Incêndio consome 7 veículos

Ontem (11) por volta das 13:40 horas, 3 Guarnições de Bombeiros de Barbacena compareceram a Rua Expedito Siqueira Silva, no Bairro Santo Antônio em Barbacena, em atendimento a uma ocorrência de incêndio em lote vago, onde estavam estacionados vários carros para desmanche, e comércio de peças usadas.

Ao chegar no local os Bombeiros verificaram que o incêndio já havia atingido alguns veículos. Sendo de imediato , dado o início o combate as chamas , e em aproximadamente 40 minutos , o incêndio em 7 veículos foi totalmente debelado. No entanto em um pasto atrás do local , os Bombeiros tiveram que se empenhar novamente , pois o incêndio na pastagem continuava trazendo risco de incêndio a outros veículos que estavam estacionados no local.


Auxílio Brasil: Como me inscrever para o novo benefício de R$ 300

O presidente, Jair Bolsonaro, entregou nesta semana ao Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) que cria o Programa Auxílio Brasil. A criação do novo programa deverá substituir o atual programa de distribuição de renda, Bolsa Família.

A iniciativa integra políticas públicas e traz estratégias para a emancipação das famílias que estejam em situação de vulnerabilidade social. O Auxílio Brasil também reunirá em um só programa, políticas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda.

Conforme informações do Ministério da Cidadania, o Auxílio Brasil deve entrar em vigor no mês de novembro.

Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, o reajuste será de ao menos 50% do programa social, que atualmente é de RS$ 189. O novo benefício, portanto, pode pagar, em média, RS$ 283,50, todavia o governo ainda pode arredondar para os R$ 300.

Como me inscrever no Auxílio Brasil?

O processo de inscrição para o novo Auxílio Brasil ainda não foi confirmado, no entanto, conforme informações do ministro da Cidadania, os novos cadastros devem seguir o formato de contemplação vinculado ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Sendo assim, o registro deve permanecer por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), onde será necessário cumprir os requisitos necessários para conseguir a concessão do benefício.

Como será a migração para quem é do Bolsa Família?

Conforme previsto na (MP) que cria o Auxílio Brasil, o Bolsa Família deve deixar de existir em até 90 dias a partir da publicação da norma, sendo assim, no mês de novembro o programa já pode ser extinto.

Logo, com relação ao processo de migração dos que já recebem o Bolsa Família, o mesmo ocorrerá de forma automática. Além disso, o governo ainda propõe que os beneficiários do Bolsa Família recebam um benefício intitulado como Benefício Compensatório de Transição enquanto ocorre a transição entre os programas.

Fonte – Jornal Contábil

 

Brasileiros podem ficar sem restrições no CPF junto a Serasa: Saiba como

Brasileiros podem ficar sem restrições no CPF junto a Serasa: Saiba como Se você é um deles, veja como limpar o nome na Serasa em 4 passos e sair dessa sem estresse. Neste texto, você terá tudo o que precisa saber para limpar o nome com tranquilidade no Serasa. Um passo a passo simplificado para você organizar suas finanças, sair do vermelho e mudar de vida.

CONSULTE SEU CPF NO SERASA

Em primeiro lugar, é preciso saber exatamente qual é a sua dívida. Sim, existem muitas pessoas que estão negativadas e não sabem. Isso acontece principalmente quando se muda de endereço e eventualmente se esquece de avisar alguma empresa. Por exemplo: a empresa de gás, um cartão de mercado ou boleto de alguma loja que você comprou há muito tempo.

Por isso é tão importante consultar a situação do seu CPF gratuitamente aqui no Serasa Consumidor.

Assim que checar seu CPF, você fica sabendo exatamente quanto e para quem está devendo. Veja o passo a passo para consultar seu CPF na Serasa online e de graça.

4 PASSOS PARA LIMPAR O NOME NO SERASA

O Serasa Limpa Nome é o jeito mais fácil de se livrar das dívidas.

1. ACESSE O SITE DO SERASA LIMPA NOME, DIGITE O SEU CPF E CLIQUE EM “CONSULTAR”.

Utilize a mesma senha criada para consultar seu Serasa Score. Se ainda não tiver cadastro, basta clicar em “cadastre-se grátis” e preencher os dados.

2. CONFIRA AS SUAS DÍVIDAS E ESCOLHA A MELHOR OPÇÃO DE NEGOCIAÇÃO PARA O SEU BOLSO

3. SIGA OS PASSOS DE NEGOCIAÇÃO

4. CLIQUE EM GERAR O BOLETO

Depois, é só realizar o pagamento e pronto!
Após o pagamento, a empresa vai dar baixa na sua dívida e o seu nome vai voltar a ficar limpo.
O prazo que as empresas têm para retirar a dívida do seu CPF e deixar o seu nome limpo é de 5 dias úteis após o pagamento. Além disso, a empresa também precisa entregar um recibo de que o valor foi quitado.

BONS MOTIVOS PARA LIMPAR O NOME NO SERASA

Ter controle da vida financeira é bem mais vantajoso do que se perder nas dívidas. Então, veja alguns benefícios reais para manter o nome limpo:

  • Ter uma vida mais saudável. Ou seja quem está com a vida financeira em ordem tem mais tranquilidade, dorme melhor e adoece menos.
  • Relações de qualidade. Em outras palavras, o descontrole financeiro é uma das principais causas de separação de casais. Sem dúvida, ser transparente com sua família com relação às dívidas pode ajudar a trazer mais harmonia para sua casa.
  • Produtividade no trabalho. Estar em dia com as contas faz grande diferença em outras áreas da sua vida, como o trabalho. Além de maior confiança em uma entrevista de emprego, você pode se concentrar melhor nas tarefas profissionais se não tiver que se preocupar com dívidas.
  • Construir uma história positiva. Além de prover uma análise de crédito mais justa, algumas instituições podem oferecer taxas de juros menores para quem integra o Cadastro Positivo.

Se você se sente despreparado para enfrentar essa situação, fique tranquilo. Temos dicas para negociar suas dívidas e sair do sufoco aqui no Ensina, é só ler e se preparar.

COMO SABER SE TENHO DÍVIDAS ALÉM DO QUE POSSO PAGAR?

A pessoa superendividada é aquela que tem dívidas muito acima da sua capacidade mensal de pagamento e, como solução, usa o crédito no dia a dia para se sustentar.

Sempre há sinais que aparecem antes do descontrole das suas contas e é importante reconhecê-los para tomar uma atitude antes que isso aconteça. Por isso, preste atenção se você:

  1. Anda comprando a prazo coisas que antes comprava à vista;
  2. Passou a usar o cheque especial para cobrir as despesas básicas;
  3. Paga apenas o mínimo do cartão de crédito;
  4. Está resgatando o dinheiro da poupança ou pedindo ajuda de um parente para pagar a parcela de um empréstimo;
  5. Anda deixando de pagar contas essenciais como luz, água e gás.

LIMPOU SEU NOME? AGORA É HORA DE POUPAR MESMO!

Quando as contas saem do controle, é preciso parar tudo. Sim, começar do zero sem se desesperar. Faça um planejamento detalhado de tudo o que você ganha e tudo o que você gasta. Organize o orçamento da sua família de uma forma simples e veja quanto você pode poupar por mês, procure uma renda extra, faça economia, junte as moedinhas. Tudo nessa hora ajuda a reunir o valor necessário para quitar sua dívida.

Antes de fechar uma negociação, faça o seu orçamento doméstico, considerando as entradas de dinheiro e o que você precisa para manter suas despesas básicas. Assim, você terá clareza sobre o valor mensal com o qual poderá contar para pagar o que deve. Só assine um acordo que possa, de fato, cumprir.

Se a empresa não aceitar a sua proposta, busque ajuda do setor de mediação ou conciliação em um órgão de defesa do consumidor ou de defensoria pública para renegociar o pagamento. Encontre o mais próximo de você no site da Defesa do Consumidor.

O importante é não se desesperar e perseverar no processo de sair do vermelho!

Lembre-se: se você está com dívidas, acesse o Limpa Nome, cadastre-se e negocie suas dívidas com as empresas participantes.

O QUE SIGNIFICA A DÍVIDA CADUCAR?

Depois que a dívida completa 5 anos, ela não pode mais ficar nos bancos de dados da Serasa. Mas ela não deixa de existir. O banco, financeira ou loja onde você fez a dívida ainda pode fazer a cobrança, inclusive com juros. E essa empresa também pode negar outro pedido de crédito que você faça.

NÃO FOI VOCÊ QUE FEZ A DÍVIDA?

No Brasil, a cada 17 segundos uma pessoa é vítima de fraude conhecida como roubo de identidade. Golpistas usam o nome, CPF e outros dados, como o número do cartão de crédito, para fazer compras, pedir empréstimos ou abrir empresas. Consultar seu CPF regularmente ajuda a se proteger contra esse tipo de fraude.

Se você quiser, você pode optar pelo AntiFraude, que monitora seu CPF 24h por dia. Assim, você recebe alertas toda vez que seu nome for consultado. Mas se você quiser apenas ver como está a situação do seu nome aqui na Serasa também é online, rápido e grátis ?

É só acessar a consulta de CPF no nosso site caso você tenha dificuldades, é só acompanhar o nosso tutorial e seguir todos os passos direitinho.

FONTE MIX VALE

Saiba o que é o vírus Marburg, doença prima do Ebola que causa febre hemorrágica

No último dia 2 de agosto, um homem morreu na Guiné vítima do vírus Marburg, que causa uma febre hemorrágica. A doença possui uma taxa de mortalidade na faixa de 50% e é considerada prima do Ebola, sendo um pouco menos letal.

Após o registro na Guiné, pelo menos 150 pessoas estão sendo monitoradas no país como possíveis contaminados pelo vírus Marburg. Até o momento, não há vacina nem um tratamento específico para a doença.

Apesar dos casos, os vírus não é novo. Ele foi detectado pela primeira vez por uma equipe que pesquisava macacos importados da Uganda. O nome é em homenagem a uma cidade de Alemanha onde o laboratório ficava. Após isso, a doença de espalhou por outras cidades da região, como Frankfurt, além de locais da Sérvia. No total, sete pessoas morreram na época.

Detalhe do vírus Imagem: CDC

O que é o vírus Marburg?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como o Ebola, o vírus Marburg é transmitido para humanos por meio de morcegos frugívoros, seu hospedeiro natural. Entre humanos, é necessário o compartilhamento de fluidos corporais, como suor. Superfícies contaminadas também podem transmitir.

Os sintomas da doença incluem dores de cabeça, conjuntivite, dores musculares, erupções cutâneas, sangramento e diarreia. Normalmente a duração é prolongada. O tempo de incubação pode variar entre 2 e 21 duas.

Ainda segundo a OMS, não existe um tratamento específico. O que ocorre são terapias voltadas para controlar os sintomas, melhorando a taxa de sobrevivência. Ainda sim, é considerado particularmente mortal.

A pessoa que morreu na Guiné com vírus Marburg começou a ter sintomas no dia 25 de julho e morreu dois dias depois. O país é considerado um dos mais pobres do mundo e acabou de decretar o fim da epidemia de Ebola, que atingiu a região no começo do ano e deixou 12 mortos.

Venda de livros no Brasil sobe quase 50% em primeiro semestre de 2021

O setor editorial brasileiro vendeu só no primeiro semestre deste ano 28 milhões de livros. Isso representa um aumento de 48,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são parte do 7º Painel do Varejo de Livros no Brasil e foram divulgados pelo Snel (Sindicato Nacional de Editores de Livros) nesta quarta (11).

O faturamento do setor nos seis primeiros meses de 2020 foi de R$ 846,2 milhões. Já neste ano, o lucro foi de R$ 1,19 bilhão.

“Desde setembro de 2020, o aumento do consumo de livros vem demonstrando o bom desempenho de esforços comerciais”, afirma Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel, em nota. “Enquanto indústria, precisamos nos conscientizar cada vez mais sobre a responsabilidade que temos de fomentar o hábito de leitura.”

Além disso, o início do segundo semestre de 2021 se mostra promissor. Entre os dias 21 de junho e 18 de julho -período em que ocorreu o Amazon Prime Day, famoso pelas promoções- houve um aumento de 59,3% de vendas em relação à mesma época do ano passado, e o faturamento saltou de R$ 117,08 milhões para R$ 185,52 milhões.

A tendência, segundo especialistas ouvidos pela pesquisa, é que a venda de livros continue aumentando.

Os números chamam atenção porque com o começo da quarentena, na virada de março para abril de 2020, o faturamento total do setor editorial chegou a cair pela metade.

Para a realização do Painel do Varejo, os dados são coletados diretamente dos caixas das livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores, segundo o Snel. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados. Após o processamento, os dados são enviados online e atualizados semanalmente.

FONTE O TEMPO

Covid-19: Vacinados podem precisar de 3ª dose contra variantes, dizem cientistas

Parece uma corrida com dois competidores. Numa pista, o ser humano avança iniciando a vacinação contra a covid-19. Mas o coronavírus acelera, promovendo mutações mais contagiosas e capazes de reduzir a proteção das vacinas.

Nessa disputa, há duas estratégias igualmente importantes para os dois adversários: rapidez e adaptabilidade.

Enquanto, o vírus tenta se modificar para entrar com mais facilidade e em maior quantidade no organismo, o ser humano corre contra o tempo para imunizar o quanto antes toda a população e desenvolver vacinas que protejam contra as variantes perigosas.

Segundo pesquisadores ouvidos pela BBC News Brasil, nessa corrida contra o vírus, pessoas já vacinadas contra a covid-19 poderão ter que receber uma dose adicional de imunizante.

Isso porque duas variantes do coronavírus, a encontrada em Manaus, batizada de P.1, e a da África do Sul, chamada de 501.V2, parecem reduzir a eficácia de vacinas por possuírem a mutação E484K, capaz driblar a ação de anticorpos produzidos pelo corpo. Uma terceira variante encontrada no Reino Unido também passou a apresentar a mutação E484K em algumas regiões do país, segundo análises da Public Health England, agência ligada ao Ministério da Saúde britânico.

“Pessoas que já se vacinaram poderão ter que tomar mais uma dose, quando adaptações das vacinas forem concluídas para proteger contra variantes”, disse à BBC News Brasil o virologista Julian Tang, professor da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

“Nessa mesma época no ano passado, tínhamos o vírus que surgiu em Wuhan, na China. Neste ano, já temos três variantes que causam preocupação. Nesse período do ano que vem, poderemos ter mais variantes. Então, é possível que a vacina tenha que ser atualizada todo ano para acompanhar esse ritmo”, avalia.

O governo britânico confirmou neste domingo (7/2) à BBC que pretende disponibilizar para a sua população vacinas anuais contra a covid-19, como ocorre atualmente com a gripe.

“Vemos como muito provável uma imunização de reforço no outono (no hemisfério Norte) e, então, vacinações anuais, como fazemos hoje contra a gripe, adaptando para variantes que se espalham pelo mundo”, disse o secretário para vacinas Nadhi Zahawi ao programa Andrew Marr, da BBC.

Diversos fabricantes anunciaram que estão desenvolvendo novas vacinas capazes de aumentar a proteção contra variantes com as mutações E484K, embora pesquisas preliminares indiquem que os imunizantes disponíveis ainda oferecem alta proteção, de quase 100%, contra os casos mais graves da doença – aqueles que podem resultar em morte.

O maior problema parece residir na eficácia global das vacinas, que engloba casos leves, moderados e graves.

“O que apareceu nesses dados preliminares é que houve uma queda no percentual de pessoas que não tiveram nenhum sintoma. Mas não teve aumento no percentual de casos graves”, disse às BBC News Brasil o virologista Felipe Naveca, que participou do primeiro sequenciamento da variante de Manaus.

“Se a vacina continua protegendo para as formas graves da doença, essas pessoas continuam protegidas para aquilo que é o mais importante da vacina. Agora, se os estudos demonstrarem queda de eficácia nesse sentido, provavelmente as pessoas já vacinadas terão que ser reimunizadas (com vacina adaptada) ou tomar uma dose adicional”, completa Naveca, que é pesquisador do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/FioCruz).

Nesse contexto, a vacina CoronaVac, por enquanto a predominante no Brasil, parece apresentar alguns pontos fortes (veja mais abaixo).

Mas o que exatamente se sabe sobre a queda da proteção das vacinas?

Vacina de covid

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,Fabricantes anunciaram que estão desenvolvendo novas vacinas capazes de aumentar a proteção contra variante

Vacinas já testadas contra novas variantes

As pesquisas mais amplas até o momento foram feitas com as vacinas Novavax e Johnson & Johnson. Um estudo, divulgado em 29 de janeiro, mostrou que a eficácia global (para impedir casos leves, moderados e graves) da Novavax cai de 95,6%, contra o vírus original, para cerca de 60%, quando aplicada na África do Sul, onde predomina a variante com mutação E484K.

Já a vacina Johnson & Johnson, de dose única, mostrou uma eficácia de 72% para formas moderadas e graves da covid-19 nos Estados Unidos, 28 dias após a injeção. Na África do Sul, esse percentual caiu para 57% e, na América Latina, para 66%.

Mas não houve casos de mortes. Ou seja, a vacina se mostrou 100% eficaz em evitar os casos mais graves da doença. Para esse estudo, foram analisados os resultados de 43,7 mil voluntários.

Atualmente, no Brasil, duas vacinas estão sendo aplicadas: a Oxford-AstraZeneca e a CoronaVac.

No domingo (7), a África do Sul suspendeu o início da vacinação com o imunizante Oxford-AstraZeneca, depois que um estudo preliminar, feito com 2 mil pessoas de, em média, 31 anos, revelou “proteção mínima” contra casos leves e moderados provocados pela variante.

A pesquisa, que ainda não foi publicada e revisada, foi feita pela Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo. Não foi avaliada a eficácia da vacina de Oxford em evitar casos graves e mortes, porque o público do estudo era jovem e sem comorbidades.

A equipe que produz a vacina Oxford-AstraZeneca anunciou que já está trabalhando numa versão adaptada do imunizante e que poderá disponibilizá-la “até o outono” do hemisfério Norte. Ou seja, até 21 de setembro.

A expectativa é que essa nova vacina funcione como uma dose de reforço às duas outras que as pessoas estão recebendo.

O Instituto Butantan, que fabrica a CoronaVac em conjunto com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, disse à BBC News Brasil que “realiza estudos em relação à variante identificada no Amazonas, ao mesmo tempo em que a Sinovac avalia variantes encontradas na Inglaterra e na África do Sul”.

As fabricantes de vacina Moderna e Novavax disseram que já estão desenvolvendo vacina ou dose de reforço capaz de responder à mutação E484K, enquanto a Pfizer está aprofundando estudos sobre o impacto do seu imunizante contra a variante da África do Sul.

Mulher recebe vacina na Hungria

CRÉDITO,EPA

Legenda da foto,Atualmente no Brasil duas vacinas estão sendo aplicadas: a Oxford-AstraZeneca e a CoronaVac.

Potencial vantagem da CoronaVac contra variantes

Apesar de a CoronaVac ter percentual menor de eficácia global que vacinas como Oxford-AstraZeneca, Pfizer e Moderna, a tendência é que ela tenha a eficácia menos afetada pelas variantes com a mutação E484K, segundo a especialista em microbiologia Ana Paula Fernandes, professora e pesquisadora do Centro de Tecnologia em Vacinas e Diagnóstico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A mutação E484K afeta exatamente o principal ponto de ligação entre o vírus e as células, tornando o “encaixe” mais eficaz. Esse é o local onde os chamados anticorpos neutralizantes, produzidos pelo nosso sistema imunológico, se encaixam para impedir a entrada do vírus na célula.

Logo após se infectar, o corpo passa a produzir anticorpos para tentar combater o vírus. Alguns dos mais importantes deles são justamente os neutralizantes, que se colocam entre a célula e a proteína spike, impedindo que o vírus se fixe e se multiplique pelo organismo humano.

Grande parte das vacinas, inclusive Oxford-AstraZeneca, Novavax e Pfizer, focam em injetar no corpo humano genes da proteína spike do vírus para estimular a produção dos anticorpos neutralizantes. Já a CoronaVac é produzida a partir do vírus inteiro inativado.

“Quando você entra em contato com vírus inteiro inativado, várias células do seu sistema imune são ativadas e são produzidos vários outros anticorpos, não só esse que a gente chama de neutralizante” explica Ana Paula Fernandes, que também é coordenadora da rede nacional de diagnósticos, que une diferentes universidades e institutos de pesquisa do Brasil para responder à pandemia.

O Instituto Butantan também disse, em e-mail enviado à BBC News Brasil, que a CoronaVac, por ser produzida a partir do vírus inteiro inativado, deve gerar “uma resposta imune ampla” contra a doença.

“A vacina que pode perder o maior nível de eficácia é a focada numa única porção da proteína spike, que é onde o vírus está mutando. Porque você tem um repertório menor de outros mecanismos para socorrer o seu organismo, já que sua resposta vai estar focada naquela região da molécula onde o anticorpo encaixa”, diz Ana Paula Fernandes.

Mas como é que, mesmo focando exatamente na proteína que sofreu mutação para driblar anticorpos, essas vacinas ainda parecem apresentar grau importante de proteção contra variantes?

“É possível que anticorpos dessas vacinas continuem conseguindo se ligar (à proteína spike) ainda que com menor afinidade. Então, a imunidade não desaparece”, explica professora da UFGM.

“E o nosso próprio sistema imune não coloca os ovos numa cesta só. Ele responde à vacina feita para o vírus original apostando em vários tipos de anticorpos, não só os neutralizantes, e ativando células de defesa do organismo, os linfócitos.”

Essas hipóteses ajudam a explicar por que as vacinas têm eficácia reduzida contra infecções leves e moderadas, mas continuam garantindo proteção para casos graves.

Os anticorpos ajudam a reduzir a concentração e multiplicação do vírus no nosso organismo, garantindo quadros mais leves ou assintomáticos da doença. Quanto maior a carga viral, maior a possibilidade desenvolver sintomas mais graves da covid-19.

Uma médica retira da embalagem a vacina contra a covid-19 produzida pela Sinopharm no Hospital Seychelles em Victoria, em 10 de janeiro de 2021

CRÉDITO,AFP/GETTY IMAGES

Legenda da foto,Países correm para conseguir vacinar sua população

E se tiver vacinada adaptada, quem deve receber primeiro?

Quando surgirem as primeiras vacinas adaptadas a variantes, os governos deverão tomar uma decisão: focar primeiro em vacinar a população que ainda não recebeu imunizante ou reforçar a proteção dos idosos e mais vulneráveis que já se vacinaram.

Para Ana Paula Fernandes, a melhor estratégia é focar em finalizar a imunização de toda a população para conter as altas taxas de circulação do vírus o mais rápido possível e evitar o surgimento de novas variantes.

Já o virologista Julian Tang, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, defende focar nos extremos da pirâmide: vacinar os extremamente vulneráveis (como idosos com comorbidades graves) e os jovens em idade de trabalhar e estudar.

“Assim, você alcança um meio-termo que garanta proteger os muito vulneráveis e reabrir a economia e as escolas”, defende.

Por enquanto, as vacinas só serão oferecidas para maiores de 16 anos, porque não houve testes em crianças e adolescentes, mas a tendência é ampliar a faixa etária, quando esses estudos forem concluídos.

Outra estratégia possível para garantir maior proteção contra o vírus e as variáveis é combinar vacinas diferentes, lembra o virologista Felipe Naveca. Por exemplo, usar a CoronaVac, que utiliza o vírus inteiro inativado, com uma vacina focada na espícula do vírus, como a Oxford-AstraZeneca.

“Você estaria apresentando um vetor diferente na segunda ou terceira dose. O corpo não conheceria aquele vetor e geraria anticorpos variados. Estudos estão sendo conduzidos para verificar o grau de eficácia dessas combinações”, ressalta Naveca.

Não há passaporte de imunidade agora

Em um aspecto todos os pesquisadores ouvidos pela BBC News Brasil concordam: enquanto a grande maioria da população não tiver sido vacinada, devem ser adotadas medidas proteção e restrição de contato social, inclusive por quem já se vacinou.

Naveca, Tang e Fernandes recomendam, por exemplo, usar máscaras profissionais, como N95, em ambientes fechados, tentar circular apenas ao ar livre ou em ambientes ventilados, abrir o vidro do carro, principalmente se estiver em táxi ou Uber, evitar frequentar bares, restaurantes e outros locais de lazer que concentrem pessoas em local fechado, usar máscaras mesmo ao ar livre, lavar as mãos constantemente e usar álcool em gel.

“As medidas de controle devem ser intensificadas para conter o espalhamento das novas variantes e, principalmente, o surgimento de novas mutações. Quanto mais pessoas infectadas numa população maior a chance de aparecer variante”, diz Ana Paula Fernandes.

“Até agora, as variantes têm um mecanismo de escape dos anticorpos, mas as vacinas ainda apresentam eficácia. (Mas) as mutações continuam e temos que minimizar o risco de uma que seja capaz de driblar totalmente as vacinas.”

FONTE BBC.COM

Variante lambda gera alerta na fronteira com Peru

Alfa, beta, delta, gama e agora lambda. Com uma pandemia mundialmente ainda fora de controle, sempre que surge uma nova variante, como esta última, localizada no Peru, próximo da fronteira com o Brasil, as autoridades sanitárias disparam alertas. Foi o que fez a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) no último 29 de julho. Em apenas 18 dias, uma cidade peruana registrou 82 novos casos da Covid-19. No mês anterior, apenas um caso de contaminação pelo novo coronavírus havia sido registrado.

A variante Lambda (C.37), também conhecida como “cepa andina”, permanece no status “de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Significa que a OMS ainda monitora os potenciais impactos, com estudos e sequenciamento para acompanhar sua evolução. Diferente das cepas alfa (B.1.1.7), primeiramente detectada no Reino Unido, da beta (B.1.351), mapeada na África do Sul, da gama (P.1), a que se originou no Brasil, provavelmente no estado do Amazonas, e a hoje mais temida de todas, delta (B.1.617 2 e  AY.1-2-3), que devastou a Índia e já é prevalente em muitos países. Por serem variantes de preocupação, estas estão permanentemente no radar da OMS.

O surto de covid-19 com a cepa lambda ocorreu na cidade peruana de Islândia, localizada na região de fronteira com o município amazonense de Benjamin Constant, na região do Alto Rio Solimões. Ela é considerada responsável pela disparada no número de casos e óbitos do novo coronavírus no Peru. De acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins, que compila dados de Covid-19, o país andino acumula, desde o início da pandemia, 597 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, quase duas vezes e meia do total de 265 mortes a cada 100 mil brasileiros.

Detectada em agosto de 2020, a nova cepa peruana se espalhou rapidamente até agora para 40 países, principalmente na América Latina, e deixou as autoridades norte-americanas de sobreaviso. O alívio veio dias atrás quando María Von Kerkhove, a líder técnica para covid da OMS, afirmou que não há motivos para incluir a variante lambda na lista das perigosas cepas gama e delta.

Na semana passada, a FVS passou a atuar em Benjamin Constant, junto de especialistas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O alerta serviu não só a esse município, mas também aos vizinhos Tabatinga e Atalaia do Norte. “Tem uma equipe da FVS levantando as informações iniciais para poder entender o que foi que aconteceu. Se a gente realmente precisa aumentar o risco para cá, se há possibilidade de aumento (no número) de casos para cá”, enumera o virologista e pesquisador do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Felipe Naveca.

Técnicos da OPAS em Islândia, Peru (Foto: Diresa Loreto/OPAS)

Nessas situações de atenção redobrada, a vacinação passará a ser reforçada e pode haver até bloqueio na circulação de pessoas que ainda não tenham sido vacinadas. Ao investigar o surto com a variante lambda, a equipe de saúde brasileira quer mapear, em parceria com as autoridades de outros países, se houve aumento de casos também nos municípios do Amazonas. “É importante cruzar essas informações porque é uma área onde as pessoas circulam de um lado para o outro, então os sistemas de saúde precisam conversar melhor”, explica Naveca.

Neste caso, a troca de informações sobre novos casos se dá entre os países da chamada tríplice fronteira: Brasil, Colômbia e Peru. As amostras colhidas em território nacional serão analisadas pela Fiocruz.

O Alto Rio Solimões é área de forte presença de população indígena de várias etnias. No auge da pandemia, o contágio da doença atingiu vários povos e comunidades indígenas. O primeiro caso de Covid-19 entre indígenas foi registrado justamente naquela região, em uma jovem do povo Kokama, um dos mais afetados pela disseminação da Covid-19. Municípios como Atalaia do Norte, que faz fronteira com o Peru, têm indígenas de povos de recente contato e isolados. O deslocamento entre os três países é muito fácil, com a fronteira dividida apenas entre uma rua e outra e entre rios, que atravessam tanto o lado brasileiro quanto o colombiano e o peruano.

Os riscos da cepa lambda

Imagem de microscópio eletrônico de varredura mostra SARS-CoV-2 (partículas redondas de ouro) emergindo da superfície de uma célula cultivada em laboratório (Foto: NIAID)

A variante lambda preocupa, mesmo com a classificação rebaixada pela OMS, porque no Peru a pandemia foi avassaladora. De acordo com Felipe Naveca, a cepa andina não tem muita diferença em termos clínicos das outras mutações, mas o temor é que ela seja mais transmissível, como é a delta.

“Justamente o Peru, por ser um país que foi muito afetado pela Covid-19 e essa variante surgiu lá, a gente precisa reforçar as medidas. Mas ela (lambda) não seria pior, pelo menos não tem nenhuma informação, por exemplo, de que seria pior do que a variante que a gente teve aqui, que foi a gama.”

Para o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia, as autoridades brasileiras deveriam adotar uma postura mais proativa em relação ao surto na fronteira com a região do Alto Solimões. “Objetivamente, nada de contundente foi feito, exceto envio de pessoal que já vai de rotina para o Alto Solimões. Nem sinal de uma barreira sanitária internacional ou de forte aumento da quase inexistente vigilância laboratorial, mesmo mais de um ano depois do início da pandemia”, critica.

A fala é endossada pelo doutorando do programa de biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Lucas Ferrante, que alertou para o risco de uma segunda onda da pandemia da Covid-19. “Qualquer nova variante é preocupante. O Brasil se tornou um celeiro de variantes. Não só podemos ter o surgimento de novas cepas que são mais transmissíveis e que fujam à eficácia das vacinas, como também podemos ter a recombinação de diferentes variantes através de um crossing over que acontece dentro das células. Então, diferentes variantes podem se recombinar numa super variante”, adiciona.

O pesquisador também reforça a necessidade do fechamento de fronteira com o município de Benjamin Constant para conter a entrada da variante em território nacional. “A restrição de transportes terrestre, aéreo e fluvial é fundamental. O município tem que ser isolado completamente até que de fato tenham contido e controlado todos os casos. Sem o controle de fronteira desse município não existe possibilidade de fato, de contenção da variante lambda”, explica.

A variante P.1

Sepultamento de vítima da covid no Cemitério Nossa Senhora Aparecida no Tarumã
(Foto: Raphael Alves/Amazônia Real/(01/03/2021)

A incapacidade e a inação das autoridades brasileiras em reagir ao surgimento de uma mutação do novo coronavírus representam um risco em potencial nesta pandemia, que vale para qualquer variante. A P.1 é hoje considerada prevalente em todo país, pois aparece em cerca de 80% das amostras colhidas pelos pesquisadores. De origem conhecida em Manaus, no Amazonas, ela só foi detectada no exterior, quando turistas japoneses voltaram, no fim de 2020, ao Japão e foram testados e isolados imediatamente numa atividade de rotina no aeroporto de Tóquio, lembra Orellana.

O que se seguiu à notícia de uma mutação do coronavírus ocorrida em solo brasileiro, logo batizada de “variante de Manaus”, quando a OMS ainda não utilizava as letras do alfabeto grego para identificar os diferentes Sars-CoV-2, pode ser resumida como uma catástrofe. Não há notícia de uma campanha séria promovida por parte do Ministério da Saúde. Os governos do Amazonas e de Manaus tampouco reagiram. Mas o estado amazonense mergulhou no caos, com as trágicas cenas de mortes por asfixia.

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), publicada na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, mostra que a variante gama é mais agressiva e transmissível, mas pode ser contida com  vacinação em massa e lockdown. Sempre que podiam, o governador Wilson Lima (PSC) e o prefeito manauara David Almeida (Avante) defenderam a retomada das atividades presenciais e adotaram um acanhado lockdown.

“Alfa, beta, gama e delta, realmente são as quatro variantes mais importantes historicamente. Nós não temos registro da delta até hoje no Amazonas”, afirma Naveca, que ressalta que a transmissão da delta é maior, porém, a capacidade de letalidade maior não foi comprovada. “Toda vez que você tem uma (variante) que transmite mais, eventualmente vai ter – por conta do maior número de casos – um aumento de casos graves”, explica, citando o que aconteceu nos Estados Unidos, onde a variante delta se espalhou rapidamente. “Mas ela se espalhou principalmente nos grupos de pessoas que não quiseram se vacinar. Isso ficou muito claro nos Estados Unidos.”

“A delta é uma variante de preocupação e é comprovadamente mais infecciosa que as demais. Já a andina, apesar de estar associada à forte disseminação no Peru e consideravelmente em certos países da América do Sul, não parece ter o mesmo potencial de rápida e forte disseminação da delta”, exemplifica Jesem Orellana.

Grandes eventos vêm aí

Vacinação de idosos do grupo de 69 anos no Centro de Convivência do Idoso da Cidade Nova, Padre Vignola em Manaus (Foto: Raphael Alves/Amazônia Real)

Se com a variante gama, as autoridades amazonenses afrouxaram medidas sanitárias de combate à pandemia, o risco que ronda a região do Alto Solimões está longe de evitar a reabertura já anunciada para grandes eventos na capital. No dia 2 de agosto, a prefeitura de Manaus publicou o Decreto nº 5.122/2021, instituindo a “Comissão Especial de Organização de Eventos Festivos no Município de Manaus”, para “avaliar e planejar a flexibilização das medidas de restrição para eventos de grande porte realizados na capital”.

Conforme o decreto do executivo municipal, tais eventos só ocorrerão “caso mais de 70% da população acima dos 18 anos tenham completado o esquema vacinal contra a Covid-19 (duas doses ou dose única)”.

Para Naveca, pensar em liberar grandes eventos antes de ter 70% da população acima de 18 anos vacinada é um risco grande. Na Europa, onde as taxas de vacinação estão em níveis mais avançados que no Brasil, a Eurocopa foi liberada e o aumento da circulação de torcedores e turistas resultou na aceleração dos casos. “Só pode ser cogitado ter eventos com aglomeração depois que atingirmos uma vacinação realmente superior a 70% da população com duas doses, caso contrário a gente vai estar correndo um risco grande”, alerta Naveca.

Atualmente, segundo o vacinômetro da FVS, apenas 35% da população do Amazonas está totalmente protegida, o equivalente a aplicação de segunda dose a menos de 600 mil amazonenses maiores de 18 anos.

O epidemiologista Jesem Orellana criticou o decreto municipal, o qual chamou de “prematuro, pouco transparente e recheado de suposições, replicando o governo estadual, com suas ‘comissões/comitês’ que levaram Manaus a duas das mais dramáticas experiências da pandemia, em escala mundial”, disparou.

Lucas Ferrante alerta ainda para o nível de proteção das vacinas em relação à variante delta. A vacina da Janssen, de acordo com o pesquisador, fornece uma proteção de apenas 30% contra a variante delta. A primeira dose da Pfizer tem a proteção de apenas 36% contra essa variante e a Astrazeneca apenas 30%. As próprias segundas doses da Pfizer têm uma proteção de 88% e da Astrazeneca de  67% com a segunda dose contra a variante delta. “Então, caso nós tenhamos um surto da variante delta no Amazonas, vamos ver hospitais se encherem e o número de óbitos aumentar novamente podendo atingir patamares superiores inclusive à primeira onda vivenciada no estado. Não é o momento de afrouxar as medidas. Nós precisamos permanecer cautelosos”, diz.

Dados atualizados

Conforme o Boletim Diário da FVS de 9 de agosto, o Amazonas registrou 294 novos casos de Covid-19, o que totaliza um total de 419.744 ao longo da pandemia. O boletim dava conta de sete óbitos confirmados pela doença, o que elevou para um número total de 13.591 mortes no Estado.

Há 263 pacientes internados em Manaus, sendo 116 em leitos clínicos (9 na rede privada e 107 na rede pública), 145 em UTI (27 na rede privada e 118 na rede pública) e 2 em sala vermelha.

Técnicos da OPAS em Letícia, Colômbia (Foto: Karen González Abril OPS/OMS Colombia)
FONTE EDITOR Leanderson Lima DO SITE AMAZONIA REAL

Chuva de meteoro Perseidas atinge pico na madrugada desta quinta-feira; veja como assistir

A chuva de meteoros Perseidas atingirá o seu pico na noite desta quarta-feira (11) e na madrugada de quinta-feira (12), podendo ser vista a olho nu em Minas Gerais e na maior parte do Brasil. Esse evento acontece todos os anos, entre julho e agosto. Na noite em que atinge seu pico, é o melhor momento para se observar as “estrelas cadentes” cortando o céu.

A única região em que a chuva de meteoros não estará visível será o Rio Grande do Sul. No entanto, mesmo nas demais áreas a nebulosidade pode atrapalhar a observação. Neste caso, será possível assistir pelos canais oficiais da NASA. A transmissão será feita pelo YouTubeFacebook e Twitter.

A chuva de meteoros Perseidas é a maior do ano, sendo composta por fragmentos do cometa Swift-Tuttle. Esses fragmentos atingem o contato com a atmosfera terrestre em alta velocidade, entrando em combustão e deixando um rastro luminoso no céu, que forma as “estrelas cadentes”.

FONTE ITATIAIA

Salário mínimo 2022 deve chegar a R$ 1.177, maior reajuste desde 2016

salário mínimo deve sofrer o seu maior reajuste em seis anos caso a expectativa de inflação a 7% se confirme. A previsão inicial para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) era de 5,50%, mas agora já está em 6,20%, com expectativa de novas altas.

Aprovada em julho, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) previa um valor de R$ 1.147, aumento de 4,3%. Mas se o principal medidor da inflação subir ao patamar de 7%, o piso nacional deve passar de R$ 1.100 para R$ 1.177 em 2022.

Além do salário dos trabalhadores, o reajuste impacta o valor de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), como seguro-desemprego e abono salarial PIS/Pasep.

Os programas dos INSS são baseados no salário mínimo, o que significa que valor mínimo que os segurados podem receber é igual ao piso nacional vigente. A mudança também afetará as contribuições dos trabalhadores feitas a partir do dia 15 de janeiro 2022.

Maior reajuste desde 2016

Em 2016, o salário mínimo foi corrigido em 11,6%, mas desde então a inflação no país vinha desacelerando. Confira os reajustes dos últimos anos:

  • 2021: R$ 1.100,00 (5,2%);
  • 2020: R$ 1.045,00 (4,7%);
  • 2019: R$ 998,00 (4,6%);
  • 2018: R$ 954,00 (1,8%);
  • 2017: R$ 937,00 (6,48%); e
  • 2016: R$ 880,00  (11,6%).

Poder de compra

Desde 2021, o piso salarial é corrigido apenas para manter o poder de compra dos cidadãos. Isso significa que o não é oferecido nenhum aumento real, apenas um reajuste para evitar perdas aos trabalhadores.

“A correção é para manter a mesma posição, manter o equilíbrio da cesta de consumo. Só que a cesta de consumo não sobe igual, existem itens dentro da cesta que pesam mais e outros menos. A depender de onde a pessoa esteja, ela pode não ter o poder aquisitivo recuperado”, explicou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com pesquisa com cesta básica de alimentos publicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em junho de 2021, o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros deveria ser de cerca de R$ 5.421,84 para cobrir a inflação.

FONTE CAPITALIST

MEI! Chegou a hora de regularizar sua situação!

Atenção MEI
A partir de setembro, a Receita Federal encaminhará os débitos apurados nas Declarações Anuais Simplificadas para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei) não regularizados para inscrição em Dívida Ativa. Essa dívida será cobrada na justiça com juros e outros encargos previstos em lei.
Regularizando sua situação até 31/8, o MEI evitará a cobrança judicial da dívida inscrita e outras consequências como: deixar de ser segurado do INSS, perdendo assim os benefícios previdenciários, tais como aposentadoria, auxílio doença, dentre outros; ter seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado, ser excluído dos regimes Simples Nacional e Simei pela Receita Federal, Estados e Municípios, ter dificuldade na obtenção de financiamentos e empréstimos, entre outras.
? Regularize sua situação!
☎️ Agende um horário: 31 3563-1958

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.