Acidente entre caminhão e carro com família deixa pai morto e mãe gravemente ferida na BR-365

Bebê que ia no banco de trás, com a mãe, foi levado por terceiros a um hospital antes da chegada do socorro

Um grave acidente entre um caminhão e um Toyota Corolla deixou um homem morto e uma mulher e uma criança gravemente feridas na noite dessa segunda-feira (8) na BR-365, próximo de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba de Minas.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os ocupantes do carro de passeio eram da mesma família. O motorista, de 32 anos, morreu na hora. No banco do carona estava a filha do casal de 8 anos, e no banco de trás a mãe de 31 anos e um bebê. O bebê foi conduzido para o hospital por terceiros antes mesmo da chegada dos militares.

Mãe e filha mais velha estavam em estado grave e presas às ferragens. Elas foram retiradas, imobilizadas e conduzidas ao Hospital de Referência pela guarnição de resgate. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também auxiliou no resgate.

A perícia da Polícia Civil também esteve no local. O corpo do pai foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).

FONTE O TEMPO

Bebê morre e três ficam feridos em acidente no Norte de Minas

Acidente ocorreu próximo do KM-259, por volta das 5h

Um bebê, de apenas seis meses, morreu e três pessoas ficaram feridas em um acidente entre uma carreta e um carro, na MGC-122, próximo à cidade de Francisco Sá, no norte de Minas, na madrugada desta sexta (5).

O motorista da carreta, em relato ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, contou que o condutor do carro, um Honda Civic, que seguia sentido Montes Claros, perdeu o controle do veículo, rodou na pista e bateu de frontalmente. O caminhoneiro não ficou ferido.

Com a batida, o bebê foi ejetado a cerca de três metros e morreu no local. Outra criança que estava no carro, de 3 anos, sofreu ferimentos leves. Ela estava na cadeirinha.

Além das crianças, o carro tinha mais duas pessoas, o condutor, de 29 anos, e uma mulher, de 22 anos, que estava no banco do passageiro. Ambos ficaram presos às ferragens e foram resgatados pelos bombeiros.

O acidente ocorreu por volta das 5h, próximo do KM-259. O trânsito na rodovia ficou interditado nos dois sentidos, mas já retornou à normalidade. Os feridos foram levados para a Santa Casa de Montes Claros e a assessoria do órgão comunicou que a mulher precisou ser intubada, enquanto o condutor apresentava múltiplas fraturas, além de trauma no tórax e abdômen.

A perícia da Polícia Civil esteve no local e as causas exatas do acidente estão sendo investigadas.

FONTE ITATIAIA

Interdições em estradas de MG ampliam risco de acidentes, diz especialista

Minas Gerais tem 50 trechos de estradas com problemas entre interdições, estreitamentos, buracos e obras

Minas Gerais tem 50 trechos de estradas com problemas entre interdições, estreitamentos, buracos e obras. Os bloqueios, na maioria, são reflexo das chuvas que atingiram o Estado nos últimos meses. Na AMG 150, entre Raposos e Nova Lima, na região metropolitana, uma queda de barreira interditou parcialmente a estrada há mais de um ano, conforme mapa interativo que monitora a situação. Para especialistas, a situação expõe o “sucateamento das vias” e aumenta os riscos de acidentes durante o período chuvoso.  

Dados compilados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv), divulgados em mapa interativo, mostram que há 49 bloqueios parciais e um trecho com interdição total nas rodovias estaduais e federais que cortam Minas. No km 1 da AMG- 150, uma queda de barreira interdita parcialmente a via desde dezembro de 2022. 

Segundo a prefeitura de Raposos, no início de setembro de 2023, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas (Der-MG) deu início a recuperação da AMG-150, que dá acesso ao município. As obras foram concluídas em dezembro, após intensa cobrança do executivo e legislativo, segundo informou a administração municipal.

“A recuperação trouxe mais segurança e comodidade para os raposenses e demais motoristas que utilizam a via para acessar a cidade”, disse. O Executivo ressalta, no entanto, as dificuldades enfrentadas pela população na época das chuvas. “Quanto à queda de barreira, em períodos de intensas chuvas, quando ocorre, causa grandes transtornos, fazendo com que os raposenses tenham grandes dificuldades para sair ou entrar no município, por se tratar de uma cidade dormitório e ter somente essa via de acesso”, afirma.

Interdições amplia riscos, diz especialista 

Para o médico de tráfego e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra, os problemas como o da AMG-150 expõem uma falta de planejamento de intervenções programadas nas estradas de Minas e do país, para evitar condições de riscos nas rodovias. “É um problema nacional, temos uma política equivocada voltada para a estrutura viária, com falta de intervenções programadas e corretivas, sendo que muitas vezes o que a gente vê é uma tentativa de minimamente permitir uma circulação de veículos o que também já não acontece, que são aquelas operações tapa buraco”, avalia. 

O especialista reforça que obras para melhorias das vias deveriam ser realizadas antes do período chuvoso, e alerta para os riscos que as más condições podem trazer. “Uma vez que já é sabidamente conhecido o período chuvoso, todas as obras teriam que anteceder a esse momento, o que mais uma vez não aconteceu. É um desafio adicional, numa malha viária tão sucateada, as intempéries causadas pelas chuvas muitas vezes crateras, buracos e desmoronamentos não ficam tão visíveis no período chuvoso, ou seja é um Desafio circular nas rodovias nesta época”, alerta.

Coimbra pede ainda que os motoristas observem o histórico das rodovias quando há deslizamentos de terra. Em caso de risco, é ideal que evite trafegar pela faixa mais próxima da encosta, pois, além do risco de novas quedas, a visão do todo fica comprometida. “Observe sinais de queda de vegetação ou pedras nos pontos adiante. Caso perceba alguma movimentação, busque um local seguro, pelo menos a 100 metros desse ponto, estacione seu veículo, acione as luzes de alerta e ligue para serviços de urgência e/ou segurança da região”, disse.

O que diz o DNIT?

Sobre os pontos de bloqueios listados nas rodovias de Minas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) disse, em nota, que monitora mensalmente a condição da malha rodoviária sob sua jurisdição e trabalha para garantir o melhor nível de serviço dentro da disponibilidade orçamentária. O órgão ressalta que Minas possui a segunda maior malha rodoviária do país sob a responsabilidade do DNIT e que, por isso, foi o estado que exigiu mais atenção. 

“Planejamento e organização foram as palavras que direcionaram as ações de trabalho visando devolver à malha, que atualmente tem cerca de 5,5 mil quilômetros de rodovias sob administração federal, às condições adequadas de trafegabilidade. No comparativo do ICM entre os anos de 2022 e de 2023 a faixa “Bom” manteve-se em 43%; “Regular” ficou em 28%; e “Péssimo” reduziu de 21% ante 14%. Em dezembro de 2023, o DNIT superou a marca de 90% da malha rodoviária de Minas Gerais coberta por contratos de manutenção/conservação”, informou. (Veja a íntegra da nota abaixo). 

O que diz o DER-MG?

Em nota sobre a obra no trecho da AMG-150, o DER-MG informou ter sido deslocado “para o local para verificar a situação da rodovia” e que “e os serviços necessários serão realizados com a maior brevidade possível”. A Prefeitura de Nova Lima foi procurada. O conteúdo será atualizado em caso de retorno. 

Com relação às ações realizadas nas rodovias estaduais, o DER-MG afirmou ter concluído 28 obras de recuperação funcional do pavimento de rodovias; outras 28 estão em andamento, totalizando 1.690 km. O departamento também afirma ter investido R$ 330 milhões para conservação rodoviária. 

“A recuperação funcional e a pavimentação e construção de pontes estão incluídas no Provias, considerado o maior programa de recuperação e pavimentação rodoviária da última década”, afirmou o DER-MG sobre o programa, que já conta com quase R$ 2,5 bilhões em investimentos.

Veja dicas para dirigir em segurança em momentos de chuva:

  • Só saia se for realmente necessário
  • Use GPS mesmo que conheça o caminho; eles avisam sobre interdições e desvios seguros
  • Tenha sempre uma outra opção de percurso para fugir de interdições e alagamentos.
  • Em caso de chuva intensa, procure lugar seguro para parar o carro
  • Não avance se o volume de água cobrir metade da altura da roda
  • Não saia do carro em caso de enxurrada
  • Mantenha distância de 4 segundos do veículo à frente
  • Use farol baixo mesmo na cidade
  • Não freie bruscamente
  • Em caso de água na pista, mantenha o volante reto, segurando forte, pare de acelerar e não freie
  • Em caso de interdição de pista: se não existir local seguro para estacionar, acione as luzes de alerta e abandone o veículo, buscando abrigo em local seguro
  • Use o pisca alerta quando houver uma redução drástica de velocidade, para que os demais motoristas possam reduzir a velocidade de forma segura evitando colisões.

Leia a nota do Dnit na íntegra:

“O DNIT informa que monitora mensalmente a condição da malha rodoviária sob sua jurisdição e trabalha para garantir o melhor nível de serviço dentro da disponibilidade orçamentária. Esse monitoramento é realizado por uma metodologia própria de avaliação das condições da manutenção do pavimento e da conservação das rodovias federais em todo o país. O Índice de Condição da Manutenção (ICM) tem o objetivo de manter uma radiografia atualizada das condições da malha federal sob jurisdição da autarquia, que considera a situação da pista, sinalização, funcionamento dos dispositivos de drenagem, entre outros itens. O ICM é dividido em quatro faixas classificadas como: Bom, Regular, Ruim e Péssimo. O monitoramento do ICM busca ainda utilizar as informações apuradas na tomada de decisões sobre investimentos. 

A partir de um planejamento integrado, de valorização da gestão técnica e ampliação dos investimentos do Governo Federal ao longo de 2023 foi possível assegurar a manutenção da malha rodoviária e dar celeridade ao andamento de obras estruturantes em todo o país. Desta forma, no geral – dos cerca de  

Minas Gerais – que possui a segunda maior malha rodoviária do país sob a responsabilidade do DNIT – foi o estado que exigiu mais atenção. Planejamento e organização foram as palavras que direcionaram as ações de trabalho visando devolver à malha, que atualmente tem cerca de 5,5 mil quilômetros de rodovias sob administração federal, às condições adequadas de trafegabilidade. No comparativo do ICM entre os anos de 2022 e de 2023 a faixa “Bom” manteve-se em 43%; “Regular” ficou em 28%; e “Péssimo” reduziu de 21% ante 14%. 

Em dezembro de 2023, o DNIT superou a marca de 90% da malha rodoviária de Minas Gerais coberta por contratos de manutenção/conservação. E para 2024 o DNIT planeja dar continuidade às ações consideradas estruturantes para o desenvolvimento da infraestrutura de transportes do estado. Entre elas, ampliar a cobertura contratual e, desta forma, garantir a execução dos serviços de manutenção/conservação necessários para elevar o percentual do ICM na faixa Bom.

Leia a nota do DER-MG na íntegra:

As ações realizadas nas rodovias estaduais (pavimentação, conservação, recuperação funcional e de pontos críticos, dentre outras) fazem parte do trabalho contínuo do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) que contribui para a manutenção das condições de trafegabilidade e segurança e minimizam os danos causados pelo período chuvoso. 

Em 2023, por exemplo, em recuperação funcional do pavimento de rodovias que necessitavam de revitalização da camada asfáltica, e não somente tapa-buracos, 28 obras foram concluídas e outras 28 encontram-se em andamento, totalizando 1.690 km.  

Em serviços de conservação rodoviária (que incluem roçada, tapa-buracos, limpeza de dispositivos de drenagem e outros), que também impactam na prevenção, foram investidos R$ 330 milhões. Para a recuperação de pontos críticos, foram destinados, aproximadamente, R$ 37 milhões. 

A pavimentação é outra ação que diminui os impactos das chuvas nas rodovias. No ano passado, o DER-MG pavimentou 9 trechos, somando 256 km. Atualmente, 27 trechos estão com obras em andamento. 

Tanto a recuperação funcional, que promove melhorias no pavimento das rodovias, quanto a pavimentação e construção de pontes, que viabiliza novas ligações entre importantes regiões do estado, estão incluídas no Provias, considerado o maior programa de recuperação e pavimentação rodoviária da última década. 

O programa, que tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na área, já conta com quase R$ 2,5 bilhões em investimentos, que estão sendo aplicados em 124 intervenções em rodovias em todo o estado.

FONTE O TEMPO

Estradas de MG têm 50 interdições e chuvas: PRF alerta para risco de acidentes

Minas Gerais tem 50 trechos de estradas com registro de interdições

Motoristas mineiros que vão pegar estrada nesta quarta-feira (3 de janeiro) vão precisar de atenção redobrada. Além das chuvas que atingem o Estado e deixam as pistas escorregadias, Minas Gerais tem 50 trechos de estradas com problemas entre interdições, estreitamentos, buracos e obras. 

Dados compilados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv), divulgados em mapa interativo que monitora a situação, mostram que há 49 bloqueios parciais nas rodovias estaduais e federais que cortam Minas. 

Ainda conforme a polícia, há um ponto de interdição total no Estado. Trata-se do km 10 da MG-430, em Igaratinga, na região Central, entre o entroncamento da MG-252 e a BR-262. O bloqueio após colapso da estrutura da ponte sobre o rio São João, em outubro do ano passado.

Os motoristas que trafegam pelo local precisam fazer um desvio para acessar a cidade de Igaratinga, pela MG-050. Para isso, é preciso entrar na MG-431, seguir por 23 km até o entroncamento da BR-262, pegar sentido Triângulo Mineiro até o entroncamento para Igaratinga. 

Para quem vai sentido Divinópolis, a alternativa é seguir pela da MG-050, ir até o entroncamento da MG-252, entrar no sentido a São Gonçalo do Pará, em seguida ir para a BR-262 e, ao chegar na rodovia federal, seguir sentido Belo Horizonte e, para finalizar o trajeto, entrar no entroncamento para Igaratinga. 

Clique aqui e veja os pontos com interdição total ou parcial e saiba o que fazer para evitá-los.

Chuva 

Minas Gerais está sob alerta para chuvas intensas nos próximos dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na Grande BH, a manhã desta quarta-feira (3) foi marcada por chuvas. Por isso, a PRF também pede que os motoristas redobrem a atenção, diminuam a velocidade e aumentem a distância de segurança. 

Em caso de emergência, a PRF reforça que o condutor deve ligar 191.

FONTE O TEMPO

Itabirito/Serra da Santa/BR-356: carro desce ribanceira de 70 m; “Milagre!”, diz militar sobre estado de vítima

Na tarde deste 1º dia de 2024, segunda-feira, com a pista molhada, um Volkswagen Fox caiu numa ribanceira de cerca de 70 metros de declividade, na BR-356, Serra da Santa, próximo ao Aterro Sanitário.

O sargento Dos Anjos, do Corpo de Bombeiros, que liderou a equipe da Brigada Municipal durante na ocorrência, disse que somente uma mulher (que estava no carro) se feriu. Tendo em vista a seriedade do fato e o estado de saúde da vítima, o militar afirmou: “O que houve foi um milagre!”.

Imagem do carro caído no barranco – Foto: Reprodução

O militar e o inspetor Ricardo (da Brigada) desceram num local de difícil acesso para efetuar o resgate.

A vítima, passageira do veículo, teve uma contusão na altura dos quadris. Segundo relatos, ela tinha feito uma cirurgia e estava muito nervosa.

O motorista, por sua vez, saiu ileso.   

A possível dinâmica

Uma picape Nissan Frontier seguia sentido Belo Horizonte quando se deparou com um carro de cor branca (ainda não identificado) vindo pela contramão na mesma pista.

Para não bater, o motorista jogou a picape para direita. Com a manobra, a Frontier perdeu o controle e começou a girar. Foi quando a picape atingiu o Fox.

O Volkswagen foi jogado para fora da BR, caindo no barranco.

“A equipe da Brigada, com uso de técnicas de salvamento em alturas, juntamente com a ajuda de populares, conseguir retirar a vítima, que foi levada, pelo Samu, para o Hospital São Vicente de Paula”, informou o sargento.

Atuaram na ocorrência ainda os combatentes Matusalém, Araújo, Leda, César e André.

FONTE RADAR GERAL

Operação Ano Novo da PRF começa nesta sexta-feira

Ação se estenderá até o último minuto do dia 1º e janeiro

Começa à 0h desta sexta-feira (29) a Operação Ano Novo nas rodovias federais. Até o último minuto do dia 1º de janeiro de 2024, policiais rodoviários federais intensificarão esforços para garantir a segurança das estradas.

Segundo a PRF, serão feitas ações de combate à embriaguez ao volante e de conscientização dos motoristas sobre os riscos que a ingestão de álcool associada à direção representa. Os policiais fiscalizarão também as condições dos veículos e o uso adequado de equipamentos obrigatórios como cinto de segurança, capacete e dispositivo de retenção de crianças.

Também serão foco de fiscalização práticas delituosas como excessos de velocidade e ultrapassagens em locais proibidos.

Em todo o ano passado, conduzir veículo sob efeito de álcool foi a sexta maior causa de acidentes nas rodovias federais. Nas 4.318 ocorrências, 3.839 pessoas ficaram feridas e 201 morreram. 

De janeiro a novembro deste ano, a estatística de sinistros provocados por ingestão de álcool pelo condutor apresentou queda de 18% na comparação com o mesmo período do ano passado”, informou a PRF.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Réveillon ou férias no Rio? Passeio já começa com estresse na Grande BH

BR-040 rumo ao RJ tem pior trecho a partir de Nova Lima. Tráfego pesado de carretas, asfalto deteriorado e trânsito de estradas vicinais são alguns dos desafios

Carretas abarrotadas de minério se espremendo na pista que deveria ser de trânsito rápido, enquanto seus motoristas tentam fugir do asfalto esmagado da faixa da direita; carros, caminhões, caminhonetes, tratores e até carroças entrando e saindo de vias rurais, levantando nuvens de poeira e espalhando barro dos pneus; tudo isso em via estreita, com segmentos sem acostamentos e pontes apertadas. Logo de início, a viagem de Belo Horizonte rumo ao litoral do Rio de Janeiro pela BR-040 já exige toda capacidade dos motoristas. Nesse percurso, o segmento entre Nova Lima, na Grande BH, e Conselheiro Lafaiete, na Região Central, é o pior, segundo a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de Rodovias 2023.

Com base nos mapas produzidos nesse levantamento, a reportagem do Estado de Minas vem publicando um guia com as condições dos principais roteiros procurados pelos mineiros para os recessos de final de ano e férias de janeiro. Na primeira reportagem da série, o Estado de Minas mostrou as condições da BR-381, para o Vale do Aço, Porto Seguro (BA) e São Paulo. Na sequência, as sofríveis condições da BR-262 rumo ao Espírito Santo e um alívio na direção do Triângulo Mineiro. Nesta edição, o trabalho mostra o estado da BR-040, até Brasília e Rio de Janeiro, além das condições da BR-135, até Montes Claros, da BR-356, para Ouro Preto, e da MG-050 com destino à região do Lago de Furnas, no Sul de Minas.

O estudo da CNT revela que Minas tem 43,1% das rotas examinadas com condições de pavimentação, sinalização e geometria ruins ou péssimas, enquanto 35,6% são classificadas como regulares e apenas 21,3% em situação boa ou ótima. Esses percentuais representam a média dos três critérios, referidos no levantamento como “condição geral” da via. O estado geral da BR-040 e da BR-101 a partir de BH, nos 459 quilômetros avaliados na viagem para a capital fluminense, é considerado regular em 243 quilômetros (53%), bom em 195 quilômetros (42%) e ruim em 21 quilômetros (5%).

O trecho de condições gerais ruins fica entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete, sendo que um segmento ainda maior, quando se observa apenas a questão da conservação do pavimento, se encontra com classificação ruim devido a buracos, trincas, remendos e afundamentos. São 55 quilômetros da BR-040 entre Nova Lima e Ouro Branco. Há também classificação ruim de pavimento nos 40 quilômetros da mesma rodovia que separam Santos Dumont de Juiz de Fora.

Estrutura projetada se tornou obsoleta

Um dos integrantes do movimento SOS BR-040, que há 10 anos busca soluções para a rodovia, Sandoval de Souza Pinto Filho descreve inúmeros problemas no trecho mais crítico, entre o trevo da estrada de Ouro Preto (BR-356), em Nova Lima, e o trevo de acesso a Ouro Branco, após a cidade de Congonhas. “É nítido que o volume de veículos que trafega pelas pistas supera muito o projeto da estrada, que, onde foi alargada, na verdade, só recebeu parte do antigo acostamento. Com isso, não há mais acostamento em vários trechos”, observa.

A intrincada rede de acessos rurais que despeja desde veículos agrícolas a cavalos na rodovia é um dos problemas que o ativista destaca para a insegurança e conservação desse segmento. “Aquilo é um trem fantasma. Uma série de acessos irregulares, que piora já em Congonhas, no Km 600 até o Km 618. Essas estradinhas sem pavimento injetam um tráfego local que entra e precisa atravessar ou acelerar para o ritmo de viagem, levando poeira e barro que emporcalham a rodovia e entopem as drenagens, retendo a água das chuvas, fazendo com que carros atolem e aquaplanem. O mesmo ocorre com as carretas de mineradoras”, critica Sandoval.

De acordo com ativista de Congonhas, o fluxo intenso de carretas acima do peso compromete vários pontos do pavimento na faixa da direita, o que faz com que condutores de carretas trafeguem pela esquerda. Outro problema são as pontes muito estreitas que, diante do aumento do tráfego no recesso e férias, costumam resultar em grandes engarrafamentos (que já ocorrem nos horários de pico), ao afunilar as pistas no Km 612 e no Km 615. Ele também cobra a instalação de áreas de escape para carretas nas curvas mais fechadas, depois de fortes descidas.

“São 10 quilômetros de descidas fortes até a curva da Celinha, no Km 588, e oito quilômetros até a Curva do Pires. Os veículos de transporte pesado chegam muitas vezes com superaquecimentos de freios e saem passando por cima do que estiver na frente. Com essas áreas, poderiam fazer como no Anel Rodoviário de BH e sair da pista em segurança”, sugere.

Realidades bem distintas em rodovias concedidas

A partir do eixo da BR-040, outros dois circuitos rumo a destinos tradicionais de viagem em Minas Gerais apresentam situações distintas. A saída para a BR-135, pedagiada e concedida, tem conceitos bom para 93 quilômetros e regular para 206 quilômetros entre Curvelo, na Região Central, e Montes Claros, no Norte de Minas.

Já partindo da porção Sul da 040, na BR-356, que foi concedida ao estado de Minas Gerais, os pesquisadores da CNT encontraram uma situação bem diferente. Todo o trecho entre Nova Lima e Ouro Preto foi considerado ruim nos 68 quilômetros analisados. Enquanto o pavimento desse segmento e a sinalização foram avaliadas como ruins, a geometria recebeu classificação péssima.

O estado precário de rodovias e trechos viários que serão mais intensamente usados pelos viajantes neste período de férias e festas são reflexo direto da dependência rodoviária das atividades brasileiras em relação a Minas Gerais, um estado de ligação com a maior malha do país. É o que destaca o professor Raphael Lúcio Reis dos Santos, do Departamento de Engenharia de Transportes do Cefet-MG.

“Os deslocamentos nacionais de cargas e pessoas são feitos de forma significativa pelas rodovias, e essa sobrecarga ocasiona patologias (buracos, afundamentos, trincas e remendos) e toda uma gama de desgastes”, considera. “Quando chega um período como o de férias, injetamos ainda mais veículos nessas vias, como ocorre na BR-040, onde o transporte de cargas de mineração se desloca lado a lado com carros pequenos indo para o litoral, por exemplo”, afirma.

O professor defende que as já tradicionais proibições de tráfego de carretas muito longas sejam mantidas nas datas mais conturbadas de saída e retorno de férias. “É usual nesse período haver restrição a veículos pesados, e isso é importante pelo aumento do fluxo de tráfego. São rodovias já com problemas, e essa concorrência dos veículos menores com os pesados se mostrou causa de acidentes recentes”, destaca o especialista.

Falta de prevenção resulta em buracos

As avarias no pavimento, principalmente em áreas de intenso tráfego, são esperadas e por isso, segundo o professor, deveriam ser combatidas com manutenções preventivas. No manual de pavimentação asfáltica básica da Petrobras Asfaltos e da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda) fica bem claro que “as estruturas asfálticas não sofrem danos de forma súbita, mas sim deterioração funcional e estrutural acumuladas a partir de início de abertura ao tráfego. Na estrutura, associam-se os conceitos: serventia, desempenho, gerência, restauração, manutenção preventiva e reconstrução”.

Um dos componentes dos veículos que mais sofrem com o asfalto em condições ruins são os pneus e a suspensão, segundo o professor Raphael Lúcio. “Os pneus são fundamentais. Furar um pneu pode ser o início de um acidente. Além de tudo, trafegar em vias esburacadas implica aumento de consumo de combustível e mais gastos de pneu. Antes de viajar, é importantíssimo que as pessoas façam uma revisão do veículo. Observem pneus, a calibragem ideal para bagagens e número de passageiros. Além da situação da suspensão”, recomenda.

Para o especialista em transporte e trânsito, o mapeamento da CNT é fundamental para que os motoristas se informem e o poder público possa agir para garantir a segurança do tráfego nas rodovias. “A pesquisa nos mostra a situação atual e pode ajudar a fazer um planejamento mais eficiente, prevendo o que se deve encontrar ao viajar, onde há condições precárias. O motorista deve conhecer mais sobre o trecho por onde vai passar. Antecipar os locais de abastecimento, para não ficar sem combustível. Dormir bem. Descansar quando precisar nas paradas. São uma série de recomendações que ajudam a ter uma boa viagem”, indica.

Condição melhor rumo a Brasília

No sentido oposto à saída para o Rio de Janeiro, as condições da BR-040 em direção a Brasília são melhores, segundo os levantamentos da Confederação Nacional do Transporte. Nesse percurso, são 460 quilômetros em situação boa e 234 quilômetros em condição regular, de acordo com os mapas avaliados pela reportagem. O que não significa que não existam problemas estruturais, a exemplo da falta de duplicação das pistas a partir de Curvelo em direção à capital federal, trecho em que o tráfego pesado de caminhões de transporte de carvão também desafia motoristas de veículos menores.

FONTE ESTADO DE MINAS

Estrada entre Engenheiro Corrêa e Santo Antônio do Leite será asfaltada, anuncia prefeito de Ouro Preto

Em uma entrevista de mais de 2h de duração à Rádio Real, o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, revelou um importante projeto para a infraestrutura do município. A estrada de terra que conecta o distrito de Engenheiro Corrêa a Santo Antônio do Leite, integrando essa área rural à sede de Ouro Preto, será pavimentada.

O chefe do executivo explica que, ao chegar a Santo Antônio do Leite, já existe asfalto para Cachoeira do Campo e Ouro Preto, mas a ligação direta com Engenheiro Correia ainda é de estrada de terra. Ele ressalta a importância dessa obra para a região, especialmente considerando a presença de barragens, como as da Forquilha das Forquilhas e a Grande Barragem de Matar Porcos, no território em desenvolvimento do distrito.

O prefeito destaca que essa será a primeira etapa do projeto, estimando um investimento de 15 milhões de reais. Os recursos serão provenientes do Ministério Público, com 10 milhões a serem repassados no próximo ano e 5 milhões imediatamente.

“Vamos ter essa primeira etapa, obra deve ficar em 15 milhões e os recursos serão repassados pelo Ministério Público, 10 milhões no ano que vem, 5 milhões agora. Nós já vamos começar logo a obra na estrada de Santo Antônio do Leite até Engenheiro Correia e, ao mesmo tempo, a companhia Vale deve nos passar recursos da ordem de mais de 10 milhões de reais para o asfaltamento dos 5 km que resta” disse Angelo.

Foto: Gilson Fernandes

Ângelo destacou que o objetivo é criar um polo de desenvolvimento na região, superando os obstáculos causados pela poeira e pela lama. Com os projetos de asfaltamento, será possível impulsionar atividades produtivas e atrair investimentos para a área. A estrada beneficiará não apenas os moradores locais, mas também empreendimentos, como o hotel fazenda entre Santo Antônio do Leite e Engenheiro Correia.

O projeto visa não apenas melhorar a infraestrutura viária, mas também estimular o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida na região, promovendo uma significativa transformação na área.

O DISTRITO DE ENGENHEIRO CORRÊA

O distrito de Engenheiro Corrêa tem suas origens em um antigo povoado chamado Santo Antônio do Monte, situado nas proximidades do atual local. O povoado cresceu ao redor de uma pequena capela, cercada por fazendas cujos vestígios ainda são visíveis em muros de pedra seca. A região ganhou destaque com a inauguração da estação ferroviária em 1896, inicialmente chamada de Estação Sardinha.

O distrito de Engenheiro Corrêa por Ane Souz

O crescimento urbano significativo levou à elevação do local à categoria de distrito em 1953, conforme a Lei N° 1039 de 12 de dezembro daquele ano. O nome atual, Engenheiro Corrêa, presta homenagem a Manuel Francisco Corrêa Júnior, engenheiro supervisor da Estação Sardinha, que faleceu em um desastre próximo à estação.

FONTE GALILÉ

Engarrafamento ou estrada: o que é mais prejudicial para o motor do carro?

Diferença entre os dois tipos de condução pode impactar na durabilidade do motor

Com o início das festas de fim de ano, muitas pessoas viajam para visitar parentes ou amigos. Nesse período, o fluxo de carros nas estradas aumenta significativamente.

Só pela rodovia BR-040, que liga o Belo Horizonte à Brasília e ao Rio de Janeiro, a concessionária Via 040, estima um volume de 1,3 milhão de veículos entre esta sexta-feira (22) e o dia 2 de janeiro, um aumento de 23% do tráfego comparado aos dias normais.

Trânsito com retenção na BR-040, na saída para o Rio de Janeiro

Estradas e engarrafamentos

Mas, afinal, o que é mais prejudicial para o motor de um carro: um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar e frear de um engarrafamento? De acordo com Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes da YPF Brasil, a resposta não é tão simples.

“A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas, na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo, que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”, orienta o especialista.

Trânsito carregado na BR-381,Santa Luzia, na Grande BH, na volta do feriado de carnaval

O efeito “anda e para” no motor

Por outro lado, o constante ciclo de “anda e para” pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes.

“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No “anda e para”, o motor trabalha em constante marcha lenta, influenciando diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhor”, explica Barbosa.

FONTE O TEMPO

Rodovias mineiras terão 100 pontos de fiscalização policial

Ao todo, serão mobilizados 1.200 policiais militares para cobrir 30 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais delegadas, para combater crimes e evitar acidentes

Um efetivo de 1.200 policiais militares será deslocado, a partir desta sexta-feira (22/12), para 100 pontos de rodovias mineiras como parte da Operação Fim de Ano 2023. O grupo cobrirá de um total de 30 mil quilômetros.

A fiscalização das vias estaduais e federais delegadas ocorrerá até o dia 1º de janeiro (segunda-feira), durando 24 horas por dia, em parceria com DER, DNIT e outros órgãos.

Essa fiscalização, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), tem como foco o combate ao uso e tráfico de drogas, fiscalização aos condutores que fizeram uso de bebida alcoólica, “com utilização de etilômetro (bafômetro), radares e drones, presença em locais estratégicos e abordagens sistemáticas”, informa a corporação.

Serão também realizadas blitzes preventivas, com dicas de prevenção aos acidentes de trânsito, devido ao aumento do fluxo de veículos e pessoas nas rodovias neste fim de ano.

FONTE ESTADO DE MINAS

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.