Garimpando: Notícias de Conselheiro Lafaiete – 13

GARIMPANDO NO ARQUIVO JAIR NORONHA

                                        Avelina Maria Noronha de Almeida

                                                 avelinaconselheirolafaiete@gmail.com

NOTÍCIAS DE CONSELHEIRO LAFAIETE – 13

 

O PINTOR MAIS ANTIGO DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE CONSELHEIRO LAFAIETE 

São descendentes do pintor Ignacio Pereira do Amaral em

Conselheiro Lafaiete, entre outros: um ramo da família Rodrigues Braga

e os Meirelles descendentes do Comendador Francisco Nemezio Nery de Pádua.

Vou continuar a transcrever a postagem de Roberto Belisário, embora longa, mas muito importante para a nossa história lafaietense, agradecendo aqui o historiador pelo grande presente que nos legou com sua pesquisa:

       O QUE SÃO PROCESSOS DE GENERE, VITA ET MORIBUS:

Imagem da internet

“Quando alguém se ordenava padre no século XVIII em Portugal e dependências, era preciso que passasse por três processos: um, para inventariar seu patrimônio, a fim de demonstrar que era suficiente para sua ordenação; dois, para assegurar a correteza de sua vida moral (moribus); três, para assegurar a “pureza” do seu sangue, ou seja, que era batizado e filho de pais casados e batizados e que não era descendente do que na época eram consideradas “raças infectas”, nas palavras do formulário utilizado (negros, judeus, índios etc.). Esse terceiro processo, chamado processo de genere, era na verdade feito em estágios anteriores da ordenação. Ele possui informações riquíssimas para genealogistas, pois muitas vezes cita até os bisavós do habilitando (a maioria não era completa, pois a incúria para isso era grande na época).
Para extrair os dados necessários, eram enviadas requisições para os locais competentes para que estes enviassem cópias das certidões de batismo e de casamento do habilitando, de seus pais e de seus avós. Também, eram enviadas requisições para as paróquias onde o habilitando e seus pais e avós residiram, a fim de tomar depoimentos de testemunhas que o conheceram, arroladas pelos párocos locais. Esses depoimentos muitas vezes fornecem dados biográficos preciosos sobre os ancestrais do habilitando e às vezes sobre suas redes sociais. No documento que consultei, esses testemunhos informavam sobre algumas atividades de artífice do avô materno do habilitando, o açoriano Inácio Pereira do Amaral.

 Os processos de moribus também possuem testemunhos, mas não tão ricos (em geral, apenas afirmam que o habilitando não é criminoso nem adúltero etc.). Os de patrimônio incluem cópias de diversos documentos, como de escrituras de terras; às vezes podem ser inferidas informações sobre o nível econômico do habilitando e de seus pais.

RESUMO BIOGRÁFICO DE IGNÁCIO PEREIRA DO AMARAL
Freguesia das Angústias

Imagem da Internet

O sargento-mor Inácio Pereira do Amaral nasceu em 22 de janeiro de 1698 na freguesia das Angústias, na vila de Horta, na ilha do Faial, Arquipélago dos Açores. Era filho do sapateiro Antônio Pereira e de Serafina Rodrigues, ambos também naturais da vila de Horta. Seus pais moravam no lugar chamado Porto Pim e tiveram pelo menos mais um filho além de Inácio, Francisco Pereira do Amaral.

   Dos Açores, Inácio foi ao Rio de Janeiro.

      Rio de Janeiro

Imagem da Internet

 

Foi depois a Ouro Preto, em Minas Gerais, onde morou desde o início da década de 1730, pelo menos, e, como pintor, pelo menos desde o início da de 1740. Ali, morava na frente da Igreja Velha do Rosário dos Pretos (não confundir com a atual Igreja do Rosário) e teve uma “fábrica” (uma oficina de pintura?) onde trabalhavam “pretos e rapazes pintores”

Sobre seu ofício de pintor em Ouro Preto, testemunhas que o conheceram se lembraram, na década de 1790, de ele ter pintado a dita igreja Velha do Rosário dos Pretos e também uma imagem de São Jorge. Uma pequena amostra de um dos serviços menores que deviam povoar sua atividade ao redor desses outros mais notáveis aparece no Arquivo Público Mineiro, nos fundos públicos da Câmara Municipal de Ouro Preto, onde consta uma solicitação de Inácio Pereira do Amaral, datada de 18 de abril de 1744, ‘do pagamento de 35 oitavas e meia de ouro, referente à pintura de 12 varas para os almotacés e de 5 para os vereadores’ Já sobre sua vida particular, a única coisa transmitida pelos testemunhos é que costumava ir na procissão do Corpo de Deus.

Em Ouro Preto, casou-se com Margarida do Nascimento (originária da mesma freguesia das Angústias nos Açores) e ali tiveram duas filhas: Maria do Ó, casada com o mercador Domingos da Silva Neves, e Teresa Angélica de Jesus, nascida em 19 de setembro de 1734.

Quando Teresa ainda era criança, Inácio mudou-se para a freguesia do Campo dos Carijós (atual Conselheiro Lafaiete). Ali, as testemunhas que o conheceram se lembraram dele como pintor, escultor e ourives e também por ter pintado a igreja da Matriz do lugar.

A foto mostra a fachada atual da igreja pintada com a cor com que pintou Ignacio Pereira  de Amaral,

Imagem da Internet

Teresa casou-se em 6 de novembro de 1757 com o cirurgião português João Pinto Salgado (estes tiveram o filho João Bento Salgado, titular do documento consultado). Maria do Ó ficou em Ouro Preto com seu marido.”

O pintor Ignacio Pereira do Amaral é meu sexto avô. São descendentes dele, em Conselheiro Lafaiete, entre outros: um ramo da família Rodrigues Braga, a família Noronha, o ramo Franco a que pertence João Lúcio Franco, que foi presidente do Clube D. Pedro II e os Meirelles descendentes do Comendador Francisco Nemezio Nery de Pádua.

ONG APARC – Congonhas Conheça um pouco do canil

Fundada em 7 de agosto de 2005 pela união de voluntários, a ONG APARC – Congonhas possui cerca de 25 cães sob seus cuidados.

Hoje vamos conhecer um pouco do canil da ONG.

Por Lucas

Interessados em adotar, entrar em contato através do número 9 9698-2224, somente whatsapp ou 99867-8994 Vanderlei.

Se quiser conhecer o canil de perto, se tornar um voluntário, entre em contato.

Mais abaixo contas bancárias da ONG, quem quiser contribuir.

Siga o Instagram: @aparcongonhasmg

Adoção conjunta!

Auspedagem domiciliar Soninha Santiago
Amor e respeito aos animais

ONG APARC – Congonhas!
Seja um voluntário! Um colaborador! 

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Os Babá Cão – Especialista em comportamento animal

Espaço Cultura!

Com Cláudia Guimarães, escritora. 

O grande livro das coisas horríveis, Matthew White.

Cobrindo desde a Segunda Guerra Persa (480-479 a.C.) até a Segunda Guerra do Congo (1998-2002), ‘O grande livro das coisas horríveis’ traz uma assustadora releitura da história da humanidade. Ancorado em dados estatísticos, o autor examina os cem acontecimentos mais letais da história, seja por motivos políticos, religiosos, econômicos ou simplesmente fruto da mente de tiranos delirantes. Além das grandes guerras, o livro resgata conflitos pouco lembrados, como A Revolta Mahdi e a Rebelião Taiping. Episódios como a conquista das Américas e o período da Dinastia Xin, igualmente cruéis, também não escapam da análise de White.

 Você encontra para empréstimo na biblioteca Casa de Guimarães.

Contatos pelo Facebook: http://www.facebook.com/casadeguimaraes

Por: Ully Daniely

Anjos de Patas – Ideia sensacional!

Pet shop substitui animais a venda por animais disponíveis para adoção. Uma ideia simples, mas de uma grande importância. O ideal é não existir animais a venda, principalmente em vitrines, como se fossem um produto.

Enquanto você compra, outro deixa de ser adotado! E assim por diante…  Consequentemente inúmeros animais vão ficando em canis ou nas ruas, dias, anos, uma vida até .

Que essa ideia se espalhe!

É simples, não compre, adote!

Assista ao vídeo e veja a reação das pessoas ao perceberem que são gratuitos!

https://historiascomvalor.com/pet-shop-substitui-todos-os-seus-animais-para-venda-por-animais-disponiveis-para-adocao/

Adoção conjunta!

Auspedagem domiciliar Soninha Santiago
Amor e respeito aos animais

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Com Cláudia Guimarães, escritora. 

A travessia do Albatroz, Márcia Camargos.

Como no bestseller “O caçador de pipas”, temos neste “A travessia do Albatroz”, romance da brasileira Marcia Camargos, baseado numa história real, um enredo de contornos grandiosos, com as memórias de um jovem iraniano e seu melhor amigo. Contrariando normas rígidas, Kurosh Majidi (nome fictício, para preservar a segurança do personagem, que atualmente vive no Brasil e pretende voltar ao Irã) apaixona-se por Zibã, uma não muçulmana. Na direção oposta, seu melhor amigo, Behruz, abraça o radicalismo xiita. Candidato a mártir, está disposto a morrer em nome de Alá. Ainda que para isso tenha que sacrificar a amizade de infância. Kurosh amava os Beatles e as estrelas pop iranianas Googoosh e Dariush. Ele nasceu em Shiraz, que batiza o vinho lá produzido antes da proibição do álcool – e da música pop – pelos aiatolás. Filho de um comerciante de tapetes, cresce entre jogos de futebol, torneios de xadrez e passeios pelas ruínas milenares de Pasárgada e Persépolis, na milenar pátria de Dario e Xerxes. No limiar da idade adulta, participa das manifestações estudantis para derrubar o regime do Xá Reza Pahlevi, identificado com os valores ocidentais. O aiatolá Khomeini, que do exílio liderou os levantes, volta e assume o comando do Estado em 1979. Kurosh não contava que os novos governantes interpretariam o Alcorão ao pé da letra, restringindo os direitos civis. A intolerância político-religiosa inviabiliza a vida de quem não obedece à lei islâmica nem se alista na guerra contra o Iraque, que invade o país sob o comando de Saddam Hussein e o apoio dos Estados Unidos. Convertido em militante radical, Behruz engaja-se no exército de Khomeini. Amante da liberdade, Kurosh evita as frentes de combate. Vê os amigos serem seduzidos pelo fanatismo, enquanto ele se distancia da fé. Quando a história assume proporções trágicas, Kurosh decide que chegou a hora de partir. Começa então sua epopéia, ponto central do livro. Kurosh, que no idioma falado no Irã significa Ciro, nome de um grande rei, aventura-se rumo à fronteira com a Turquia e acaba preso e torturado. Retorna à cidade natal, mas não desiste. Como um albatroz, a grande ave migratória, ele reúne forças, supera o medo e atravessa a cordilheira coberta de neve e infestada de lobos famintos para alcançar outros horizontes. Ao longo do caminho, vai revelando ao leitor as fascinantes e inóspitas paisagens desse pedaço do Oriente sacudido pela revolução e devastado pela guerra. Autora premiada, Marcia Camargos escreveu, em forma de romance, um livro grandioso, digno da magnitude do tema. Com base no depoimento de Kurosh, não se limitou a relatar o drama desse jovem em luta pela liberdade. Foi além, ao pesquisar a antiga Pérsia, percorrer seus monumentos e nos colocar diante da pergunta fruto da sua própria perplexidade: o que fez com que o poderoso império de Dario e Xerxes se transformasse em uma república islâmica fundamentalista? Oriente e Ocidente, conflitos e paixões, sofrimento e superação cruzam-se neste romance baseado em um relato comovente, que faz rir e chorar.

 Você encontra para empréstimo na biblioteca Casa de Guimarães.

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Por: Ully Daniely

Anjos de Patas – O filhote fofo de hoje, é o cão adulto de amanhã!

Sim! O filhote fofo de hoje, é o cão adulto de médio/grande, ou pequeno porte de amanhã.

Portanto ao ver um filhote fofo para adoção, e dizer que quer, pense que ele vai crescer, vai necessitar de vacinas, cuidados, alimentação saudável, um lugar para ter uma vida ao lado de quem o escolheu para fazer parte da sua vida!
Sem falar nas fases de crescimento, que inclui destruir objetos, xixi em lugar inapropriado, esteja preparado para todos tipos de situação. O que não vai faltar é diversão e amor! Carinho! Grandes momentos compartilhados. Ele estará com você e ao seu lado todo o tempo, seja de grande ou pequeno porte.
O filhote necessita de atenção redobrada no quesito saúde, por ainda ter pouca imunidade, se torna mais suscetível a doenças. Principalmente a Cinomose, doença fatal e altamente contagiosa. A vacina é o único meio de prevenção.  O ideal é não sair de casa antes que tenha realizado o esquema básico vacinal.

Relembre o esquema básico vacinal em http://correio.local/ffique-atento-as-vacinas-do-seu-animal-de-estimacao-principalmente-se-ele-for-um-filhote/

Opte por salvar vidas, independente do porte!
Escolha o amor! Escolha adotar!

Ao adotar um filhote, ou adulto, procure orientação do médico veterinário para maiores cuidados.

E não compre! Jamais compactue com o comércio de vidas! Principalmente vidas que na maioria das vezes são descartadas, quando já não podem mais dar lucro.

Adote! Escolha salvar!

Adoção conjunta!

Espaço cultura!

Com Cláudia Guimarães, escritora.

Crônica da casa assassinada, Lúcio Cardoso.

Crônica da Casa Assassinada, do escritor mineiro Lúcio Cardoso, obra publicada em 1973, acompanha a ruína de uma aristocrata família mineira. Uma saga que se desenrola nos limites de uma casa de fazenda. A casa desempenha o papel principal: os personagens são feitos do cimento da casa e esta, da carne dos seus habitantes. A perspectiva dos temores que habitam a casa, da casa que sangra, que sofre, que abriga os mais trágicos segredos.

Lúcio Cardoso revela pendor para criação da atmosfera de pesadelo e de sondagem interior a que lograria dar uma rara densidade poética. Aproveita as sugestões do surrealismo, sem perder de vista a paisagem moral da província que entra como clima nos seus romances.

Crônica da Casa Assassinada reconstrói de maneira admirável o clima de morbidez que envolve os ambientes e os seres. Fixa a angústia de um amor que se crê incestuoso. Em vez de referências diretas, são as cartas, os diários e as confissões das pessoas que conheceram a protagonista (e dela própria), que vão entrar como partes estruturais do livro, tornadno a narrativa incomum e que costuram com maestria a história dos Meneses, centrada na presença de uma mulher desconhecida..

Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/livros/cronica_da_casa_assassinada

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Por: Ully Daniely

Anjos de Patas – Cadela precisa de medicação URGENTE!

Cadela foi diagnosticada com TVT há 01 ano, foi levada ao veterinário e fez o tratamento. Mas, agora a doença voltou a se manifestar, e de uma forma terrível, está sofrendo muito. Moradores não estavam conseguindo o medicamento VINCRISTINA para realizar as sessões de quimioterapia. Mas na última semana, conseguiram doação do medicamento e iniciaram as sessões, mas é necessário mais unidades.

Quem conseguir a medicação e puder contribuir, entrar em contato com Rosália 9 8477-0285.

Adoção conjunta!

Espaço cultura!
Com Cláudia Guimarães, escritora

A incendiária, Stephen King

Andy McGee e sua esposa Vicky foram usados numa experiência secreta enquanto eram adolescentes. Eles acabaram se casando e tendo uma filhinha, Charlene “Charlie” McGee. A menina acabou herdando os genes modificados dos pais, e nasceu com o dom da pirocinesia, que significa que ela pode atear fogo em tudo que quiser.

Charlie, como é pequena, não sabe controlar seus poderes, e acaba sendo avistada pela Oficina, uma sociedade secreta que investiga e explora humanos com poderes especiais. O livro já começa com Andy e Charlie (Vicky foi assassinata pelos capangas da Oficina, como lido em um flashback) fugindo de seus algozes.

A trama continua com a fuga desesperada de um pai tentando de todas as maneiras salvar a filha, contando com a ajuda de uns, Andy percebe que para escaparem dessa, Charlie talvez tenha que usar seus poderes para matar.

Em seu encalço está o melhor agente da Oficina, Rainbird, um estranho índio que quer matar Charlie e olhar nos seus olhos, pois acredita que terá uma grande revelação por ela ser especial.
As chances de sobrevivência são mínimas, mas Andy e Charlie não desistirão sem lutar.

Opinião de Cláudia: Continuando com as sugestões de filme de Terror, A Incendiária, que foi transformado em filme em 1984, é uma leitura alucinante, do jeito que os leitores de Stephen King gostam.

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