20 de abril?

Ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou marcos para grupos de extrema direita e recomendou reforço no policiamento nos estados

Autoridades em todo o país têm repercutido preocupação com mensagens de discurso de ódio e ameaças de ataques contra escolas na próxima semana que vêm sendo compartilhadas em redes sociais. As publicações são monitoradas por policiais que atuam em conjunto com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

O alerta está relacionado ao dia 20 de abril, que marca duas datas significativas para grupos extremistas suspeitos de articularem as ameaças por meio de plataformas digitais e na ‘deep web’. A data é o aniversário do ditador alemão Adolf Hitler, nascido em 1889. Também em um dia 20 de abril ocorreu o Massacre de Columbine, ataque a uma escola nos Estados Unidos, em 1999. Dois alunos da escola mataram outros 12 alunos e uma professora. O atentado chocou o mundo e foi um dos primeiros e mais violentos do tipo.

Nesta quarta-feira (12), durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou ter recomendado aos governadores que reforcem o policiamento nos arredores de escolas devido a ameaças relacionadas à data.

“Sugerimos o reforço do policiamento ostensivo nos próximos dias em razão da multiplicação de postagens ou boatos atinentes ao dia 20”, recomendou.

20 de abril

Dino revelou, ainda, que operações recentes envolvendo autoridades do Maranhão, Goiás e São Paulo identificaram grupos de jovens identificados com movimentos neonazistas que estariam “assediando” outros jovens para propagarem discurso de ódio e ameaças contra escolas no estado da região Nordeste. Um grupo foi apreendido em Goiás e em São Paulo nos últimos dias.

FONTE ITATIAIA

Ataques virtuais aumentam na sexta-feira 13?

De acordo com aempresa de cibersegurança PSafe, as tentativas de ataques virtuais aumentam até 120% na sexta-feira 13. Saiba mais!

Para os supersticiosos, a sexta-feira 13 é um dia a se temer. E não é à toa! A empresa de cibersegurança PSafe informou que as tentativas de ataques virtuais aumentam até 120% na data.

O motivo são os golpistas que se aproveitam de datas temáticas, muito utilizadas pelo marketing das empresas, para conseguirem novas vítimas.

Assim, quando as companhias aumentam o envio de promoções e oportunidades especiais para os clientes, os golpistas pegam carona nos cliques e atacam clientes.

Golpes virtuais aumentaram em 120% na sexta-feira 13

De acordo com a PSafe, em agosto de 2021, quando tivemos uma sexta-feira-13, os sistemas dfndr enterprise e dfndr security da empresa identificou um crescimento de 120% nos ataques virtuais na data. 

De acordo com o CEO da PSafe, Marco DeMello, “Notamos um aumento em relação à semana anterior: de 1º a 7 de agosto, bloqueamos mais de 190 mil tentativas de phishing. Já entre 8 e 14 de agosto, foram mais de 425 mil bloqueios”

DeMello também destacou o aumento observado na semana anterior ao Dia dos Pais, data também utilizada pelo mercado para ampliar as vendas.

Sobre a sexta-feira 13, o CEO afirmou que não é possível confirmar que o aumento tem de fato relação com a data, mas é um fato alarmante que as empresas devem utilizar como um alerta. 

Contudo, a PSafe informou ainda que na década de 1980, houve relatos sobre a criação de um vírus especial para a sexta-feira 13. Nesse caso, o vírus ativava quando o calendário do computador marcava a data. 

Como se proteger dos ataques virtuais nesta data?

A maioria dos ataques são feitos por meio de phishing e malware, que podem estar contidos em mensagens de texto, e-mail e aplicativos de mensagens, como WhatsApp. Além disso, alguns podem estar presentes em aplicativos fantasmas. Dessa forma, para ficar protegido, é necessário sempre instalar dispositivos de segurança nos eletrônicos. 

Além disso, é importante sempre evitar clicar em links desconhecidos e suspeitos, principalmente quando muito chamativos e recebidos através de aplicativos de mensagens. Pesquise sempre a informação antes de acessar e nunca envie dados para links duvidosos. 

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Novo cangaço em Varginha: quadrilha teria recebido apoio na região

Bandidos que planejavam ataque alugaram dois sítios em Varginha, roubaram veículos, além de armamento pesado

As autoridades que participaram da coletiva de imprensa sobre a operação Novo Cangaço, em Varginha , no Sul de Minas, deram alguns detalhes sobre o perfil da quadrilha que planejaria atacar Setor de Retarguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret). 

Na ação, 26 bandidos foram mortos e nenhum militar ficou ferido.

De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti, a quadrilha teria recebido apoio de alguém na região. “Certamente essas quadrilhas são muito organizadas em âmbito nacional. Geralmente, elas contam com alguma pessoa que dá apoio nas cidades”, afirma.

A delegada regional de Varginha, Renata Fernanda Gonçalves de Rezende informou que os dados dos envolvidos ainda estão sendo apurados, mas confirmou que o grupo teria recebido apoio de pessoas de outros estados. “Inclusive de Brasília”, completa.

A quadrilha estava dividida em dois sítios em localização distante em Varginha. “São rotas diferentes para facilitar a fuga. As investigações ainda estão acontecendo, mas criminosos deixam uma assinatura, jeito de agir, armamento, roupas. Inclusive, os explosivos deixados levam a crer que são da mesma quadrilha”, diz comandante do Bope.

Na foto, material apreendido
Material apreendido(foto: Camilla Dourado/EM/D.A/Press)

Segundo o tenente-coronel Rodolfo, durante a ação os criminosos tentaram fugir, mas foram capturados. “Tudo isso foi pensado e planejado para ter êxito. Uma ação que poderia ter muitos danos para a sociedade teve uma resposta satisfatória. Eles tinham armamento que derrubava até aeronave. Uma quadrilha muito organizada.”

A origem do material ainda não foi confirmada. “Tem casos que eles chegam a usar armamento alugado”, informou comandante do Bope.

Durante a ação, nove veículos foram recuperados, além de uma carreta apreendida em Muzambinho, também no Sul de Minas. “Não conseguimos identificar essa carreta chegando na região. Verificamos o veículo estacionado em Muzambinho. O veículo estava modificado, com um fundo falso e cheio de colchonete e tinha parte de uma carga”, diz o Inspetor da PRF, Rodrigo Diniz.

No confronto, 26 criminosos morreram e nenhum militar ficou ferido. “Há meses que a gente vem recebendo denúncias que Varginha e região poderia ter ataque a instituições financeiras. Foi uma ação planejada e de prevenção”, ressalta o tenento-coronel Marcos Serpa.

FONTE ESTADO DE MINAS

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