“Foi mal executada e um serviço porco”, desabafa Vereador João Paulo sobre a avenida Geraldo Plaza; PMCL se pronuncia

Orçada em mais de R$4,2 milhões, recursos de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Ministério Público, Copasa e o Município de Lafaiete, abra da Avenida Gerald Plaza, iniciada em agosto de 2022, acalenta a esperança dos moradores pelo fim das enchentes e inundações.

Com previsão de término no mês de junho, o que se presencia grande é a parte dos bueiros estão sem tampas afetados pela passagem de carros. Diante do risco, moradores sinalizaram com paus os bueiros abertos alertando do iminente perigo de queda de pedestres. Isso sem contar com os buracos na via e em alguns pontos com desníveis.

A revolta os moradores e ecoou na Câmara. As críticas foram uníssonas contra a qualidade do serviço executado. “Isso é mais uma novela das obras em Lafaiete. A Geraldo Plaza não tem fim e se transformou em um martírio para os moradores que aguardam décadas por uma solução definitiva. O prazo de conclusão já foi prorrogado por diversas. É urgente uma intervenção com uma operação tapa buracos e colocação de quebras molas. Uma obra inconclusa e que já depende de manutenção”, protestou o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas), afirmando que é o 6º requerimento apresentado por ele em mais um ano de mandato e sem uma resposta convincente.

“Pelo o que vi terá refazer grande parte do asfalto que está trincando e a via cheia de buracos. Não vai precisar quebra-molas pois os buracos já obstruem a velocidade dos carros. É uma obra mal executada”, criticou André Menezes (PL), salientando que a empresa vencedora da licitação sublocou a obra.

Ao citar acidente ocorrido com uma pessoa em bueiro sem tampa, o Vereador Sandro José fez uma orientação. “Quem sofreu algum dano material ou físico deve acionar e responsabilizar a empresa no Ministério Público”.

O Vereador Fernando Bandeira (DEM) também cobrou fiscalização. “Se não houver uma manutenção na via vai estragar tudo mesmo. Temos que cobrar responsabilidade da empresa pela execução. O município não pode arcar com estes prejuízos antes mesmo da entrega definitiva da obra e a empresa até 5 anos de responsabilidade sobre possíveis erros”, disse, pedindo que a prefeitura notifique a empresa pelos danos na via.

“Não tem condições esta situação. Antes de entregar já gera transtornos. Que serviço porco e mal feito. O município não poder receber esta obra nestas condições”, criticou o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM), pedindo a aprovação de um requerimento para que a prefeitura não aceite a entrega da obra.

“A culpa é do executivo e de todos nós vereadores. Vejam a situação do lixão, hospital regional e a creche do Bela Vista. Está na mesma condição. E o que valemos nós 13 vereadores?”, questionou Pedro Américo (PT).

Já Giuseppe Laporte (MDB) foi incisivo nos seus questionamentos. “Já foram 10 requerimentos e até o presente momento sem uma justificativa plausível. A responsabilidade é do gestor e seus assessores. Que força nós temos?”.

Na mesma linha, Valdo Silva (DC) protestou. “Não existe fiscalização. A gente faz o requerimento e nada resolve. Então pode fechar esta Casa. A rede pluvial não suporta a vazão da rua. Como disse Sandro José temos que levar um caminhão pipa e testar se os bueiros dão vazão suficiente”, comentou

Pastor Angelino (PP) classificou a situação precária da avenida como desperdício de dinheiro público. “Recurso não falta, o que falta é a capacidade de execução. Lafaiete tem empresa que é concessionária e não presta um serviço decente e agora se arvorou a acionar o município por prejuízo”.

“Faço coro aos as palavras dos meus colegas porém a execução da obra tem de ser acompanhada de perto pelos setores de fiscalização, controladoria e jurídico”.


A prefeitura fala

Em nota, a Prefeitura de Lafaiete informou que houve aditivo de preço da obra devido às altas por parte da Petrobras em produtos derivados de petróleo que são a base para execução do pavimento asfáltico.

“A empresa apresentou a documentação dos funcionários contratados e, apesar de algumas denúncias pontuais não houve nenhuma comprovação de subcontratação”, salientou o Município.

Sobre os buracos, a prefeitura justificou que, com a melhoria da via e o aumento do tráfego de veículos pesados, houve a quebra de algumas grelhas de concreto, sendo solicitada a substituição de todas as grelhas de concreto para grelhas de ferro fundido.

Quanto aos buracos que apareceram na via serão corrigidos sem qualquer custo dentro da garantia da obra. A previsão de entrega da obra finalizada e em plenas condições de tráfego é para o início do mês de junho.

“A Prefeitura Municipal destaca que é a primeira obra desse porte realizada na via e representa uma grande melhoria para todos que fazem uso dela”, finalizou a prefeitura.

“Vamos trazer eles para morar em nossas casas”, desabafa atingida por barragem em Congonhas

Quase uma centena de pessoas participou de atividade realizada pelo MAB qunta-ifeira (20/01) na quadra da APAE, em Congonhas, enquanto parte da Semana de Mobilização e Luta das famílias atingidas por enchentes e barragens. O contexto são os três anos de impunidade do crime da Vale em Brumadinho; a falta de participação e transparência na aplicação de quase 600 milhões de imposto da mineração arrecadado pelo município no ano de 2021; e as “enchentes de minério”, que causam destruição, contaminação e doenças nas áreas exploradas pelas mineradoras.
Moradores do Residencial, bairro situado debaixo da barragem Casa de Pedra (CSN) reclamaram do abandono por parte da empresa , da Câmara Municipal e da Prefeitura. E criticaram, duramente, autoridades que afirmam a segurança da barragem, mas .oram longe da área de risco: “vamos trazer eles para morar em nossas casas” sugeriu uma atingida.
Os participantes defendem indenização para todas as famílias da área de risco de Casa de Pedra; aumento do auxilio proposto pela Prefeitura para os Atingidos pelas enchentes, pois consideram 1.400 reais insuficientes mensais por cinco meses insuficientes. E tiraram como encaminhamento participação em passeata no dia 25 de janeiro no centro da cidade, presença em reunião na Câmara Municipal no dia da votação do “auxilio-enchente” e Assembleia Popular com presença de autoridades em data a ser marcada.

https://youtu.be/S421NVy5Eu0

Vereadora Damires desabafa: “eu vou até o fim para que se concretize a justiça e ninguém vai calar a minha voz”; ela relatou que pensou em deixar o mandato

Usando a Tribuna da Câmara na noite de terça-feira (3), na primeira sessão do retorno do recesso parlamentar de julho, a Vereadora Damires Rinarlly (PV) fez um discurso afirmativo diante da violência e ataques pessoais nas redes sociais que a fizeram mudar a rotina pessoal bem como o exercício da sua função pública estando vereadora dessa casa.

Os ataques dirigidos a atuação em favor do grupos LGBTQIA+, a causa animal e enfretamento da violência contra mulher ganharam repercussão nacional, tanto que ela conseguiu medidas protetivas na Justiça.
“Nesse momento eu faço reforçar e comunicar a todas às pessoas que me apoiaram que todas as medidas judiciais cabíveis foram tomadas, inclusive estou amparada com uma medida cautelar que impede o acusado de ter contato comigo, bem como vir até essa casa legislativa”, assinalou.

E enfatizou “eu vou até o fim para que se concretize a justiça. Até porque após eu não me calar, tantas outras pessoas que já foram vítimas desse sujeito também tiveram forças e voz para relatarem suas violências. Essa não é uma luta só minha, essa luta é de várias pessoas”.

Damires reconheceu que o medo das agressões lhe fez refletir sobre permanecer no mandato. Não posso negar que tive medo sim, que repensei diversas vezes em até mesmo permanecer ou não como vereadora, e até foi mencionado que eu estaria fazendo campanha política. Eu não precisei de fazer campanha desonesta, tampouco de alguém nesse ponto para eu estar eleita aqui hoje”, ressaltou.

“Eu estou aqui hoje por nós, porque nada e nem ninguém vai calar minha voz. Apesar de toda essa adversidade que eu vivi, eu soube que eu não estou e nunca estive sozinha, eu tenho muitas pessoas junto comigo. Algumas pessoas me disseram duas frases muito especiais que o meu nome já é plural: “Damires só é Damires, porque somos Damires, não sou só eu, somos nós!” e eu só estou aqui por nós e uma outra frase que eu tenho repetido todos os dias da minha vida “ é quem me cuida e me protege, não dorme” Deus é o fundamento da minha vida e sempre será, eu tenho certeza absoluta que Ele tem um propósito para mim e eu vou seguir esse propósito e eu peço à Ele, para que eu seja instrumento da Sua palavra, e assim vai ser e sempre será.

Eu agradeço imensamente o apoio que eu tive não só a mim, mas a toda minha família, nós vamos continuar, e quem duvidou que nós íamos mulherar o mundo se enganou, porque nós vamos e nós vamos forte”, finalizou emocionada.

https://youtu.be/IXbX_6ZofSA

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Desabafo: os comerciantes estão no seu limite e SINDCOMERCIO alega expectativa frustrada; dirigente dispara contra não adesão a “onda amarela”

ACIAS e CDL-CL não assinaram a nota

O Presidente do SINDCOMERCIO, Bento Oliveira, divulgou agora há pouco uma nota, criticando a não adesão de Lafaiete a “onda amarela”, quando ampliaria a reabertura de diversas atividades econômicas entre as quais os ramos de lojas de roupas e calçadas.

Na sexta feira (29) o Comitê Extraordinário COVID 19 decidiu, que diante da decisão da macrorregião de saúde Centro- Sul o Comitê Extraordinário COVID 19, Lafaiete permaneceria nas classificações de baixo risco o “Onda Branca”.

Intitulado, “Comércio tem expectativa frustrada-Avanço para onde amarela é adiado”, o texto aponta que a entidade aguardava que amanhã (1º) parcela do comércio voltaria a sua normalidade. SINDCOMÈRCIO, após receber várias manifestações de descontentamento de seus representantes, se manifesta mais uma vez reiterando seu posicionamento, pela aplicação de todas medidas sanitárias com a simultânea retomada das atividades do comércio”.

Bento de Oliveira, Presidente do SINDCOMERCIO/REPRODUÇÃO

Bento justifica que diante do quadro estável da doença em Lafaiete e esforço já feito pela grande parte do comércio, “as justificativas baseadas no modelo de Macrorregiões de Saúde, parecem insuficientes. A região central do Estado, com o dobro de densidade populacional e atividade econômica muito mais intensa, avançou para a onda amarela, enquanto Conselheiro Lafaiete permaneceu na onda branca”.

Bento alega que não há aglomerações, a entrada só é admitida com o uso de máscara, a higienização é constante e o número de clientes é limitado. “O comércio precisa voltar a abrir as lojas e quer fazer isso com segurança”, assinalou a nota.
A entidade alerta que as empresas atingidas estão no seu limite, e o impacto social e econômico aumenta a cada dia em que permanecem fechadas, e que as discussões precisam ser ampliadas.

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Empresário lafaietense relata o drama de encerrar suas atividades; “vou fechar de vez a minha loja”, desabafa

Depois de quase 60 dias com seu estabelecimento comercial fechado, em Lafaiete, o empresário enviou uma carta a nossa redação, desabafando sua dor pelo fechamento de sua empresa atacado diretamente pela pandemia. Ele tinha 6 funcionários e contava com a ajuda da espessa. O nome empresário será mantido em sigilo. O ramo de atividade é ligado a variedade.

Calcula-se que são mais de 3 mil desempregados o comércio de Lafaiete, segundo pesquisa do SINDCOMÈRCIO.

Comércio inicia sua reabertura na próxima segunda-feira (25) / DIVULGAÇÃO

A carta foi enviada um dia antes do anúncio da adesão do Município ao Programa do “Minas Consciente” que iniciou a reabertura gradual do comércio.
Não sou lafaietense, não nasci na cidade, mas meu coração é. Vim pra cá ainda criança, por causa do comércio, meu pai era comerciante e herdei dele a vocação. Passei junto com ele por muitas crises e ele me ensinou a ser firme e não desistir por conta dos desafios, que no comércio são muitos, mas nunca passei por nada parecido com essa crise do Covid-19.
Há dois meses não posso abrir as portas da minha loja, como vários amigos também não podem. Confesso que no início apoiei o fechamento das lojas, vi grandes empresários da cidade falarem da necessidade de fechar e achei que estava certo e que logo estaria aberto de novo. Hoje já não tenho certeza, acho que foi feito antes da hora.
No início de abril, já comecei a perceber que não seria fácil. Continuei tendo várias despesas, mas não tinha nenhuma receita, não podia nem receber o crediário dos meus clientes. Chamei meus funcionários, que até então estavam organizando estoque e outras coisas, expliquei a situação e assim que deu pedi o contador para suspender os contratos de trabalho.
Em maio as coisas pioraram, as poucas reservas que eu tinha usei para pagar as duplicatas que eu não consegui prorrogar e as contas que não dá pra cortar. Estou acumulando dívidas agora.
A suspensão de contrato dos meus funcionários termina daqui a pouco, já pedi ao contador para preparar as demissões. Provavelmente vou ter que vender meu carro pra pagar os acertos.
Nesse meio tempo tentei atender alguns poucos clientes, com o maior cuidado, recebi algumas contas, até me animava às vezes, mas na véspera do Dia das Mães eu estava com um cliente dentro da loja e bateram com força na porta. Pedi o meu filho, que me ajuda pra ver quem era. Ele voltou e disse que era a polícia. Precisei pedir ao cliente que se escondesse e depois de tantos anos de trabalho duro, eu estava olhando para o meu filho e me sentindo um criminoso pego em flagrante.
Não é fácil, e algumas perguntas eu não consegui responder e escrevi esse texto pensando que alguém talvez possa. É realmente necessário manter o comércio fechado até hoje? A opção do prefeito de deixar o comercio sem data de abrir é medo, insegurança ou só porque é mais fácil? Quantas pessoas vão perder o seu negócio, o seu emprego? Por que mesmo com tão poucos casos em Lafaiete o comércio não pode ir voltando?
Acho muito injusto o que está acontecendo, vejo notícias com cada um falando uma coisa diferente, brigas de políticos, e muita gente na rua, e eu estou sendo obrigado a desistir do meu negócio, depois de uma vida no comércio, vou fechar de vez a minha loja”.

“Aqui tem um homem e não um moleque. A vida em 1º lugar custe o que custar”, desabafa Zelinho a manifestantes que aglomeraram em frente a sua casa para pedir a abertura do comércio

Manifestantes e comerciantes após a manifestação de hoje (18), ocorrida em Congonhas, se deslocaram, nesta manhã, até a casa do Prefeito Zelinho (PSDB) e afixaram diversos cartazes cobrando reabertura do comércio.
O ato foi marcado pela presença de diversas pessoas em aglomeração e exibindo cartazes. O Prefeito saiu de sua casa e foi diretamente responder aos manifestantes.
O prefeito deixou sua casa e dirigiu aos manifestantes. Em meio aos gritos e bate boca vindos dos manifestantes, ele reforçou que não abrirá o comércio enquanto não estiver em funcionamento os 16 CTI’s no Hospital Bom Jesus. “Aqui vocês têm um homem responsável e não moleque. A vida em primeiro lugar, custe o que custar. Não serei omisso com a vida”, desabafou.
“Enquanto o hospital não estiver 100% para atender a população nós não podemos abrir comércio. Não é só Congonhas, é o mundo. Vocês não estão enxergando isso, não? Vamos ter mais responsabilidade com a vida”, assinalou.
Em seguida exigiu respeito. “Me respeitam como eu respeito todos vocês”, finalizou, citando mortes e casos confirmados em diversas cidades da região.

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Empresários promovem manifestação pela abertura do comércio em Congonhas

https://youtu.be/ln8zjeGU3Pc

“Nunca gostei de mentiras e vou deixar minha vaga aberta. Vereador não apita nada”, desabafa Chico Paulo ao comentar que não disputará eleições de 2020

O vereador Chico Paulo

O Vereador Chico Paulo (PT) usou a Tribuna da Câmara ontem (8), para fazer o desabafo pessimista sobre o cenário local, o papel do vereador e a política brasileira. “O que estamos passando é fruto do golpe aplicado contra a presidenta Dilma. Por isso estamos esta situação. É laranjal, mentiras, rachadinha e corrupção. Aquilo tudo foi mentira da facada. O que adiantou aqueles que deram o golpe?”, disparou.

Chico foi taxativo e antecipou publicamente que desistiu, em acordo com sua família, que não disputará ano que vem a reeleição para uma das 13 cadeiras do Legislativo lafaietense.

Dizendo cansado e “sem estômago”, o petista afirmou que vereador “não apita nada”. “Minha vaga está aí para quem quiser.  Sou uma pessoa verdadeira e infelizmente a política é cheia de mentiras. Sempre fui castigado por falar a verdade. Não tenho mais estômago para isto. Para falar mentira prefiro não ser vereador. Estou com 66 anos e agora vou cuidar da minha vida. Tive AVC e chego aqui carregado ou na cadeira de rodas”, desabafou. E continuou: “Vocês vão ver a dificuldade para eleger um vereador no ano que vem. E quem voltar não vai resolver nada”.

Em defesa

Em resposta, o vereador Divino Pereira (PSL) defendeu seu colega e afirmou que disputará pelo menos mais 5 eleições. “Tenho 79 anos e ão vou desistir. Ainda quero disputar mais 5 eleições, fora de prefeito. Você não pode desistir. È um grande vereador e boa pessoa e nós precisamos de você”, assinalou Divino que está o 6º mandato. “Eu sou macho”, finalizou arrancado risos dos vereadores e da plateia.

A declaração do Vereador Chico Paulo aconteceu duas semanas após defender o recebimento do 13º e aumento de 13 para 19 ou 21 cadeiras na Câmara.

“Não desisto nunca e tenho fé que vamos encontrar o Odilon”, desabafa esposa de ambientalista desaparecido

“Rezo muito e confio em Deus plenamente que vamos encontrar o Odilon. Ele é uma bondosa e tem alguém cuidando dele. Eu não desisto nunca que vamos tê-lo de volta muito breve.” Este foi o relato em tom de desabafo de Selma Lúcia, esposa do ambientalista e psicólogo José Odilon Rodrigues, de 68 anos, desaparecido há exatamente 25 dias.

Ele foi visto pela última vez na tarde do dia 7, perto da BR 040, no Bairro São Dimas em Lafaiete. Desde então amigos e familiares se debruçam na missão de procurar e encontrar o Odilon. “Estamos sofrendo muito, eu e meus 3 filhos. Mas Deus há de nos mostrar o caminho onde ele está. Quando ele voltar vamos fazer uma grande festa”, contou Selma, se referindo a parábola bíblica do Filho Pródigo.

Em meio a dor, a aflição e a ansiedade que tomam conta de amigos e familiares de José Odilon Rodrigues, a fé alimenta a chama da esperança. Mais de 50 cidades da região, inclusive Belo Horizonte onde Odilon morou, familiares e amigos fizeram uma completa varredura e espalharam folhetos, cartazes e outdoors. Postos de saúde de toda a região foram avisados de seu sumiço.

A família busca forças para superar o drama. Mas as buscas prosseguem na esperança de encontrar José Odilon cujo desparecimento mobiliza e emociona a comunidade.  O ambientalista e psicólogo é uma pessoa muito admirada em Lafaiete e região. “”Não perco a esperança nunca”, assinalou a esposa Selma que desde que aposentou, devotou sua vida a cuidar do Odilon que sofre de mal de alzheimer.

  • Informações: 9-9970-3632 (Léo) ou 99682-5647 (Selma)

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Após roubo, dono de lan house faz desabafo, cobra justiça e posta vídeo da ação criminosa

Momentos em que o proprietário é assaltado em seu comércio/Reprodução

Neste dias, o proprietário de uma lan house foi surpreendido por dois elementos quando preparava para fechar o estabelecimento situado no Bairro Rosário, em São Brás do Suaçuí. Os meliantes invadiram a lan house e subtraíram o dinheiro do caixa e fugiram. o dono gritou por socorro implorando que vizinhos chamasse os militares. De posse das características dos autores, foi iniciado rastreamento sendo logrado êxito na abordagem e prisão/apreensão dos autores.

Desabafo

Vestimentas usadas no assalto e apreendidas pela PM/Divulgação

Nas redes sociais, Cristian Melo, dono da lan house, fez um desabafo citando os suspeitos, cobrando justiça e ainda postou o vídeo extraído das câmeras de segurança internas.

“É o fim! Onde chegamos! Numa cidade tão pequena como São Brás do Suaçuí, as pessoas não têm sossego mais. Cada dia um assalto. Na quarta feira passada, estava fechando minha Lan House. De repente aparece dois individuos encapuzador e me assaltam. Dai meia hora os policiais prendem eles. Os policiais estão de parabéns parabenizo eles pela atenção que me deram. Mas infelizmente as leis só favorecem os vagabundos. Daqui poucos dias estão soltos roubando de novo. A população de São Brás precisa se unir para acabar de vez com essa malandragem,” desabafou Cristian.


Mãe chora desaparecimento do filho e clama pela sua volta: “tenho esperança de reencontrá-lo”, desabafa Maria Aparecida

Uma mãe em agonia. Desde o dia 2 de outubro que a lafaietense Maria Aparecida Gomes Vieira, 44 anos, moradora do Bairro São Sebastião, quase não dorme e sua vida se transformou por completo quando seu filho, Juliano Calixto Gomes Morais, de 20 anos, desapareceu sem deixar rastro de seu paradeiro.

Mãe chora desaparecimento do filho e clama pela sua volta: “tenho esperança de reencontrá-lo”, desabafa Maria Aparecida/CORREIO DE MINAS

Ela conta que era por volta das 10:30 do fatídico dia quando viu seu filho caçula pela última vez na Alameda Juca Maia, próxima da prefeitura. “Nós fomos ao advogado para ver a questão da guarda da filha dele e depois eu o deixei na rua quando ele me disse que iria buscar um celular no Real de Queluz. Depois disso não o vi mais. Pedi as filmagens no prédio e ainda o identificamos no local pegando uma moto como também passando por um posto no bairro Rochedo. Minha vida mudou. Durmo pouco e por um tempo perdi a vontade de trabalhar. Tenho fé que vamos encontrá-lo, se Deus quiser”, relatou Maria Aparecida que é uma micro empresária no Bairro São Sebastião onde aluga vestidos para noivas e festas em geral. O abatimento pelo sumiço do filho fez com que Aparecida abandonasse os estudos e já iria se formar no ensino médio.

Ela conta que já procurou pelo filho por Lafaiete e cidades onde ele tinha o costume de frequentar, como também espalhou cartazes com a foto de Juliano por toda a região na esperança de ver o filho de volta ao seio familiar. “Não tivemos mais nenhuma notícia dele. Já fomos em todos os lugares e ligamos para cidades de outros estados onde temos parentes, mas infelizmente não fomos felizes em encontrar alguma informação. As informações estão desencontradas. Mas não perdemos a esperança de reencontrá-lo. Sinto que ele está por perto e a qualquer hora ele vai aparecer”, relatou emocionada com os olhos cheios de lágrimas.

O jovem foi visto pela última vez na descida da Alameda Juca Maia/Reprodução

Juliano trabalhava como motoboy em um disque cerveja no Bairro São João e tem um filho de 1 ano e 7 meses. “Ele chama pelo pai direto quando chega aqui em casa. È uma dor tremenda”, assinalou a mãe. Ela acredita que o filho não está morto. “Meu coração diz que ele está vivo”, comentou.

Aparecida contou que Juliano era muito ligado a ela, como também descarta o suposto envolvimento dele com na morte Jaislane Rosa, de 14 anos, localizada há mais de 60 dias. “Ele tinha uma paquera com uma das moças que está envolvida no caso. Mas meu filho não faria mal a ninguém. Ele era muito amável e de um coração grande, muito caridoso. Depois que uma pessoa some tudo o que acontece de errado jogam a culpa nela. Se ele deve algo a justiça que ele volte e pague. O mais importante neste momento é termos o Juliano de volta”, lamentou.

Ela fez um desabafo pedindo que as pessoas que souberem de alguma informação que acionem a Polícia ou informe pelo telefone: 31-98512-6342. “Peço a todos que nos ajudem nesta corrente de paz e amor em busca do meu filho. Queremos o Juliano de volta ao nosso convívio”, solicitou Maria Aparecida.

Outro desaparecido

Além de Juliano, Lafaiete tem outro jovem desaparecido em circunstâncias mal esclarecidas.

Madson Roger está desaparecido/Reprodução

Há quase 20 dias a família de Madson Roger vive momentos de tensão e angústia. Conhecido como “Pezão”, de 22 anos, foi visto pela última vez entrando em carro preto. Desde então ele desapareceu sem deixar qualquer informação ou pistas de seu paradeiro. Pezão morava com seus pais na rua Santa Terezinha, no Bairro Carijós.

Quem tiver alguma informação poderá entrar em contato com a família pelos telefones: (31) 98732-7745 / 99543-3473 ou ligue para o 190 da Polícia Militar.

 

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