Sob aplausos dos colegas, vereador João Paulo faz desabafo e diz que Câmara não pode se acovardar diante de calúnias

Em um discurso e veemente, o líder do governo, João Paulo Pé Quente (DEM) usou a tribuna para atacar os adversários que disseminam mentiras nas redes sociais e espalham boatos em Lafaiete como forma de exacração pública. Sem citar nomes dos supostos caluniadores, Pé Quente deixou a tribuna sob aplausos unânimes de seus colegas e ainda mereceu elogios dos seus pares em defesa da Câmara. “A gente vê pela cidade pessoas que espalham notícias falsas e sequer conhecem as atribuições de um vereador. Esses são candidatos nas próximas eleições. Estamos todos aqui com maior boa intenção em ajudar o município e ficam comparando-nos como bandidos. Aqui são pessoas de bem que deixam suas tarefas e se voltam ao interesse da coletividade. A gente sabe que a política está cheios de corruptos, mas existem pessoas boas. Todos nós aqui somos políticos honrados e honestos”, desabafou.

Vereador João Paulo /CORREIO DE MINAS

Em seguida, prosseguiu no discurso inflamado.  “Não podemos ter medo dessas pessoas. Todos os somos pais de família e zelamos pelos bons valores da política. Senhor presidente, temos que tomar uma atitude. Estamos cansados de sermos atacados sem qualquer justificativa. Isso para mim é palhaçada e não podemos nos acovardar. Todos nós fazemos jus aos nosso salário. De agora em diante as críticas sem fundamento, terão da minha parte as respostas devidas”, finalizou.

O vereador Alan Teixeira (PHS) elogiou o conteúdo do discurso de seu colega. “Somos autoridades constituídas pela vontade popular. Merecemos respeito. Somos 13 vereadores honrados e honestos”.

Vereador Sandro José faz desabafo na Tribuna da Câmara

O vereador Sandro José (PSDB) fez um desabafo na Tribuna da Câmara no qual voltou a cobrar critérios transparência para a escolha das ruas asfaltadas. Ele relatou que foi procurado por moradores da localidade de São Gonçalo em que questionaram porque a prefeitura asfalta ruas já calçadas e outras, sem qualquer infra-estrutura, permanecem sem recapeamento. “Qual o critério? Ser amigo do prefeito ou do deputado? È uma caixa preta esta situação. Tem ruas em que os moradores convivem com barro e poeira há muito anos e aguardam por um asfaltamento”, criticou.

Vereador Sandro / CORREIO DE MINAS

Em outra situação, o vereador criticou a lentidão no fornecimento de certidão de número. “È um sufrágio, um martírio esta situação. È revoltante o que a gente tem visto. Pior é que as pessoas mais pobres são as mais atingidas e convivem sem ter água ou energia. São moradores do JK, Gagé, São Vicente, Rancho Novo que esperam este direito. Quando vamos ver esta situação sendo resolvida”, desabafou.

Ao finalizar seu discurso, Sandro se mostrou decepcionado com a escolha dos candidatos a presidente. “Todos têm rabo preso. Temos que escolher entre o menos pior. Se não estamos perto do fundo do poço, estamos próximos”, assinalou.

Sandro também criticou a situação do trânsito no rotor da avenida cobrando uma ação urgente.

Vereadora Carla Sassi desabafa que sofreu ameaças de donos animais retirados da rua

O vereador Fernando Bandeira cobrou a aplicação da Lei 5619/2014, legislação que proíbe a manutenção e criação de bovinos, equinos, muares, caprinos, ovinos e suínos na área urbana do Município de Conselheiro Lafaiete que ainda não saiu do papel. Ele criticou que a prefeitura não vem cumprindo a risca a legislação o que coloca em risco os motoristas e pedestres. “A lei existe, mas o que falta é cumprimento e sua devida aplicabilidade. Precisamos de uma fiscalização efetiva para retirar estes animais de grande porte das ruas. È um risco para todos nós”, assinalou

A vereadora Carla Sassi (PSB) denunciou que foi vítimas de ameaças por parte de proprietários quando no Centro de Zoonoses mandou recolher os animais. “A situação é complexa e a prefeitura sozinha não resolve este problema. Muitos animais recolhidos eram roubados no centro de zoonoses após a captura. Então a parte principal são os donos que sempre alegam as mesmas coisas. Eu mesma sofri ameaças por diversas vezes e registrei boletins de ocorrências”, comentou.

E prosseguiu. “Eu mesma já fotografei os animais a MG 482 perto da Unipac. Todos sabem que são os donos. Esse é o lado de maior problemática”, afirmou. “Já foram realizadas diversas audiências para discutir o assunto sem uma atitude efetiva da prefeitura”, advertiu Sandro José (PSDB).

Legislação

Pela lei aprovada em 2014, a fiscalização dos animais de grande porte serão recolhidos e os donos notificados e multados. Os animais apreendidos ficarão à disposição dos responsáveis pelo prazo de três dias, e só serão retirados após o pagamento de uma taxa que cubra os gastos de manutenção do animal durante este período. Após este prazo, os mesmos serão leiloados ou doados e não mais poderão ser reavidos por seus donos. A retirada dos animais está condicionada à comprovação da propriedade dos mesmos.

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