FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO: Prefeitura de Barbacena ( MG) vai pagar mais de R$ 750 mil com show de Jorge & Mateus; gastos em festas chegam a mais de R$6,3 milhões

Segundo o Diário Oficial de Barbacena (MG),  a prefeitura vai investir algo em torno de R$ 3,3 milhões para a programação artística da 55ª Exposicção Agropecuária a ser relizada entre 15 a 19 de maio.

Segundo dados somente a dupla Jorge e Mateus recebera´R$756 mil. Os demais artistas são de R$565 mil para Simone Mendes e Bruno e Marrone, R$465 mil para Tiaguinho, R$365 mil para Pedro Sampaio, R$250 mil para Padre Alessandro Campos, R$180 mil (Anderson Freire) e R$90 mil para Tony Alysson.

Conforme o site Barbacena On line, a prefeitura pretende gastar na farra da festa mais de R$3,2 milhões, em pleno ano eleitoral no qual do prefeito Carlos Du busca a releição.

Já para a parte técnica também foi publicado no Diário Oficial, que abrange a exposição e a 52ª Festa das Rosas e das Flores, que acontece em outubro, após as eleições de 6/10, a prefeitura vai repassar ao sindicato rural o valor de R$3.1.151,574,00 milhoes.

Por outro lado, o Ministério Público questiona os valores investidos pelas prefeitrua de Alto Rio Doce e Senhora dos Remédios em expoições com liminares contrárias da Justiça. Nas duas festas, as prefeituras prentendem gastar mais de R$1,3 mihão.

PCMG apreende revólver, munições, haxixe, cocaína e materiais para o preparo da droga

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na última sexta-feira (26/4), mandado de busca e apreensão em desfavor de um indivíduo suspeito de tráfico ilícito de drogas, na cidade de Barbacena.
Durante as buscas na residência do investigado, no bairro Pontilhão, foram apreendidos um revólver calibre 32, seis munições intactas do mesmo calibre, uma grande quantidade de haxixe, cocaína em pó e pasta base de cocaína. Também foram arrecadadas duas balanças de precisão, inúmeros sacos plásticos e eppendorfes, que são materiais comumente utilizados na embalagem e separação das drogas.
O suspeito, de 20 anos, não foi localizado e a proprietária da residência foi levada para a Delegacia de Polícia Civil de Plantão, onde prestou esclarecimentos e foi liberada.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ariadya Tavares, as investigações continuam para a completa apuração dos fatos e prisão do investigado. A delegada destacou ainda que a ação faz parte do
intenso trabalho que vem sendo realizado pela PCMG no combate ao tráfico de drogas

É o fim? Hospital psiquiátrico de Barbacena (MG) é interditado pelos TJMG e suspende internações

Em portaria publicada nesta quarta-feira (10 de abril), a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) interditou, parcialmente, um hospital psiquiátrico e uma unidade médico-penal no Estado. A portaria é assinada pelo presidente José Artur Filho e pelo corregedor da Corte, Luiz Carlos Corrêa Júnior.

Os locais parcialmente interditados são o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Jorge Vaz, em Barbacena, e o Centro de Apoio Médico e Pericial (CAMP), em Ribeirão das Neves. As unidades abrigam detentos que foram comprovadamente diagnosticados com alguma doença mental. No Camp, em Ribeirão das Neves, além de tratamentos psiquiátricos, a unidade também recebe presos para cuidados médicos temporários e realiza exames periódicos de cessação de periculosidade, quando há a checagem, de tempos em tempos, se a pessoa ainda apresenta quadro grave de doença mental

Os desembargadores levaram em consideração diversas legislações e recomendações, entre elas a Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 487, de 15 de fevereiro de 2023, que “Institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário e estabelece procedimentos e diretrizes para implementar a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei nº 10.216/2001, no âmbito do processo penal e da execução das medidas de segurança”.  A resolução do CNJ estipulava um prazo para a interdição parcial dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico e instituições semelhantes.

Conforme a decisão do TJMG, ficam vedadas novas admissões de pacientes para cumprimento de internação provisória ou de internação decorrente de medida de segurança com sentença transitada em julgado nos dois hospitais interditados de forma parcial.

Os pedidos para internações que ainda não foram atendidos nesses locais ficam prejudicados no sentido de perderem o objeto após a portaria publicada nesta quarta-feira. Novas vagas deverão ser solicitadas à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A internação provisória, ou decorrente de medida de segurança, deverá ser cumprida em leito hospitalar de saúde mental ou em unidade similar.

A portaria pontua, ainda, que haverá a interdição total e definitiva dos dois hospitais, mas em um momento posterior, dentro do estabelecido pelo CNJ.

Cidade de MG é condenada a anular multas de trânsito e devolver o dinheiro

A Justiça condenou o município de Barbacena a declarar a nulidade de todos os autos de infração e multas lavrados por agentes da Guarda Municipal a partir de 6 de janeiro de 2021, informou nesta terça-feira (9/4) o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Com isso, a determinação judicial prevê ainda a devolução aos condutores autuados dos valores recolhidos aos cofres públicos do município. A Ação Civil Pública (ACP) foi proposta em março de 2022 pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Barbacena.

Com isso, a determinação judicial prevê ainda a devolução aos condutores autuados dos valores recolhidos aos cofres públicos do município. A Ação Civil Pública (ACP) foi proposta em março de 2022 pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Barbacena.

Em abril de 2022, a Justiça já havia deferido liminar determinando a suspensão dos efeitos do decreto. Na ocasião, a 9ª Promotoria de Justiça de Barbacena disse que a competência para lavrar e autuar multas na cidade seria da Subsecretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana (Sutram).

De acordo com o promotor de Justiça Vinícius de Souza Chaves, em janeiro de 2019 foi firmado convênio com validade de 12 meses, e prorrogado por mais um ano, autorizando a Guarda Municipal a fiscalizar e autuar multas.

No entanto, a partir de janeiro de 2021, sem qualquer convênio firmado, a Guarda Municipal aplicou cerca de 400 autos de infração de multa. Em janeiro de 2022, o município expediu decreto autônomo delegando atribuições de trânsito à Guarda Municipal, o que, segundo o promotor de Justiça “visou dar ‘cobertura’ ou ‘ares de legalidade’ a uma série de autos de infração lavrados ao arrepio da competência administrativa e da falta de convênio”.

O município de Barbacena ainda pode recorrer da decisão.

Lama invade casas e idosa e cachorro são resgatados após temporal derrubar laje em Barbacena (MG); FOTOS

chuva forte registrada em Barbacena na tarde de quarta-feira (6) deixou estragos na cidade. No Bairro Nossa Senhora Aparecida, uma idosa de 64 anos foi atingida após uma laje cair. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela foi resgatada com ferimentos leves e encaminhada para o Hospital Regional.

Rua Demétrio Ribeiro foi tomada pela lama depois de chuva em Barbacena — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Rua Demétrio Ribeiro foi tomada pela lama depois de chuva em Barbacena — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Ainda no mesmo local, um cachorro da raça Rottweiler ficou preso embaixo dos escombros. O animal foi salvo pelos militares e devolvido aos tutores.

Cachorro ficou preso após laje cair durante chuva em Barbacena — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Cachorro ficou preso após laje cair durante chuva em Barbacena — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Já no Bairro Santo Antônio, um deslizamento de terra aconteceu na Rua Demétrio Ribeiro. Segundo a Defesa Civil, quatro casas foram diretamente afetadas aproximadamente 20 tiveram as calçadas tomadas pela lama.

‘Perdemos tudo’

Rua Demétrio Ribeiro na manhã desta quinta-feira (6) após chuva em Barbacena — Foto: Thaís Fullin/TV Integração

Rua Demétrio Ribeiro na manhã desta quinta-feira (6) após chuva em Barbacena — Foto: Thaís Fullin/TV Integração

Em entrevista à TV Integração, a pedagoga Érica Cristina do Prado contou que o muro que ficava atrás da casa dela caiu. O imóvel foi tomado pela lama e água da chuva.

“O volume fez uma cachoeira na varanda de casa e passou por todos os cômodos. Perdemos tudo, agora é tentar recuperar o que der”, disse.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, as equipes de limpeza trabalham nesta quinta-feira (6) nas ruas afetadas.

Moradora do Bairro Santo Antônio perdeu vários móveis em Barbacena após chuva — Foto: Thaís Fullin/TV Integração

Moradora do Bairro Santo Antônio perdeu vários móveis em Barbacena após chuva — Foto: Thaís Fullin/TV Integração

  • G1

Hospital Colônia de Barbacena (MG), o maior manicômio do Brasil: autor evidencia brutalidade e exclusão social em livro

A Menina e o Trem resgata um dos momentos mais sombrios da história do Brasil: a tragédia do Hospital Colônia de Barbacena (MG) o maior manicômio do país, onde pelo menos 60 mil pessoas perderam a vida em quase nove décadas de funcionamento. Por ter crescido no lugar que ainda hoje é considerado por muitos como a “Cidade dos Loucos”, o escritor Evandro Aléssio envolve os leitores em um livro de suspense, mas também apresenta fatos que inspiraram várias passagens e personagens da ficção.

O enredo se passa entre os anos de 1975 e 1979. Júlia é a filha do fazendeiro mais rico de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais e é atormentada por sonhos com trens nazistas. Ela começa a namorar um jovem camponês quando é surpreendida por uma gravidez indesejada. Então, em nome de uma suposta preservação da honra da família, seu pai a interna no manicômio.

A história se assemelha a de muitos pacientes do Hospital Colônia. Estima-se que 70% das pessoas internadas não tinham doenças mentais; a maioria era composta por excluídos da sociedade, os chamados “calos sociais”, como pessoas em situação de rua, andarilhos e alcoólatras, além de mães solteiras, idosos e PcD. As péssimas condições de tratamento estavam entre as principais causas de óbitos.

Naquela madrugada de Barbacena, a baixíssima temperatura teve a feição de um Anjo da Morte, com capa, capuz negro e uma longa alfange na mão. Levou dezessete pacientes que dormiam, nus, sob a tortura do capim afiado, tal como em um estábulo de uma fazenda de gado. (A Menina e o Trem, pg. 177)

O escritor utiliza de vários recursos criativos na obra: variação de cenários, mudanças de narradores, protagonismo compartilhado, envolvimento de instituições como a Maçonaria, a Polícia Civil e a EPCAR, cortes na trama para introduzir fatos históricos, além de incluir duas “teorias da conspiração”.

Resultado de 16 anos de escrita, entrevistas com a comunidade de psiquiatria e mais de 10 mil horas de dedicação, A Menina e o Trem é um romance para os leitores conhecerem de perto uma das maiores tragédias do país. É uma parte da história que a pacata cidade mineira de Barbacena gostaria de poder esquecer.

FICHA TÉCNICA

Título: A Menina e o Trem
Autor: Evandro Aléssio
ISBN: 978-65-00-69927-2
Páginas: 488
Preço: R$ 84,76 (físico)
Faixa etária recomendada: 18 anos
Onde comprar: Uiclap | Amazon | Kobo

Sobre o autor: Evandro Aléssio gosta de dizer que possui dupla “nacionalidade” mineira. Nascido em Ponte Nova, mudou-se com menos de um ano para Barbacena. É Tenente-Coronel do Quadro de Saúde da Força Aérea Brasileira e trabalha na função de Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Como autor, é membro da Academia Barbacenense de Letras e já escreveu outros livros: “Inteligência Alimentar”, “A Energia do Silêncio”, “O poeta de Gastropinelândia”, além de ter participado de diversas coletâneas literárias. Estreou no gênero romance com a obra “PIN”, livro adotado por várias escolas do ensino fundamental e médio. “A Menina e o Trem” é seu mais recente título.

Hospital Colônia de Barbacena (MG), o maior manicômio do Brasil: autor evidencia brutalidade e exclusão social em livro

A Menina e o Trem resgata um dos momentos mais sombrios da história do Brasil: a tragédia do Hospital Colônia de Barbacena (MG) o maior manicômio do país, onde pelo menos 60 mil pessoas perderam a vida em quase nove décadas de funcionamento. Por ter crescido no lugar que ainda hoje é considerado por muitos como a “Cidade dos Loucos”, o escritor Evandro Aléssio envolve os leitores em um livro de suspense, mas também apresenta fatos que inspiraram várias passagens e personagens da ficção.

O enredo se passa entre os anos de 1975 e 1979. Júlia é a filha do fazendeiro mais rico de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais e é atormentada por sonhos com trens nazistas. Ela começa a namorar um jovem camponês quando é surpreendida por uma gravidez indesejada. Então, em nome de uma suposta preservação da honra da família, seu pai a interna no manicômio.

A história se assemelha a de muitos pacientes do Hospital Colônia. Estima-se que 70% das pessoas internadas não tinham doenças mentais; a maioria era composta por excluídos da sociedade, os chamados “calos sociais”, como pessoas em situação de rua, andarilhos e alcoólatras, além de mães solteiras, idosos e PcD. As péssimas condições de tratamento estavam entre as principais causas de óbitos.

Naquela madrugada de Barbacena, a baixíssima temperatura teve a feição de um Anjo da Morte, com capa, capuz negro e uma longa alfange na mão. Levou dezessete pacientes que dormiam, nus, sob a tortura do capim afiado, tal como em um estábulo de uma fazenda de gado. (A Menina e o Trem, pg. 177)

O escritor utiliza de vários recursos criativos na obra: variação de cenários, mudanças de narradores, protagonismo compartilhado, envolvimento de instituições como a Maçonaria, a Polícia Civil e a EPCAR, cortes na trama para introduzir fatos históricos, além de incluir duas “teorias da conspiração”.

Resultado de 16 anos de escrita, entrevistas com a comunidade de psiquiatria e mais de 10 mil horas de dedicação, A Menina e o Trem é um romance para os leitores conhecerem de perto uma das maiores tragédias do país. É uma parte da história que a pacata cidade mineira de Barbacena gostaria de poder esquecer.

FICHA TÉCNICA

Título: A Menina e o Trem
Autor: Evandro Aléssio
ISBN: 978-65-00-69927-2
Páginas: 488
Preço: R$ 84,76 (físico)
Faixa etária recomendada: 18 anos
Onde comprar: Uiclap | Amazon | Kobo

Sobre o autor: Evandro Aléssio gosta de dizer que possui dupla “nacionalidade” mineira. Nascido em Ponte Nova, mudou-se com menos de um ano para Barbacena. É Tenente-Coronel do Quadro de Saúde da Força Aérea Brasileira e trabalha na função de Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Como autor, é membro da Academia Barbacenense de Letras e já escreveu outros livros: “Inteligência Alimentar”, “A Energia do Silêncio”, “O poeta de Gastropinelândia”, além de ter participado de diversas coletâneas literárias. Estreou no gênero romance com a obra “PIN”, livro adotado por várias escolas do ensino fundamental e médio. “A Menina e o Trem” é seu mais recente título.

Homem simula assalto e termina preso pela PM por falso crime

Na tarde de segunda-feira (31/07), um homem, 52 anos, procurou uma Unidade da Polícia Militar em Barbacena (MG) alegando que havia sido vítima de roubo. Ele relatou que na noite anterior (30/07), saiu de um restaurante no Bairro Pontilhão e resolveu ir para casa à pé. Ao passar próximo a uma instituição bancária, foi surpreendido por dois homens, sendo um deles alto, usando touca ninja e poncho, e outro mais baixo, de touca e boné, portando uma faca de cabo branco de mais ou menos 15 cm. Esse último encostou a faca na costela do homem e anunciou o assalto.
A vítima ficou imóvel e os autores retiraram de seus bolsos um celular azul metálico com capinha vermelha e a quantia de R$ 280,00. Ao subtrair os pertences da vítima, um dos autores disse para ele ir embora sem olhar pra trás, o que foi feito. Ao chegar em casa, a vítima, que mora sozinha, ficou apavorada, e não tinha outro telefone, motivo pelo qual não acionou a Polícia Militar buscando ajuda somente no dia seguinte.
A Polícia Militar fez o registro, mas os militares suspeitaram da versão dada pelo homem. Após diligências e a equipe não ter conseguido nada, o homem confessou que está em processo de separação, razão pela qual entrou em uma fase depressiva. O homem revelou ainda que é usuário de drogas e trocou o celular por drogas, mentindo que foi vítima de roubo para justificar a ausência dos pertences.
Após a constatação de que aconteceu comunicação falsa de crime, o homem foi preso em flagrante sendo informado dos seus direitos constitucionais. Após ser lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência, o homem foi liberado após compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal da Comarca de Barbacena já com data e hora marcada.

Homem simula assalto e termina preso pela PM por falso crime

Na tarde de segunda-feira (31/07), um homem, 52 anos, procurou uma Unidade da Polícia Militar em Barbacena (MG) alegando que havia sido vítima de roubo. Ele relatou que na noite anterior (30/07), saiu de um restaurante no Bairro Pontilhão e resolveu ir para casa à pé. Ao passar próximo a uma instituição bancária, foi surpreendido por dois homens, sendo um deles alto, usando touca ninja e poncho, e outro mais baixo, de touca e boné, portando uma faca de cabo branco de mais ou menos 15 cm. Esse último encostou a faca na costela do homem e anunciou o assalto.
A vítima ficou imóvel e os autores retiraram de seus bolsos um celular azul metálico com capinha vermelha e a quantia de R$ 280,00. Ao subtrair os pertences da vítima, um dos autores disse para ele ir embora sem olhar pra trás, o que foi feito. Ao chegar em casa, a vítima, que mora sozinha, ficou apavorada, e não tinha outro telefone, motivo pelo qual não acionou a Polícia Militar buscando ajuda somente no dia seguinte.
A Polícia Militar fez o registro, mas os militares suspeitaram da versão dada pelo homem. Após diligências e a equipe não ter conseguido nada, o homem confessou que está em processo de separação, razão pela qual entrou em uma fase depressiva. O homem revelou ainda que é usuário de drogas e trocou o celular por drogas, mentindo que foi vítima de roubo para justificar a ausência dos pertences.
Após a constatação de que aconteceu comunicação falsa de crime, o homem foi preso em flagrante sendo informado dos seus direitos constitucionais. Após ser lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência, o homem foi liberado após compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal da Comarca de Barbacena já com data e hora marcada.

Caso Rafaela Drumond: delegado e investigador de Carandaí são transferidos de unidade

O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, lotados na Delegacia de Carandaí, no Campo das Vertentes, foram transferidos para a unidade de Conselheiro Lafaiete, na região Central. Eles eram superiores da escrivã Rafaela Drumond, que foi encontrada morta na casa onde morava no último dia 9.

A oficialização aconteceu em publicação do governo desta sexta-feira (23). De acordo com o texto, Itamar Cláudio foi removido das atribuições de Carandaí “a pedido” próprio, enquanto Celso Trindade foi a “ex officio” – ou seja, por iniciativa da administração pública.

As transferências foram publicadas um dia após a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC), de Belo Horizonte, assumir, de forma exclusiva, a presidência do inquérito policial que apura a morte da escrivã e do procedimento de investigação disciplinar do caso. A instituição, entretanto, ainda não informou se as transferências possuem relação com o inquérito e com a investigação em curso.

Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena, no Campo das Vertentes, enquanto a Corregedoria apurava somente eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso. Segundo a Polícia Civil, a medida foi adotada “devido à complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte”. A instituição disse que “as investigações continuarão sendo conduzidas de maneira isenta e imparcial”.

Delegado é citado em áudio

Em áudios enviados por Rafaela a uma amiga em fevereiro deste ano, ela conta que chegou a relatar ao delegado responsável pela unidade de Carandaí os assédios que vinha sofrendo no ambiente de trabalho.

“Outro dia cheguei na delegacia e falei tudo para o delegado e mostrei esse vídeo. Ele [disse] ‘você vai querer tomar providência?’, mas ele não queria que eu tomasse providência, porque ia sobrar pra ele também”, disse Rafaela, na ocasião. Itamar Cláudio Netto era o único delegado lotado na unidade de Carandaí. O material está sendo analisado pela Polícia Civil. Além dos áudios, um vídeo em que ela aparece sendo ofendida por um suposto colega está sendo periciado. (G1)

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