Caos no trânsito, lixo e falta de planejamento: vereadores detonam prefeitura; “o povo não aguenta mais”, dispara

Desde ontem (2), Lafaiete (MG) enfrenta o caos com as mudanças de trânsito em função de obra de drenagem que pretende por fim às enchentes. O Viaduto Duartina Nogueira de Resende, principal acesso à cidade foi fechado. A previsão é que as alterações permaneçam por cerca de 15 dias.

Na reunião desta terça-feira (2), os vereadores não pouparam com duras críticas a prefeitura ao que classificaram como falta de organização, planejamento e comunicação. “A administração a gente sabe como está. O trânsito está caótico. É falta de vergonha”, pontuou Pedro Américo (PT), citando o problema da coleta de lixo.

“Não tem cabimento. Estamos sofrendo na parte baixa da cidade. Faltou planejamento na divulgação das mudanças. Tinha que sido bem antes. Nos relataram que ontem sequer houve movimentação de máquinas na obra”, assinalou insatisfeito o Líder do Governo, o Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil).

O Vereador Vado Silva (DC) citou que a situação está cada vez mais grave em Lafaiete. “Não podemos continuar enganando a população. Temos que ter cobranças firmes em cima do Governo e não ficar amenizando a situação.”.

“Temos que colocar nossa cara a tapa também e já deveríamos ter tomado medidas para duras quanto a situação do trânsito. A população da parte baixa está sofrendo demais”, relatou Sandro José (PROS).

O Vereador Oswaldo Barbosa (PV) foi mais duro e categórico. “Como já disse antes, a parte baixa da cidade pede socorro. Estou tratando este assunto como um ato irresponsável do Executivo. Em menos de 1 km temos duas obras impactantes. Faltaram cronograma e planejamento. Nós precisamos de uma resposta”, analisou.

O povo não aguenta mais

Fazendo coro a seus colegas, o Vereador Erivelton Jayme (PRD) engrossou a fileiras dos descontentes. “Desde que aqui eu entrei são os mesmos problemas. É na educação, é na saúde, é como lixo e agora o caos no trânsito. O povo não aguenta mais. Onde vamos parar? No meu segundo ano aqui, a Casa ainda era dividida entre aqueles a favor e contra o governo, mas agora vejo que todos estão de um mesmo lado. Ninguém aguenta mais. Se vocês reclamam de buraco no centro é porque não visitam a periferia. Há bairros que não têm uma operação tapa buracos tem anos. Parece que o povo acordou. Na nas ruas e internet são somente reclamações”, encerrou os discursos na sessão.

Presidente do Sindicato diz que projetos da administração tentam lesar servidores e pede reprovação aos vereadores

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Conselheiro Lafaiete (MG), através do presidente Valdney Roatt Delmaschio Alves, esteve na semana passada na Câmara Municipal fazendo uso da tribuna livre tratando assuntos de interesse da categoria.

O presidente manifestou a posição contrária do sindicato às propostas de números 001, 003, 004 e 018–E / 2024, pois segundo Valdney, são projetos que, se aprovados, trarão enormes prejuízos a categoria. Diante o exposto pelo presidente da entidade ele solicitou a repovação dos projetos e deixou claro estar nas mãos dos vereadores permitir que o executivo municipal não prejudique ainda mais os servidores do municipais.

O presidente pontuou alguns erros e ilegalidades dos projetos como veremos abaixo:

Projeto 01-E-2024, estabelece os valores a serem pagos aos profissionais da odontologia em plantão com duração de 12 horas. “Mais uma vergonha por parte do executivo municipal que a todo o momento tenta lesar nossos servidores”, disse.

Segundo ele, já existe uma lei municipal que estabelece o valor de 1,5 UPV por plantão odontológico aos dentistas e ao invés de mandar projeto estabelecendo os valores por plantão dos Auxiliares de Higiene Bucal e dos Técnicos de higiene Bucal a administração encaminha um projeto diminuindo o valor já previsto em lei aos dentista e propondo valores vergonhosos aos demais que compõem a equipe de odontologia.

Desde de 1961, a Lei 3.999 estabelece a equivalência salarial entre médicos e dentistas, reconhecida pelos Conselhos de Medicina e Odontologia, lei que ainda em vigor e não alterada por nenhuma legislação atual.

“Anunciar serviços explorando os nossos servidores, é muito fácil!!!. Isso sem mencionar outras pegadinhas e obscuridades dentro do projeto como por exemplo o pagamento de hora fracionada sem a devida regulamentação da modalidade de trabalho sobre aviso a ser regulamenta após a aprovação da lei e que provavelmente será feita por decreto sendo enfiada goela abaixo do nossos servidores. Nesta modalidade o servidor ficará o plantão todo por conta da administração, em casa, e só receberá se for chamado e em hora fracionada”, argumentou Valdney.

Guarda Municipal

Projeto 003-E/2024 trata da criação dos cargos de comandante e inspetores da Guarda Municipal. O projeto não está de acordo com a Lei Federal 13.022 que estabelece a criação do Plano de carreiras da corporação em seu artigo 9º.

 O Município tinha até 08 de agosto de 2016 como prazo para regulamentar a GCM a legislação federal e, não o fez, agora vem tentar criar cargos a título de gratificação que diante os fatos aqui mencionados, é ilegal. Outro ponto de ilegalidade no projeto é o fato de colocar o cargo de comandante como recrutamento amplo e não restrito como deve ser e determinado pela Lei 13.022/2014, ou seja, qualquer cidadão poderá ser comandante da GCM/CL de acordo com a vontade do Gestor e, quanto a isso, a lei é clara em seu artigo 15 onde os cargos em comissão da corporação só poderão ser preenchidos por guardas de carreira.

O projeto 004 – E/2024, mais uma vez, como em todo ano, visa legalizar o banco de horas dentro da administração pública. Neste ponto não se pode deixar de mencionar que mais de 40% dos servidores ganham menos que um salário mínimo e têm seus salários complementados e para melhorarem suas rendas contam com possibilidade de executarem horas extras quando por necessidade da administração. Com a criação do banco de horas isso se tornará impossível!! Para se falar em banco de horas, primeiramente, a administração tem que repor a perda salarial dos nossos servidores que gira na casa dos 58%. É proposto no projeto a opção do servidor querer ou não trabalhar de forma extraordinária a título de acumular horas quando da necessidade da administração porém, na hora de tirar as suas folgas, estas terão que ser de acordo com a conveniência do serviço público. Para piorar ainda mais o contexto o servidor será obrigado a gozar destas folgas dentro do mesmo   exercício, ou seja, se diante da conveniência do serviço público e a expressa autorização do secretário competente houver impedimento para o servidor gozar destas folgas até o final do exercício, o mesmo terá trabalhado extraordinariamente de graça para o município, pois o projeto não prevê pagamento em espécie nestes casos. Mais um absurdo da administração Mário Marcus!!!

Projeto 010-E/2024, que trata do pagamento de gratificação por desempenho da saúde bucal na atenção básica. O presidente solicitou urgência na aprovação deste projeto uma vez que, a verba já vem sendo devolvida por não estar sendo aplicada, solicitando ainda que os vereadores requeressem do executivo municipal o encaminhamento de um programa de metas prevendo gratificações aos demais servidores não contemplados pela Portaria GM/MS nº 960, de 17 de julho de 2023. Elaborar um plano de metas para todos é uma ação que seria a forma mais justa de reconhecimento pelo serviço prestado pelo profissional dentista, assim como foi realizado para o enfermeiro e para o médico. Não é justo remunerar de forma diferente quem executa o mesmo trabalho e garante recursos para que as ações sejam executadas.

Projeto 018-E/2024, cria a gratificação para médico, enfermeiro e farmacêutico responsável técnico. O projeto traz obscuridade no tocante carga horária em que o médico deverá estar disponível e uma desvalorização das demais funções em relação aos médicos diante a discrepância entre os valores pagos a estes profissionais, além claro, de não contemplar o Dentista responsável técnico. O Presidente solicitou que a casa baixe o projeto em diligência requerendo isonomia quanto aos valores pagos, inclusão dos dentistas e a definição da carga horária de todos os profissionais, primando pela transparência com a coisa pública. A responsabilidade é igual para todos e, assim sendo, os valores pagos aos profissionais deverão serem isonômicos. Todos são responsáveis e devem estar de forma integral à disposição para atender às demandas que o trabalho exige.

Para finalizar, o presidente em entrevista ao jornal alegou que devido ao curto tempo da tribuna popular, não teve tempo de abordar a questão do INSSS dos servidores que se encontram irregulares trazendo consequências irreparáveis aos mesmos. Muitos servidores estão afastados pelo INSS e não conseguem receber seus benefícios uma vez que no sistema do e-social consta como último recolhimento o mês de setembro de 2022. Isso foi pauta da greve do exercício 2023, e o prefeito firmou compromisso de resolver a questão formando uma equipe exclusiva com a finalidade de fazer estes lançamentos e resolver definitivamente o problema. Um ano se passou e nada!!! Outro fato a ser mencionado, é que a administração não cumpriu na integra o acordo judicial firmado entre as partes no TJMG em 2023, principalmente no que se refere a não complementar os salários dos servidores que recebem menos que um salário mínimo com seus benefícios e, ainda para piorar, sequer licitou a empresa para a execução do concurso público. O sindicato chamará uma assembleia e irá propor greve até que a administração cumpra o acordo.

Câmara vai discutir serviço de coleta de lixo em Lafaiete: “a parte de baixo da cidade está toda suja”, dispara Pé Quente

O Líder do Governo na Câmara, o Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) voltou criticar a coleta de lixo em Lafaiete (MG), serviço executado pela Mega Construtora desde fevereiro do ano passado. “A situação da parte de baixo é de calamidade. Vejam a situação a Praça São Sebastião, Avenida Furtado e Marechal. Nossa cidade está imunda”, assinalou.

Pé Quente apresentou um requerimento solicitando uma reunião com a empresa, departamento do meio ambiente e com o responsável pela contratação da empresa, com o objetivo de discutir a situação da coleta e outros assuntos.

Diante das críticas de questionamentos da qualidade do serviço prestado pela Mega, a empresa divulgou uma nota explicativa na manhã de ontem (29) em que citou o aumento do volume de lixo recolhido, batendo recorde em janeiro de 2024.

Na nota, a empresa citou que está em dia com as obrigações trabalhistas e dispõe de 48 funcionários, sendo 35 coletores e 6 caminhões. Sobre o atraso na descarga no aterro se deveu a liberação de pesagem e descarga.

“Parece que e empresa vive em outra cidade que não Lafaiete. Se ela não vir a reunião vamos convocar. Outro dia a associação do Bairro São Sebastião pediu uma reunião com a Mega para discutir a coleta de lixo e a empresa informou que somente se reúne com a prefeitura. Ele se esqueceu que é o povo e não a prefeitura quem paga os serviços prestados”, criticou

João Paulo detona coleta e lixo e obras da Copasa

O Vereador de Lafaiete (MG), João Paulo Pé Quente (União Brasil) usou a Tribuna da Câmara de Lafaiete (MG) para criticar duramente o serviço de coleta de lixo cuja empresa responsável a Mega que atua na cidade há menos de 5 meses. “Infelizmente Lafaiete escolhe a dedo as piores empresas para prestar serviço”, disparou.

“A cidade está suja e tem lixo espalhado por todas as vias. Na avenida Furtado tem lixeiras e povo está pedindo para retirar pois não recolhem o lixo. Não tem cabimento esta empresa, inclusive fazem coleta em horário de pico atrapalhando o trânsito”, assinalou.

Pé Quente cobrou fiscalização da prefeitura nas obras da Copasa. “É um absurdo o que a Copasa faz em Lafaiete e sem qualquer fiscalização. Vejam o asfalto que ela colocou nas ruas, obra da empreiteira contratada pela estatal. Em menos de 3 dias, vira buraco e agora nasce mato no meio do asfalto. Parece uma nova modalidade de asfalto. Pelo contrato, a Copasa tem 48 horas para restabelecer o asfalto nos buracos abertos e ela não cumpre e conta coma complacência da prefeitura. Parece uma cidade sem lei”, disparou.

João Paulo pediu que a Câmara enviasse um ofício ao Ministério Público.

Creche do Bela Vista, CPI da Covid-19, falta de bomba de infusão e pronto socorro: vereadores de Lafaiete (MG) brigam e trocam farpas

O anúncio da inauguração da creche do Bela Vista, prevista para 2024, provocou uma discussão inflamada e troca de farpas entre os vereadores na sessão desta terça-feira (6), no plenário da Câmara de Lafaiete (MG), já na segunda sessão de 2024. O desdobramento do requerimento do Vereador Oswaldo Barbosa (PV) pedindo informações sobre a creche, sua licitação e custo final da obra, fez com que a sessão avançasse até quase 30 minutos após o horário regimental de término às 22:00 horas.

A obra, iniciada em 2012, alvo de investigação do Ministério Público Federal, revela indícios de irregularidades e desperdício de recursos públicos. A obra, segundo a Prefeitura, estimada em mais de R$ 3 milhões, está sendo executada pela Empresa Azevedo Engenharia e Construção Ltda, porém a verba inicial era de pouco menos de R$1,3 milhão. A creche ficou paralisada por mais de 10 anos e foi retomada nesta gestão após esforço do Prefeito Mário Marcus (União Brasil). A previsão é de 100 vagas, mas a demanda na cidade chega a quase 1 mil alunos.

Porém o imbróglio da creche desencadeou um debate sobre a falta de fiscalização na execução das obras públicas. “Tenho até vergonha e lá se vão mais de 10 anos. Com o dinheiro gasto ali dava para construir até duas creches. Ela foi construída em cima de um aterro”, assinalou Pedro Américo.

Vado lembrou que a obra tinha aberrações na sua construção como basculantes de cabeça para baixo e cobrou ação maior do Ministério Público Federal para a devolução de recursos. O Líder do Governo, o Vereador João Paulo Pé Quente (União brasil) citou que a obra foi paralisada na gestão do ex-prefeito Ivar Cerqueira. “O Município corria o risco de devolver recursos. Foi um erro não continuar a obra e o atual gestor foi ao Governo Federal e fez reajustes na obra”, disse.

O Vereador André Menezes citou anormalidades da obra e cobrou zelo nas obras da prefeitura.  “Aquela obra ali é o exemplo da falta de zelo e cuidado com o dinheiro público. Quem fiscalizou tem culpa.  Vai ser inaugurada igual ao Hospital regional, mas vai atender a população? Com R$ 7 milhões construiriam 2 creches. Vejam a Geraldo Plaza, já está totalmente sucateada e não vai aguentar o trânsito”.

Sem bombas

A discussão ganhou um novo desdobramento quando o Vereador Giuseppe Laporte (MDB) fez um criticou seus colegas cobrando maior rigor na fiscalização das obras do Município. “Tivemos oportunidade de levar a frente as duas CPI’s, mas infelizmente foi parar no Ministério Público que até agora não fez nada. Estive no pronto socorro e uma mulher com cólica de rim teve que cortar o pulso para ser atendida. E acreditem não tinha bomba de infusão. Ao ponto que chegamos em nossa saúde e a CPI não deu continuidade. Nosso papel é de investigar e punir os culpados e não mandar para o Ministério Público. O prefeito não respeita esta Casa”, atacou.

O Vereador João Paulo justificou que a falta de aparelhos na policlínica nada teria relação com a CPI da Covid-19. “O Ministério Público entendeu que não haviam indícios contra o prefeito e mandou arquivar os relatórios. Nunca votei contra CPI, mas criar a CPI das obras é demagogia. São necessários indícios antes de sair acusando”.

O Vereador Oswaldo Barbosa cutucou seus colegas no meio do clima quente. “Temos vereadores que votaram a favor da comissão processante e agora anda de mãos dadas com o prefeito”.

Mais tempo

Giuseppe reagiu a cutucada de seu par. “Mas é importante citar os nomes. Fui um dos que  votei para entrar com a processante e mantenho minha palavra e não caminho com o prefeito. Mas me aponta uma situação que ele (prefeito) está bem? Se eu for prefeito, pode ter certeza a saúde estará em primeiro lugar. Agora falar que não teve irregularidade apontadas no relatório é um absurdo”, concluiu.

“Vamos morrer todos abraçados. Sou de ficar calado, mas o povo está com medo de médicos no pronto socorro. Nós ficamos só falando e não resolvemos nada. Ficamos atirando pedras uns nos outros e precisamos caminhar juntos”, analisou Renato Pelé (Podemos). “A CPI provou que faltou remédio e tinha dinheiro. Isso não é prova? Podia ter evitado muitas mortes. Sou a favor de apurar tudo”, sentenciou Américo.

Em uma fala mais contundente, o Vereador Erivelton Jayme (PRD) alfinetou seus pares. “Toda vez que se fala em CPI gera um caos. Cada um votou do seu jeito e pronto. Agora ficam inventando conversa. Se você arruma uma verba e vai a inauguração com o prefeito, não pode.  E ainda fazem reunião de portas fechadas com o prefeito. Tanta gente morrendo no pronto socorro e a gente perdendo tempo com conversas que não vão levar a nada”, pontuou. “Não existe isso de oposição e situação. Temos que ser a favor do povo. Temos um só objetivo”, ressaltou Vado Silva.

Para finalizar o debate, o Presidente da Câmara, o Vereador Fernando Bandeira (União) exortou seus colegas. “Temos que parar de lavar roupa suja e buscar o diálogo. Que vamos todos ao pronto socorro e apontar as falhas para buscar as soluções. A população não quer ouvir briga de vereadores, mas o povo quer solução.

Vice prefeito assume comando de Entre Rios em meio a expectativas de mudanças

Durou menos de 25 minutos, a posse como o novo Prefeito de Entre Rios de Minas, o vice-prefeito, Paulino Pena de Oliveira. A sessão extraordinária foi reservada e contou com a presença dos familiares do gestor. Após o ato de juramento foi lido o termo de sua posse pelo Presidente do Legislativo, o Vereador Ronivon Alves de Souza (MDB), o Roni Enfermeiro. Paulino assume em meio expectativas de mudanças no primeiro escalão do governo. Até então, ainda era uma dúvida se o vice-prefeito assumiria a prefeiutura já que estava de atestado médico desde outubro para tratamento médico. Ainda se cogita nos bastidores que ele se afastará e o Roni Enfermeiro assuma interinamente o comando da prefeitura. Uma nova eleição da Mesa Diretora da Câmara já está marcada e Roni deve permanecer no cargo de Presidente.

O caso

No dia 1º, o prefeito José Walter foi cassado por 6 votos a 2 por denúncias de irregularidades no pagamento de cirurgias eletivas. Ele já recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça. Na cidade, o caso atípico, em menos de 150 anos de instalação do Município, é o principal assunto nas rodas de conversas.

Em vídeo divulgado ontem (5), José Walter criticou a sua cassação e classificou como um ato político e não técnico. “Acredito que os vereadores não leram minha defesa. Nunca me apropriei de qualquer centavo do erário público. Minha vida comprova isso”, salientou.

José Walter e Paulino sempre mantiveram uma irrestrita cordialidade e mútuo grau de confiança e respeito.

Vice prefeito assume comando de Entre Rios em meio a expectativas de mudanças

Durou menos de 25 minutos, a posse como o novo Prefeito de Entre Rios de Minas, o vice-prefeito, Paulino Pena de Oliveira. A sessão extraordinária foi reservada e contou com a presença dos familiares do gestor. Após o ato de juramento foi lido o termo de sua posse pelo Presidente do Legislativo, o Vereador Ronivon Alves de Souza (MDB), o Roni Enfermeiro. Paulino assume em meio expectativas de mudanças no primeiro escalão do governo. Até então, ainda era uma dúvida se o vice-prefeito assumiria a prefeiutura já que estava de atestado médico desde outubro para tratamento médico. Ainda se cogita nos bastidores que ele se afastará e o Roni Enfermeiro assuma interinamente o comando da prefeitura. Uma nova eleição da Mesa Diretora da Câmara já está marcada e Roni deve permanecer no cargo de Presidente.

O caso

No dia 1º, o prefeito José Walter foi cassado por 6 votos a 2 por denúncias de irregularidades no pagamento de cirurgias eletivas. Ele já recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça. Na cidade, o caso atípico, em menos de 150 anos de instalação do Município, é o principal assunto nas rodas de conversas.

Em vídeo divulgado ontem (5), José Walter criticou a sua cassação e classificou como um ato político e não técnico. “Acredito que os vereadores não leram minha defesa. Nunca me apropriei de qualquer centavo do erário público. Minha vida comprova isso”, salientou.

José Walter e Paulino sempre mantiveram uma irrestrita cordialidade e mútuo grau de confiança e respeito.

Violência e assassinatos: vereador compara Lafaiete ao Rio de Janeiro e a Faixa de Gaza

Nas últimas semanas, Conselheiro Lafaiete (MG) foi saiu de sua rotina de certa tranquilidade para um quadro de anormalidade e violência fora dos padrões aceitáveis. Os crimes ocorreram na Avenida Telesforo Cândido Resende, local e aglomeração de jovens em busca de lazer. Em menos de 20 dias, 2 assassinatos tomaram os comentários, a revolta e indignação populares. No dia 7, o jornalista Diego Barbosa foi morto com um tiro. Já na sexta-feira passada (27), Ronan Alves Cruz foi alvejado com tiros em uma choperia gerando uma confusão e correria no local. Três pessoas também foram feridas, inclusive uma menor de anos ainda internada no Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete. O crime ganhou repercussão na mídia mineira e nacional.A avenida já alvo de críticas e denúncias constantes de moradores por perturbação, poluição sonora e uso de drogas.

Repercussão

Em uma das sessões da Câmara nesta semana, a violência foi alvo de debates entre os vereadores. “O que a gente percebe é que a qualquer momento uma pessoa inocente pode ter sua casa invadida e ser alvo de um tiro. A situação de violência atinge a todos nós”, comentou o Vereador Pedro Américo (PT).

Mas o comentário mais incisivo veio do parlamentar Sandro José (PROS).  “A violência vem como um todo. O Vereador Pedro Américo falou sobre a violência na avenida e a Vereadora Damires disse sobre a violência contra a mulher. Isso parece um elo. Uma coisa vai se juntando a outra e quando você vê vira um Rio de Janeiro que não mais que a Faixa de Gaza. Executam-se, executam-se, executam-se. E aí vejo nos jornais que a Lafaiete é a sexta cidade em Minas com o menor índice de violência. Imagina como estão as outras mais de 850 cidades do Estado? A gente tem os canais de denúncias mas será os órgãos competentes e responsáveis, a Policia Civil, Militar, a Promotoria estão recebendo as denúncias contra negros, contra menores, a questão do tráfico de drogas? Vejam o que aconteceu em uma padaria neste fim de semana em uma briga. Será que precisaria chegar a via de fatos por coisas tão banais?”, analisou.

O Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) pontuou a discussão. “Infelizmente vivemos um clima de insegurança apesar da resposta da PM que prendeu os autores dos assassinatos. Mas o Rio de Janeiro é um caso a parte”, encerrou.

Violência e assassinatos: vereador compara Lafaiete ao Rio de Janeiro e a Faixa de Gaza

Nas últimas semanas, Conselheiro Lafaiete (MG) foi saiu de sua rotina de certa tranquilidade para um quadro de anormalidade e violência fora dos padrões aceitáveis. Os crimes ocorreram na Avenida Telesforo Cândido Resende, local e aglomeração de jovens em busca de lazer. Em menos de 20 dias, 2 assassinatos tomaram os comentários, a revolta e indignação populares. No dia 7, o jornalista Diego Barbosa foi morto com um tiro. Já na sexta-feira passada (27), Ronan Alves Cruz foi alvejado com tiros em uma choperia gerando uma confusão e correria no local. Três pessoas também foram feridas, inclusive uma menor de anos ainda internada no Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete. O crime ganhou repercussão na mídia mineira e nacional.A avenida já alvo de críticas e denúncias constantes de moradores por perturbação, poluição sonora e uso de drogas.

Repercussão

Em uma das sessões da Câmara nesta semana, a violência foi alvo de debates entre os vereadores. “O que a gente percebe é que a qualquer momento uma pessoa inocente pode ter sua casa invadida e ser alvo de um tiro. A situação de violência atinge a todos nós”, comentou o Vereador Pedro Américo (PT).

Mas o comentário mais incisivo veio do parlamentar Sandro José (PROS).  “A violência vem como um todo. O Vereador Pedro Américo falou sobre a violência na avenida e a Vereadora Damires disse sobre a violência contra a mulher. Isso parece um elo. Uma coisa vai se juntando a outra e quando você vê vira um Rio de Janeiro que não mais que a Faixa de Gaza. Executam-se, executam-se, executam-se. E aí vejo nos jornais que a Lafaiete é a sexta cidade em Minas com o menor índice de violência. Imagina como estão as outras mais de 850 cidades do Estado? A gente tem os canais de denúncias mas será os órgãos competentes e responsáveis, a Policia Civil, Militar, a Promotoria estão recebendo as denúncias contra negros, contra menores, a questão do tráfico de drogas? Vejam o que aconteceu em uma padaria neste fim de semana em uma briga. Será que precisaria chegar a via de fatos por coisas tão banais?”, analisou.

O Vereador João Paulo Pé Quente (União Brasil) pontuou a discussão. “Infelizmente vivemos um clima de insegurança apesar da resposta da PM que prendeu os autores dos assassinatos. Mas o Rio de Janeiro é um caso a parte”, encerrou.

E agora, José? Presidente da Câmara desabafa: “Lafaiete pode perder aeroporto para Congonhas. Será um retrocesso”

Muito se compara o poder político e a influência, como também a extensa gama de serviços públicos, em especial na saúde, da vizinha Barbacena (MG) em relação a Conselheiro Lafaiete. “Em tudo na saúde dependemos de Barbacena”, pronunciou na noite desta terça-feira (1º), na sessão da Câmara, o Vereador Pedro Américo (PT).

Na semana em que as placas do forro da recém-inaugurada Escola Meridional se desprenderam do teto de uma das salas atingindo 3 alunos, no primeiro dia de aula, uma bomba pode cair sobre Lafaiete. O anúncio foi feito na primeira reunião da Câmara após a volta do recesso parlamentar.

O Presidente da Câmara, o Vereador Vado Silva (DC), tornou pública sua apreensão de que a cidade pode perder o Aeroporto das Bandeirinhas para Congonhas. Ele avisou que há movimentações de construção de um novo equipamento na “Cidade dos Profetas”. Conhecedor do poderio financeiro de Congonhas, além de atributos turísticos de grande monta, cuja arrecadação anual é duas vezes e meio maior, se comparada com Lafaiete, Vado alertou que a possibilidade de instalação do equipamento na vizinha cidade.

Vereadores de Lafaiete alertaram sobre as movimentação para a construção de aeroporto EM Congonhas/CORREIO DE MINAS

O eroporto está interditado por falta de estrutura há quase 2 anos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A fala em tom de preocupação do Presidente da Câmara justificou-se com a retirada de pauta, pelo Executivo, do projeto que destinaria cerca de R$4,3 milhões para a reforma do Aeroporto das Bandeirinhas. O valor somado ao enviado pelo Senador Carlos Viana (Podemos) e seu filho, o Deputado Federal, Samuel Viana (PL), de pouco mais de R$1,6 milhões, seriam destinados ao cercamento, reforma da pista, pinturas e outros reparos para enfim, colocar em pleno funcionamento o aeroporto, e quem sabe, em um segundo momento, transformá-lo em um ferramenta estratégica para alancar indústrias de base tecnológica, científica e de negócios, como a instalação de um porto seco, como também de incentivo ao setor turístico.

A visita

Em 22 de junho, na visita do Ministro Ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Mário França, à Lafaiete, ele prometera um aporte de R$4 milhões para a conclusão das obras. “Se o problema for este, está resolvido. Dinheiro não falta”, disse à época o MInistro.

“A cidade já perdeu tudo o que podia e infelizmente perdemos mais uma. Segundo informações um novo aeroporto deve ser construído em Congonhas e até o mesmo o terreno está alinhado. Ficam protelando as obras necessárias para a desinterdição do aeroporto. Se tem os recursos que se invistam. Agora ficar esperando esta verba, que não se sabe quando vai chegar, frustra a todos nós. Tomara que o Ministro cumpra o que prometeu e sabemos que a prefeitura já enviou a documentação para buscar os R$ 4 milhões”, disse revoltado Vado Silva. “A gente nota vão se protelando as soluções. Se o Governo Municipal dispunha da verba que investisse já que os recursos federais não vão chegar em um estalar de dedos. A perda do aeroporto será um retrocesso sem precedentes para Lafaiete, completou Vado Silva.

João Paulo salientou que há movimentações de Congonhas para a construção de seu aeroporto. “Com os recursos que já temos em caixa a prefeitura faça o cercamento do local. Sabemos que Congonhas se movimenta para ter seu aeroporto. Que o Ministro cumpra o que prometeu e libere o quando antes o dinheiro já que a planilha foi enviada ao Governo Federal e que aconteça o mais breve possível”, salientou.

Em vista a Lafaiete, Ministro Márcio França prometeu aporte de R$4 milhões para a reforma do aeroporto; reforma do equipamento recebeu apoio conjunto dos prefeitos e lideranças da região/ARQUIVO

Repercutindo a fala de seu colega, o Vereador Sandro José (PRTB) defendeu a reforma imediata do aeroporto como forma de atração de investimentos.  “Percebemos a boa vontade do Governo Federal e o envolvimento do governo municipal. Tem até empreendedor particular querendo investir no aeroporto. Não acredito que teremos um equipamento desse por perto ou que o Governo Federal dê licença para o seu funcionamento. A gente acredita que fique em Lafaiete. Ele vai sair. Claro que não teremos aeronave de 50 ou 60 passageiros decolando aqui. Quem sabe o Vice-Governador, que tem visitado com frequência nossa terra, nos ajude”.

O Vereador Eustáquio Silva (PV) reforçou a importância do aeroporto para a economia de Lafaiete e desdobramento nas cidades da região. “Quantas empresas seriam atraídas ao seu redor do aeroporto, mas confiamos que isso vai acontecer”.

Nossa reportagem tentou nesta manhã (2) um contato telefônico com o Prefeito de Congonhas, Cláudio Dinho, mas não obtivemos resposta.

Autoridades e lideranças estão preocupadas com a demora em uma solução para o Aeroporto das Bandeirinhas/REPRODUÇÃO
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