Minas Gerais: Consumo de bebidas alcoólicas em público segue liberado no 2º turno das Eleições 2022

No primeiro turno também não foi proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes do estado

O governo de Minas Gerais afirmou que não vai editar nenhuma norma que proíba a venda de bebidas alcoólicas no segundo turno das eleições em 2022, que ocorre no próximo domingo (30). No primeiro turno, no dia 2 de outubro, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes já tinham sido liberadas, após pedido feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG).

De acordo com o estado, a decisão foi tomada de forma colegiada pelo governo e pelas forças de segurança e está alinhada com o Gabinete Institucional de Segurança (GIS), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais.

FONTE MAIS VERTENTES

Urna eletrônica dá um segundo a mais para eleitor conferir voto antes de confirmar

Segundo a Justiça Eleitoral, o intervalo serve para que o eleitor observe com mais atenção a escolha, para evitar possíveis enganos

Nas eleições deste ano, as urnas eletrônicas disponibilizam um intervalo de tempo para que o eleitor possa conferir o voto antes de confirmar. Depois de digitar o número do candidato escolhido, a tela vai mostrar, durante um segundo, um aviso de “confira seu voto” antes de o eleitor confirmar a decisão. Segundo a Justiça Eleitoral, o intervalo serve para que se observe com mais atenção a escolha, para evitar possíveis enganos.

Durante esse segundo, a urna não atende a nenhum comando feito pelo eleitor, seja ele uma tentativa de confirmar ou corrigir o voto, por exemplo. Somente após esse curto período é que o equipamento libera a confirmação ou correção do voto.

Bônus para os fãs de tecnologia
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A urna eletrônica estava prevista por lei em 1932
2: A urna eletrônica foi prevista por lei em 1932
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As urnas não têm conexão com a internet
3: As urnas não têm conexão com a internet
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Pelo menos 25 países usam urnas eletrônicas
4: Pelo menos 25 países usam urnas eletrônicas
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O código-fonte das urnas é auditável
5: O código-fonte das urnas é auditável
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As urnas funcionam sem energia por 12 horas
6: As urnas funcionam sem energia por 12 horas
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A urna eletrônica é acessível para deficientes
7: A urna eletrônica é acessível para deficiente
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A urna eletrônica brasileira tem 26 anos
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O tempo antes da confirmação será aplicado em cada voto, para cada um dos cargos a serem votados. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim que o aviso de “confira seu voto” se apagar, o eleitor pode seguir normalmente a votação, apertando o botão que desejar.

Depois de o ano de 2018 ser marcado pelas excessivas peças de fake
news durante o processo eleitoral, o cenário para as eleições de 2020 não somente
tem se mostrado parecido como ainda há em circulação notícias falsas de dois anos
atrás sendo republicadas atualmente. Boa parte destas diz respeito às urnas
eletrônicas, alvo constante de desinformação no país.O R7 separou 7 boatos já desmentidos sobre as urnas no
Brasil. Confira!

Depois de o ano de 2018 ser marcado pelas excessivas peças de fake news durante o processo eleitoral, o cenário para as eleições de 2020 não somente tem se mostrado parecido como ainda há em circulação notícias falsas de dois anos atrás sendo republicadas atualmente. Boa parte destas diz respeito às urnas eletrônicas, alvo constante de desinformação no país.

R7 separou 7 boatos já desmentidos sobre as urnas no Brasil. Confira!

Um boato amplamente difundido em 2018 voltou a ser
difundido nas eleições deste ano. A mensagem, que dizia que apenas Venezuela e
Cuba, além do próprio Brasil, usavam urnas eletrônicas, era falsa e foi
desmentida pelo TSE: segundo o IDEA Intercional (Instituto Internacional para a
Democracia e a Assistência Social), informava o órgão à época, 23 países já utilizavam urnas com tecnologia eletrônica em eleições gerais e 18 em eleições regionais. Entre os países estão Canadá, Austrália, França e Índia

Um boato amplamente difundido em 2018 voltou a ser difundido nas eleições deste ano. A mensagem, que dizia que apenas Venezuela e Cuba, além do próprio Brasil, usavam urnas eletrônicas, era falsa e foi desmentida pelo TSE: segundo o IDEA Intercional (Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social), informava o órgão à época, 23 países já utilizavam urnas com tecnologia eletrônica em eleições gerais e 18 em eleições regionais. Entre os países estão Canadá, Austrália, França e Índia

Há
mais uma notícia fake envolvendo a Venezuela e as urnas eletrônicas. O boato
cita o falso depoimento de um professor de Ciência da Computação da
Universidade de Brasília, que teria  que uma empresa de
venezuelanos teria conseguido acesso às urnas eletrônicas brasileiras após
vencer um edital em 2017, o que abriria porta para fraudes. A informação também
foi desmentida em uma nota de esclarecimento do TSE, que assegurou que nunca entregou códigos-fonte da urna eletrônica para qualquer empresa privada 

Há mais uma notícia fake envolvendo a Venezuela e as urnas eletrônicas. O boato cita o falso depoimento de um professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, que teria  que uma empresa de venezuelanos teria conseguido acesso às urnas eletrônicas brasileiras após vencer um edital em 2017, o que abriria porta para fraudes. A informação também foi desmentida em uma nota de esclarecimento do TSEque assegurou que nunca entregou códigos-fonte da urna eletrônica para qualquer empresa privada 

Uma outra notícia falsa, circulada em formato de vídeo,
indica que o TSE teria recusado a consultoria do ITA (Instituto de Tecnologia
da Aeronáutica) e do IME (Instituto Militar de Engenharia) para avaliar o uso
de urnas com voto impresso. O TSE, o ITA e o IME já desmentiram o boato em 2018, mas a mensagem voltou a ser espalhada este ano

Uma outra notícia falsa, circulada em formato de vídeo, indica que o TSE teria recusado a consultoria do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) e do IME (Instituto Militar de Engenharia) para avaliar o uso de urnas com voto impresso. O TSE, o ITA e o IME já desmentiram o boato em 2018, mas a mensagem voltou a ser espalhada este ano

Mais um boato envolve as urnas eletrônicas brasileiras e a Venezuela: segundo a mensagem compartilhada em diversas redes sociais entre 2017 e 2018 – e novamente este ano –, as urnas brasileiras seriam fabricadas no país vizinho, o que, ainda segundo a informação falsa, seria razão para indicar possível fraude nas eleições do Brasil. No entanto, o TSE também desmentiu a notícia, confirmando que a empresa estadunidense Diebold é a responsável pela fabricação das urnas – ao todo, segundo o órgão, 12 contratos já foram firmados com a companhia dos EUA

Mais um boato envolve as urnas eletrônicas brasileiras e a Venezuela: segundo a mensagem compartilhada em diversas redes sociais entre 2017 e 2018 – e novamente este ano –, as urnas brasileiras seriam fabricadas no país vizinho, o que, ainda segundo a informação falsa, seria razão para indicar possível fraude nas eleições do Brasil. No entanto, o TSE também desmentiu a notícia, confirmando que a empresa estadunidense Diebold é a responsável pela fabricação das urnas – ao todo, segundo o órgão, 12 contratos já foram firmados com a companhia dos EUA

Após a Positivo ganhar uma licitação para fornecer urnas às eleições de
2022, a empresa brasileira de computadores também foi alvo de notícias falsas.
O boato sobre a companhia afirmava que ela havia sido vendida para a chinesa
Lenovo, o que nunca ocorreu, como confirmou a própria Positivo posteriormente

Após a Positivo ganhar uma licitação para fornecer urnas às eleições de 2022, a empresa brasileira de computadores também foi alvo de notícias falsas. O boato sobre a companhia afirmava que ela havia sido vendida para a chinesa Lenovo, o que nunca ocorreu, como confirmou a própria Positivo posteriormente

Um
boato que recentemente voltou a ser divulgado vem do vídeo em que dois policiais
militares do Distrito Federal relatam uma suposta irregularidade em urnas
eletrônicas nas eleições de 2018. A denúncia já foi investigada pela Justiça
Eleitoral, que averiguou o “desconhecimento técnico” dos agentes no caso. O
vídeo, como informa o TSE, resulta de um mal-entendido dos policiais e de um
colaborador do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal)

Um boato que recentemente voltou a ser divulgado vem do vídeo em que dois policiais militares do Distrito Federal relatam uma suposta irregularidade em urnas eletrônicas nas eleições de 2018. A denúncia já foi investigada pela Justiça Eleitoral, que averiguou o “desconhecimento técnico” dos agentes no caso. O vídeo, como informa o TSE, resulta de um mal-entendido dos policiais e de um colaborador do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal)

Uma peça de fake news se utiliza de uma notícia de 2013
sobre a aposentadoria de urnas brasileiras usadas no Paraguai para induzir o
leitor à desinformação. As publicações, que usaram em 2020 a notícia de sete
anos atrás – porém, sem mostrar a data da notícia –, indicavam que o país
vizinho havia vetado as urnas brasileiras para o pleito deste ano, o que não é
verdade. Inclusive, as eleições paraguaias sequer acontecerão este ano, devido
ao adiamento pela pandemia de covid-19

Uma peça de fake news se utiliza de uma notícia de 2013 sobre a aposentadoria de urnas brasileiras usadas no Paraguai para induzir o leitor à desinformação. As publicações, que usaram em 2020 a notícia de sete anos atrás – porém, sem mostrar a data da notícia –, indicavam que o país vizinho havia vetado as urnas brasileiras para o pleito deste ano, o que não é verdade. Inclusive, as eleições paraguaias sequer acontecerão este ano, devido ao adiamento pela pandemia de covid-19

Segundo turno

No segundo turno, em 30 de outubro, mais de 156 milhões de pessoas estão aptas a eleger o presidente da República. Além disso, em 12 estados, os eleitores também devem escolher os governadores.

Já em oito municípios, haverá eleições suplementares para a escolha de prefeitos e vice-prefeitos. O pleito municipal ocorrerá nas cidades de Cachoeirinha (RS), Canoinhas (SC), Cerro Grande (RS), Entre Rios do Sul (RS), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE), Pinhalzinho (SP) e Vilhena (RO).

A ordem de votação na urna será: governador (onde houver segundo turno para o cargo); presidente (em todo o país); e prefeito (onde houver eleição suplementar).

Simulador de votação

O simulador de votação na urna eletrônica para as eleições deste ano está disponível no portal do TSE, já com o tempo a mais para a confirmação do voto. Na ferramenta, o eleitor pode treinar com antecedência para entender como funciona o tempo para a conferência do voto. Com a novidade, espera-se reduzir o tempo de espera nas filas nas seções eleitorais no dia da eleição.

FONTE NOTICIA R7

Ato público em apoio a Bolsonaro leva multidão a Praça do Cristo

A praça do Cristo em Lafaiete (MG) ficou pequena para receber uma multidão de apoiadores à reeleição do Presidente Bolsonaro (PL). O evento aconteceu na noite de ontem (17) há 13 dias da votação que escolherá o comandante da nação brasileira.

Gente de todas as idades e vestidos com verde e amarelo cantaram o Hino Nacional e com palavras de ordem contra o STF marcaram a passagem da comitiva composta do deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL), deputado federal eleito com maior número de votos na história de Minas e do Brasil e deputados estaduais reeleitos pelo PL, Sargento Rodrigues e Bruno Engler.

Nikolas agradeceu os 7.607 votos na cidade assim como também Bruno Engler que obteve 3.095. O Prefeito Mário Marcus marcou presença na manifestação. Segundo a organização, a comitiva deixou Lafaiete impressionada com o calor humano, a adesão dos eleitores na campanha e já vislumbram uma virada em Minas.

Congonhas

Antes de Lafaiete, a comitiva esteve em Congonhas onde foi recebida por milhares de apoiadores no QG do Bolsonarista na área central da cidade.

Hoje (18), a partir das 10:00 horas, Eduardo Bolsonaro e comitiva, entre eles o Senador eleito, Cletinho e o deputado estadual Bruno Engler, estarão em Barbacena para um grande ato público na Praça dos Andradas.

Prefeitos do PSDB pedem desfiliação após FHC e Paulo Brant declararem voto em Lula; Hélio Campos deixa ninho tucano

Quatro prefeitos de cidades mineiras pediram na tarde desta sexta-feira (14), por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, a desfiliação do PSDB. Eles citaram a declaração de apoio de lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique e o vice-governador Paulo Brant, à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como motivo para a desfiliação.

“Estou me desfiliando em repúdio a decisões de políticos, como o vice-governador, que está apoiando o PT. Não concordamos com isso. Torno pública minha desfiliação do Partido Social Democracia Brasileira (PSDB). Nós não aceitamos a posição deste partido, que está em cima do muro mediante às eleições deste ano, assim como não apoiamos o posicionamento a favor do ex-presidente Lula, também candidato à presidência do Brasil. Eu, particularmente, não compactuo com a posição de outros atuantes do partido, tanto no estado quanto à nível nacional, que se manifestaram apoiando o candidato em questão. Como forma de repúdio, estou me desligando do PSDB e me situando sem partido”, afirmou André Merlo, prefeito de Governador Valadares.

O prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinícius, afirmou que vários prefeitos não se identificam mais com o PSDB e citou os problemas enfrentados pelos prefeitos durante as gestões do PT em Minas Gerais.

“Eu também estou me desfiliando, ficando sem partido, pelos atos dos últimos dias. Ver pessoas que a vida toda admirei, pessoas importantes para o PSDB, como Fernando Henrique, José Aníbal e o vice-governador, pessoas que ajudaram a combater a corrupção do PT, mudar de posição assim. Não concordo. Se essa vai ser a conduta do PSDB, não me identifico mais com o partido”, afirmou Marcos Vinícius.

Para o prefeito Hélio Campos, de Ouro Branco, o PSDB precisa deixar de ficar em cima do muro na disputa nacional e declarar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estou aqui para falar o tanto que nós prefeitos sofremos com a administração do PT em nosso estado. Foram anos de sofrimento. E nesse momento não podemos ficar omissos e o PSDB está omisso em Minas. Precisamos deixar de ficar em cima do muro”, disse o prefeito que postou vídeo de apoio declarado a Bolsonaro.

O prefeito de Itaguara, Donizete Chumbinho. também cobrou que o PSDB de Minas declare apoio a Bolsonaro no segundo turno e fez críticas a Paulo Brant e a Fernando Henrique Cardoso.

“Política se faz em grupo, o PSDB sempre foi um grupo, mas mudou. Nós queremos um PSDB firme como sempre foi. FHC não é mais a grande liderança que me representava. Junto como vice-governador. Nós somos contra a corrupção. Vamos estar juntos com Bolsonaro para acertar esse país. Também estou me afastando do PSDB”, disse o prefeito.

A reportagem entrou em contato com o presidente estadual do PSDB, deputado Paulo Abi Ackel para comentar a decisão dos prefeitos, mas até o momento não houve retorno. (Itatiaia)

Prefeito de Carandaí proíbe manifestação e intimida servidores: “Tô dando o último aviso para vocês”, dispara

Apoiador declarado da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, o prefeito de Carandaí, Vasiquinho Gravina (PSD), proibiu seus funcionários comissionados de manifestarem suas preferências políticas para o segundo turno das eleições presidenciais. Em áudios, enviado em um grupo que o prefeito mantém com os servidores contratados, Vasiquinho, que cumpre o segundo mandato, confirma sua identidade e declara seu voto em Bolsonaro. 

“Aqui quem fala é Vasiquinho, prefeito de Carandaí. Quero mandar um recado e que seja bem gravado, para os comissionados. Quem dá serviço a vocês, sou eu, Vasiquinho, prefeito de  Carandaí, pode gravar aí. Cada um que quiser tomar suas providências, pode.  Eu sou Bolsonaro, pela ética, moral, da família, do agro, de Carandaí, das indústrias, por tudo de bom que acontece no país”, diz o gestor da cidade de cerca de 26 mil habitantes.

Logo em seguida, o prefeito, que foi reeleito em uma coligação do PSD com PCdoB, o PSC e PT nas eleições municipais de 2020, proíbe os funcionários de declararem apoio no pleito disputado por Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Está proibido qualquer um se manifestar dos comissionados. Votem em qualquer um que quiser, você pode votar no Lula e no Bolsonaro, mas não se manifeste como cargo de confiança do município. Tô dando o último aviso para vocês. Vocês não são obrigados a acompanhar minha ideologia, mas são obrigados a ficar calados”, avisa.

Em um segundo áudio, Vasiquinho aumenta o tom de alarmismo e afirma que, se os repasses de verbas aos municípios atrasarem no futuro, os salários também vão atrasar.

Crime eleitoral

“O prefeito de qualquer cidade, governador ou presidente da República não pode impedir que qualquer cidadão, seja ele funcionário público ou não, de expressar sua preferência por um candidato ou outro. O que existe é que cada pessoa deve fazer isso por si própria e nunca vinculando a instituição onde trabalha para essa finalidade”, explica Marcelo Crespo, coordenador do curso de Direito da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Para Alexandre Rollo, especialista em direito eleitoral e administrativo, o trecho pode configurar crime eleitoral previsto no Artigo 301 do Código Eleitoral. “Usar de violência ou grave ameaça, e essa violência não precisa ser física, pode ser uma violência moral, como é o caso, para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato”, afirma Rollo. 

Para o especialista, condicionar o pagamento de salários à vitória de determinado candidato inibe a liberdade de expressão dos contratados. Além do campo eleitoral e administrativo, a linguagem usada por Vasiquinho pode infringir também a legislação trabalhista. “Também poderia configurar assédio moral. Tudo isso se explica como um coronelismo do século passado, que achava que era dono das pessoas e que tinha o controle total e absoluto das pessoas que tinham que calar a boca”, completa Rollo.

O Outro lado

À reportagem de O TEMPO, Vasiquinho confirmou a veracidade dos áudios, mas alegou que o objetivo era alertar que cargos de confiança não usassem perfis das redes sociais oficiais do município para declarar voto, o que não é citado por Vasiquinho nos áudios.

“Eu me manifestei a favor de um candidato e tem gente aqui, de uma ala de petista esquerda, que não concorda com minha opinião. Eles se manifestaram contra dentro das redes sociais do município e isso eu não permito que faça”, disse. 

No entanto, a publicação do prefeito foi feita em seu perfil pessoal. Questionado se algum funcionário se manifestou politicamente pelas redes oficiais da Prefeitura de Carandaí, Vasiquinho negou.

“Para eu não ter essa desavença com funcionário, já preveni todos”, respondeu. Vasiquinho também declarou que é contra perseguições políticas, mas manteve o tom de ameaça sobre o incômodo de funcionários. ( O Tempo)

Eleições 2022: cidades votaram em quase 3 mil candidatos

Você conhece Walter Pinheiro do Soul, Adriana Zago, Boy Kempes ou Nilso do Cogumelo? O que estas pessoas têm haver com Lafaiete ou a região? Isso por que eles foram um dos quase 3 mil candidatos votados em Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco nas eleições de 2 de outubro. A pulverização se repetiu mais uma vez apesar da concentração de votos de candidatos com base nas 3 cidades.

Lafaiete

No campo federal, foram 595 candidatos votados. Entre candidatos ao cargo de deputado federal mais votados no município, GLAYCON FRANCO (PV) teve o maior número de votos, com 29.125; em seguida, aparece NIKOLAS FERREIRA (PL), com 7.607 votos.

No plano estadual foram 505 votados. Entre os deputados estaduais mais votados na cidade, GIUSEPPE LAPORTE (MDB) saiu na frente com 12.861 votos; em seguida, aparece DR MARCO ANTONIO (REPUBLICANOS), com 9.286 votos. No total, 77 vagas estavam em disputa.

Congonhas

Em Congonhas, no plano federal, foram 445 votados. Entre candidatos ao cargo de deputado federal mais votados no município, ZELINHO (PSDB) teve o maior número de votos, com 9.788; em seguida, aparece NIKOLAS FERREIRA (PL), com 3.261 votos. No total, 53 vagas estavam em disputa.

No campo estadual foram 520 candidatos votados .Entre os deputados estaduais mais votados na cidade, CHRISTIAN SOUZA COSTA (AVANTE) saiu na frente com 9.436 votos; em seguida, aparece BRUNO ENGLER (PL), com 1.500 votos. 

Ouro Branco

Em Ouro Branco, 439 candidatos foram votados a deputado federal. Entre candidatos ao cargo de deputado federal mais votados no município, SÁVIO FONTES (AVANTE) teve o maior número de votos, com 4.581; em seguida, aparece NIKOLAS FERREIRA (PL), com 3.263 votos. 

No plano estadual foram 483 votados no Município. Entre os deputados estaduais mais votados na cidade, ARTHUR CAMPOS (NOVO) saiu na frente com 7.942 votos; em seguida, aparece BRUNO DENTISTA (PSC), com 1.686 votos. Ambos candidatos são naturais de Ouro Branco.

Do total de 2.987 postulantes com votação nas 3 principais cidades do Alto Paraopeba, mas 80% sequer chegou a 100 votos.

Só 28 dos 513 deputados se elegeram apenas com os próprios votos. Veja a lista

Apenas um em cada 18 deputados federais eleitos no último domingo (2) conseguiu se eleger ou renovar o mandato somente com os próprios votos. De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), 28 deputados ultrapassaram o quociente eleitoral, ou seja, não dependeram dos votos totais obtidos por seu partido ou por sua federação.

Em 2018, 27 foram eleitos apenas com a própria votação. Em 2014, 35, e em 2010, 36.

A eleição para a Câmara é proporcional, isto é, nem sempre os mais votados são eleitos. O quociente eleitoral é resultado da divisão dos votos válidos (excluídos os nulos e os brancos) pela quantidade de cadeiras atribuída a cada estado. As vagas são rateadas entre as legendas conforme o número de vezes em que elas alcançam esse quociente. Os mais votados nessas siglas são eleitos.

Veja a lista dos eleitos apenas com os próprios votos:

FONTE CONGRESSO EM FOCO

Lula e Zema (Luzema) aplicam “balaiadas” em toda a região

Lula (PT) e Zema (NOVO), o chamado “Luzema”, obtiveram votações expressivas nas quase 30 cidades do Alto Paraopeba, Inconfidentes e Vale do Piranga. O candidato a Presidente perdeu em apenas em 4 cidades. Em São João Del Rei, Bolsonaro (PL) venceu por 105 votos. Por outro lado, em Senhora de Oliveira, Lula chegou a mais de 70% dos votos válidos a maior vantagem em toda a região.

Já o Governador Zema, eleito no primeiro turno, perdeu em apenas em 4 cidades (Mariana, São Brás do Suaçuí, Ouro Preto e Senhora de Oliveira).

Confira abaixo a votação dos candidatos a presidente e governador na região.

Corrida ao Senado: Alexandre da Silveira venceu na maioria das cidades da região

Com 100% das urnas apuradas neste domingo (2), Cleitinho Azevedo (PSC) foi eleito para o Senado pelo Estado de Minas Gerais. Ele teve 41,52% dos votos válidos e representará a população mineira na Casa Alta do Congresso Nacional. Alexandre Silveira (PSD), adversário direto de Azevedo durante toda a campanha no Estado, teve 3.679.392 votos, ou seja, 35,79% dos votos válidos. O senador eleito teve 4.268.193 votos. Marcelo Aro (PP) ficou em 3º lugar com 19070% o que corresponde a 2.025.577 votos.


Na região

Nas quase 28 cidades da região, Alexandre da Silveira venceu em 15, Cleitinho em 10 e Marcelo Aro em apenas duas (Caranaíba e Itaverava).
Em Lafaiete, Alexandre venceu por apenas pela margem de 1.140 votos. Já em Barbacena a diferença foi de apenas 655 votos.
Veja o resultado na região.

Glaycon Franco pode assumir uma cadeira de deputado federal

Há um segundo turno para as eleições de deputado federal em Lafaiete (MG). Apesar da frustração geral por não ter eleito nenhum representante a Câmara Federal e a Assembleia de Minas ainda há uma chance da cidade ter um deputado no Congresso Nacional. Com uma votação expressiva quase 59.818 mil, Glaycon Franco (PV) conquistou em Lafaiete 29.125 votos, o que representa 42,29%.

A votação o colocou na 11ª posição na Federação Fé Brasil” (PT, PCdoB e PV) e Glaycon é o primeiro suplente. 12.880 votos o separaram do 10º colocado a deputada federal Ana Pimentel (PT) com 72.698. Mas as chances do lafaietense chegar ao Congresso alimenta ainda sua esperança como também de toda a região.

Sejam vejamos. Em uma eventual vitória de Lula em segundo turno, Minas Gerais dever ocupar cargos importantes no primeiro escalão do Governo. Segundo fontes, os deputados federais eleitos, Patrus Ananias e Reginaldo Lopes podem ser convidados a assumir ministérios em Brasília abrindo a vaga para Glaycon Franco.

Claro que a possibilidade é grande e real, mas ainda depende do resultado das eleições presidenciais que ocorrem em 30 de outubro. Até lá, Lafaiete e região vão conviver sem um representante eleito, amargando um retrospectivo negativo das urnas.

Mas quem sabe, depois de mais de 41 anos, um lafaietense, de forte tradição política, pode chegar a ocupar uma das 513 cadeiras no Câmara deputados? O último representante foi João Nogueira que deixou o cargo em 1981 após 7 mandatos consecutivos.

Renovação

O índice de renovação na Câmara dos Deputados na eleição de 2022 é de 39,38%, segundo cálculo da Secretaria-Geral da Mesa (SGM). Trata-se de uma queda em relação à renovação recorde de 47,37%, registrada em 2018. O índice de renovação corresponde aos 202 deputados novos, que nunca exerceram mandato de deputado federal e Glaycon Franco pode aumentar esta lista.

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