Audiência vai discutir aumento da tarifa do esgoto tratado pela Copasa

Vereadores criticaram aumento na conta de água e cobram explicações da Copasa/CORREIO DE MINAS

Os vereadores André Menezes (PP), João Paulo Pé Quente (DEM) e Fernando Bandeira (PTB) apresentaram requerimento para a realização de audiência pública para discutir a cobrança pelos serviço de tratamento de esgoto com o início de funcionamento da ETE Ventura Luiz. Os vereadores têm recebido reclamações pelo aumento nas contas de água. “È um aumento abusivo. Tem muitas famílias que não têm como pagar a conta já que muitas delas dobraram.  O pessoal está revoltado. As pessoas vão ter que ficar sem banho? Minha conta mesmo era R$130,00 passou para mais de R$200,00”, criticou André. O vereador João Paulo Pé Quente denunciou que ainda existem diversos usuários e comerciantes que lançam clandestinamente esgoto no rio. “A Copasa só visa lucro e é igual a Vale. Vão lá pra ver a merda que é rio Bananeiras”, assinalou.

O Presidente do Legislativo, o vereador Fernando Bandeira (PTB) criticou a estatal pela falta de transparência a divulgação da cobrança da taxa de esgoto. “A Copasa deve vir e explicar este aumento. Vejo que não tem razão este reajuste’, pontuou Darcy da Barreira.

Posição

Conforme comunicado aos moradores da região atendida pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ventura Luiz, em Conselheiro Lafaiete, nos meses de outubro a dezembro de 2018, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou, em janeiro de 2019, a cobrança dos serviços de tratamento de esgoto. O novo serviço representa um acréscimo de 41,82% em relação à conta total de água e esgoto. Assim, o valor total da cobrança referente ao serviço de esgoto na fatura (coleta e tratamento) passa a ser de 95% do valor pago pelo consumo de água.

É importante salientar que não há alteração para os moradores que já têm coleta e tratamento de esgoto realizados pela ETE Bananeiras, também em Conselheiro Lafaiete. A tarifação para esses clientes já vem sendo aplicada desde que a ETE entrou em funcionamento. Os moradores que não têm imóvel conectado à rede coletora não são tarifados.

Cancelada a audiência para discutir reajuste da tarifa de ônibus; Presidente tem prejuízo de mais de R$216 mil/mês

Nova audiência deve ocorrer até o final do mês/CORREIO DE MINAS

Sem cumprir diversos requisitos legais, o Conselho Municipal de Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) cancelou agora a pouco a audiência pública para discutir a planilha tarifária para o reajuste da passagem do transporte público em Lafaiete.

A reunião aconteceria por volta das 16:00 horas na Câmara foi adiada depois que a procuradoria do Legislativo alertou que a audiência não cumpria diversos requisitos legais, o que poderia ser questionada judicialmente a efetividade de qualquer reajuste na tarifa.

Entre os requisitos não cumpridos está a divulgação da audiência com antecedência de 10 dias nos órgãos de imprensa de Lafaiete. Também a Câmara deveria ser notificada 48 horas antes da audiência com o envio de planilhas e análise do conselho.

O Gerente da Viação Presidente e Vice Presidente CMTT, Luiz Carlos Beato, esclareceu que ainda este mês será remarcada uma nova audiência onde a empresa detalhará o reajuste solicitado para o “equilíbrio financeiro da tarifa”.

Ele antecipou que prepara uma ampla apresentação para expor os números e saúde financeira da empresa que tem um prejuízo de mais de mais de R$216mil ao mês.

Sem citar oficialmente o valor do reajuste, informações colhidas é de que a empresa solicitou R$3,70 mas o consenso no CMTT foi de R$3,60. Após a audiência o prefeito definirá o valor do aumento.

Região exige a manutenção de Posto da Polícia Rodoviária em Congonhas

O Conselho Municipal de Segurança Pública de Congonhas (CONSEP) e o Sindicado dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Minais (SINDPRF) convidam toda a população a participar da Audiência Pública que tratará da decisão da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal de transferir a barreira da BR-040 em Congonhas para Carandaí. O encontro será realizado na Câmara Municipal, nesta quarta-feira, 12 de Dezembro, das 15h às 18h, na Câmara Municipal de Congonhas, Audiência Pública

Região se posiciona pela manutenção do Posto da PRF em Congonhas

Irão participar os CONSEPS, autoridades e a população de nove municípios localizados na região do 31º Batalhão da Polícia Militar, que são Barbacena, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Carandaí, Cristiano Otoni, Jeceaba, Ouro Branco, Santana dos Montes e São Brás do Suaçuí e o deputado federal, Fred Costa, que possui um histórico de luta por melhorias nas estradas mineiras.

Com a mudança de Congonhas da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal de Belo Horizonte para Juiz de Fora, esta já oficializou, há 4 anos, a transferência do posto da PRF para Carandaí, que fica à meia distância entre Nova Lima e Juiz de Fora, locais onde também há postos. Porém, existe uma regulamentação federal que determina a existência de uma barreira da PRF a cada 60 km, como acontece na mesma via no Estado de Goiás.

“É muito importante contar com a participação também da população para tentarmos barrar este processo de transferência do posto policial, que se encontra praticamente em fase final. Contamos inclusive com o apoio de Carandaí, porque nossa luta é para que seja mantido o posto rodoviário de Congonhas e que se crie outro naquela cidade”, afirma o presidente do Consep, Marcelo A. Bastos.

Estatísticas da própria PRF apontam que o maior número de acidentes acontecem entre Nova Lima e Congonhas.

A PRF fiscaliza trânsito, verifica excesso de carga, utilização de álcool por motoristas, mas também é responsável por todos os aspectos da segurança na rodovia, mesmo que os crimes seja cometidos nas cidades.

 

Audiência pública: entidades e lideranças elevam o tom e prometem paralisações na BR 040 pela duplicação

A audiência começou em tom de protesto quando o vereador Sandro José (PSDB) pediu um minuto de silêncio pelas centenas de vítimas cujas vidas foram ceifadas na BR 040.

Não faltaram críticas às ausências dos representantes da Via 040 e do Departamento Nacional Infraestrutura Terrestre (DNIT) na audiência promovida ontem a noite pela Câmara de Lafaiete para discutir a segurança na rodovia BR 040 e obras prioritárias de intervenções.

Lideranças cobraram duplicação e melhorias na BR 040/CORREIO DE MINAS

Mas as principais bandeiras levantadas na reunião foram de mobilização regional das cidades impactadas pela BR, a realização de manifestações como força de protesto, o repúdio pelas estatísticas crescentes de acidentes e cobranças pela duplicação do trecho entre Lafaiete a Capital Mineira. “A BR entre Itabirito a BH é de ricos. De Lafaiete até o Aphaville é de pobres e mais parece uma favela”, esbravejou o vereador Sandro José (PSDB).

Geraldo Kennedy Neiva, representando a Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Conselheiro Lafaiete, defendeu aglutinação de forças políticas para encaminhar os pleitos e demandas de obras prioritárias no novo edital de relicitação da concessão da BR 040.  “Somente com a aglutinação de forças seremos atendidos. Defendo que os 9 municípios cortados pela BR, façamos paralisações em rodízios a cada 15 dias para sermos ouvidos em nossas reivindicações”, assinalou.

Vereadores cobraram melhorias no trajeto entre Lafaiete e Belo Horizonte/CORREIO DE MINAS

O Presidente da SOREAR (Sociedade Regional de Engenheiros e Arquitetos), Crispim Ribeiro alertou que somente e intervenções contidas no novo edital serão contempladas. “Uma vez publicado o edital não mais tempo para atender as reivindicações dos municípios”, comentou, afirmando que as soluções estão na organização no campo político.

O Presidente do CDL CL, Aloísio Rezende, também defendeu manifestações como forma de chamar atenção pela precariedade da rodovia. “O CDL apoia a participação, mas as manifestações devem ser de forma pacífica e promovam resultados”, observou. “Estamos juntos com as entidades e o povo. Caso seja necessário vamos fechar a BR 040”, disse o vereador Carlos Nem (SD).

Populares

A reunião contou com participação popular na qual representantes de segmentos organização e comunitários cobraram mais segurança, construção de passarelas e outras intervenções. O principal alvo das críticas foi a concessionária Via 040. “Temos que ocupar os espaços públicos. Devemos paralisar a BR como forma de protestos. Quem sabe vai doer no bolso das empresas?”, sugeriu o fotógrafo Marcelo Bessa. As ausências de deputados também foram criticadas na audiência.

Sandoval de Souza, de Congonhas, alertou que seja enviada uma cópia da Audiência com notificação extra judicial de forma que a Via 040 responda a cada demanda levantada.

Igor e Aparecida, ambos do Gagé, e Wellington (Leleco) e Sandoval criticaram a Via 040/CORREIO DE MINAS

Promotor

O Promotor Glauco Peregrino sugeriu um baixo assinado pela priorização de duplicação do trecho entre Lafaiete a Belo Horizonte.

Propostas

Ao final o vereador Sandro José propôs um estudo para a implantação imediata de barreiras físicas dividindo as pistas para se evitar acidentes com colisões frontais e viabilizar condições de transposição segura de pedestres ao longo da BR040, além de se exigir a imediata pintura da sinalização horizontal na BR040 no trecho entre Conselheiro Lafaiete e Belo Horizonte

Clamor pela permanência do posto da PRF em Congonhas

Comunidade participou da audiência pública/CORREIO DE MINAS

A possibilidade de desativação do Posto da Polícia Rodoviária Federal em Congonhas também mobilizou as discussões na audiência. O Inspetor Eduardo Machado disse que as estatísticas de acidente em Lafaiete superou o trecho de Congonhas. Segundo ele a principal motivação dos acidentes é a imprudência. “È com a fiscalização que inibimos as imprudências. Levar nosso posto para mais de 60 km daqui vai ficar impraticável a fiscalização mais presente. Temos que nos mobilizar para que o posto permaneça em Congonhas”, afirmou.

Kennedy Neiva reforçou a aglutinação de forças regionais contra o fechamento do Posto da PRF. “Se fechar que vai perder é a sociedade”, assinalou.

O vereador Sandro José defendeu a elaboração de um manifesto em defesa da permanência do posto da Polícia Rodoviária Federal em Congonhas.

Deputado ficou preso em acidente a 040 e perde audiência

Por ironia, durante audiência aconteceram dois acidentes na BR 040/Reprodução

Paralelamente a realização da audiência, a BR 040 foi palco de dois acidentes. Um envolvendo um ônibus e outro no Km 588 o restaurante da Celinha em Itabirito.

Por ironia do destino o deputado estadual Fred Costa ficou impedido de participar da audiência pública preso nos sinistros ocorridos.

Em um vídeo enviado via internet e exibido ao final da reunião, o deputado, agora eleito para o Congresso Nacional, criticou a precariedade da rodovia. “É um descaso e desrespeito a que submete a Via 040 a seus usuários. Lamentavelmente são acidentes recorrentes. Temos que nos unir pela duplicação e cobrar da ANTT melhorias neste trecho”, disparou no vídeo.

Conselhos criticam falta de participação na elaboração do orçamento para 2019; dívidas de precatórios e previdência chegam a R$120 milhões

Elizabete Mounton cobrou política públicas para as mulheres/CORREIO DE MINAS

Diversos representantes de conselhos municipais criticaram a falta de participação popular na elaboração do orçamento para 2019 em Lafaiete, durante reunião promovida pela Câmara ontem à noite.

Durante quase 4 horas, os secretários municipais ouviram e debateram com as lideranças, as propostas, questionamentos e sugestões como também responderam diversas dúvidas levantadas oriundas de segmentos organizados.

Para 2019, a lei orçamentária, em fase de discussão e inclusão de emendas no Legislativo, tem previsão em torno de R$262 milhões, porém os vereadores questionaram que no Plano Plurianual (PPA) o valor orçado superaria em mais de R$35 milhões. A divergência de excesso de arrecadação foi explicada pelo Secretário de Fazenda, Cláudio Castro, de que seria um artifício legal em caso de captação de novos convênios e a possibilidade um superávit nas receitas diante de um cenário de crescimento da economia. Populares fizeram diversas críticas e sugestões aos secretários municipais em torno de melhoria de serviços e obras.

Saúde

Nícia Silva alertou sobre a falta de políticas públicas para igualdade racial/CORREIO DE MINAS

O principal tema que mobilizou as discussões foi em torno da saúde. O novo secretário da pasta, Ricardo Sousa, prevê que o setor absorverá em torno de 33,79%, chegando a R$90 milhões do orçamento para 2019.

Precatórios e dívidas

O secretário de Fazenda, Cláudio Castro, demonstrou que a dívida da prefeitura com precatórios e previdência chega a mais de R$120 milhões e adiantou que com as vendas de imóveis a prefeitura esperar amortizar o montante e aumentar a capacidade de investimento. Somente, a educação, absorverá 33% do orçamento de 2019.

Críticas

O Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Roberto Santana, criticou a queda de indicadores da área e alertou que Lafaiete pode perder recursos já que os investimentos se baseiam na melhoria dos índices. Ele assinalou que o Conselho já vem exortando ao Executivo a falta da participação do controle social e que uma possível reprovação de contas pode bloquear recursos do Município.

Secretários municipais foram questionados sobre orçamento para 2019/CORREIO DE MINAS

Nilza Cristina, do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, fez um repúdio de que os representantes da área, sequer foram ouvidos, no orçamento da Assistência Social, em suas demandas.

Elizabeth Mounton, do Conselho Municipal da Mulher, fez 5 sugestões de políticas públicas, entre as quais mais vagas em creches e reativação do centro de um promoção.

O educador João Vicente, representando o Conselho Municipal de Habitação, criticou o baixo investimento na construção de moradias de interesse social, e sugeriu que parte dos recursos de alienação de imóveis, seja destinado ao setor.

A representante do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, Nícia da Silva, cobrou políticas públicas contra o racismo. “Não se vê políticas neste setor e para a população negra”, observou.

Vereadores e prefeito de Ouro Branco defendem restrição de carga e retorno da vocação ao turismo da MG 129

Vereadores e prefeito de Ouro Branco defendem restrição de carga e retorno da vocação ao turismo da MG 129/Reprodução

Um estudo das condições do tráfego na rodovia MG-129, entre Ouro Preto e Ouro Branco (Região Central), além do reforço da fiscalização foram as principais alternativas apontadas em audiência pública na manhã desta sexta-feira (3/8/18), na Câmara Municipal de Ouro Branco. O debate, realizado pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), teve por finalidade discutir o tráfego irregular de veículos de carga pesada no trecho e os riscos que isso acarreta.

O diretor de Fiscalização do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DEER), Anderson Tavares Abras, enfatizou que a entidade está comprometida com uma solução que seja benéfica para todos. Ele ainda destacou a existência de uma ação na Justiça pedindo a retomada da vocação original da estrada quando ela foi asfaltada, ainda no começo dos anos 2000: uso exclusivo com finalidade turística.

“Queremos conciliar os interesses de moradores e turistas e hoje vamos receber sugestões e analisar possibilidades”, explicou Anderson Abras.

Já a subsecretaria de Regulação de Transportes da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, Maria Luísa Machado Monteiro, disse que já existe projeto homologado que prevê a revitalização do trecho, intervenções urbanísticas, aumento da segurança e até mesmo a criação de ciclovias, tudo com a finalidade de torná-la exclusivamente turística.

“No escopo do edital estão previstas, obrigatoriamente, audiências públicas com as prefeituras. Então todos os representantes das comunidades participarão. Nada será feito sem um acordo entre todos. Mas desde já adianto que uma fiscalização mais intensa dos caminhões de carga já faz parte do nosso plano”, afirmou Maria Monteiro.

Justiça – O juiz de Direito da Comarca de Conselheiro Lafaiete, Antônio Carlos Braga, pediu que o acesso à estrada não seja limitado, mas sim regulamentado. “O DEER pode limitar o tipo de carga e a quantidade de eixos dos veículos. A região é muito montanhosa. Veículos biarticulados, de carga, não podem ser permitidos. Falta disposição do órgão fiscalizador. Com muita frequência os caminhões andam a 10 quilômetros por hora, em claro descumprimento da lei. Um estudo dos órgãos responsáveis é essencial para resolver de vez esse problema”, reforçou.

O prefeito de Ouro Branco, Hélio Márcio Campos, pediu que ou a estrada seja exclusivamente turística, conforme previsto no seu projeto original, ou toda a estrada seja reformada, para se adequar ao trânsito de maior porte. O secretário da Casa Civil de Ouro Preto, Luciano Guimarães Pereira, ainda enfatizou que o problema precisa ser enfrentado com urgência, garantindo a proteção de todos aqueles que trafegam pela estrada.

Requerimentos – Autor do requerimento que deu origem à reunião, o deputado Thiago Cota (MDB) afirmou que as demandas apresentadas na audiência pública serão discutidas posteriormente na Comissão, com a aprovação de requerimentos relacionados à matéria. “Nosso papel é legislar por um Estado melhor e buscar consenso para levar uma proposta para a administração estadual”, explicou.

Vereadores manifestam insatisfação

Vereador em Ouro Branco, Charles Silva Gomes, mais conhecido como Charlinhos, lembrou que desde 2013 atua na tentativa de soluções efetivas para o problema, mas apenas medidas paliativas, como a implantação de um radar e a limpeza do trecho, foram conseguidas junto ao Governo do Estado. “Vai acabar o mandato e ficamos só nos estudos. Queremos ações efetivas, chegar a algum lugar”, exigiu.

Já o vereador Geraldo Mendes, de Ouro Preto, pediu o fim do transporte de cargas pesadas pelo trecho. “Se a estrada não tem acostamento até Ouro Preto, como pode ter trânsito pesado? A única finalidade de atalhar por ali é lucro. Os caminhões trazem desespero e morte e não há necessidade deles passarem por ali”, afirmou.

O também vereador de Ouro Preto, Mercinho, que representa os moradores do distrito de Santa Rita de Ouro Preto, ponderou que a restrição do transporte de cargas pelo trecho irá penalizar a economia da cidade. “Muitas vezes as cargas transportadas não podem ser levadas por caminhões menores, nem podem ser partidas. E a mineração e várias outras empresas da cidade precisam passar suas cargas por aquele trecho, não tem outra forma”, disse.

“É preciso entender a necessidade de todos os distritos envolvidos. Talvez uma solução boa seria a restrição dos horários de tráfego. Mas antes de se tomar medidas drásticas, que vão prejudicar nosso comércio, é preciso estudar a questão melhor”, completou Mercinho.

Outras demandas – Representantes de entidades civis presentes à reunião pediram outras melhorias para o trecho, direcionadas principalmente aos motoristas, como uma sinalização mais adequada, construção de acostamento e maior fiscalização ambiental, já que o trecho corta importantes reservas e matas da região.

Acidente tira a vida de dois lafaietenses na MG 129; em menos de 25 dias rodovia custou a vida de 3 pessoas e audiência vai discutir trânsito de carretas

A MG129, a chamada Estrada Real, se tornou palco de diversos acidentes fatais. Hoje, dia 22, por volta das 5:00 horas, uma colisão frontal deixou um motorista e o garupa ( M.B de 39 anos e E.C.D. C (45) de uma moto mortos quando colidiram com um carro W/GOL entre Lafaiete e Ouro Branco, logo após a entrada do bairro Rancho Novo. As duas vítimas eram cunhados e moravam no Bairro Santa Maria.

Os ocupantes do carro foram levados pelo SAMU a Maternidade São José.

Carreta de escória desgovernada atingiu carro e matou o lafaietense Ítalo há menos de 10 dias na MG 129

Este é mais acidente que aumenta a estatística do numero de mortos na rodovia.  Em menos 25 dias o rodovia registrou mais dois outros acidentes com vítimas.  O último dia 13, uma carreta de escória perdeu o controle, na descida entre Serra do Ouro Branco e a entrada do Distrito de Santa Ria de Ouro Preto e atingiu um Pálio e matou um lafaietense, conhecido como Ìtalo, de 30 anos. O impacto foi tão grande que ele faleceu no local do acidente.

No dia 29 de junho, um morador do Rancho Novo, em Lafaiete, de apelido de Tico, faleceu também na MG129 o trevo de entrada para o bairro ao atingir um carro.

Em mais uma série de acidentes registrados, no dia 18 de maio,  por volta das 4:00 horas, um grave acidente na MG 129, perto do distrito de Itatiaia, interditou o trânsito na rodovia. Isto por que uma carreta de calcário  tombou e duas pessoas feridas estão presas às ferragens. A MG ficou por mais de 8 horas fechada.

Rotina e audiência

O crescimento dos acidentes despertou a atenção dos prefeitos de Ouro Branco, Hélio Campos (PSDB), e de Ouro Preto, Júlio Pimenta (PMDB), defenderam a realização de uma audiência pública na Assembleia de Minas para discutir a situação da MG 129 como também se posicionaram pelo fim do trânsito pesado a rodovia, criada em função do incremento ao turismo.

A audiência acontece no dia 3 de agosto, na Câmara de Ouro Branco, às 9:00 horas. O requerimento que gerou a discussão e debate foi proposto pelo deputado estadual, Tiago Cota. Por outro lado há uma petição pública que pede o fim do trânsito de carreta a rodovia.

Sem consenso: audiência pública vai debater obra da APAC e comunidade do Racho Novo contesta obra

Depois de mais de 3 horas de discussões, em uma reunião ocorrida ontem a noite, dia 6, em alguns momentos em tom inflamado e em outros em meio aos ânimos exaltados, os moradores do Bairro Rancho Novo “bateram o pé” e reafirmaram a intenção contrária a construção do prédio da APAC (Associação de Proteção e Amparado do Condenado) na divisa dos Municípios de Ouro Branco e Lafaiete. A obra está distante pouco menos de 7 km da comunidade, mas gera temor e apreensão entre sitiantes e moradores. A pedra fundamental da futura entidade foi lançada há menos de 30 dias pela prefeitura de Ouro Branco e já conta com a terraplenagem preparada.

Comunidade do Rancho Novo lotou reunião

Os vereadores Sandro José (PSDB) e Pedro Américo (PT), ouvindo o clamor popular, vão propor já na semana que vem a realização de uma audiência pública para discutir o assunto com os setores envolvidos (associação do Rancho Novo, Famocol, Gerdau, APAC, Judiciário, Ministério público e as prefeituras de Ouro Branco e Lafaiete) e propor alternativas de mudança do local.

Uma das principais polêmicas levantadas foi em torno da localização da obra. Os moradores reclamam que a construção deveria ser erguida em solo ouro-branquense. O presidente da Famocol, Wilanderson Alves, tocou no tema propondo a possibilidade de escolha de uma aérea afastada da comunidade do Rancho Novo. “Nós sabemos que a APAC desenvolve um trabalho exemplar, mas não queremos a APAC aqui. Por que não tragam outro benefício para a comunidade? Se a iniciativa é de Ouro Branco por que o prefeito não construa a obra em seu território e não em Lafaiete?”, observou Carlos Fernando, presidente da Associação do Rancho Novo. Ele cobrou transparência nas discussões e participação da comunidade.

Um dos donos de uma área no bairro, o empresário, João Batista, conhecido como Bicão, ponderou que a Gerdau teria a responsabilidade em resolver a polêmica, doando uma outra área a prefeitura de Ouro Branco. “A gente sabe do trabalho de recuperação da APAC, mas queremos que esta obra esteja distante da nossa comunidade. Por que perto da gente e não de Ouro Branco?”, questionou o vice presidente do Bairro, Edimar Felipe.

O ex secretário de Obras, Túlio Dutra, levantou a questão se a obra teria estudo de impacto de vizinhança, conforme exigido pela legislação, e apontou que ela estaria dentro dos limites do Município de Lafaiete. Outros moradores também questionaram a segurança da comunidade ao entorno da APAC.

O outro lado

O representante da APAC, o Major Marco Antônio, respondeu item a item os levantamentos e dúvidas, mas não conseguiu quebrar a resistência da comunidade. Ao ser referir a localização da obra, afirmou que desconhecia o local exato do prédio, se estaria em qual dos dois Municípios. “Nós vamos levantar esta questão e debater com os interessados para uma discussão”, disse.

Major Marco Antônio fez uma defesa do método APAC e disse que obra não trará reflexos negativos

O Major defendeu entusiasticamente a metodologia implantada pela APAC que preza para valorização humana dos recuperandos para trazê-los de volta ao seio da sociedade. Ele citou que dos mais de mais de 740 condenados que passaram pela instituição, menos de 8% não foram recuperados, ao contrário, daqueles que saíram diretamente do presídio ao convívio social, porcentagem de 90% volta a criminalidade. A APAC iniciou seu funcionamento em Lafaiete 1992.

Ele afirmou que a previsão é de que a obra atenda até no máximo 60 recuperandos. “Ela não terá reflexos negativos a comunidade e ao seu entorno. Se não fosse coisa boa não viria para aqui. Esta área foi escolhida porque está perto de uma clínica de recuperação de dependentes químicos podendo desenvolver um trabalho conjunto”, afirmou citando a Clínica Bom Pastor.

O recuperado Araújo prestou um depoimento emocionado dando testemunho vivo de eficácia do método da APAC na reinserção social de um condenado.

Trânsito e MG 129

Outro assunto polêmico foi em torno da falta de segurança e sinalização no trevo do Rancho Novo na MG 129. O representante do DEER, Flávio Oliveira, afirmou que levará o pleito ao órgão e solicitou que a Famocol oficialize a intervenção imediata diante do perigo e crescimento de acidentes no local. Os moradores cobraram uma ação rápida.

Audiência discute atenção aos hipertensos e diabéticos em Lafaiete

A Câmara Municipal realizada hoje, a partir das 18:00 horas, audiência para discutir as políticas públicas de saúdem, da rede de atenção aos portadores de doenças crônicas em hipertensão e diabetes.

Robson Campos Vidigal. Superintendente Regional de Saúde de Barbacena, apresenta o trabalho voltado ao tema. A audiência é a última de 2017 e foi proposta pelo vereador Pedro Américo (PT).

Audiência pública vai discutir hospital regional, posto de coleta de sangue e situação da saúde Lafaiete

Mais uma vez a principal novela de Lafaiete será reprisada com capítulos finais ainda em aberto. Na próxima 4ª feira, dia 6, a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete promove audiência pública a fim de debater a situação do planejamento e prestação do serviço público de saúde, o futuro das instalações onde seria implantado o Hospital Regional e o posto de coleta de sangue.

Abandonado há pelo menos 5 anos, o hospital regional ainda depende de recursos para a sua conclusão, mas já consumiu mais de R$13 milhões. As últimas informações é que o local seria destinado a UPA 24 horas e um centro de especialidades médicas. Já a demanda por um posto de coleta de sangue ainda é uma promessa sem uma definição.

O autor do requerimento que motivou a audiência é o vereador Fernando Bandeira (PTB).

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