E agora, José? Presidente da Câmara desabafa: “Lafaiete pode perder aeroporto para Congonhas. Será um retrocesso”

Muito se compara o poder político e a influência, como também a extensa gama de serviços públicos, em especial na saúde, da vizinha Barbacena (MG) em relação a Conselheiro Lafaiete. “Em tudo na saúde dependemos de Barbacena”, pronunciou na noite desta terça-feira (1º), na sessão da Câmara, o Vereador Pedro Américo (PT).

Na semana em que as placas do forro da recém-inaugurada Escola Meridional se desprenderam do teto de uma das salas atingindo 3 alunos, no primeiro dia de aula, uma bomba pode cair sobre Lafaiete. O anúncio foi feito na primeira reunião da Câmara após a volta do recesso parlamentar.

O Presidente da Câmara, o Vereador Vado Silva (DC), tornou pública sua apreensão de que a cidade pode perder o Aeroporto das Bandeirinhas para Congonhas. Ele avisou que há movimentações de construção de um novo equipamento na “Cidade dos Profetas”. Conhecedor do poderio financeiro de Congonhas, além de atributos turísticos de grande monta, cuja arrecadação anual é duas vezes e meio maior, se comparada com Lafaiete, Vado alertou que a possibilidade de instalação do equipamento na vizinha cidade.

Vereadores de Lafaiete alertaram sobre as movimentação para a construção de aeroporto EM Congonhas/CORREIO DE MINAS

O eroporto está interditado por falta de estrutura há quase 2 anos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A fala em tom de preocupação do Presidente da Câmara justificou-se com a retirada de pauta, pelo Executivo, do projeto que destinaria cerca de R$4,3 milhões para a reforma do Aeroporto das Bandeirinhas. O valor somado ao enviado pelo Senador Carlos Viana (Podemos) e seu filho, o Deputado Federal, Samuel Viana (PL), de pouco mais de R$1,6 milhões, seriam destinados ao cercamento, reforma da pista, pinturas e outros reparos para enfim, colocar em pleno funcionamento o aeroporto, e quem sabe, em um segundo momento, transformá-lo em um ferramenta estratégica para alancar indústrias de base tecnológica, científica e de negócios, como a instalação de um porto seco, como também de incentivo ao setor turístico.

A visita

Em 22 de junho, na visita do Ministro Ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Mário França, à Lafaiete, ele prometera um aporte de R$4 milhões para a conclusão das obras. “Se o problema for este, está resolvido. Dinheiro não falta”, disse à época o MInistro.

“A cidade já perdeu tudo o que podia e infelizmente perdemos mais uma. Segundo informações um novo aeroporto deve ser construído em Congonhas e até o mesmo o terreno está alinhado. Ficam protelando as obras necessárias para a desinterdição do aeroporto. Se tem os recursos que se invistam. Agora ficar esperando esta verba, que não se sabe quando vai chegar, frustra a todos nós. Tomara que o Ministro cumpra o que prometeu e sabemos que a prefeitura já enviou a documentação para buscar os R$ 4 milhões”, disse revoltado Vado Silva. “A gente nota vão se protelando as soluções. Se o Governo Municipal dispunha da verba que investisse já que os recursos federais não vão chegar em um estalar de dedos. A perda do aeroporto será um retrocesso sem precedentes para Lafaiete, completou Vado Silva.

João Paulo salientou que há movimentações de Congonhas para a construção de seu aeroporto. “Com os recursos que já temos em caixa a prefeitura faça o cercamento do local. Sabemos que Congonhas se movimenta para ter seu aeroporto. Que o Ministro cumpra o que prometeu e libere o quando antes o dinheiro já que a planilha foi enviada ao Governo Federal e que aconteça o mais breve possível”, salientou.

Em vista a Lafaiete, Ministro Márcio França prometeu aporte de R$4 milhões para a reforma do aeroporto; reforma do equipamento recebeu apoio conjunto dos prefeitos e lideranças da região/ARQUIVO

Repercutindo a fala de seu colega, o Vereador Sandro José (PRTB) defendeu a reforma imediata do aeroporto como forma de atração de investimentos.  “Percebemos a boa vontade do Governo Federal e o envolvimento do governo municipal. Tem até empreendedor particular querendo investir no aeroporto. Não acredito que teremos um equipamento desse por perto ou que o Governo Federal dê licença para o seu funcionamento. A gente acredita que fique em Lafaiete. Ele vai sair. Claro que não teremos aeronave de 50 ou 60 passageiros decolando aqui. Quem sabe o Vice-Governador, que tem visitado com frequência nossa terra, nos ajude”.

O Vereador Eustáquio Silva (PV) reforçou a importância do aeroporto para a economia de Lafaiete e desdobramento nas cidades da região. “Quantas empresas seriam atraídas ao seu redor do aeroporto, mas confiamos que isso vai acontecer”.

Nossa reportagem tentou nesta manhã (2) um contato telefônico com o Prefeito de Congonhas, Cláudio Dinho, mas não obtivemos resposta.

Autoridades e lideranças estão preocupadas com a demora em uma solução para o Aeroporto das Bandeirinhas/REPRODUÇÃO

Vereador cita que prefeito de Lafaiete pode ser candidato a deputado, mas que “precisa olhar para o povo”

A votação do Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na noite de ontem (11) na Câmara de Lafaiete (MG) na qual o Prefeito Mário Marcus (União Brasil) projeta uma receita de meio bilhão, a maior da história, gerou cobranças pontuais dos vereadores. Além de planejamento, eles insistiram na eficiência da execução e qualidade na aplicação.

Após o Vereador Giuseppe Laporte (MDB pedir priorização de investimentos na saúde, seu colega, Sandro José (PROS), aproveitou a sugestão e emplacou uma crítica direta a falta de gestão. “Precisamos olhar para o povo. E o povo pede pouco, pede muito pouco. E olha que R$ 500 milhões é muito dinheiro. Não é preciso ficar doente para tomar atitude. Se o prefeito pretende, como dizem, lançar sua candidatura a deputado estadual, ele precisa agir o quanto antes. A hora é de agir. Como diz o Geraldo Vandré, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, asseverou.

“Estou aqui para ajudar, ajudar o máximo. Mas foi os vereadores fazerem fiscalizações nos postos de sapude, que o prefeito logo a seguir os visitou e publicou diversas fotos. Será que os funcionários relatam ao prefeito as mesmas reclamações aos vereadores?”, questionou.

Mas ao certo é que assim que deixar o seu segundo mandado, o Prefeiuto Mário Marcus pretende alçar voos mais altos na carreira política.

Câmara de Lafaiete pega fogo: contra o caos na saúde, vereadores criam comitê de crise para enfrentar o colapso no atendimento

Ontem a noite (29), a Tribuna Popular foi ocupada pela representante do movimento LGBTQIAPN+, Valdirine, que lançou duras críticas a postura da Câmara dfe Conselheiro Lafaiete (MG) em relação às minorias. “Vocês não vão nos tornar invisíveis. Vamos resistir. Vocês não vão nos silenciar. Não queremos tomar os direitos dos outros, mas que os nossos sejam respeitados”, assinalou, em meio às palmas da plateia. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado em 28 de junho, marco que representa o início da luta pelos direitos dessa comunidade. A data remete à resistência dos frequentadores do bar Stonewall Inn, marcada pela forte repressão policial no ano de 1969 em Nova York.

A sessão e a crise

Em mais uma noite incendiária, o caos na saúde de Lafaiete (MG) acirrou uma batalha de debates, troca de farpas e discussões com os nervos à “flor da pele”. Em meio a balbúrdia vivenciada no setor, os vereadores aprovaram, por unanimidade, a sugestão ao Prefeito Mário Marcus (União Brasil) de criação de um Comitê de Crise na saúde de Conselheiro Lafaiete (MG) para detalhamento dos problemas enfrentados, propor soluções e fiscalizar a execução. O comitê será formado por diversos representantes envolvidos no imbróglio que se tornou a área: falta de médicos, superlotação da policlínica, baixos salários, falta de gestão, drama da falta de leitos, enfim, o colapso do sistema.

As falas

O Vereador Pedro Américo (PT) criticou a situação da policlínica com pacientes deitados em macas improvisadas e sem qualquer dignidade. Na terça-feira, o SAMU foi obrigado a suspender os atendimentos com a ocupação de suas macas após a chegada ao local e retidas por falta de equipamento. “O povo não aguenta mais esta situação”.

“O cenário é alarmante, reflexo da incompetência e falta de gestão. Será que não há recursos para comprar macas?. Parece uma bagunça a saúde. Se teremos um hospital não foi graças ao Governador, mas infelizmente, as vítimas da tragédia de Brumadinho”, disparou Fernando Bandeira (União Brasil).

“O secretário pediu 60 dias e antes do tempo não aguentou a situação. A solução já passou da hora. Ainda ontem 15 ou 16 pessoas estavam internadas e a policlínica virou um hospital. O povo clama por socorro e fica pedindo misericórdia. Talvez estamos em situação igual ou pior do que o Covid-19”, protestou André Menezes (PL), primeiro a sugerir a instalação do comitê de crise.

“O problema vem do Executivo”, pontuou Sandro José (PRTB). “É muito oba-oba. São diversas obras inauguradas e a principal que o povo mais carece, não se faz nada”, analisou Erivelton Jayme (Patriotas). “Causa-nos muita revolta a falta de atendimento. O povo não estando sendo assistido no prioritário”, assinalou Renato Pelé (Podemos).

Prefeitura busca melhores salários e demora no envio dos projetos

O Líder do Prefeito, João Paulo Pé Quente (União Brasil) pediu urgência na votação de 2 projetos de lei, que entrarão em pauta na semana que vem, de redução da carga horária dos médicos especialistas e outro do aumento dos plantões médicos nos dias úteis equiparamendo o valor aos mesmos praticados aos finais de semana. “Há mais de 4 meses pedimos esta solução para não perder os profissionais. Este foi o motivo que o secretário deixou o cargo. Em tudo o que propunha havia obstáculos e má vontade. Ele parecia a rainha da Inglaterra. Foi isso o que ele me disse”. Erivelton e Pé Quente chegaram a um bate boca sobre a letargia de envio do projeto. “O momento é agora de resolvermos a situação e buscar soluções para nosso povo”, disse Pé Quente. “Se a gente tivesse levado a frente a CPI do Covid-19 muita coisa tinha sido consertada na saúde”, alfinetou Giuseppe Laporte (MDB).

Câmara X Prefeitura: impasse adia a votação de projetos até acordo sobre aumento salarial

Pela segunda semana, a Câmara de Lafaiete (MG) travou as votações de projetos de lei de iniciativa do Prefeito Mário Marcus (União Brasil). A decisão foi tomada após pressão de servidores que lotaram a sessão do dia 23 até um acordo final sobre o índice de aumento real dos salários entre sindicato e prefeitura após deflagração de greve que afetou diversos setores. Após decisão judicial ainda não há uma data de audiência de conciliação em torno das pautas reivindicatórias.

Nesta semana, o impasse prosperou mais uma vez mas houve discordância entre os vereadores sobre o trancamento da pauta. “Acredito que esta atitude pune a população diante dos projetos importantes. Agora se é para travar o Executivo, não se vota nada”, analisou André Menezes (PL). “O maior punido é o prefeito. Estamos cansados de palavras e promessas”, pontuou Damires Rinarlly (PV). “O prefeito tem faltado o respeito com essa Casa e essa é a nossa resposta e vamos mostrar nossa força”, salientou Giuseppe Laporte (MDB).

Na sessão de ontem (1), com a pauta trancada, nenhum projeto foi discutido e aprovado. As sessões da Câmara acontecem agora somente nos dias 13 e 15 de junho. Até lá, a expectativa é haja um acordo extrajudicial em torno do aumento, mas ainda sem uma definição. Ainda esta semana, o Vereador e Líder do Governo, João paulo Pé Quente (União Brasil), ventilou a informação da possibidade de um aumento em torno de 3% e atendimento a outras demandas.

Vereador propõe criação de comitê de crise para enfrentar a crise na saúde em Lafaiete

“Nada funciona. A policlínica, no CAPS, nos PSF’s, nos centros de saúde, faltam de médicos. São diversos problemas e estamos perto do caos. A saúde está ruim e povo está sofrendo”. O desabafo foi do Vereador André Menezes (PL), membro da Comissão de Saúde, na reunião desta quinta-feira na Câmara Municipal de Lafaiete (MG). Ele sugeriu a criação de um comitê crise para enfretamento no sistema municipal. O órgão, formado por diversos setores, desempenharia um papel fundamental de buscar soluções rápidas para a saúde forma conjunta e coordenada.

“A policlínica precisa de relocação. A estrutura é precária e não atende com dignidade os nossos pacientes. A Comissão de Saúde do Legislativo tem feito propostas ao Executivo, mas precisamos agir com celeridade. Estamos tentando visitar os hospitais para conhecer os serviços prestados a nossa população, mas enfim, a situação é de descalabro e falta de gestão. A comunidade não pode ficar esperando a UPA ficar pronta para transferir os serviços de pronto atendimento. É urgente a mudança de local da policlínica. Ali foi ao limite”, assinalou.

“Para enfrentar esta crise somente unindo forças. Em uma visita esta semana a policlínica presenciei que dos 10 pacientes a maioria era de situação verde, isto é, falta de atendimento na atenção básica”.

O Vereador Pedro Américo (PT) também cobrou mudanças na policlínica. “É uma tremenda confusão, falta de espaço. O povo está padecendo e vai piorar”.

Já a Vereadora Damires Rinarlly (PV) solicitou informações sobre a falta de psiquiatra no CAPS. “Estamos diante de uma situação em Lafaiete.

Giuseppe Laporte: estrutura da policlínica chegou ao limite; “pacientes ficam ali internado até mais de 15 dias”, critica Menezes

No dia em que foi nomeado o novo secretário para comandar a pasta da saúde, Saulo de Souza Queiroz, o 6º da lista, o setor voltou a ser bombardeado na Câmara Municipal na noite desta terça-feira (2). O desabamento de parte do teto de gesso de uma das salas repercutiu no plenário e os vereadores criticaram as condições do espaço físico da unidade de saúde.

Membro efetivo da Comissão de Saúde, Giuseppe Laporte (MDB) cobrou alternativas para ampliar o atendimento na policlínica, “Falta de cobranças não é. Temos nos reunido e feito até mesmo sugestões de levar o atendimento na antiga sala abaixo da policlínica e desafogar a área principal de entrada. Infelizmente, a policlínica não tem mais condições e estamos esperando a UPA ficar pronta para melhorar as condições de saúde. Enquanto a obra não se concretiza vamos cobrando ao Executivo. A nossa parte estamos fazendo. Temos bons profissionais mas falta estrutura. A questão é urgente”, pontuou. “Vamos cobrar no novo secretário mais transparência e o que o povo não fique sofrendo e nós também sofremos com esta situação”, completou, desencadeando uma ampla discussão.

Vado Silva (DC) citou que o cargo já foi ocupado pelo 6º secretário e cobrou solução para os salários dos médicos dos centros regionais. “A gente percebe que falta gestão e planejamento e temos que resolver os problemas salários. Caso contrário não teremos profissionais”.

Internação

André Menezes (PL) também concordou que a situação física da policlínica chegou ao seu limite de prestação de serviços no setor inclusive com a sugestão de reabertura da ala 2. “O local chega a ter mais de 200 atendimentos ao dia e não mais suporta o volume. A população precisa de agilidade e conforto nestes momentos. A saúde precisa de um salto de qualidade e o primeiro lugar por essa mudança seria a policlínica. Enquanto a UPA não fica pronta seria até ideal a prefeitura ajeitar um local para ampliar o atendimento. O que a gente da comissão de saúde estamos fazendo é fiscalização”, salientou.

“O espaço da policlínica é limitado e como falta médicos na atenção básica a policlínica fica superlotada, e agora ainda mais no tempo do frio quando aumenta a demanda. A policlínica chegou ao seu limite e até a conclusão da UPA o prefeito precisa pensar em um outro local. A policlínica que era para ser uma triagem se tornou um hospital. Os pacientes chegam a ficar até 15 dias internados. O povo não aguenta mais esta situação e a comissão de saúde tem agido e cobrado soluções efetivas”, analisou.

Eustáquio Silva (PV) elogiou a atuação dos funcionários frente a superlotação e falta de condições de trabalho. “O paciente entrar para uma transferência e acaba se curando esperando vários dias por uma vaga”.

“Perdi a conta. Mais um secretário”, ironizou Fernando Bandeira (União Brasil). Ele engrossou o coro dos vereadores que cobram investimentos e ampliação do atendimento na policlínica. “Enquanto a UPA não fica pronta que se busque uma solução e contrate mais médicos. Temos que fazer algo. Entra ano e sai ano e a situação só piora. Falta mesmo planejamento”

Pastor Angelino (PP) citou a queda do teto mas comentou que os funcionários vivem sob pressão na policlínica. “Temos pensar pelo lado do paciente como também dos servidores. Esperamos que o novo secretário chegue com um novo ânimo e boa vontade. A policlínica se transformou em um palco de grandes problemas”, encerrou.

Vereador defende concessão da Laje do Epa para a instalação restaurante popular

O Vereador Sandro José (PROS) apresentou requerimento, já aprovado por unanimidade, em que cobra da prefeitura a possibilidade e a viabilidade de concessão pública da Laje do EPA para construção e funcionamento do restaurante popular, como também a utilização do valioso imóvel para outras atividades, totalmente sem qualquer finalidade.

A venda

Depois de mais de 10 anos de tentativas frustradas, a Câmara aprovou projeto em 2022 em que facilita a venda da “laje do Epa”. Pela nova proposta, caso concorrência pública ou leilão for deserto ou fracassado por 2 vezes consecutivas, o imóvel poderá ser disponibilizado para venda direta, aplicado o desconto de 25% sobre o valor de avaliação.

A venda do imóvel poderia ser objeto de financiamento bancário junto as instituições públicas e privadas de crédito do País. Caso o projeto seja aprovado, a venda seria facilitada, mas não data definida do leilão do imóvel.

O imóvel fica na confluência das ruas Cefisa Viana, Barão de Suaçuí e Desembargador Dayrell de Lima, na região central da cidade, com a área aproximada de 3.500 m2² o qual apresenta condições técnicas/segurança para receber, no mínimo, mais 02 (dois) pavimentos. Em 2015, quando foi a leilão a proposta mínima era de cerca de R$7,3 milhões.

O restaurante popular

Os bons exemplos devem ser copiados. Cidades vizinhas como Barbacena e São João Del Rei já dispõem de restaurantes popular para ajudar alimentação de pessoas carentes ou mesmo os comércios e trabalhadores que moram distante do trabalho e melhorar a renda.

Inaugurado em 2021, o Restaurante Popular de Barbacena serve mais de 300 mil refeições em 2022 com direito a um suco ou sobremesa. O restaurante serve alimentação de qualidade ao valor de R$2,70 com controle e acompanhamento de nutricionistas.

Em São João Del Rei, o Restaurante Popular foi inaugurado no início de 2020 ao custo de R$2,90 por refeição. Em ambas as cidades as iniciativas são das prefeituras.

Vereadores aprovam repasse de recursos para a “Feira Livre” de Entre Rios de Minas, uma das mais tradicionais de MG

Os feirantes da Feira Livre Municipal de Entre Rios foram contemplados, no último dia 26, com a sanção da Lei nº 1.956/2022, que autoriza o repasse de R$ 33.600,00 para a Associação de Feirantes da Feira Livre de Entre Rios de Minas (ASFERRIOS) em 24 parcelas mensais. De acordo com o plano de trabalho anexo ao Projeto de Lei apresentado pelo Executivo Municipal, o montante será destinado ao custeio do aluguel de espaços para a guarda das barracas durante 24 meses.

A demanda da Associação surgiu da necessidade de preservar os equipamentos, permitindo a longa duração do projeto social de grande importância para o Município. Os vereadores haviam aprovado o Projeto na Reunião Ordinária realizada na Câmara Municipal no dia 20 de dezembro.

A Feira Livre foi criada no ano de 2000 pela Prefeitura Municipal, época em que Luiz Miranda de Resende era prefeito. Desde então, é realizada durante as manhãs de sábado oferecendo produtos diferenciados e produzidos em pequena escala, o que garante a particularidade de cada barraca da “feirinha”.

Até 2017, era denominada “Feira dos Produtores Rurais”, mas foi expandida para “Feira Livre” no intuito de ampliar a variedade de produtos oferecidos. Já em 2021, foi fundada a ASFERRIOS. A Feira representa um patrimônio cultural da cidade, um canal de comercialização que visa valorizar os produtores rurais e oferecer aos mesmos uma alternativa econômica e social.

Durante a Reunião Ordinária de aprovação do projeto, os parlamentares registraram a satisfação em autorizar o repasse a essa importante Associação. “Hoje a gente vê uma conquista dos feirantes.

A feirinha existe há anos e é um atrativo que a nossa cidade tem. Várias pessoas vêm passear aos sábados. Segundo eles, é uma iniciativa que estimula o turismo e desenvolvimento para a cidade, parabenizando o Prefeito Municipal e o Secretário de Desenvolvimento Sustentável, Gerônimo Miranda de Oliveira pela execução do repasse.

O Plenário relembrou do saudoso ex-prefeito Luiz Miranda e sua participação na criação da Feira. Os vereadores explicaram ainda que o repasse já é feito à Associação e o que mudará será a forma que isso será feito de agora em diante, gerando mais autonomia à entidade para a condução de seus projetos.

A Lei entrou em vigor a partir da data de sua publicação, dia 26 de dezembro de 2022. Fonte: Câmara Municipal – Júlia Resende, estagiária sob orientação do jornalista Eduardo Maia 

Audiência pública vai debater obras da Geraldo Plaza

Orçada em mais de R$4,2 milhões, recursos de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público, Copasa e o Município de Lafaiete, a obra da Avenida Geraldo Plaza, no Bairro Paulo Sexto, em Lafaiete, foi inaugurada no final de julho e 60 dias já apresentava problemas como os bueiros deteriorados e rachaduras no asfalto.

O Vereador Erivelton Jayme (Patriota) vem se empenhando na solução do problema que aflige moradores e com riscos de acidentes através de cobranças recorrentes e diversos requerimentos. Inconformado com a lentidão , ele chegou até gravar um vídeos nas redes sociais simulando um acidente. “Infelizmente nós sofremos com esta obra ainda inconclusa e esperamos que o Executivo redobre sua atenção em buscar uma solução nosso bairro”, disse.

Nesta quarta-feira (7), às 18:30 horas, acontece audiência pública na Câmara Municipal para discutir o processo licitatório e execução orçamentária da obra no Paulo VI.

Prefeitura tem excesso de arrecadação de quase R$19 milhões; vereador quer incluir emendas em reformas de escolas e postos de saúde

Na semana passada, os vereadores de Lafaiete (MG) reprovaram por unanimidade os projetos de Lei nº111 e nº 112 do Executivo Municipal que versavam sobre abertura de créditos. “Eu não voto estes projetos desta maneira. Isso é um cheque em branco ao prefeito”, assinalou Pedro Américo (PT). O Vereador e Líder do Governo, João Paulo Pé Quente, reverberou a opinião de seu colega. “Foi importante seu alerta sobre o projeto que deveria vir acompanhado com a destinação dos recursos. Não podemos votar um projeto desta magnitude sem saber onde será aplicado este montante”, ponderou.
Nesta semana, a prefeitura reapresentou em plenário os projetos com as devidas alterações e agora e seguem para as comissões temáticas em caráter de urgência. São quase RR$ 19 milhões que serão aplicados, segundo justificativa do Prefeito Mário Marcus, na área de saúde, aquisição de equipamentos, reparos no prédio da Secretaria de Sande, pagamento de plantões médicos, etc, como também no setor de educação, compra de insumos, entre outros.


Escolas
Diante das insistentes e constantes reclamações da população, o Vereador Sandro José (PROS) sugeriu que a Câmara faça emendas aos projetos para incluir as obras de reparos e reformas nos prédios escolares e postos de saúde.

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