19 de abril de 2024 01:45

Audiência vai discutir aumento da tarifa do esgoto tratado pela Copasa

Vereadores criticaram aumento na conta de água e cobram explicações da Copasa/CORREIO DE MINAS

Os vereadores André Menezes (PP), João Paulo Pé Quente (DEM) e Fernando Bandeira (PTB) apresentaram requerimento para a realização de audiência pública para discutir a cobrança pelos serviço de tratamento de esgoto com o início de funcionamento da ETE Ventura Luiz. Os vereadores têm recebido reclamações pelo aumento nas contas de água. “È um aumento abusivo. Tem muitas famílias que não têm como pagar a conta já que muitas delas dobraram.  O pessoal está revoltado. As pessoas vão ter que ficar sem banho? Minha conta mesmo era R$130,00 passou para mais de R$200,00”, criticou André. O vereador João Paulo Pé Quente denunciou que ainda existem diversos usuários e comerciantes que lançam clandestinamente esgoto no rio. “A Copasa só visa lucro e é igual a Vale. Vão lá pra ver a merda que é rio Bananeiras”, assinalou.

O Presidente do Legislativo, o vereador Fernando Bandeira (PTB) criticou a estatal pela falta de transparência a divulgação da cobrança da taxa de esgoto. “A Copasa deve vir e explicar este aumento. Vejo que não tem razão este reajuste’, pontuou Darcy da Barreira.

Posição

Conforme comunicado aos moradores da região atendida pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ventura Luiz, em Conselheiro Lafaiete, nos meses de outubro a dezembro de 2018, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou, em janeiro de 2019, a cobrança dos serviços de tratamento de esgoto. O novo serviço representa um acréscimo de 41,82% em relação à conta total de água e esgoto. Assim, o valor total da cobrança referente ao serviço de esgoto na fatura (coleta e tratamento) passa a ser de 95% do valor pago pelo consumo de água.

É importante salientar que não há alteração para os moradores que já têm coleta e tratamento de esgoto realizados pela ETE Bananeiras, também em Conselheiro Lafaiete. A tarifação para esses clientes já vem sendo aplicada desde que a ETE entrou em funcionamento. Os moradores que não têm imóvel conectado à rede coletora não são tarifados.

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