O truque pouco conhecido para secar roupas rapidamente mesmo durante a chuva

Semana de chuva, e apesar da umidade lá fora, você está tentando enfrentar aquela montanha de roupas sujas. No entanto, o tempo parece estar contra você e suas roupas se recusam a secar. Pior ainda, um cheiro de mofo está começando a se instalar, graças à umidade que simplesmente não vai embora. Não tema! Nós vamos te ajudar. Aqui está o seu guia sobre como secar roupas de maneira eficaz, mesmo nas condições mais teimosamente úmidas.

Não deixa as roupas na máquina

Sua jornada em direção às roupas secas começa dentro da máquina de lavar. Ser consciente durante todo o processo de lavagem fará uma grande diferença. Assim que você escolher o ajuste certo e seguir as instruções da etiqueta da roupa, fique atento. Assim que o ciclo terminar, entre em ação.

Retire suas roupas da máquina e comece a pendurá-las. Quanto mais tempo ficarem na máquina, maior a chance de desenvolverem aquele cheiro desagradável de mofo. Agindo rápido, você garante que suas roupas permaneçam frescas e limpas.

O truque pouco conhecido para secar roupas rapidamente mesmo durante a chuva

Escolhendo o Local Perfeito para Secar Roupas

Secar roupas ao ar livre nem sempre é uma opção, especialmente durante aqueles dias chuvosos irritantes. Nessas ocasiões, você precisa ser inteligente sobre onde pendurar suas roupas dentro de casa.

Seu objetivo deve ser um espaço bem ventilado. Esqueça o banheiro ou a cozinha; eles são pontos de alta umidade. Em vez disso, procure por cômodos com janelas abertas, como a sala de estar. Quanto melhor a circulação do ar, mais fácil será secar as roupas.

Se a ventilação interna for menos do que ideal, você precisa tomar algumas medidas extras. Espalhe as roupas uniformemente e lembre-se de virá-las do avesso após algumas horas. Essa tática expõe o lado mais úmido ao ar circulante, ajudando no processo de secagem.

Dica profissional: Use cabides e certifique-se de deixar espaço suficiente entre cada peça de roupa. Esse truque garante exposição máxima ao ar. Deixe suas roupas secando por várias horas ou até durante a noite. Mas, não tenha pressa em guardá-las. Verifique duas vezes se estão totalmente secas, pois guardar roupas mesmo levemente úmidas pode levar a um odor desagradável.

Dicas Extras

Se a umidade está te dando trabalho, um desumidificador pode ser seu melhor amigo. Use um no cômodo onde você está secando suas roupas para extrair a umidade do ar, acelerando o tempo de secagem. Isso, de quebra, ainda ajuda a reduzir o mofo que eventualmente pode se instalar em sua casa.

Não se esqueça do poder da natureza. Se o tempo permitir, abra suas janelas durante o dia para permitir a circulação do ar fresco e auxiliar na secagem.

Por fim, considere colocar um ventilador perto do varal para aumentar a circulação do ar. O fluxo de ar aumentado acelerará a evaporação, ajudando suas roupas a secarem mais rápido.

Então, é isso. Com esses passos simples, você pode enfrentar a estação mais chuvosa de cabeça erguida. Lave suas roupas, seque-as e deixe-as cheirosas, não importa o tempo. Lembre-se, uma pequena estratégia e muita vigilância percorrerão um longo caminho para garantir que você tenha roupas secas, mesmo nas condições mais úmidas.

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Cenário crítico: semana começa com chuvas de 200 mm sobre a Região Sul e elevado risco de transtornos

Após a formação de um ciclone extratropical uma frente fria passou a atuar na Região Sul. O sistema continua no início da semana e ganha reforço provocando chuvas muito volumosas e acumulados de 200 mm em 48 horas.

Um ciclone extratropical se formou na Região Sul no fim de semana, provocando chuvas intensas, volumosas e intensas rajadas de ventos. Esses eventos provocaram transtornos no estado do Rio Grande do Sul através dos acumulados de mais 100 mm, com bloqueios de várias rodovias que apresentaram elevado acúmulo de água e rachaduras na pista, queda de barreiras e deslizamentos de terra.

A próxima semana será marcada por mais eventos intensos de precipitação: o primeiro acontece no início desta semana, com o aumento da intensidade das chuvas que podem acumular mais 200 mm até a terça-feira (11); o segundo ocorrer na quarta (12) e quinta-feira (13), através da formação de outro ciclone extratropical que traz potencial de tempo severo para os três estado do Sul.

Atenção: acumulado de 200 mm em apenas 48 horas entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul

Nesta segunda-feira (10), as instabilidades voltam a ganhar intensidade devido à formação de uma região cavado, que é uma extensão de uma área de baixa pressão no Paraguai, no oeste da Região Sul. Assim, já na madrugada, células de tempestade podem atingir o extremo oeste do Paraná e chuvas de fraca a moderada intensidade continuam ocorrendo nas regiões de divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no leste e norte catarinense, no sul e leste do Paraná.

Os acumulados ficam em torno dos 200 mm no estado de Santa Catarina, no sudoeste do Paraná e no extremo norte do Rio Grande do Sul.

No decorrer da manhã, as instabilidades mais desenvolvidas avançam do oeste para o interior da Região Sul, deixando em alerta para a ocorrência de chuvas intensas e tempestades, no norte e noroeste do Rio Grande do Sul, o meio-oeste de Santa Catarina, o sul, sudoeste e o extremo oeste do Paraná.

Há elevado potencial para acumulado de água e rachaduras nas vias, inundações e deslizamentos de barreiras e encostas.

No período da tarde, a região de cavado evolui para uma frente fria e as chuvas se espalham pelo norte gaúcho, por todo o território catarinense e regiões paranaenses próximas à divisa com Santa Catarina. Há alerta de chuvas volumosas e tempestades que podem vir acompanhadas de granizo. No leste de Santa Catarina e no nordeste do Rio Grande do Sul, as chuvas mais intensas passam a ocorrer por volta do fim do período.

alerta elevado acumulado
Acumulado de precipitação até a terça-feira, 11 de junho. Volumes ficam em torno dos 200 mm e trazem elevado potencial de transtornos.

No período da noite, as chuvas de moderada a forte intensidade continuam sobre Santa Catarina e atingem também o sul, sudoeste e o extremo oeste do Paraná. No Rio Grande do Sul, a intensidade da precipitação diminui.

Na terça-feira (12), as chuvas continuam durante a madrugada e a manhã no território catarinense, no sul, sudoeste e extremo oeste paranaenses, com alertas ainda de elevado volume.

Os eventos de chuva podem vir acompanhados por queda de granizo e descargas elétricas.

Entre o fim da manhã e o início da tarde, as instabilidades voltam a ganhar intensidade no norte do Rio Grande do Sul, em todo o estado de Santa Catarina e no sudoeste e extremo oeste do Paraná. Essa condição se mantém até o fim da noite quando as chuvas ocorrem com forte intensidade em todas as regiões citadas anteriormente. Há elevado risco para transtornos em virtude das chuvas e do elevado volume que, no total, podem ficar em torno dos 200 mm.

Em caso de dúvida ou emergência, entre em contato com a Defesa Civil (telefone 199) ou o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

FONTE METEORED TEMPO

Fenômeno El Niño pode ser pior do que o esperado; veja o alerta; Brasil terá segundo semestre de chuva e tempestades

Boletim foi emitido pela Metsul Meteorologia, com sede em Porto Alegre

Prognósticos preocupantes por conta dos impactos futuros do fenômeno El Niño. Segundo a nota da MetSul Meteorologia, o segundo semestre deste ano trará chuvas intensas e tempestades fortes para o Sul do Brasil, com impactos podendo ir além das projeções atuais.

Diante dessa expectativa, espera-se um aumento nos extremos climáticos, especialmente a partir de agosto e setembro, com o pico na primavera, que pode ser marcada por uma grande quantidade de chuvas e tempestades.

Confira na íntegra a nota da Metsul

Embora o fenômeno El Niño tenha sido declarado em junho, seus efeitos ainda não estão influindo no clima. A resposta da atmosfera ao aquecimento do Pacífico leva algum tempo para se manifestar completamente.

A previsão é de que o El Niño atinja sua máxima intensidade no último trimestre deste ano e seja considerado forte ou até mesmo muito forte, de acordo com a maioria das simulações.

Entretanto, não é apenas o El Niño que impactará o clima no segundo semestre. O planeta está enfrentando um aquecimento sem precedentes, com ondas de calor marítimas recordes em várias partes do mundo. Além disso, observamos níveis extremamente baixos de cobertura de gelo marinho na Antártida.

As projeções para a temperatura da superfície do mar no último trimestre deste ano são impressionantes e preocupantes. Grande parte das águas oceânicas estará mais quente do que o normal, indicando uma Terra excepcionalmente quente, nunca antes vista na era moderna.

Efeitos do fenômeno El Niño

Os efeitos do El Niño na chuva serão evidentes no segundo semestre, com um aumento significativo nos índices de precipitação no Sul do Brasil, enquanto o Norte e o Nordeste enfrentarão uma redução expressiva.

No Centro-Oeste e parte do Sudeste, há discrepâncias nos modelos, pois essas regiões costumam ter variações na chuva de acordo com cada episódio de El Niño.

A região Sul, especialmente os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, será a mais afetada pelo El Niño em relação à precipitação. A maioria dos modelos climáticos prevê uma segunda metade do ano excessivamente chuvosa nessa região.

Com base em experiências históricas, a MetSul Meteorologia prevê que as anomalias de chuva em alguns meses podem ser ainda maiores do que indicam os modelos climáticos, tornando o cenário de chuvas excessivas pior do que o esperado.

A atuação desse fenômeno aumenta a probabilidade de eventos extremos de precipitação, inundações e enchentes de grandes proporções, afetando um grande número de pessoas. A agricultura também será impactada pelo fenômeno, resultando em prejuízos na safra.

FONTE O MUNICÍPIO BLUMENAU

Segundo semestre terá chuvas excessiva e muitas tempestades fortes

Fenômeno El Niño deve atingir o seu pico de intensidade no final do ano durante uma primavera que deve ser de muitos extremos

O segundo semestre do ano que se inicia deve ter excesso de chuva e alta frequência de tempo severo no Sul do Brasil, alerta a MetSul Meteorologia. Os extremos no clima tendem a aumentar principalmente na segunda metade do inverno, entre agosto e setembro, e atingir o seu pico na primavera, que pode ser por demais chuvosa e com muitas tempestades.

O fenômeno El Niño foi declarado em andamento na segunda semana de junho pela NOAA, a agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos, mas os seus efeitos não são sentidos em toda a sua extensão de forma imediata. A atmosfera ainda tarda um pouco para começar a responder ao aquecimento do Pacífico.

O principal indicador atmosférico de El Niño e La Niña responde pelo nome Índice de Oscilação Sul (SOI, em Inglês). Quanto mais positivo, maior o sinal de La Niña, e quanto mais negativo será maior o sinal de El Niño. Estudos mostram um tempo de resposta médio de dois a três meses às mudanças no Pacífico. Uma vez que a SOI despencou em maio, a tendência é que nas próximas semanas gradualmente os efeitos na chuva comecem a ficar mais evidentes.

Conforme o último boletim semanal da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, a anomalia de temperatura da superfície do mar era de 1,0ºC na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Central, que é usada oficialmente para definir se há um El Niño na forma clássica e de impacto global. O valor está na faixa de El Niño moderado (+1,0ºC a +1,4ºC).

Por outro lado, a região Niño 1+2, estava com anomalia de +2,9ºC, em nível de El Niño costeiro muito intenso junto aos litorais do Peru e Equador, aquecimento extremamente significativo que persiste desde o mês de fevereiro e que precedeu o aquecimento do Pacífico Centro-Leste (região Niño 3.4).

A tendência é que o El Niño atinja o seu pico de intensidade durante o último trimestre deste ano e, conforme a maioria das simulações, deve ser forte a muito forte no seu auge com anomalias de +1,5ºC a +2,0ºC na região Niño 3.4. Há modelos com alto índice de acerto, porém, indicando que durante o último trimestre de 2023 (outubro a dezembro) o El Niño poderia ser ainda mais intenso, em patamar de Super El Niño, com anomalias acima de +2ºC.

IRI/COLUMBIA UNIVERSITY

O segundo semestre não apenas deve ter o El Niño impactando fortemente o clima. O planeta adentra fase de aquecimento sem precedentes na era observacional com múltiplas ondas de calor marinhas recordes ao redor do mundo e cobertura de gelo marinho em níveis baixos recordes na Antártida.

Impressionam, e até causam temor, as projeções de anomalia de temperatura da superfície do mar para o último trimestre deste ano. Grande parte das águas dos oceanos do planeta estará com águas mais quentes ou muito mais quentes do que o normal, ou seja, a Terra vai estar muito quente, como talvez jamais se viu na era de observações.

A superposição de El Niño com outros extremos de aquecimento oceânico esquentará demais o planeta e o clima vai estar muito propício a extremos, não apenas no Sul do Brasil como em outras partes do país e do mundo. Os principais efeitos extremos devem ser chuva em excesso, ondas de calor potentes, ciclones e tempestades severas.

EXCESSO DE CHUVA E ALTO RISCO DE ENCHENTES

Os efeitos do El Niño na chuva ficarão muito evidentes neste segundo semestre com aumento enorme dos índices de precipitação no Sul do Brasil e uma redução expressiva da chuva no Norte e no Nordeste do país. Quanto ao Centro-Oeste e parte do Sudeste, há relativa discrepância dos modelos porque são regiões em que o sinal de El Niño costuma variar muito na chuva, conforme o episódio.

O grande foco é mesmo o Sul do Brasil porque será a região do Brasil que devem mais ser afetada pelo El Niño em seu regime de precipitação. Há um consenso entre as simulações de clima por computador que esta segunda metade do ano será excessivamente chuvosa na Região Sul.

Embora os efeitos do El Niño sejam sentidos no Paraná, os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina tradicionalmente são os mais afetados por evento de El Niño e não deverá ser diferente neste episódio que se inicia.

Os principais modelos internacionais de clima concentram os principais extremos de chuva neste segundo semestre mais nos estados gaúcho e catarinense, embora se reitere haja previsão de eventos de muita chuva também no Paraná. Os mapas a seguir mostram as projeções de anomalia (desvio da média) de chuva para os trimestres de inverno (JJA) e primavera (SON) do modelo SEAS5 do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF).

Na mesma linha, a projeção do modelo de clima do Met Office do Reino Unido aponta que o Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem ter os maiores desvios de chuva nos dois trimestres, de inverno e primavera, com as maiores anomalias concentradas principalmente no território gaúcho.

A MetSul antecipa, por experiência histórica, que muito provavelmente as anomalias de chuva em alguns meses devem ficar acima a muito acima das indicadas pelos modelos, ou seja, o cenário de chuva excessiva pode ser ainda pior que o indicado pelos modelos de clima.

Sob este cenário, este segundo semestre tem uma alta probabilidade de eventos extremos de chuva com acumulados de precipitação altíssimos em sequências de poucos dias, um número de dias de precipitação muito acima do que costuma se observar na climatologia histórica e episódios de precipitação muito intensa com elevados volumes em curto intervalo (100 mm a 200 mm em poucas horas).

Assim, o quadro que se desenha para a segunda metade do ano é extremamente propício a várias ocorrências de cheias de rios e enchentes que podem ser de grandes proporções em alguns casos com grande número de pessoas afetadas. O risco de deslizamentos será grande neste episódios de chuva extrema assim como de alagamentos e de perigosas inundações repentinas. Ademais, haverá impactos na agricultura com prejuízos para a safra de trigo e atrasos expressivos na semeadura da safra de verão.

MUITOS DIAS QUENTES E ABAFADOS

A tendência é de um segundo semestre de ano com temperatura acima a muito acima das médias históricas, conforme a região do Centro-Sul do Brasil. Os maiores desvios positivos em relação às normais climatológicas tendem a ocorrer no Centro-Oeste e no Sudeste, no caso do Centro-Sul do país.

Os mapas abaixo mostram as projeções de anomalia de temperatura para os trimestres de inverno (JJA) e primavera (SON) do modelo SEAS5 do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF), em que se constata a perspectiva de temperaturas acima dos padrões históricos durante esta segunda metade do ano.

Médias escondem extremos de frio e calor. Assim, embora a tendência de temperatura acima das médias históricas, não deixará de fazer frio. Apenas que os episódios de frio tendem a ser menos frequentes e os intensos ainda menos numerosos, mas vão ocorrer. A segunda semana de julho agora, por exemplo, pode ter uma incursão de ar frio mais forte com mínimas bastante baixas.

O que se espera para os próximos meses é um alto número de dias de temperatura elevada. A ocorrência de calor será mais frequente. No caso do Sul do Brasil, com a maior umidade prevista, naturalmente ocorrerão dias mais abafados. Cresce o pico de extremos de temperatura alta no final do inverno e na primavera. No Centro-Oeste e no Sudeste, antes do começo da estação chuvosa, podem ser registrados dias de excessivo calor e até recordes em algumas cidades.

MAIS TEMPESTADES FORTES A SEVERAS

O final do inverno e a primavera são, por regra, um período de maior frequência de temporais no Centro e no Nordeste da Argentina, Uruguai, Paraguai, Sul do Brasil e parte do Centro-Oeste. Com El Niño, a tendência é de um maior número de temporais neste ano.

Como a perspectiva é de precipitação acima da média e temperatura acima dos padrões normais nos próximos meses, o risco de temporais mais frequentes é uma altíssima probabilidade. Calor e umidade são os combustíveis para a formação de sistemas convectivos de tempestades.

Devem ser esperados mais ocorrências na primavera de Complexos Convectivos de Mesoescala, grandes aglomerados de nuvens carregadas com muita chuva e temporais, que se formam no Nordeste da Argentina e o Paraguai e atingem sua máxima intensidade à noite, quando muitas vezes avançam para o Centro-Oeste e o Sul do Brasil.

Por isso, em anos de El Niño, o Oeste do Sul do Brasil costuma ser uma região que sofre bastante com tempestades e eventos de chuva extrema durante a primavera. Outubro e novembro são meses de alto risco de episódios mais extremos de precipitação e tempo severo em anos com o Pacífico aquecido.

Primaveras de El Niño fortes a intensos possuem histórico de episódios de tempo severo graves. Em 1997, no Super El Niño daquele ano, um grave tornado atingiu o Oeste gaúcho, em Itaqui. Em outubro de 2015, também sob Super El Niño, violento temporal de granizo causou muita danos em Canoas, na Grande Porto Alegre. A tempestade foi severa também em Porto Alegre com vendaval e granizo.

FONTE METSUL

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Inverno começa amanhã: estação terá frio menos rigoroso e chuvas

Na maior parte do país, as temperaturas devem ficar acima da média, segundo o Inmet/Inpe. A previsão é de menos chuva em razão do fenômeno El Niño, com exceção da Região Sul.

O inverno começa oficialmente nesta quarta-feira no hemisfério sul às 11h58.

❄️ A estação mais fria do ano, no entanto, deverá ser menos rigorosa por influência do El Niño, fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas. (Leia mais abaixo.)

? O início da estação é chamado de solstício de inverno – dia do ano com menos horas de luz do que qualquer outro no ano.

1 – Como será o inverno em cada região do Brasil?

Segundo a previsão do Inmet/Inpe:

NORTE

  • ☔ Chuvas: devem ficar abaixo da média por causa do El Niño, principalmente nas partes mais equatoriais.
  • ?️ Temperatura: fica acima da média em grande parte da região. Previsão de episódios de friagem em Rondônia, Acre e sul do Amazonas.
  • ? Queimadas: a falta de chuva no sul da Amazônia é muito comum entre julho e setembro e, considerando a alta temperatura e a baixa umidade relativa do ar, a chance de queimadas e incêndios florestais aumenta.

NORDESTE

  • ☔ Chuvas: deve ter menos chuva. Só no interior nordestino, que já enfrenta o período seco, é que o volume de chuva deve ficar perto da média.
  • ?️ Temperatura: será mais alta do que a média em grande parte do Nordeste. Na área mais próxima do litoral, deve ficar dentro da média.

CENTRO-OESTE

  • ☔ Chuvas: devem ficar abaixo da média histórica em toda a região, com diminuição da umidade relativa do ar, que pode ficar abaixo de 30% e ter picos abaixo de 20%.
  • ?️ Temperatura: deve ser mais alta que o normal devido à permanência de massas de ar seco e quente. Pode haver formação de geada em Mato Grosso do Sul e episódios de friagem em Mato Grosso.
  • ?️ Nevoeiro: Em função das inversões térmicas no período da manhã, é comum a formação de nevoeiros, reduzindo a visibilidade, especialmente, em estradas e aeroportos.
  • Queimadas: o inverno na região já costuma ser mais seco e, em razão das temperaturas mais altas, os incêndios florestais podem ser um problema.

SUDESTE

  • ☔ Chuvas: devem ficar próximas da média, mas podem se intensificar no litoral sul da região devido à passagem de frentes frias.
  • ?️ Temperatura: fica acima do normal para o inverno, mas pode ter geada em pontos isolados.
  • ?️ Nevoeiro: pela manhã, as inversões térmicas podem levar à formação de nevoeiros, diminuindo a visibilidade em estradas e aeroportos.

SUL

  • ☔ Chuvas: devem ficar próximas ou acima da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Paraná, a previsão indica chuvas abaixo da média. Pode haver formação de geada e queda de neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul.
  • ?️ Temperatura: fica acima da média na maior parte do inverno. No entanto, durante alguns dias, a chegada de massas de ar polar deve derrubar a temperatura e provocar geada nos pontos mais altos.
  • ?️ Nevoeiro: As inversões térmicas no período da manhã podem levar à formação de nevoeiros, com redução de visibilidade, especialmente em estradas e aeroportos.
Impacto do El Niño no inverno de cada região brasileira — Foto: Arte/g1

Impacto do El Niño no inverno de cada região brasileira — Foto: Arte/g1

Alertas para a Região Sul (que ainda se recupera do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul e deixou mortos):

  • Em julho: risco de temporais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina
  • Em agosto: maior chance de geada e neve
  • Em setembro: ondas de calor

2 – O que é o El Niño?

O El Niño é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Em março deste ano, foi confirmado o fim do fenômeno La Niña (que esfria as águas do Pacífico) após três anos de duração.

Entre abril e maio, foi possível notar um rápido aquecimento das águas do Pacífico Equatorial e, nas últimas semanas, se confirmou o início do El Niño.

3 – O que o El Niño provoca?

  • Impacta na distribuição das chuvas em algumas partes do mundo — inclusive o Brasil.
  • Deixa o ar mais seco, o que torna mais difícil a formação de chuvas.
  • Dificulta o avanço de frentes frias, fazendo com que as quedas de temperatura sejam mais sutis e mais breves.

4 – O inverno menos rigoroso tem relação com o aquecimento global?

Não! A variabilidade climática é diferente de mudança climática (que é definitiva, quando o regime climático como um todo se altera e cria um novo padrão).

No entanto, as mudanças climáticas devem afetar inclusive esses mecanismos de variabilidade porque a própria circulação dos oceanos deve mudar e afetar como o clima vai repercutir ao redor do globo.

5 – O El Niño pode se tornar um Super El Niño?

É possível. A ocorrência do El Niño já era amplamente esperada e há expectativa de especialistas de que ele possa até mesmo se configurar como um Super El Niño. Isto é, ficando com uma intensidade ainda mais forte.

Diversos modelos indicam alta probabilidade de persistência do El Niño nos próximos meses, com chance de se prolongar até a primavera.

FONTE G1

Piscinão no centro de Lafaiete: uma alternativa viável e barata para minimizar as enchentes e inundações

As enchentes, são fatores decorrentes do acúmulo de águas das chuvas que escorrem superficialmente e acumulam em áreas mais baixas do relevo. Quando excede a capacidade de vazão, este termo denomina-se inundação, onde água acumulada transborda. O planejamento urbano, é fundamental no controle das enchentes, respeitando os limites de cheias dos córregos e rios, medidas que permitem infiltração das águas das chuvas, criação e manutenção de redes pluviais urbanas.

Exemplo:  imagina descarregar um balde com 40 litros de água na pia de sua casa de uma única vez, irá transbordar, mas se for descarregada de forma gradativa,  a vazão comportará o volume de água.

Muitos municípios acreditam, que criar e ampliam galerias subterrâneas de drenagem, que é uma medida estrutural e muitas vezes onerosas ao erário é a melhor solução.  Quando não observadas as muitas variáveis que envolvem projetos de drenagem, apenas com o objetivo de ampliar a vazão das águas de chuva, num volume de água muito elevado, são necessárias medidas cautelares, pois há risco de apenas mudar o problema de lugar, retirando a água de um local e lançando em outro.

É extremamente importante uma legislação que trate a taxa de permeabilizarão do solo, loteamentos com bacias de dissipação de energia, evitando que o escoamento destas águas seja simplesmente lançado em Áreas de Preservação Permanente (APP),  criação de Jardins de Chuvas, preservação de áreas verdes, a arquitetura urbanística tem muito a oferecer.

Considerando que a vazão é uma razão de tempo por volume do fluido hidráulico, é fundamental pensar na retenção de águas do escoamento superficial (bacias dissipadoras), permitindo que as calhas de drenagem suportem a água nos picos de chuvas mais intensas, que geralmente, duram curto tempo.

Reservatórios do tipo “piscinão” são opções bastante apropriadas para controle da vazão, onde a água retida seja liberada gradativamente. Estes reservatórios podem ser abertos ou subterrâneos. No caso de Conselheiro Lafaiete, que tem uma Geomorfologia muito características de Mares de Morro, com forte amplitude entre cristas e vales, favorecem maior velocidade no escoamento das águas superficiais, associado a pavimentação urbana. Se levarmos em conta uma análise temporal, os problemas com inundações se atenuaram pós anos 80, associado diretamente ao crescimento urbano da cidade. Importante salientar que é necessário estudo das micros e macros drenagens.

As figuras 1 e 2, representam a bacia hidrográfica do rio Bananeiras de sua nascente, em Buarque de Macedo, até o Ponto P1, onde se localiza o túnel de passagem subterrânea a malha ferroviária (região dos camelôs).

As cores mais escuras, representam as áreas de maior altitude do relevo e as mais claras de menor altitude, onde ás aguas escorrem e se acumulam nas partes mais baixas.

Na figura 3, é possível identificar que a pêra ferroviária situada na região do triângulo, em sua porção mais baixa, é uma área muito apropriada para se criar um reservatório destinado a controle de cheias do rio Bananeiras, desta forma, nos picos de fortes chuvas, a calha do rio terá condições de receber o grande volume de água oriundo da parte central.

Da mesma forma, pode-se criar reservatórios(caixas secas) desta natureza ao longo das grandes avenidas, como Telesforo Cândido de Rezende e Manoel Martins.

Figura 4: Bacia hidrográfica área central do município,

Na figura 4, local onde se encontra a rodoviária de Conselheiro Lafaiete, é ponto estratégico para retenção de água das vertentes centrais.

São trabalhos eficientes que podem receber um tratamento urbanístico dos profissionais de arquitetura. Importante os Poderes Públicos Municipal se atentarem para preservação das áreas citadas, pois são estratégicas para o controle das enchentes na área central da cidade.

 Os materiais cartográficos, podem ser obtidos gratuitamente pela internet, nos sites da Embrapa,  IBGE, Google, CRPM. Desta maneira, o projeto pode reduzir custos expressivos ao erário municipal. Outro fator importante é uma revisão nas redes de drenagem pluviais da cidade  que em muitos casos, estão inativas pelo assoreamento(entupidas) onde a água corre superficialmente.

Além das medidas estruturantes, é necessário realizar um trabalho educativo e de sensibilização da comunidade, consideradas não estruturantes.

  • Leandro Magno Lopes Da Silva-
  • Professor
  • GEÓGRAFO
  • Pós Graduado em Gestão Ambiental/
  • Pós Graduado/ Especialização em Geoprocessamento
  • Pós Graduação/Mestre em Sustentabilidade.

Chuvas deixam rastro de destruição em cidade da região

Segunda Companhia Independente – Barbacena

Nesta segunda-feira fortes chuvas atingiram o município de Alfredo Vasconcelos e causaram transtornos aos moradores da cidade. Felizmente não houve feridos

No dia 06/02, nesta segunda-feira, fortes chuvas atingiram o município de Alfredo Vasconcelos, causando transtornos a moradores e até mesmo à comunidade escolar da cidade, uma vez que o Jardim de Infância Irineu Bianchetti foi duramente atingido por um alagamento.

Várias equipes do Corpo de Bombeiros Militar em Barbacena foram mobilizandas, sendo que o primeiro chamado foi para um muro que desabou sobre uma residência e deixou uma família desalojada na Rua Santo Antônio, bairro Violetti.

A estrutura do muro foi comprometida por falhas na drenagem da água pluvial, que ficou retida e sobrecarregou a construção, que acabou ruindo durante as chuvas e atingiu gravemente as paredes e vigas de uma residência vizinha que precisou ser interditada.

Embora o Município estivesse presente e atuante através da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, ofertando inclusive a possibilidade de moradias sociais, as pessoas afetadas preferiram ir para a casa de parentes.

Em outro caso, na Estrada Machadinho, bairro Botafogo, outro muro de grandes dimensões foi gravemente atingido por uma enxurrada que erodiu sua base, não chegando a colapsar, mas a ameaçar a residência ao lado, que também precisou ser evacuada e interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Assim como no caso anterior, houve também 3 desalojados que foram realocados nas casas de familiares.

Por último, houve também o alagamento do Jardim de Infância Irineu Bianchetti, na região central da cidade, decorrente de forte enxurrada que alagou todas as dependências da escola, trazendo grandes prejuízos materiais para a comunidade escolar, sendo os móveis, a parte de equipamentos de informática, eletrônicos e biblioteca, os setores mais atingidos.

Em todos os casos, felizmente, não houve vítimas ou pessoas feridas, mas sim danos materiais e prejuízos para o calendário escolar da cidade.

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar e a sociedade vasconcelense atuaram juntos para vistoriar, acompanhar e apoiar os cidadãos neste momento de dificuldades.

Bombeiro Militar: O Amigo Certo nas horas incertas

Sobe para 22 o número de mortos durante o período chuvoso em Minas Gerais

Estado tem 245 municípios em situação de anormalidade; campanha SOS Chuvas arrecada donativos

Subiu para 22 o número de óbitos relacionados ao período chuvoso em Minas Gerais. De acordo com o boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), divulgado nesta quarta-feira (1/2), uma morte foi registrada na cidade de Cachoeira, no Sul de Minas, na tarde dessa terça-feira (31/1). Trata-se de uma mulher de 51 anos que foi arrastada pela enxurrada.

Segundo o boletim, o caso foi registrado por volta das 17h de ontem. Após fortes chuvas ocorridas no município, testemunhas informaram que a vítima foi surpreendida pela grande quantidade de água quando transitava com uma bicicleta.

Após ser arrastada, a mulher ficou presa em uma cerca de arame, submersa. O marido da vítima prestou os primeiros socorros, contudo ela não reagiu. A mulher foi levada ao pronto socorro da cidade por policiais militares, onde foi constatado o óbito.

As outras 21 mortes foram registradas nas cidades de Piraúba (1); Bom Jesus Do Galho (1); Santa Luzia (2); Vespasiano (1), Bertópolis (1), Inhapim (1), Presidente Bernardes (1); Governador Valadares (1); Antônio Dias (5), Grão Mogol (2); Resende Costa (1); Caratinga (1); Barbacena (1); e Caldas (2).

Em função das fortes chuvas, Minas Gerais tem 2.098 desabrigados, 11.637 desalojados e 245 municípios em situação de anormalidade. 

Ações de resposta

Para os próximos dias, ainda são esperados acumulados maiores de chuvas em pelo menos duas regiões do estado. A Defesa Civil Estadual segue focada nas ações de enfrentamento às consequências dos eventos climáticos.

A Defesa Civil articula com órgãos e entidades para organizar as ações de resposta e reestabelecimento à normalidade nos municípios afetados pelas chuvas, atuando na distribuição de material de ajuda humanitária e envio de equipe de resposta para auxiliar o município quando necessário.

Até o momento, já foram distribuídas 9,2 mil cestas básicas, 4,5 mil colchões, 2,9 mil kits dormitório, 3,7 mil kits de higiene, além de 6,5 mil outros itens alimentícios, vestuários, água, etc.

Ajuda

Em novembro do ano passado, o Governo de Minas junto à Cedec, Ministério Público, Servas e Cruz Vermelha Brasileira fez o lançamento oficial da campanha SOS Chuvas 2023. A ação busca arrecadar donativos que serão distribuídos pela Defesa Civil em todo o estado. É possível fazer contribuições em dinheiro por meio da chave pix@cvbmg.org.br

Em setembro, o Governo de Minas, também por meio da Defesa Civil, realizou a capacitação, atualização e nivelamento dos agentes regionais que estão aptos a atuar no período chuvoso no apoio aos municípios que necessitem. As Coordenadorias Municipais de Defesa Civil também foram capacitadas nesse evento para trabalharem junto ao órgão estadual. 

Segundo a Cedec, o governo fez o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais. Ao todo, foram adquiridos 497 kits (R$ 163,4 mil cada), contendo viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. 

O investimento é fruto do Termo de Reparação, assinado em abril de 2020, que busca reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais. 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Chuva forte provoca estragos em Entre Rios de Minas

Temporal deixou ruas quase submersas e derrubou muros

A forte chuva que caiu sobre Entre Rios de Minas, na tarde dessa segunda-feira (30/01), causou estragos em diversos locais da cidade. Houve pontos de alagamento que deixaram ruas quase submersas.

Veja abaixo os estragos na Av. Dr. José Gonçalves da Cunha, (muro dos fundos do Hospital Cassiano Campolina) e da quadra da Escola “Dom Oscar de Oliveira” na Praça da Bandeira. Felizmente ninguém se feriu.

Rua Pedro Felício, bairro Cachoeira: https://www.youtube.com/shorts/qV-bpQcTw0Q 

Fotos e vídeos: Redes Sociais

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Prefeito de Piranga faz esclarecimentos à população

Na semana passada tivemos a visita dos deputados Pinheirinho e Ione Pinheiro. Eles vieram ver de perto os estragos feitos pela chuva. A visita foi muito boa, e estou muito otimista com a chegada rápida de recursos dos Governo Estadual e Federal. Valeu deputados, vocês mostraram mais uma vez, o carinho que tem por Piranga.
A prefeitura está fazendo a sua parte, no momento temos 11 máquinas e 5 caminhões trabalhando na recuperação de estradas e ruas da cidade.
No ano passado batemos um recorde de investimentos na saúde de Piranga. Foram R$ 21 milhões. Através de uma gestão eficiente da nossa secretaria, conseguimos R$ 12 milhões em recursos federais e estaduais. Só a título de comparação, a prefeitura investiu pouco mais de R$ 13 milhões na saúde em 2020.
E a Secretaria de Assistência Social conseguiu junto a Fundação Palmares e ao CONAQ, 540 cestas básicas. Mais de 11 toneladas de alimentos que já buscamos em BH e serão distribuídos para famílias quilombolas do Guiné, Santo Antônio e de Bacalhau.
O IBGE continua fazendo o Censo no município nesta semana. Atender o recenseador é muito importante pra todos nós!
Pela prévia do censo, Piranga pode perder até mais de R$ 5 milhões em arrecadação com a queda da população.

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