Ação mira frigorífico suspeito de vender carne imprópria para lanche em escola

Frigoríficos investigados por comercializar carnes impróprias para o consumo, inclusive, para merenda escolar de instituições municipais, são alvos de uma operação durante a manhã desta segunda-feira (18 de março), em Formiga, na região Central de Minas Gerais. São cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas e nas residências dos investigados.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o produto vendido por eles era adulterado e/ou corrompido. Os investigados misturavam gêneros e mercadorias de espécies diferentes para vendê-los ou expô-los à venda como puros, praticando preços mais altos que os de mercado. Todos os produtos eram mantidos em um depósito.

As equipes também apuraram que os investigados realizavam abate clandestino, além de comprar carne de animais doentes a preço baixo. Segundo o MPMG, todo o produto era impróprio para “o consumo e com alto risco de transmissão de doenças, para a comercialização”. Parte disso era destinado para escolas municipais.

“O fornecimento para as instituições de ensino é resultado dos baixos custos criminosamente alcançados pelas empresas acusadas, que, consequentemente, obtinham sucesso em licitações realizadas por prefeituras mineiras”, acrescentou o MPMG.

Lavagem de dinheiro

De acordo com o MPMG, os investigados fizeram uso indevido de selo público, com etiquetas e carimbos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). “Há ainda indícios da prática de lavagem de dinheiro, o que poderá ser comprovado a partir da operação de hoje e a continuidade das investigações”, afirmou.

Operação

A operação, organizada pelo Ministério Público de Minas Gerais, contou com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional Centro-Oeste, do Procon Estadual, do 2° Pelotão da 7ª Companhia PM de Meio Ambiente e do 63° Batalhão da Polícia Militar.

Cidade sepulta seu filho em meio a dor profunda e comoção popular; acidente violento tirou a vida de jovem e destriu caminhonete

Piranga (MG) ainda busca explicações para o acidente que vitimou violentamente Athos Gabriel Meireles, de apenas 19 anos.  Amigos e familiares enterraram o jovem em meio a profunda dor, a comoção e a tristeza na tarde de ontem (18) a menos de 12 horas da  tragédia ocorrida na MG 482, perto da localidade de Beira Rio. O pai dele que ficou ferido no acidente ainda teve forças para participar da celebração de sepultamento e de um rápido velório. Athos foi sepultado no cemitério municipal de Piranga.

O acidente

Eram por volta das7:00 horas, desta segunda-feira (18), quando Athos dirigia a S10 tendo como carona seu pai. Eles vinham pela MG 482 sentido Conselheiro Lafaiete, quando no km 229, ainda em Piranga, quando foram supreendidos com uma caminhão trator/semi reboque atravessado na pista.

Na batida violenta, Athos teve seu óbito confirmado no local e pai ficou ferido. Segundo relato do condutor do caminhão, havia “barro” na pista no sentido Piranga, que ao passar próximo a curva, perdeu o controle direcional vindo acessar a contramão, não sendo possível evitar a colisão com a S10 que transitava no sentido contrário. O passageiro da S10 confirma a versão do motorista do caminhão. A perícia compareceu no local e a rodovia permanece parcialmente interditada.

Athos era uma pessoa estimada em Piranga e trabalha na produção de mel em escola industrial inclusive na exportação. Ele era o primogênito da famnília de dois filhos. Uma tragédia que jamais será esquecida.

 

Silvio Meira: “Estamos na era da pedra lascada da IA, mas o futuro chega em 800 dias”

Daqui a 800 dias, a inteligência artificial atingirá a complexidade da filosofia.

Não são meses nem semanas.

São dias.

Isso significa que os líderes empresariais que ficarem esperando para ver se “esse negócio de IA” vai dar certo, daqui a três anos não vão mais conseguir entender o cenário competitivo. Vai ser tudo rápido demais.

boopo silvio meira

A profecia é de Silvio Meira, o cientista-chefe da tds.company, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco e um dos fundadores do Porto Digital, o centro de excelência em inovação do Recife.  Silvio também está no conselho de empresas como o Magazine Luiza, MRV, Tempest e CI&T.

“Entre a escrita Linear B (a forma mais antiga do grego que se conhece) e Platão, demorou 1.200 anos,” diz Meira. “Entre a Inteligência Artificial online e o equivalente a um Platão contemporâneo, vai levar alguma coisa como 1.200 dias. Não é 1.200 meses, nem 1.200 semanas. É 1.200 dias.”

Já estamos por volta do dia 400, levando em conta o lançamento do ChatGPT. Um lançamento épico, que já entrou para a História como o sistema de informação que mais rápido atingiu 100 milhões de usuários. “100 milhões de pessoas fazendo sabe o quê? Treinando um sistema de informação. De graça,” diz Silvio.

Mesmo com a IA já tendo caminhado um terço da escala imaginada por ele, Silvio mesmo diz que estamos ainda na idade da pedra lascada da IA.

Quando o ChatGPT foi lançado, o modelo era capaz de processar 4 mil tokens. O token é uma medida que define a quantidade de informação à qual o modelo de IA pode prestar atenção de forma a manter uma interação coerente com as pessoas.

Mais recentemente o Google lançou o Gemini, com capacidade de 700 mil tokens. É token suficiente para processar 60% de toda a Enciclopédia Britânica. Até 2030, Meira diz que serão bilhões de tokens, capazes de entender todo o conteúdo em português criado no mundo em todos os tempos. E em 2040, serão trilhões de tokens.

Enquanto isso, as empresas ainda precisam entender o básico: a inteligência artificial não é uma ferramenta. Ela é uma extensão da inteligência, e isso significa que as pessoas não podem ser substituídas. Também vai significar uma transformação dos negócios, a ponto de criarmos o mercado de uma só pessoa.

Silvio não mede as palavras para fazer seu ponto.  Nem com as pequenas… “Se você é uma empresa pequena e não está usando a inteligência artificial que está na nuvem que é aberta, que não vai lhe dar trabalho de treinamento, de configuração, de segurança, você é um idiota.”

Nem com as grandes… “Se você é uma grande empresa, um banco, uma grande rede de varejo, grande negócio de finanças, grande sistema universitário e você está usando um negócio de Inteligência Artificial que está na nuvem, você é um idiota também.”

É difícil entender, mas Silvio usa até as carroças para tentar explicar tudo nesta conversa com o Brazil Journal.

Qual tem sido a reação mais recorrente das pessoas à inteligência artificial?

Susto combinado com histeria. De fora da área de computação, todo mundo achando que houve um big bang. Mas para quem acompanha de perto, esse assunto está sendo falado pelo menos nos últimos 20 anos. O que estava faltando era talvez o que a gente pudesse chamar de cola, do ponto de vista científico.

Como se fosse uma amarração.

Computação já estava nas empresas desde a década de 50 e do ponto de vista da sociedade em geral ela passou 45 anos escondida. Quando que a computação aparece para as pessoas? Em 1995. Por quê? Porque publicou-se o código na internet. A internet não é um ambiente de comunicação. Ela é um ambiente de conectividade, que habilita você a publicar código na internet. Muitos algoritmos ao mesmo tempo.

E aí o que a gente viu em 2022 foi a publicação de Inteligência Artificial online que levou ao sistema de informação que teve mais rápido 100 milhões de usuários em toda a história do universo. 100 milhões de pessoas fazendo sabe o quê? Treinando um sistema de informação.

Vou dizer de novo, não é usando esse sistema. É treinando. E de graça. E depois você mandou as pessoas pagarem para treinar um sistema que vai ser usado depois. Nós estamos numa espécie de idade da pedra lascada da computação inteligente.

Não parece tão primitivo assim.

Vou fazer um paralelo com a escrita. O que a gente conhece como alfabeto, não com hieróglifos e coisas parecidas, tem 3.500 anos. E depois evoluiu para a Linear B. Entre a linear B, em 1.500 antes de Cristo, e Platão demorou 1.200 anos. Mas entre a Inteligência Artificial online e o equivalente a um Platão contemporâneo, vai levar algo como 1.200 dias. Não é 1.200 meses nem 1.200 semanas. É 1.200 dias!

Estamos chegando num ponto onde eu posso chegar para uma inteligência artificial e dizer, “faça uma teoria para mim, para isso, para esse cenário aqui e faça uma teoria que serve para esse tipo de objetivo.” E ela faz.

Entendeu? Isso é uma coisa que não se esperava que tivesse acontecendo agora e aí sim, tem uma surpresa, até para o pessoal da área. Que conhece esse assunto há muito tempo. Tem um ‘puta que pariu’ aqui.

Mas temos a questão dos erros, das alucinações. Isso vai acabar então? 

Os erros não vão acabar e justamente eles vão criar um conjunto muito grande de oportunidades para evolução. A gente nunca vai ter um modelo capaz de entender um universo como um todo, isso é computacionalmente impossível. Não tem essa história de vamos fazer um troço que entende o mundo todinho e nos diz a resposta para o sentido da vida. Mas vai fazer com que a gente continue evoluindo em larga escala e numa velocidade que talvez a gente nunca tenha visto.

Isso está acontecendo com o Gemini, do Google?

O ChatGPT saiu tão na frente e saiu tão do nada que ninguém esperava que aquilo acontecesse. O que aconteceu é que a Microsoft pulou direto na oportunidade, foi lá e botou US$ 10 bilhões em um movimento defensivo. Só para a gente lembrar, lá no começo, a Microsoft fez a mesma coisa com o Facebook, ela olhou assim e pensou eu nunca vou fazer isso então eu vou entrar aqui. Ela comprou uma cláusula de bloquear investimentos de outros. Ninguém pode comprar Facebook porque a Microsoft não deixaria, ela tem uma opção de compra para ela mesmo. E ela fez a mesma coisa com a OpenAI.

E aí o que aconteceu com Google, Facebook, Apple? Eles têm que lançar alguma coisa. No caso do Google, isso é ainda mais dramático porque muda o seu modelo de negócio. Imagina você e eu fazendo a seguinte pergunta: Me explica a história das línguas escritas. O Google me responde com 50.000 links. O ChatGPT me explica a história das línguas escritas em uma resposta.

Mas em que ponto estamos na sua escala de evolução da IA?

Nós estamos alguma coisa como 400 dias depois do ponto de partida. E ainda estamos confundindo um bocado de coisa, a começar pelo que é inteligência humana. Até bem pouco tempo, tínhamos duas dimensões dessa inteligência da sociedade: a inteligência de cada um de nós e a inteligência social, que é a inteligência dos grupos ou de rede de pessoas. E aí vem a inteligência artificial. Ela não é uma tecnologia. Ela não é uma plataforma. Ela é uma nova dimensão da inteligência, e eu acho que as pessoas estão se perdendo aqui ao achar que tem uma ferramenta em que você bota os processos como eles já existem. Não.

A gente agora tem um outro conjunto de inteligências a nosso dispor, se a gente assim quiser, que além de ser cada um de nós e nós em rede, são agentes inteligentes e desincorporados.

Onde estamos é só o começo. Porque o que define a competência desses agentes inteligentes é uma medida chamada tokens por interação.

Qual é a quantidade máxima de informação à qual o modelo pode prestar atenção de forma coerente, que mantém um fluxo de informação como se duas pessoas estivessem conversando? Estamos hoje em milhares de tokens por interação. A versão atual de Gemini, a paga, trabalha com 700 mil tokens. Em um ano e meio evoluímos para centenas de milhares de tokens.

Se você for ver o que Gemini é capaz, ele é capaz de fazer coisas do outro mundo. Mas estou falando do outro mundo mesmo, comparado com o que o ChatGPT faz. Por quê? Porque a zona de atenção dele é muito maior. Ele processa um conjunto muito maior de dados. A zona de contexto informacional é do tamanho de 60% da Enciclopédia Britânica inteira. Nós estamos falando de 40 milhões de palavras. E estamos indo para um modelo de bilhões de tokens onde ele captura quase toda a informação relevante já produzida pela humanidade.

Então o contexto conversacional com esses modelos, por exemplo, ali no fim da década, olhando para 2030, essa inteligência vai estar acessível no interface conversacional, não é no laboratório da Nasa ou da Google ou da Microsoft.

Então você vai ter o equivalente, por exemplo, a toda a literatura em língua portuguesa, tudo que os jornais já publicaram, tudo que já foi feito em português no mundo inteiro vai estar disponível no interface conversacional para você elaborar coisas com ela.

No médio prazo, nós estamos falando de 2040, vai haver modelos que lidam com trilhões de tokens por interação. Esses modelos vão começar a fazer completamente sozinhos os modelos de mundo.

E na medida em que o mundo for mudando ao redor deles, eles vão estendendo não probabilisticamente, ou seja, eles não vão chutar as respostas com uma certa probabilidade, eles vão mudar as regras, eles próprios, para entender o que é esse novo mundo que está lá fora.

E como as empresas estão lidando?

As empresas tendem a simplificar dramaticamente a IA e começam a ter uns problemas não triviais. Quer ver um? O chatbot habilitado por Inteligência Artificial da Air Canada.

Ele foi colocado online para tirar pessoas da frente de atendimento e reduzir custos de atendimento 24 horas. O que fez o chatbot? Pariu, do nada, uma política de reembolso para um cliente. E o cliente exigiu o cumprimento. A causa foi parar na Justiça e a Air Canada alegou que foi um erro de sistema. A Justiça disse que não tem nada de erro de sistema, que a empresa botou o robô no ar e tinha que pagar ao cliente, de acordo com a política de reembolso que o chatbot criou. Qual é o problema?

O problema é que a empresa não entendeu o que é a IA. Se você resolver botar na linha de frente um robô, de repente, o cliente vai fazer perguntas que podem levar a respostas completamente estapafúrdias, pelas quais o negócio vai ser responsabilizado.

As empresas não entenderam que você não está olhando para algum ambiente de processamento de informação clássico, que é determinístico como quando você bota o CRM, um sistema de estoque ou de logística em que você escreve algumas regras para esse comportamento digital.

O que a gente está falando aqui agora é um sistema que você não sabe a priori o que ele vai responder. Eu mesmo tenho vários agentes inteligentes – robozinhos que eu criei – que escrevem texto, e um deles é especialista em Direito. Outro dia ele me surpreendeu criando um pedaço da Constituição Brasileira. Eu tinha entregue a ele a Constituição todinha – e mesmo assim ele inventou um trecho.

Então tem uma diferença fundamental aqui. Isso não é um sistema de informação exato, é um sistema de informação criativo e esse problema da criatividade é o que vai fazer a diferença.

Os líderes empresariais devem estar todos de cabelo em pé sem saber o que fazer.

A oportunidade agora não é você dizer, ‘eu vou demitir o meu call center e botar um agente IA.’ Muito longe disso. A oportunidade agora é descobrir como eu posso usar pessoas e agentes inteligentes em redes. Não substituir trabalhos repetitivos cognitivos por IA. Isso pode aumentar a complexidade dos problemas das empresas. A questão é expandir a inteligência. Porque se for uma substituição simples, o próprio CEO poderá ser substituído em algum momento.

Este é um ponto que deixa todo mundo nervoso, já que a IA substitui um nível técnico mais elevado. Não estamos falando do chão de fábrica como em outras revoluções tecnológicas, não é?

O que a gente descobriu é que o funcionário de chão de fábrica é muito difícil de ser substituído. Por exemplo, o motorista nas ruas de Nova Déli ou na periferia do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Essas pessoas são extremamente difíceis de serem substituídas. Por quê? Porque elas trabalham com o contexto mutante e muito difícil de ser codificado. Imagina você ser um carro autônomo na Maré, no Rio de Janeiro, ou no Complexo do Alemão… É totalmente diferente das ruas, das cidades, do interior da Alemanha, onde tudo é previsível. Todas as placas de trânsito têm o mesmo tamanho, e inclusive ficam na mesma altura.

Mas em que contexto as empresas vão usar a IA? 

A gente vai começar a usar a inteligência artificial para criar mercados de uma pessoa. Eu vou conseguir capturar tanta informação sobre a pessoa e manter essa informação coerente com um discurso interativo, que eventualmente cada pessoa poderá ser tratada como um mercado de propósito específico.

Não haverá mais categorias “professores universitários que têm 70 anos”. Vai ter a categoria Silvio Meira. E o tipo de atendimento que eu vou ter é totalmente diferente do tipo de atendimento que outro professor de computação – que também tem 70 anos e mora no Recife no mesmo bairro que eu – vai ter.

Eu tenho uma lei para empresas e nuvens. Se você é uma micro pequena e média empresa e você não está na nuvem você é um idiota. Se você é uma empresa grande ou gigantesca, e você está numa nuvem pública de alguém, você também é um idiota.

Tem uma coisa aí básica que é o seguinte: se você é uma empresa pequena e resolve processar a sua própria informação, você é um idiota completo, está perdendo tempo com um negócio que é totalmente irrelevante para você.

Mas se você é um negócio que faz milhares ou milhões, dezenas de milhares, milhões de transações por dia na nuvem, você é um idiota porque você está jogando fora uma oportunidade de negócio, não só de você participar da nuvem com essas empresas ou fazer serviço para essas empresas que são menores, de pequeno porte.

Para a inteligência artificial é a mesma coisa. Se você é uma empresa pequena e não está usando a inteligência artificial que está na nuvem aberta, que não vai lhe dar trabalho de treinamento, de configuração, de segurança, você é um idiota.

Se você é uma grande empresa, um banco, uma grande rede de varejo, grande negócio de finanças, grande sistema universitário e você está usando um negócio de Inteligência Artificial que está na nuvem, você é um idiota também. Por quê? Porque isso tem custo de transação. Você paga por token consumido e produzido nas interfaces.

As empresas no Brasil estão efetivamente fazendo alguma coisa ou só olhando por enquanto?

Tem muita gente fazendo muita coisa. Todas as empresas onde eu estou no conselho estão trabalhando com modelos de Inteligência Artificial, seja design de soluções, seja na entrega das soluções, seja no desenvolvimento de soluções. Não tem ninguém parado não. Mas o ambiente que eu estou vendo em todos os lugares, onde está sendo feito de maneira responsável, é de aprendizado, de experimentação e de uso com cautela, para ver como esses modelos se comportam do ponto de vista de três coisas: de eficácia, se resolve ou não resolve o problema sem criar um outro problema; de eficiência, resolver muito mais rapidamente; e de economia, custo.

Mas o fato é, quem estiver parado agora esperando para ver se essa coisa vai funcionar no futuro, achando que agora a IA não resolve nada para sua empresa e vai dar uma olhada só daqui três anos, aí sim, esses têm um problema porque lá na frente vão ter que dar saltos de anos e não vão conseguir entender o cenário competitivo.

Se já é difícil entender agora..

É isso. Do jeito que está, já é complicadíssimo. Daqui para frente, vai ficar muito mais complicado.

As empresas, de todos os portes e todos os mercados, que vão ter mais sucesso com inteligência artificial são aquelas que vão entender que inteligências artificiais não vieram para substituir pessoas, mas para trabalhar junto com pessoas e grupos de pessoas em prol de modelos de negócios de resolução de problemas.

Se eu posso fazer com que cada pessoa trabalhe por dez, eu tenho que ir atrás de 10 vezes mais mercado – e não demitir. Se eu demitir as pessoas do call center, tenho que contratar TI para operar a inteligência artificial que vai conversar com os clientes.

Quem souber dar esse salto para o futuro usando Inteligência Artificial para empoderar, para estender, para aumentar a capacidade e o alcance das suas pessoas – mudando também simultaneamente o nível das pessoas – vai sobreviver lá na frente. O que nós estamos falando agora é de sobreviver.

Só para comparar, algumas empresas que digitalizaram seus modelos de negócio nos últimos 25 anos quebraram. Por que fizeram o quê? Pegaram o modelo de negócio analógico e botaram só uma capa digital. Às vezes só fica mais caro de executar o modelo de negócio. As que sobreviveram, cresceram e se tornaram gigantes foram aquelas que transformaram o modelo de negócio.

Você pega o Magazine Luiza, onde eu estou no conselho. Lá em 2011, a empresa começou o processo de transformação digital. Transformou funções, métodos, fundações e reescrever do zero digitalmente. O resultado é uma companhia hoje 50 vezes maior do que quando esse processo começou. Não é uma coisa que você pegou e disse ‘ah, vamos informatizar a loja do Magazine Luiza.’ Não. Transformar a loja, transformar o vendedor. Transformar o digital do magalu. Transformar lojista. E aí você faz um negócio completamente diferente. Se o mercado entende ou não entende, isso é outro problema, completamente diferente.

O erro que as pessoas podem incorrer com inteligência artificial é exatamente o de pegar os seus processos de negócios pré-IA e artificializar. Você precisa estar ciente que tem uma nova dimensão da Inteligência e começar do zero. E é muito difícil para as empresas pensarem.

Se já foi difícil com a digitalização..

Mas se você não pensa a partir do zero, você continua executando no passado. Na vasta maioria das empresas contemporâneas, você não tem garantia para o ano que vem do orçamento que você teve no ano passado. Não pode ter, porque senão você não muda, você não vai atrás de melhoria de processo, você não vai atrás de mudança de nada.

Então o que está acontecendo agora é uma mudança radical no contexto das inteligências, tem uma nova dimensão das inteligências, quem não tentar entender isso não vai sobreviver nos próximos 15 anos. Isso você pode escrever com todas as letras: ou as pessoas e as empresas entendem Inteligência Artificial como uma nova dimensão da inteligência, não como um conjunto de ferramentas, de plataformas de tecnologias, ou elas não vão sobreviver.

Tem um ponto de partida aqui que foi a mudança de paradigma da tração animal para o motor a combustão. Você sabe quantas fábricas de carroças, carruagens e ônibus puxados a cavalo conseguiram com sucesso construir um automóvel, uma caminhonete e um ônibus movido no motor a combustão? Zero.

Porque eles ficaram olhando para o motor e dizendo ah, mas esse negócio é barulhento, quebra muito, precisa de posto de gasolina. E o pessoal do motor a combustão foi lá devagarzinho, faz o motor um pouco melhor, faz o motor um pouco menos de barulhento, faz um motor que quebra menos, faz um motor que consome menos combustível, começa a instalar posto de gasolina…

Essa transição levou cerca de 30 anos. Quando foi que a internet começou? 1995. Aconteceu tanta coisa de lá para cá que a gente pensa que foi em 1915. Mas foi em 95. No ano que vem a gente vai comemorar 30 anos da internet comercial. Mas ela só virou banda larga em 2005, a gente só tem smartphone desde 2007. Se a gente olhar, só tem 15 anos de internet de verdade, os próximos 15 anos que vão ser acelerados por Inteligência Artificial é que vão ser os anos de impacto mesmo da internet, porque aí o jogo vai mudar completamente.

Quem ainda sobrevivia mesmo estando escondido da internet, da tecnologia da Informação em algum lugar, não vai sobreviver e isso é fato. Como já disse Peter Drucker, o objetivo final da inovação é sobreviver. Não é criar um produto, mudar processo, nada disso. É sobreviver.

 

FONTE BRAZIL JOURNAL

Dona de Facebook e Instagram, Meta consegue manter uso de nome no Brasil

TJ de SP havia determinando no final de fevereiro a empresa parasse de usar seu nome no Brasil dentro de 30 dia

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, conseguiu a suspensão de uma ordem judicial que a impedia de usar o nome Meta no país, após uma empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, dizer que já detinha os direitos sobre a marca.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou à empresa de Mark Zuckerberg no final de fevereiro que parasse de usar seu nome no Brasil dentro de 30 dias, após a companhia brasileira de serviços de informática entrar com um processo alegando que já possuía direitos sobre o nome e que, devido a essa duplicidade, havia sido citada erroneamente em mais de 100 processos.

“Somos e sempre fomos Meta, marca que dá nome a nossa empresa há 34 anos. Nós detemos o registro e o direito de uso da marca no Brasil”, afirmou a empresa.

“Acreditamos que as leis e a justiça de um país valem para todos e devem ser respeitadas independentemente de decisões empresariais de grupos que querem atuar no nosso país”, acrescentou.

A Meta norte-americana, antigo Facebook, trocou de nome em 2021 em uma reestruturação de marca que focou na construção do “metaverso”.

 

FONTE INFO MONEY

Tesouro Escondido: Saiba se sua Moeda de 50 Centavos vale R$ 1.700

Conheça o modelo valorizado por colecionadores

Qual o melhor curso para arrumar emprego rápido?

As informações são baseadas nas mudanças constantes do mercado de trabalho

Com base nas tendências e mudanças observadas no mercado de trabalho, aqui estão alguns dos cursos que oferecem as melhores oportunidades de emprego:

Ciência de Dados

A Ciência de Dados é um campo que combina estatística, matemática e computação para coletar, analisar e interpretar grandes quantidades de dados. Com o aumento do uso de IA e machine learning nas empresas, a demanda por cientistas de dados está em alta. Além disso, este é um campo que oferece salários competitivos e boas oportunidades de crescimento profissional.

Recursos Humanos

Como mencionado anteriormente, a saúde mental e a diversidade no local de trabalho são grandes preocupações para as empresas hoje. Profissionais de Recursos Humanos que podem ajudar a abordar esses problemas estão em alta demanda. Além disso, o RH é um campo que oferece muitas oportunidades para desenvolvimento e progressão na carreira.

Enfermagem

A pandemia de COVID-19 destacou a importância dos profissionais de saúde, e a enfermagem é uma das profissões que mais cresce em termos de oportunidades de emprego. Este é um campo que oferece muita satisfação no trabalho, além de salários competitivos.

Marketing

O marketing é um campo que está sempre em constante evolução, com novas tendências e tecnologias surgindo o tempo todo. Profissionais de marketing que podem se adaptar a essas mudanças e ajudar as empresas a alcançar seus objetivos de negócios estão em alta demanda.

Farmácia e Saúde

A indústria farmacêutica é uma das maiores e mais lucrativas do mundo, e a demanda por profissionais qualificados nesta área é sempre alta. Além disso, com o envelhecimento da população, a demanda por serviços de saúde continuará a crescer nos próximos anos.

Comunicação Social

A Comunicação Social é uma área ampla que inclui jornalismo, relações públicas, publicidade e outras formas de comunicação. Profissionais que são capazes de efetivamente transmitir informações e ideias estão em alta demanda em muitas indústrias.

Vendas e Comercial

Vendas é uma habilidade fundamental em qualquer indústria. Profissionais de vendas que podem efetivamente promover produtos ou serviços e construir relacionamentos com os clientes estão sempre em alta demanda.

Contabilidade e Finanças

A contabilidade e as finanças são fundamentais para qualquer empresa. Profissionais que podem ajudar as empresas a gerenciar seus recursos financeiros e tomar decisões informadas sobre investimentos e orçamento estão sempre em alta demanda.

Habilidades pessoais e tendências do mercado

Ao escolher um curso, é importante considerar não apenas seus interesses e paixões pessoais, mas também as tendências do mercado de trabalho e as oportunidades de emprego que o curso pode oferecer. Com a rápida mudança do mercado de trabalho, é essencial escolher um curso que prepare você para as demandas do futuro.

 

FONTE PENSAR CURSOS

12 profissões que ganham muito e trabalham só 5 horas por dia

Existem muitas profissões onde os trabalhadores são altamente valorizados e conseguem tirar ótimos salários mesmo trabalhando pouco

Já imaginou ter a oportunidade de ter um bom emprego, onde você é bem remunerado, valorizado e precisa trabalhar no máximo 5 horas por semana? Parece um sonho, não é mesmo? Mas vários trabalhadores no Brasil têm esse privilégio de trabalhar muito poucas horas por dia, graças à carreira que escolheram.

Sejamos honestos: a rotina de trabalho tradicional, que começa às 8h da manhã, ocupa o dia inteiro e só termina às 18h, de segunda a sexta, é bastante desgastante, não é? Isso sem contar quem faz horas extras frequentemente para complementar o salário, resultando em muito tempo dedicado ao trabalho e pouco tempo para cuidar de si mesmo.

Se você está buscando mudar de profissão, ou é um jovem pensando em qual carreira seguir, saiba que existem muitas oportunidades de trabalho onde os profissionais atuam poucas horas por dia e, ainda assim, conseguem ótimos salários.

Além disso, esses profissionais, que já ganham bem trabalhando pouco, caso optem por trabalhar mais, certamente ganharão muito mais. É a chance de ser devidamente valorizado em um mercado cada vez mais competitivo. A seguir, vamos apresentar 12 profissões que oferecem esse “privilégio” de trabalhar muito poucas horas por dia e receber bem.

1. Médico Reumatologista

Especialistas em reumatologia focam no diagnóstico e tratamento de doenças autoimunes, inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações, músculos e ossos. Estes médicos trabalham intensamente no manejo da dor e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, lidando com condições como artrite reumatoide, espondilite anquilosante e lupus.

Eles também desempenham um papel crucial no diagnóstico precoce de doenças reumatológicas, o que pode significar uma grande diferença no prognóstico do paciente.

  • Jornada Semanal: 15 horas
  • Jornada Diária: 3 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 60 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 6.304,15

2. Médico em Radio-Oncologia

Médicos radio-oncologistas são especializados no tratamento de câncer utilizando radiação ionizante. Eles elaboram planos de tratamento específicos para cada tipo de tumor, focando na erradicação das células cancerígenas enquanto minimizam os danos aos tecidos saudáveis circundantes.

Essa especialidade requer um profundo conhecimento sobre diferentes tipos de câncer, bem como uma compreensão detalhada da física da radiação. O trabalho em equipe é essencial, pois frequentemente colaboram com oncologistas, cirurgiões e outros profissionais de saúde.

  • Jornada Semanal: 20 horas
  • Jornada Diária: 4 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 80 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 7.471,60

3. Cirurgião Vascular

O cirurgião vascular trata doenças relacionadas aos sistemas circulatório e linfático, excluindo o coração e o cérebro. Esses profissionais realizam cirurgias em veias e artérias, tratando condições como aneurismas, varizes e obstruções arteriais. A evolução da tecnologia médica trouxe avanços significativos para essa especialidade, permitindo procedimentos minimamente invasivos com recuperações mais rápidas e menos dolorosas para os pacientes.

  • Jornada Semanal: 20 horas
  • Jornada Diária: 4 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 80 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 7.299,98

4. Cardiologista

Cardiologistas são especialistas no sistema cardiovascular. Eles diagnosticam e tratam doenças do coração, como infartos, arritmias e insuficiência cardíaca.

Este papel exige uma combinação de habilidades de diagnóstico agudas e conhecimento profundo sobre o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos. Além do atendimento clínico, muitos cardiologistas também se envolvem em pesquisa e educação, contribuindo para o avanço da medicina cardiovascular.

  • Jornada Semanal: 21 horas
  • Jornada Diária: 4,2 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 84 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 7.106,66

5. Médico Nefrologista

Nefrologistas lidam com o diagnóstico e tratamento de doenças dos rins, como insuficiência renal crônica, infecções renais e cálculos renais. Eles são responsáveis por gerenciar terapias de substituição renal, incluindo diálise e transplante renal. A capacidade de gerenciar tratamentos complexos e de longo prazo é essencial, assim como a habilidade de oferecer suporte aos pacientes que enfrentam doenças renais crônicas.

  • Jornada Semanal: 21 horas
  • Jornada Diária: 4,2 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 84 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 8.118,77

6. Hebeatra

A Hebiatria, ou medicina do adolescente, é uma especialidade médica que se concentra na saúde física, psicológica e social de adolescentes. Hebiatras abordam uma ampla gama de questões, desde distúrbios alimentares e problemas de saúde mental até questões de saúde sexual e reprodutiva, trabalhando para promover comportamentos saudáveis e prevenir doenças.

  • Jornada Semanal: 21 horas
  • Jornada Diária: 4,2 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 84 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 7.637,21

7. Citopatologista

Citopatologistas são especializados no exame de células individuais extraídas de tecidos para diagnosticar doenças, incluindo o câncer. Essa especialidade desempenha um papel crucial no diagnóstico precoce de câncer cervical, por exemplo, através do teste de Papanicolau.

  • Jornada Semanal: 21 horas
  • Jornada Diária: 4,2 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 84 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 5.021,75

8. Professor de Arquitetura

Professores de Arquitetura guiam os estudantes no entendimento dos princípios de design, história da arquitetura, sustentabilidade e tecnologias de construção. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento da próxima geração de arquitetos, combinando teoria e prática.

  • Jornada Semanal: 21 horas
  • Jornada Diária: 4,2 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 84 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 4.328,27

9. Hematologista

Hematologistas especializam-se no estudo e tratamento de doenças do sangue, como anemias, hemofilia, leucemias e linfomas. Eles trabalham tanto no diagnóstico laboratorial quanto no tratamento clínico, incluindo terapias inovadoras como transplantes de medula óssea.

  • Jornada Semanal: 25 horas
  • Jornada Diária: 5 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 100 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 8.595,07

10. Médico Clínico

Médicos clínicos atendem uma ampla variedade de condições de saúde em um contexto de atenção primária, servindo como ponto inicial de contato para pacientes. Eles diagnosticam, tratam e gerenciam diversas doenças, orientando sobre prevenção e manutenção da saúde.

  • Jornada Semanal: 25 horas
  • Jornada Diária: 5 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 100 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 8.949,52

11. Imaginologista

Especialistas em Imaginologia são responsáveis pela realização e interpretação de exames de imagem diagnósticos, como raios-X, ultrassom, tomografias e ressonâncias magnéticas. Eles fornecem informações críticas para o diagnóstico e acompanhamento de várias condições médicas.

  • Jornada Semanal: 25 horas
  • Jornada Diária: 5 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 100 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 7.515,25

12. Professor de Geografia do Ensino Fundamental

Professores de Geografia no ensino fundamental introduzem os alunos aos conceitos básicos da geografia física e humana, incentivando a compreensão do ambiente, das diferentes culturas e da interdependência global. Eles desempenham um papel fundamental na formação da visão de mundo dos alunos.

  • Jornada Semanal: 25 horas
  • Jornada Diária: 5 horas (considerando 5 dias de trabalho por semana)
  • Jornada Mensal: 100 horas
  • Salário Médio Mensal: R$ 3.742,47

Como conseguir emprego com baixa carga horária?

Conseguir um emprego com baixa carga horária pode ser um caminho atrativo para quem deseja ter mais tempo livre, conciliar trabalho com estudos ou responsabilidades pessoais. Aqui vão algumas dicas sobre como alcançar esse objetivo:

Primeiro, identifique setores ou tipos de trabalho que tradicionalmente oferecem flexibilidade na carga horária, como vagas de meio período, freelancing, consultoria, ou posições remotas. Profissões na área de tecnologia, educação, e serviços podem oferecer oportunidades assim. Utilize plataformas de emprego online e redes sociais profissionais para buscar por vagas que se encaixem nesse perfil, prestando atenção especial nas descrições das vagas que explicitamente mencionam flexibilidade ou meio período.

Desenvolva habilidades específicas que são valorizadas em trabalhos flexíveis ou de meio período. Por exemplo, competências digitais, capacidade de trabalhar de forma autônoma, habilidades de comunicação e organização são essenciais para muitos trabalhos remotos ou freelancers. Investir em cursos online ou certificações pode ser um diferencial importante.

Por fim, ao candidatar-se a vagas, seja transparente sobre sua busca por uma posição de baixa carga horária e esteja preparado para discutir como você pode agregar valor à empresa dentro dessa condição. Negocie termos de trabalho que sejam benéficos tanto para você quanto para o empregador, demonstrando flexibilidade e disposição para adaptar-se às necessidades da organização, mantendo um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Quem vai defender a Israel daqui do Rio de Janeiro?

Na Zona Norte, facção criminosa, autointitulada Tropa de Arão, usa estrela de Davi como símbolo e estabelece regime de terror no Conjunto de Israel

Na cruzada que se abriu para a legítima defesa de Israel, no Oriente Médio, minha preocupação se divide. Pudera: abaixo do Equador, bem em nosso patropi, coexiste também uma Israel, num conjunto – e não ‘’complexo’’ – que une favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, onde se riscam também no chão limites muitos acirrados entre religião e violência.

Ditos ‘’ungidos’’, civis armados detém o domínio e a gestão do tráfico de drogas em Parada de Lucas, Cidade Alta, Vigário Geral, Cinco Bocas e Pica-pau, além de outras três comunidades, todas com referências bíblicas usadas como estandartes. No alto de seus morros, a estrela de Davi, fincada e reluzente, percebida por quem passa pela coluna cervical mais bonita do país, a Avenida Brasil, pode até parecer um adorno em meio ao céu estrelado de casas, mas seu real significado tem um sabor bem menos agradável.

Por lá, a “Tropa de Arão”, como se intitula a facção criminosa, manda e desmanda; e quem está sob o poderio fica à mercê do que acontece. Todos sob a ameaça do perigo iminente que não escolhe gênero, credo, raça ou idade. Se existe barbárie no Israel real, por aqui os exemplos são replicados. Desaparecimento? Tem! Como o ocorrido há um mês em Vigário, no episódio em que J. V. A. S., de 16 anos, sumiu. Seus familiares e amigos levaram cartazes com fotos e pediram por justiça – assim como as imagens que ganham o mundo, com o rosto dos reféns e os pedidos de libertação, desde o início dos ataques terroristas do Hamas.

O receio? O corpo, ou melhor, os corpos caírem na “Faixa de Gaza”, outra similaridade entre os conflitos armados. Assim foi batizada uma área de 95 quilômetros, abrangendo 33 bairros, cortando do Caju à Pavuna, incluindo as favelas do Jacarezinho e os conjuntos da Maré e do Alemão – duas comunidades, que, por sinal, esta semana, foram palcos de terror durante uma operação policial. Mas não só: ao todo, dez favelas do Rio de Janeiro amanheceram sob tiros, emitidos como despertador, numa megaoperação da Polícia Militar. Na incursão, nunca satisfeitos, invasões em domicílios, dificuldades de transitar entre os becos e vielas, e o valoroso saldo de nove pessoas mortas. Yes, aqui também tem genocídio.

Se as crianças são mortas na Gaza de Israel, infelizmente a lotes, aqui são impedidas de irem à escola. Com o episódio da semana, mais de 20 mil alunos ficaram sem aulas. E os impactos dobram, já que 15 linhas de ônibus foram afetadas por conta dos tiroteios e unidades de saúde ficaram sem funcionar. Se isso não é um tipo de bombardeio, eu não sei o quê explicar.

No último domingo (25), vimos pipocar nas redes sociais um vídeo onde senhoras, presentes na manifestação organizada por Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente, fazem um relato pela proteção do território de Israel e contra o que acontece do outro lado do mundo. ‘’Estamos com Israel porque somos cristãs (…) Israel nos representa, Israel está com nós (…) Estamos com Israel porque não são terroristas, somos contra o terrorismo’’.

Resta saber se essa união também se dará por quem é violentado aqui, bem debaixo dos nossos olhos.

 

FONTE PROJETO COLABORA

Acordo entre MP e Anglo American vai restaurar estátua de Juquinha, na Serra do Cipó

Estátua fica em terreno da mineradora na Serra do Cipó. Trabalho inclui sinalização da área e instalação de câmeras e deverá custar cerca de R$ 400 mil

Boa notícia! A estátua do Juquinha, na Serra do Cipó, será finalmente restaurada. Depois de anos sem manutenção, sofrendo com a inevitável degradação imposta pelo tempo, a obra, que é um símbolo da mineiridade, vai passar por uma revitalização. O trabalho será possível graças a um acordo que será firmado essa semana entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Anglo American, mineradora proprietária do terreno onde está instalada a estátua.

Além da restauração do monumento propriamente dito, serão feitas melhorias na sinalização e segurança para o simpático ermitão de pedra que dá boas vindas a quem chega na Serra do Cipó.

De acordo com informações do MPMG, o custo total das obras pode chegar a R$ 400 mil. Mas não há um teto de gastos. O plano de trabalho inclui a restauração, instalação e operação de câmeras de monitoramento remoto 24h por dia ao custo de até R$100 mil, além de instalação de sinalização indicativa com placas orientativas e implementação de planos de ações para educação socioambiental.

Nossa estratégia foi procurar a quem caberia a responsabilidade pela preservação e restauro da obra. Como o terreno é da mineradora Anglo American, essa responsabilidade recai sobre eles”, disse o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA), Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

“Existe uma jurisprudência do TJMG que diz que a restauração de bens culturais é do dono do terreno. Se alguém é proprietário de um terreno que tem um bem, ele é responsável pela sua preservação, ainda que os danos de depredações e vandalismo não tenham sido causadas pelo proprietário”, reforçou o promotor de justiça da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, Lucas Pardini Gonçalves.

A estátua fica no alto das montanhas da região do município de Santana do Riacho conhecida como Alto Palácio, a cerca de 110 metros das margens da rodovia MG-010, na altura do KM 117. Foi construída em homenagem ao eremita que era muito querido na região, sob encomenda dos prefeitos de Conceição do Mato Dentro e de Morro do Pilar, em 1987, três anos após a morte do andarilho. A construção em ferragens e cimento, com três metros de altura, foi esculpida pela artista plástica Virgínia Ferreira. O Juquinha é uma das obras mais fotografadas de Minas Gerais.

Sem o dedão da mão direita e fenda numa das pernas

A escultura do Juquinha já perdeu o dedão da mão direita; uma fenda se abriu em uma das pernas, enquanto as beiradas do chapéu se quebraram. Nos braços, há buracos com mais de um dedo de largura e profundidade. O paletó também exibe avarias e trincas. A superfície da obra de arte está tomada por trincas e rachaduras. Em algumas partes dos braços e pernas, os vergalhões de aço que dão forma à estrutura já estão expostos e enferrujando.

O último ataque de pichadores ocorreu em 17 de junho de 2023. As costas da imagem foram riscadas com uma caneta roxa, tendo sofrido também o mesmo tipo de vandalismo as pedras do calçamento no caminho para o monumento e a portaria de entrada para o restaurante que funciona ao lado.

Artista sugere intervenções a cada 5 anos

Virgínia Ferreira, artista plástica que eternizou o Juquinha, estima que a sua obra precise receber manutenção e uma reforma a cada 5 anos para ser preservada. Isso devido à obra ser muito exposta às intempéries. “Ele está em uma área de muita variação de temperatura. Ao mesmo tempo que tem neblina, vem o sol, passa um pouco e está chovendo, vem neblina de novo, muito vento, e isso tudo promove a degradação da estátua. Umidade, temperatura. Isso promove dilatações que agridem o cimento e a ferragem”, explicou Virgínia.

 

FONTE ITATIAIA

Prefeitura diz que não há risco de barragem se romper com potencial de afetar escola

O rompimento, que atingiria a escola, é uma projeção feita pela Vale num cenário em condições extremas.

A Prefeitura afirmou, nesta sexta (15/3), em nota, que não procede a informação de que haveria risco de rompimento da barragem de Cata Branca com potencial de afetar a Escola Municipal Laura Queiroz.

A Prefeitura, no entanto, sabe que os riscos não são de 0%, mas, de fato, são remotos. Caso fosse impossível tal tragédia, não estaria inclusa nas projeções da Vale – tendo como perspectiva um estouro dessa barragem (em condições extremas).

Com a nota, o Município tenta tranquilizar a população e os profissionais da Educação da escola (onde estudam centenas de crianças). Profissionais esses que há tempos pedem o remanejamento dos alunos da Laura Queiroz por causa da quantidade enorme de poeira que vem da Siderúrgica Itabirito. Com as informações sobre barragem, os ânimos na instituição de ensino ficaram ainda mais acirrados.

A remota probabilidade de rompimento faz parte de uma projeção extremada divulgada em 1ª mão pelo Radar Geral apresentada aos profissionais da escola pela Defesa Civil Municipal e pela Vale (dona da barragem em questão). Estudos desse tipo têm como base um cenário de possibilidade longínqua, com a barragem na capacidade máxima (hoje está com um terço daquilo que comporta) e com muita chuva.

A Prefeitura de Itabirito esclarece que não procede a informação de que há risco de rompimento de barragem com potencial de afetar as instalações da escola.

Na verdade, a partir de abril, a mineradora Vale realizará Intervenções para descaracterização de um dique localizado na Mina de Cata Branca. A estrutura, que não é utilizada no processo produtivo, tem documentação regular e não apresenta nível de emergência.

A descaracterização, que será realizada a fim de atender à legislação atual, eliminará qualquer possibilidade de transtornos futuros em caso de chuvas recordes.

Por fim, a Prefeitura esclarece que, por meio da Defesa Civil Municipal, monitora em tempo real a situação do local a fim de garantir transparência e conforto à população.

Na nota, no entanto, a Prefeitura não fala a respeito do treinamento de evacuação ao qual a população (na escola, na siderúrgica, além dos moradores locais) será submetida como treinamento em caso de a barragem se romper em meio a um cenário hipotético e catastrófico.

 

FONTE RADAR GERAL

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