Auxílio Emergencial: Governo confirma prorrogação de R$ 600

A proposta do Congresso Nacional de estender o Auxílio Emergencial em mais duas parcelas de R$ 600 foi acatada pelo governo federal.

Os integrantes da equipe do ministério da Economia de Paulo Guedes confirmaram a decisão. A medida foi adotada nesta manhã de hoje (30), em reunião no Palácio do Planalto.

Auxílio Emergencial

O governo de Bolsonaro tinha proposto inicialmente pagar três parcelas de R$ 300, entretanto logo depois começou a defender o pagamento decrescente de três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Porém a ideia não foi aderida pelo Congresso Nacional.

De acordo com o IFI (Instituto Fiscal Independente), do Senado, cada vez que o governo paga uma parcela, isso gera um custo de R$ 50 bilhões aos cofres públicos.

Vale lembrar que o Auxílio Emergencial foi criado como forma de combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Para que a prorrogação de R$ 600 seja validada o governo não precisa enviar uma nova proposta ao Congresso. A lei que originou o auxílio emergencial deu ao governo o poder de renovar o benefício, entretanto, apenas com parcelas iguais às iniciais, que foram aprovadas no mês de Abril.

Na agenda do presidente Bolsonaro, há um evento para esta tarde de hoje (3) com a renovação do Auxílio Emergencial. (Jornal Contábil)

PGR envia ao Congresso parecer contra adiamento das eleições municipais

BRASÍLIA

O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, defendeu nesta terça-feira (9) a manutenção das datas previstas para as eleições municipais de 2020. O representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) explicou a proposta em parecer encaminhado ao Congresso Nacional.

De acordo com Góes, a adoção de um protocolo de segurança associada à redução do número de casos de coronavírus, que estaria prevista em estudos estatísticos, permite que se mantenha o calendário da Justiça Eleitoral.

Pela programação em vigor, o primeiro e o segundo turno das eleições estão previstos para os dias 4 e 25 de outubro, respectivamente.

O representante do MPE afirmou que a manutenção dessas datas é fundamental em razão de todo o processo desencadeado após o pleito e que visa a aferir a regularidade do processo. Ele também defendeu “a impossibilidade de prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores em curso”.

A avaliação do vice-procurador-geral Eleitoral consta de ofício enviado aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

No início da semana passada, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou aos presidentes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais que é possível que as eleições precisem ser adiadas para novembro e dezembro.

Segundo ele, o Congresso Nacional –instituição à qual cabe aprovar emenda constitucional que estabeleça o adiamento– avalia a hipótese de que o primeiro turno da votação para prefeitos e vereadores ocorra no dia 15 de novembro e o segundo, no dia 6 de dezembro.

Barroso disse ainda que o TSE, a Câmara e o Senado concordam que o adiamento deve ocorrer pelo menor tempo possível, de modo que não seja necessária a prorrogação dos mandatos dos políticos.

No ofício a Maia e Alcolumbre, o vice-procurador-geral eleitoral disse que, sendo inevitável a modificação de datas, o adiamento não deve ultrapassar 30 dias. Nesse caso, o MPE (Ministério Público Eleitoral) sugeriu as datas de 25 de outubro (primeiro turno) e 15 de novembro (segundo turno).

O MPE considera fundamental que seja assegurado prazo razoável entre a votação e a diplomação dos eleitos, para que sejam realizados os procedimentos previstos na legislação com o objetivo de averiguar a lisura e a legitimidade do processo eleitoral, por meio de eventuais ações judiciais.

Por essa razão, sustentou Góes, torna-se inviável a realização de qualquer um dos turnos das eleições em dezembro.

A avaliação do representante do MPE considera estudos matemáticos preditivos, sendo um deles realizado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) em parceria com a Universidade de Bordeaux, na França.

Segundo a pesquisa, os números de registros da Covid-19 devem se estabilizar no fim de julho.

“Nesse contexto, entende-se que a curva preditiva de tais pesquisas permite sejam mantidas as datas estabelecidas no art. 29, II, da Constituição Federal para a realização das eleições, afastando-se a hipótese de seu adiamento”, afirma Góes.

VEJA AS PRINCIPAIS DATAS DAS ELEIÇÕES

4 de abril 
A data marcou o fim do prazo para que detentores de mandatos no Executivo renunciassem aos cargos para se lançarem candidatos

6 de maio 
Foi o último dia para que os eleitores regularizassem sua situação junto à Justiça Eleitoral

15 de maio 
Foi permitido iniciar a arrecadação facultativa de doações, por meio de plataformas de financiamento coletivo credenciadas

30 de junho 
Pré-candidatos que apresentem programas de rádio ou TV ficam proibidos de continuar a fazê-lo

20 de julho a 5 de agosto 
Início das convenções partidárias para a escolha dos candidatos. Também a partir de 20 de julho, os candidatos passam a ter direito de resposta à divulgação de conteúdo difamatório, calunioso ou injurioso por veículo de comunicação

15 de agosto 
Última dia para os partidos registrarem as candidaturas

20 de agosto 
Caso o partido não tenha feita o registro, o candidato pode unilateralmente fazer o seu pleito até esta data

16 de agosto 
Passa a ser permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet. Os comícios poderão acontecer até o dia 1º de outubro

28 de agosto 
O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão passa a ser veiculado de 28 de agosto a 1º de outubro

19 de setembro 
A partir desta data, os candidatos não poderão ser presos, salvo no caso de flagrante delito. Eleitores, por sua vez, não poderão, em regra, ser presos a partir do dia 29 do mesmo mês

4 de outubro 
O primeiro turno de votação para vereadores e prefeitos

25 de outubro 
Segundo turno para municípios com mais de 200 mil eleitores

18 de dezembro 
Diplomação dos eleitos​ (Folha Uol)

Covid19: Lafaiete deve receber mais de R$15 milhões; Congonhas e Ouro Branco chegam a mais de R$ 11,2 milhões. Veja os valores da cidades!

O Senado aprovou neste sábado (2), com 79 votos favoráveis e apenas, um contrário, um auxílio financeiro de R$ 125 bilhões a estados e municípios para combate aos efeitos da pandemia da covid-19. O valor, previsto pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.
Como o texto que já havia sido aprovado na Câmara foi aprovado no Senado em forma de um substitutivo apresentado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a matéria voltará à análise dos deputados. Segundo o presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação deve ocorrer na segunda-feira (4). Se aprovada sem alterações, a primeira parcela do pagamento do auxílio emergencial aos estados, municípios e Distrito Federal está prevista para 15 de maio.

As cidades

As cidades devem recebem milhões em recursos para investimentos na estrutura da saúde e somente Lafaite pode receber quase R$15,4 milhões, seguida de Congonhas com mais de R$6,5 milhões e Ouro Branco como R$4,8 milhões.

Veja quanto cada cidade vai recber.

  • Lafaiete                      R$15.397.253,46
  • Congonhas                R$6.557.204,69
  • Ouro Branco             R$4.729.732,03
  • Piranga                      R$2.110,538,14
  • Entre Rios de Minas  R$1.831.783,30
  • Lagoa Dourada          R$1.557.698,33
  • São Brás do Suaçuí  R$447.588,31
  • Jeceaba                      R$588.163,13
  • Velo Vale                  R$923.794,50
  • Caranaía                  R$381.132,58
  • Catas Altas da Noruega  R$453.973,90
  • Capela Nova                  R$557.150,46
  • Cristiano Otoni            R$616.661,26
  • Desterro de Entre Rios  R$867.277,19
  • Itaverava                         R$648.871,34
  • Llamim                            R$ 406.038,51
  • Rio Espera                      R$655.457,04
  • Santana dos Montes   R$552.258,17
  • Senhora de Oliveira    R$692.815,94
  • Queluzito                       R$232.175,96
  • Casa Grande                 R$270.253,30

Lafaiete marca presença na 16ª Conferência Nacional de Saúde

Começou, ontem (4), e vai até dia 7, em Brasília, 16ª (8ª+8) Conferência Nacional de Saúde. Duas lafaietenses, Arabele de Oliveira Pereira Cunha,  representante dos usuários, e Kátia Andréia de Oliveiro Severino,  representante dos trabalhadores, integram os mais de 100 delegados mineiros, externando o compromisso na defesa do SUS e do controle social em saúde.

Porém, a chegada a Capital Brasileira foi marcada de polêmica, já que a Mesa Diretora do Conselho Estadual de Saúde (CESMG) alegou que foram esgotadas todas as possibilidades de solucionar o problema do deslocamento na integralidade da delegação mineira para a conferência Nacional de Saúde.

Arabele de Oliveira Pereira Cunha, representante dos usuários, e Kátia Andréia de Oliveiro Severino, representante dos trabalhadores/DIVULGAÇÃO

Com tempo hábil, a Mesa Diretora chamou a gestão pra conversar, explicado a importância das conferências, sim, porque desde a 9ª (8ª+1) Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais enfrentava-se esta falta de entendimento da gestão em relação ao respeito para com o controle social. “Depois, avisados de que  compras de passagem não é um processo fácil, a gestão deixou pra última hora, literalmente, última hora. E, assim, o governo não comprou passagens para toda de delegação de Minas Gerais, e informou da impossibilidade de vir a comprar as passagens restantes, ou oferecer alguma outra saída para garantir o deslocamento até Brasília, infelizmente, não garantindo a participação de mais de 100 delegadas e delegados de Minas Gerais na 16ª(8ª+8) Conferência Nacional de Saúde, espaço do controle social na construção do SUS. Descaso do governo Zema com questões inclusive previstas em legislação e na Constituição da República Federativa do Brasil. Isto beira a irresponsabilidade, na falta de uma palavra  melhor. O CESMG já entrou em contato com o Ministério Público da Saúde para tomar as medidas necessárias”, repudiou em nota os conselheiros.

Curso de Nutrição da FASAR apresenta trabalhos no CONAN

Alunos, ex-alunos e professores do curso de Nutrição da FASAR participaram da IV edição do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição (IV CONAN), que foi realizado em Ouro Preto-MG nos dias 27 a 31 de maio. Ao todo, foram publicados no evento dezoito resumos, sendo três apresentações orais e quinze no formato de banners. Além disso, dezesseis destes são resultados dos trabalhos de conclusão de curso dos acadêmicos de Nutrição, orientados pelas professoras Cristiane Neves, Fabiana Gomes e Nair Ygnatios.

A coordenadora de Nutrição da FASAR, Nair Ygnatios, explica que o curso incentiva a participação dos acadêmicos em eventos científicos, como foi o caso desse congresso nacional. “Essas atividades propiciam a atualização profissional do nutricionista com relação ao mercado de trabalho, aos avanços tecnológicos e a discussão das mais atuais práticas de atuação. Tivemos a participação de alunos do 5º e do 7º períodos e, além de ouvintes, os alunos submeteram resumos. É uma excelente oportunidade para enriquecimento do currículo dos acadêmicos da FASAR”.

Confira alguns momentos do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição (IV CONAN):

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Engenheiros de Lafaiete participam de congresso estadual

O engenheiro e Inspetor Chefe do Crea de Lafaiete, Túlio Dutra e Juliana Carvalho e Isabela estiveram na Capital Mineira para participar do 10º  Congresso Estadual de Profissionais (CEP) realizado pelo Crea-MG. O evento reuniu profissionais das áreas da engenharia, da agronomia e das geociências das cidades que compõem a Região Metropolitana do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) que debateram 139 propostas de desenvolvimento regional e nacional nos dias 23 e 24 de maio, em Belo Horizonte. As proposições foram elaboradas durante as reuniões preparatórias que antecederam a etapa regional, realizadas em diversas cidades do interior entre as quais Conselheiro Lafaiete. O encontro faz parte da fase preparatória para o 10º Congresso Estadual de Profissionais (CEP), que será em Belo Horizonte, nos dias 4 a 6 de julho de 2019.

O grupo lafaietense aprovou no congresso a proposta de “Institucionalização Crea Júnior”.

Protagonismo: Amalpa participa 36º Congresso Mineiro de Municípios

Nos dias 14 e 15 de maio ocorreu no município de Belo Horizonte o 36º Congresso Mineiro de Municípios – Novos governos, perspectivas, desafios e compromisso com os municípios, promovido pela AMM – Associação Mineira de Municípios através de seu Presidente Julvan Lacerda.

Aconteceu o 36º Congresso Mineiro de Municípios/DIVULGAÇÃO

Ocorreram 12 eventos, 19 painéis (debates) e 96 palestras, com público aproximado de 10 mil pessoas nos dois dias de congresso. Os participantes tiveram acesso a palestras e painéis com autoridades dos mais variados assuntos de municipalismo, oportunidade de capacitação sobre os temas do dia a dia da administração pública, além de ser um ambiente para troca de conhecimento.

O Presidente da AMALPA Célio Pereira de Souza e o Secretário Executivo Claudionei Nunes participaram de debates, palestras a fim de agregar conhecimento para repassarem aos associados, além de visitarem aos estandes de equipamentos, informações e demonstrações relevantes aos trabalhos da gestão pública municipal.

Veja as fotos:

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Painel mediado por Zelinho durante Congresso da AMM apresenta denúncias de falhas em recolhimento da Cfem e fiscalização de barragens

Um dos mais esperados encontros do 36° Congresso Mineiro de Municípios – o painel “Mineração: os impactos dos desastres ambientais x iniciativas para evitar as tragédias” – movimentou a tarde do segundo dia do evento, nesta quarta-feira,15 de maio, no Estádio Mineirão. Autoridades da política, entre elas prefeitos, como o de Congonhas, Zelinho, que é também secretário da Associação Mineira de Municípios (AMM), Vitor Penido (Nova Lima e presidente da AMIG), Duarte Júnior (Mariana) e Avimar Barcelos (Brumadinho), deputados e membros do Estado, representantes de entidades ambientais e do Ministério Público participaram ativamente do evento.

De acordo com o Coordenador Regional das Promotorias de Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, promotor Francisco Chaves Generoso, os exploradores de recursos minerais do País estariam sonegando bilhões de reais no principal imposto do setor: a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), conhecida como royalty da mineração. “Quase 73% das empresas não pagam a Cfem e mais da metade dos recursos arrecadados pelo imposto são auferidos em Minas Gerais. O Estado responde a 51,1% de toda a arrecadação de Cfem e produção mineral. São cerca de R$ 800 milhões anuais arrecadados pelas mineradoras em Minas, é muito dinheiro que deveria ser revertido para políticas de proteção ao meio ambiente e ainda sobraria valores consideráveis para os municípios.

A Cfem é uma espécie de imposto cobrado pela União pela exploração mineral. Os valores recolhidos são distribuídos entre a União (12%), o estado em que é retirado o recurso mineral (23%) e o município (65%). O recurso não pode ser usado para pagamento de dívidas ou de pessoal. Tem de ser destinado a projetos que, direta ou indiretamente, promovam melhoria da infraestrutura, saúde, educação e qualidade ambiental da população. É uma forma de compensar os moradores pela devastação ambiental, gerando recursos para áreas de desenvolvimento.

Generoso ainda acredita que o protagonismo da fiscalização deve ficar a cargo do Estado juntamente com a Agência Nacional de Mineração. “O Estado não pode dizer que não é responsável por fiscalizar a atuação das mineradoras. O Estado precisa assumir um compromisso inclusive no sentido de garantir que a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) recolhida deve ser voltada estritamente ao controle e fiscalização ambiental e não se perder no caixa único, avalia o promotor.

Segundo Zelinho, é preciso deixar claro que as mineradoras são responsáveis pelas tragédias ambientais, mas que os sucessivos governos também são co-responsáveis. “Temos que ter uma agência reguladora forte como a que está prevista na Medida Provisória 791 de 2017. As mineradoras não podem se autofiscalizarem. É preciso também mudar a forma de fazer a mineração no Brasil. Não há mais necessidade de se falar mais em barragem à montante e à jusante e sim beneficiar o minério a seco”, avalia Zelinho.

A cidade de Congonhas abriga uma das maiores barragens construídas em área urbana na América Latina, a barragem Casa de Pedra, com capacidade para 50 milhões de metros cúbicos de resíduos de mineração, o que equivale a quase cinco vezes o volume que irrompeu em Brumadinho e ajuda a explicar a preocupação de Zelinho. “A empresa diz que a construção é moderna e que não existe risco. Mas a barragem de Brumadinho também não tinha risco, de acordo com o laudo de setembro que atestava a sua estabilidade. Então, acho que não existe risco zero em represa nenhuma neste País”, considera o prefeito de Congonhas.

Consultor da AMIG (Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil) e ex-prefeito de Itabirito, Juninho Salvador também falou em nome das cidades mineradoras. “Temos a consciência de que a Vale vai conseguir recuperar sua capacidade de minerar no Estado. Não queremos mineração a qualquer custo. Principalmente por causa do sucateamento do DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral] que tinha como missão regular, fiscalizar e fomentar a atividade. Agora ele foi substituído pela ANM [Agência Nacional de Mineração]. Então a responsabilidade originária dos crimes ambientais que presenciamos recentemente é do DNPM e pode ser dividida com o Estado. Mas todos temos de fazer a meã-culpa, porque todos, em algum momento, cometeu omissão, principalmente o Governo Federal, que esvaziou o órgão responsável por regular o setor minerário. Os municípios são impedidos de fiscalizar e nem tem acesso a essa fiscalização. Já existem poderes para apontar a culpa. O papel dos municípios é de apontar as soluções. O reflexo é que hoje temos a possibilidade de ter uma perda de R$ 240 milhões de Cfem só em Minas, de perdermos 70 mil empregos indiretos, já que os diretos são mantidos pela Vale, por meio de um acordo feito pela empresa com o Sindicato, e ainda de perdermos quase R$ 60 milhões de TRFM [Taxas Estaduais de Fiscalização de Recursos Minerários] e de R 7,7 bilhões na balança comercial do Estado. O reflexo gera também perda para o comércio local das cidades mineradoras e medo absoluto do que vai acontecer. Apesar de isso tudo, somos favoráveis a uma criminalização do crime ambiental, do acidente, e não da atividade mineraria. A AMIG, com 30 anos de convivência profunda com a mineração, defende uma nova mineração, muito mais ética, transparente e troque informações de indicadores de barragem com os municípios, que seja ética quanto ao licenciamento ambiental e cumpra o que determina a legislação. Temos também de ter estrutura para fiscalizar e alimentar o sistema de fiscalização com ética. Caso contrário, novos acidentes vão acontecer e o absurdo de sonegação também seguirá. Para cada R$ 1,00 arrecadado de royalty no Brasil, outros R$ 2,00 deixam de ser pagos, por falta de ética e de estruturação dos órgãos fiscalizadores”.

O secretario de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Luiz Gomes Vieira, é necessário fazer um pacto entre todos os entes da federação para garantir que tragédias como a de Brumadinho não voltem a acontecer. “O Estado está empenhado em unir forças em prol da garantia da nossa fauna, da nossa flora, de nossos biomas e, principalmente, em prol das pessoas. Para isso, conclamamos todos, prefeitos, vereadores, instituições públicas e privadas, a se juntarem à esta causa.

Falta de fiscalização corrompe o sistema de certificação de barragens, avalia Ministério Público

Durante o painel da Mineração, o diretor da Fundação Escola Superior do Ministério Público e promotor de Justiça de Brumadinho, Wiliam Garcia Pinto Coelho, divulgou que a força-tarefa constituída para apurar a responsabilidade pelo rompimento da barragem no Córrego do Feijão, obteve na Justiça decisão liminar determinando a indisponibilidade de R$ 60 milhões e a suspensão parcial das atividades da empresa Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria ltda no Brasil. A ação ajuizada pelo MPMG teve como base a Lei Anticorrupção de Empresas (LAC). “Ficou claro a nós, do Ministério Público, que a emissão de declarações de condição de estabilidade da Barragem B1 do Córrego do Feijão não refletiu o estado crítico das estruturas da barragem, que eram de conhecimento dos consultores da empresa certificadora”, diz o William.

Ainda segundo o promotor de Brumadinho, ao dar provimento aos pedidos do do Ministério Público, a Justiça determinou que a empresa de origem alemã não poderá fazer “análises, estudos, relatórios técnicos e quaisquer outros serviços de natureza semelhantes relacionados com segurança de estruturas de barragem”, conclui.

Todas as informações apresentadas durante este painel estarão disponíveis para A CPI da Barragem de Brumadinho, que está em curso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O 36° Congresso Mineiro de Municípios, promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM), aconteceu nestas terça e quarta-feira, no Estádio Mineirão. O tema deste ano foi: “Novos governos. Perspectivas, Desafios e Compromisso com os Municípios.”

Médica lafaietense participa de congresso mundial em SP

A médica e empresária, Maria da Consolação de Oliveira, participou no último fim de semana do Congresso Mundial de Medicina Estética, Dermatologia e Longevidade Saudável que ocorreu em São Paulo no centro de convenções do Maksoud Plaza.

Além de representar Lafaiete e região, o evento reúne anualmente os principais médicos envolvidos nas áreas, a médica ministrou palestra e participou de mesas redondas sobre envelhecimento saudável com dois subtemas

A médica e empresária, Maria da Consolação de Oliveira, representando Lafaiete e região/DIVULGAÇÃO

“Ação hormonal: Orquestra que te faz Morrer Jovem o mais Velho Possível”. Outra palestra tratou “Obesidade: o Fim de um Problema Visível. Como Eu Trato”.

O evento

O congresso de Medicina Estética, Dermatologia e Medicina Regenerativa e Envelhecimento Saudável conta com profissionais nacionais e internacionais. Além disso, apresenta palestras sobre coaching e marketing, buscando sempre melhorar, aprimorar e acompanhar a evolução de temas atuais nessas áreas, além de muitas novidades tecnológicas, técnicas, novos produtos no mercado, muita troca de experiências e parcerias.

Foram três dias de muita informação, com salas exclusivas para cada uma das áreas, além de uma sala exclusiva para Workshops simultâneos. Novos painéis de temas, painéis interativos, harmonização facial, o que há de novidade em preenchimentos faciais, toxina e suas atualidades, lasers e tecnologias avançadas, fios de sustentação e estimulação, cosmiatria e seus avanços, medicina regenerativa e envelhecimento saudável, estética intima, dermatologia clinica e estética, além de temas científicos.

Sistema CNDL se reúne com presidente da Câmara dos Deputados para tratar Cadastro Positivo

Deputado Rodrigo Maia recebeu representantes do varejo

e garantiu esforço na aprovação do texto

Na manhã de hoje (28), os presidentes da CNDL, José César da Costa, do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, da FCDL Santa Catarina e vice-presidente da CNDL, Ivan Tauffer, da FCDL Rondônia, Darci Cerutti, os representantes da área de Relações Institucionais e Governamentais do Sistema CNDL, André Pellizzaro e Bianca Robles, estiveram com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, para reforçar a importância da votação dos destaques e das emendas à proposta de Lei do Cadastro Positivo. Maia recebeu o grupo na Residência Oficial, no Lago Sul, em Brasília.

Lideranças co comércio conversaram com o deputado federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Participaram, ainda, representantes da Associação Nacional de Bureaus de Crédito (ANBC) Elias Sfeir, Paulo Melo, Julien Dutra, Dirceu Gardel Filho e Sérgio Fernandes, além dos deputados federais Walter Ihoshi (PSD-SP), relator da matéria, e Marcos Rogério (DEM-RO), e a analista de Políticas Públicas do Sebrae Sabrina Jacoby Fernandes.

O texto do Cadastro Positivo já foi aprovado em Comissão na Câmara Federal e segue na pauta do Plenário da Casa. Após ser apreciado pelos deputados, seguirá para o Senado e depois para sanção presidencial.  “Sabemos da importância e da necessidade do Cadastro Positivo. Vamos trabalhar para colocar em votação o quanto antes”, assegurou Maia.

“Uma das dificuldades para quem precisa acessar crédito é a burocracia dos bancos e das instituições financeiras, fruto, muitas vezes, da falta de informação. Na maioria das vezes, quem empresta não sabe se quem está pedindo empréstimo é um bom ou mau pagador, e por isso parte da perspectiva pessimista ao realizar suas avaliações. O Cadastro Positivo ajudará a mudar esse quadro de burocracia, falta de flexibilidade dos prazos para pagamentos e juros altos”, acredita o presidente da CNDL, José César da Costa.

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