Começa hoje a Festa do Peão de Lagoa Dourada com shows de Bruno e Marrone e João Neto e Frederico

A partir desta quarta-feira (31/07), Lagoa Dourada recebe sua tradicional  festa de Exposição. A “cidade do Rocambole”estará movimentada até domingo (4 de agosto) com a XXVI Exposição Agropecuária, XXVII festa do Peão, XXIX Concurso de Marcha, XXXIV Torneio Leiteiro e o XVI Desfile de Carro de boi.

Shows

31/07/2019 (quarta-feira)
– ENCONTRO SERTANEJO com entrada franca.
01/08/2019 (quinta-feira)
-HUMBERTO E RONALDO, logo após JOÃO VICTOR E GREG, com entrada franca.
02/08/2019 (sexta-feira)
-BRUNO & MARRONE, logo após BANDA TEXAS RÁDIO
03/08/2019 (sábado)
-JOÃO NETO & FREDERICO, logo após DIEGO E ARNALDO, seguido por DJ NILO
4/08/2019 (domingo)
-MÁRCIO & HELENO com entrada franca.

 

Valores*:
Pista/dia – R$ 40,00
Pista/passaporte – R$ 80,00
Área Vip/Quinta – R$ 40,00
Área Vip/Sexta – R$ 80,00
Área Vip/Sábado – R$ 80,00

Pontos de Vendas:
Lagoa Dourada:
Supermercado Econômico (em frente a Rodoviária)
Restaurante e Pizzaria Engrenagens

Entre Rios de Minas:
Loja Maria Flor

Prados:
Companhia da Moda

Resende Costa:
P&A Modas

São João Del Rei:
Bela Griff
Padoka’s (Nova Loja na R. Arthur Bernardes)

Coronel Xavier Chaves:
+3Fit Academia

 

 

Exposição “Gente de Pedra” entra em cartaz amanhã na Casa de Arte Boca de Cena

“Artista e modelos revelam o paradoxo que é viver pedra sendo. Na persistência, durabilidade e força do material, a artista imprime a marca da invenção humana, assim como o tempo atualiza na sua passagem, o presente”. Sob esses contornos que a exposição “Gente de Pedra”, da congonhense Juliana Mendes, ganha espaço na Casa de Arte Boca de Cena, a partir da desta quarta-feira, 31 de julho..

A inauguração da mostra antecede mais uma edição do projeto Prosa com Arte, que desta vez trará o tema customização, a partir das 19h30. O bate-papo será conduzido pela artista Juliana Mendes, acompanhada de Maria Mendes, mais conhecida como Dadá – responsável pelo figurino do espetáculo do grupo Boca de cena Oh!Oh!Oh! Minas Gerais.

A Casa de Arte Boca de Cena foi criada em 2014 pelo Instituto Cultural Profetas em Arte (PROFARTE), organização sem fins lucrativos que desenvolve atividades desde a década de 80. Aliada à programação, o Centro Cultural recebe eventos móveis, promovidos pelo próprio Instituto ou por entidades parceiras. A Casa também abriga um acervo de cenários e figurinos do Grupo Teatral Boca de Cena, que há mais de duas décadas apresenta espetáculos em Congonhas e na região. Em 2018 a instituição teve um projeto contemplado na Lei Estadual de Incentivo a Cultura de Minas Gerais e por meio do patrocínio da empresa LGA Mineradora estão sendo viabilizados vários eventos.

Serviço:

Evento: Inauguração da exposição “Gente de Pedra” Juliana Freitas – 19h. Prosa com Arte sobre customização – 19h30

Data: 31/07/2019

Local: Casa de Arte Boca de Cena – Avenida JK, nº1.000, Centro

Informações para a imprensa: (31) 99821-0976  / Hiper Teia Comunicação e Eventos

 

 

Começa hoje com grandes shows a festa de 66º aniversário de Senhora de Oliveira

Começa amanhã (05) a festa de aniversário de 66 anos de emancipação política da simpática e hospitaleira cidade de  Senhora de Oliveira. Até domingo, dia 7 de julho, o Parque Municipal de Eventos receberá grandes nomes da música, XV Concurso de Marcha Municipal e o XIII Torneio Leiteiro Municipal.

Todos os dias haverá exposição de lindos artesanatos produzidos pela tradição local.

Você não pode ficar de fora da melhor festa da região.

Venha e traga sua família para prestigiar o evento.

PROGRAMAÇÃO

Sexta-Feira 05/07

27h/14/21h – Ordenhas

22h –  Abertura Oficial

23h – Show com a dupla Neto e Léo

1h – Show com Samba Thois

Sábado 06/07

27h/14/21h: Ordenhas

12h – Concurso de Marcha

23h – Show com Zé Ricardo e Thiago, em seguida, show com as Patroas do Brasil

Domingo 07/07

7h30 – Ordenha

10h – Premiação Torneio

13h – Show de Motocross

19h –  DJ Pires

Leia mais:

Começa hoje a festa 65º aniversário de Senhora de Oliveira com grandes shows

Exposição de arte sustentável encanta visitantes e reflete sobre o meio ambiente

Exposição está aberta à visitação até o dia 30 de junho/DIVULGAÇÃO

A arte sustentável não só reflete uma preocupação com o meio ambiente a partir da transformação de resíduos, mas também revela criações encantadoras e sensíveis.

Congonhenses e visitantes poderão apreciar esculturas feitas a partir de materiais recicláveis durante a exposição “Meus Animais – A Magia da Transformação”, de Hernando Rocha Vitor, que está aberta à visitação até o dia 30 de junho, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, no Prédio Espaço JK, onde está localizado a Secretaria de Meio Ambiente. A atração conclui as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).

Inaugurada no domingo, 16, a exposição é composta por esculturas móveis de animais silvestres. Segundo o artista congonhense, Hernando Rocha Vitor, a mostra se resume em reaproveitar resíduos, transformando-os em arte ecologicamente correta. “Gostaria de agradecer a toda equipe da Secretaria do Meio Ambiente. Não é a arte que é difícil em algumas cidades, mas sim a acolhida delas em alguns lugares. Está sendo um enorme prazer  viver o sucesso desta exposição focada, na transformação de resíduos em artes”, diz.

Mostra é composta por esculturas móveis de animais silvestres/DIVULGAÇÃO

A coordenadora de Educação Ambiental, Juliana Mendes, observa que, quando se fala em esculturas feitas a partir de materiais recicláveis, se imagina um amontoado de resíduos que logo voltará ao ambiente. “O que vimos foram réplicas perfeitas de animais silvestres, que encantaram cada um que passou pelo espaço. Essa exposição está sendo uma ótima oportunidade de conhecer um artista brilhante e atencioso, com uma obra forte e ao mesmo tempo sensível, ao trazer a natureza e um colorido pra um local onde se vê tanta correria no dia a dia”, reforça, agradecendo a equipe e os colaboradores que trabalharam intensamente durante a II Mostra de Sustentabilidade.

AMAR chega aos 20 anos e abre exposição no Museu Perdigão

Mostra comemora os 20 anos do Ponto de Cultura AMAR e os 12 anos do Projeto Gentileza

Campo do Flamengo F. C/DIVULGAÇÃO

No dia 29 de maio, a AMAR – Associação dos Moradores e Amigos da Região completará 20 anos de atuação comunitária. Fundada em 1999 e agregando os bairros Albinópolis e Angélica, a entidade tem um amplo histórico de trabalho envolvendo arte, cultura, educação e cidadania. Isso lhe rendeu o título de Ponto de Cultura, concedido em 2011, pela Secretaria Estadual de Cultura e o Ministério da Cultura.

Além de buscar soluções para os problemas coletivos de sua região, a AMAR mantém, há 2 décadas, uma biblioteca comunitária, onde oferece cursos livres de arte e artesanato abertos a moradores de toda a cidade. O espaço cultural funciona em uma casa alugada. Durante estes 20 anos, a associação tem reivindicado à Prefeitura uma sede própria, sem sucesso. Diante da atual crise financeira, tal necessidade passou a ser ainda mais urgente, dela dependendo a permanência das conquistas e a continuidade do trabalho da AMAR.

Convite mostra 20 anos da AMAR/DIVULGAÇÃO

Outra iniciativa de destaque do Ponto de Cultura AMAR é o seu Projeto Gentileza, lançado há 12 anos. O conjunto de painéis com grafite e mosaico que a associação tem oferecido de presente à cidade foi batizado de “Circuito Projeto Gentileza”. Este já consagrado patrimônio cultural e atrativo turístico de Lafaiete já foi exibido pelas TVs Globo (“Terra de Minas”) e Record (“Achamos em Minas”). Também é mostrado no livro sobre a AMAR, publicado em 2016, e em um folder que será lançado no dia 29.

As comemorações do 20º aniversário da AMAR começaram no início de maio, com a inauguração de seu mais novo painel de mosaico, na portaria do campo do Flamengo Futebol Clube. Há poucos dias, a associação também participou das ações locais da 17ª Semana Nacional de Museus, através de oficinas e de uma mostra coletiva sobre ofícios manuais.

Campo do Flamengo F. C. – depois/DIVULGAÇÃO

No dia 29, quarta-feira, às 14:00 horas, no Museu Perdigão, será aberta a exposição “Ponto de Cultura AMAR: 20 Anos de Arte, Cultura, Educação, Cidadania”. Hélcio Queiroz, atual presidente da associação, explica que este título foi escolhido para chamar atenção para a importância destas áreas na evolução da sociedade. Serão expostas centenas de fotografias – muitas delas inéditas -, além de livros, convites, cartazes, baners, camisetas e diversas outras peças que fazem parte desta rica história de 20 anos da AMAR. A mostra terá entrada franca e poderá ser visitada até 28 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas. Os visitantes concorrerão ao sorteio de livros e camisetas do Ponto de Cultura AMAR.

Para saber mais informações sobre os eventos e cursos da AMAR, curta, no Facebook e no Instagram, as páginas “Ponto de Cultura AMAR” e “Projeto Gentileza Lafaiete”.

SERVIÇO:

exposiçãoPonto de Cultura AMAR: 20 Anos de Arte, Cultura, Educação, Cidadania

abertura: 29 de maio, 4ª-feira, às 14:00h

visitação: 29/05 a 28/06, de 2ª a 6ª-feira, das 10 às 18 horas

local: Museu Perdigão, Praça Tiradentes, 19, centro, Lafaiete (entrada franca)

livro “Compartilhando o Saber no Ponto de Cultura AMAR”: R$ 28,00

Facebook e Instagram: “Ponto de Cultura AMAR” e “Projeto Gentileza Lafaiete”

Inédito: Lafaiete recebe exposição nacional do Cavalo Campolina Marchador; raça nasceu em Entre Rios de Minas

Lafaiete sediará neste semestre, de maneira inédita, a Exposição Nacional do Cavalo Campolina Marchador. Este é o maior evento da raça realizado pela primeira vez na cidade.

O lançamento ocorre nesta quarta-feira, dia 03, às 19:30 horas, no Hotel Minas Platinum e contará com as presença de criadores e direção Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Campolina (ABCCCampolina).

Sobre a raça

Fazenda do Tanque em Entre Rios de Minas/REPRODUÇÃO

Em 1870, Cassiano Campolina, nascido em 10 de julho de 1836, na de Entre Rios de Minas, ganhou do Imperador D. Pedro II a égua Medéia. Ela estava prenhe de um garanhão Andaluz e desse acasalamento nasceu Monarca, cavalo que na fazenda do Tanque (foto), contribuiu decisivamente na formação da raça Campolina.

Cassiano começou seu trabalho, objetivando criar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de beleza inigualável. Para isso, cruzou e selecionou raças de cavalo tais como, Puro Sangue Inglês, Anglo-Normando e animais de origem Ibérica.

Em 1904, após anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina em Entre Rios de Minas. Coube a um de seus herdeiros, o Tenente Coronel Joaquim Pacheco de Resende e sua família, cumprir o seu legado, criando, selecionando e aperfeiçoando a raça Campolina. Cassiano Campolina deixou parte de sua herança para a construção do hospital que leva seu nome.

Na década de 30 foi criado o Consórcio Profissional Cooperativo dos Criadores da Raça Campolina liderado por, Paulo Rocha Lagôa , Joaquim Resende, Waldemar Urbano, Cel. Américo de Oliveira, Cel. Gabriel Augusto de Andrade, Bolivar de Andrade, Antonio Dutra, Herculano de Abreu, Renato Pereira Sobrinho, Ascânio Diniz e tantos outros.

Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador, tornou-se necessário definir um padrão racial para que todos pudessem unir esforços e aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em Belo Horizonte, tendo como seu primeiro Presidente o criador Bolivar de Andrade da Fazenda Campo Grande, situada no município de Passa Tempo, Minas Gerais. Hoje, todos os criadores da raça são responsáveis pela continuidade dessa história que ganha mais admiradores e se consolida a cada ano.

Serviço:

  • Lançamento da Exposição Nacional de Cavalos Campolina Marchador
  • Dia:03/04
  • Horas: 19:30
  • Local: Minas Platinum

 

Exposição homenageia os 80 anos de Emancipação Política de Congonhas

A Cidade dos Profetas inaugura a exposição “Congonhas: Terra de Devoção e Fé – 80 Anos de Emancipação”, carregada de histórias, saudosismo e surpresas. A mostra, que faz um resgate da história de nascimento do município, desde a política, passando pela religiosidade, cultura e questões sociais, será aberta no dia 16 de outubro, terça-feira, às 18h30, no Museu da Imagem e Memória de Congonhas, mais conhecido como Museu da Ladeira. A exposição é gratuita e estará aberta ao público de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, até o dia 4 de abril de 2019. 

A exposição é uma forma de homenagear o município, que celebra 80 anos de emancipação política em 17 de dezembro,  e proporcionar uma reflexão acerca dos contornos que permeiam o nascimento de uma nova cidade. O objetivo é tratar do assunto de forma leve e lúdica para que pessoas de todas as idades compreendam e se interessem pelos conteúdos expostos. Este acervo contempla retratos de personagens emblemáticos na história da emancipação, como os barões, o primeiro prefeito nomeado Alberto Teixeira dos Santos Filho e o primeiro eleito Nicola Falabella. Reúne também imagens de Congonhas em épocas diversas, mapas antigos, documentos, símbolos cívicos como bandeiras, além de obras de arte de vários congonhenses ao longo das décadas e objetos raros que remetem à construção do Cine Teatro Leon e da Rádio Congonhas.

Um dos destaques da exposição é uma grande maquete em movimento que, por meio da linha férrea que retrata o Ramal do Alto Paraopeba, composta por sete estações, faz uma conexão entre Congonhas e Belo Vale, cidades gêmeas que nasceram por meio do mesmo decreto, em 1938. O trem de passageiros que existia na época foi um importante motor que impulsionou o crescimento econômico e religioso de Congonhas. Trouxe romeiros, pessoas em busca de cura com o médium Congonhense Zé Arigó e o de cargas que serviu, e serve até hoje, para escoar a produção da maior fonte de riqueza do município, o minério de ferro. A maquete também retrata a transição dos tipos de trem desde as Marias Fumaças até as locomotivas atuais. Neste cenário convivem o passado e o presente e ainda traz a tona críticas sociais.

A maquete foi idealizada por um dos curadores da exposição, o estudioso da história local, André Candreva. “É muito importante que as pessoas conheçam a história da cidade onde nasceram e entendam a importância dos personagens que fizeram tudo acontecer. Com esse trabalho, espero que os visitantes, principalmente as crianças, tenham contato com esse passado tão distante deles e, assim, possam refletir sobre temas como o trem de ferro, política e sociedade”, explica Candreva. 

Nesta mostra, tudo foi pensando com muito carinho para homenagear Congonhas e seus filhos, a começar pelo convite do evento que foi produzido através do desenho da pequena Lavínia Milione Andrade, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck. A estudante fez uma pintura da fachada do casarão que abriga o Museu, incentivada pelas aulas de artes da sua escola. Por iniciativa própria, decidiu que a obra deveria ser exposta para todos os Congonhenses e assim doou o quadro para a instituição. Agora, a peça integra a expografia. 

Programação

A abertura da exposição, que acontece na terça-feira (6/10), a partir das 18h30, será marcada por diversas surpresas. Um cortejo de carros antigos sairá em carreata pela cidade anunciando o início das atividades. Na chegada ao Museu, serão recebidos por músicos entoando canções de época, enquanto o atual prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho, se desloca para o local num veículo Chevrolet 1938 que pertenceu ao 1º prefeito de Congonhas, Dr. Albertinho, em um ato simbólico de homenagem a Congonhas e aos seus ilustres personagens. Outras supressas aguardam os Congonhenses neste dia. A exposição é gratuita e estará aberta ao público de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.   

Serviço: 

Exposição “Congonhas: Terra de devoção e Fé – 80 Anos de Emancipação”

Abertura: 16 de outubro, terça-feira, às 18h30

Visitação: até 4 de abril de 2019

Local: Museu da Ladeira (Rua Bom Jesus, 250, Congonhas). 

Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 9h às 17h – Entrada Gratuita 

Caixa Cultural São Paulo recebe Labirinto de Amor, exposição inédita do artista plástico lafaietense Jorge Fonseca

De 26 de maio a 29 de julho, o público poderá interagir com mais de 30 obras do mineiro autodidata que já foi maquinista de trem e marceneiro; a entrada é gratuita

 Costurar, pintar e bordar o amor. Enfeitar e dar graça a desilusões, tropeços, desavenças. É assim que o artista plástico Jorge Fonseca concebe sua obra, criações que dão um novo significado a objetos do imaginário coletivo e apontam brechas de afeto em coisas simples do cotidiano. Entre os dias 26 de maio e 29 de julho, boa parte de seu trabalho poderá ser conhecido na Caixa Cultural São Paulo, na exposição inédita e gratuita Labirinto de Amor.  A visitação pode ser feita das 9h às 19h, de terça a domingo.

As mais de 30 obras da mostra (que pertencem a acervos de grandes instituições e colecionadores) foram produzidas entre 1998 e 2015 e contam um pouco da trajetória deste artista mineiro autodidata, que por mais de 15 anos foi maquinista de trem e marceneiro. Segundo a curadora da exposição, a crítica de arte Fernanda Terra, Jorge Fonseca é um grande observador do cotidiano, das relações, dos sentimentos. “Por mais que sua obra aborde questões da cultura popular novelística, folclore e religiosidade, o amor se destaca”, afirma. “É um reflexo de como ele enxerga o outro, sempre de um jeito carinhoso”, completa.

Em criações singulares que misturam artesania, arte conceitual, pop, kitsch, há uma forte atitude contemporânea, uma crítica contundente às relações humanas. Ele dá outra leitura a materiais comuns, tecidos, miudezas de armarinho ou objetos simples que habitam o imaginário de muita gente. “É o que chamo de ‘obra desfrutável’. As pessoas se envolvem emocionalmente com as histórias contadas por cada peça. Se reconhecem, recordam vivências ou lembram de alguém que viveu aquilo. É algo que fala do real, da vida como ela é, mas não de uma forma endurecida e sim cheia de afeto. É difícil observar uma das obras e não abrir um sorriso. E ao mesmo tempo é ácida, irônica, remete aos sentimentos mais íntimos”, sublinha a curadora.

De acordo com ela, a exposição “Labirinto do Amor” é também um convite a interagir, na prática, com o universo lúdico de Jorge Fonseca. Os visitantes poderão tocar e participar de três obras que provocam os desejos, medos e emoções. Fernanda Terra diz que duas peças interativas fazem parte da instalação Fiotim, museu em movimento que já percorreu várias cidades brasileiras. Um exemplo é a obra Renascedouro, uma espécie de tiro ao alvo onde a pessoa derruba as fraquezas humanas como medo, inveja, tédio, raiva ou preguiça.

“A mostra sugere a observação da nossa vida e da vida do outro de um jeito diferente. São obras que contam histórias, falam de percalços, sofrimentos, humores e alegrias tão familiares às pessoas. É como o nome da exposição sugere: a vida nada mais é que um grande labirinto de situações inesperadas”, diz.

O cotidiano sob uma ótica afetuosa

Jorge Fonseca nasceu em Conselheiro Lafaiete, a 100 km da capital mineira. Era nos intervalos da jornada de trabalho, como maquinista, que ele aproveitava para dar vida às suas criações, no início da década de 1990. “Isso ajuda a explicar a predominância do bordado na minha obra nessa fase. Eu passava longos períodos no trem, em demoradas viagens, quase não tinha tempo para exercer o ofício em casa. Levava para a cabine tecidos, linhas, agulhas, materiais de armarinho e bordava ali mesmo, durante as longas paradas do trem”, conta o artista.

              Nessa época, em 1995, ele foi convidado a integrar o Salão de Arte Contemporânea de Campos (RJ) e no ano seguinte conquistou seu primeiro prêmio no mesmo salão fluminense e no 53º Salão Paranaense. Em 2009 foi contemplado com uma bolsa da Fundação Pollock-Krasner (Nova York), para estímulo à produção. Foi o vencedor do último Prêmio PIPA Online, em 2017. Sua obra integrou dezenas de exposições coletivas e individuais em respeitados espaços como a Pinacoteca de São Paulo, MAM Rio, Funarte do Rio de Janeiro e Brasília, Palácio das Artes, 6ª Bienal de Arte Contemporânea de Kaunas, na Lituânia, Feira Internacional de Arte de Buenos Aires, Quadrienal de Praga, na República Tcheca, entre outros.

“O meu trabalho é uma espécie de baú de memórias. Conta muito da maneira que aprendi a enxergar o mundo, o jeito que tenho de contar histórias, de falar de pessoas comuns. Uso materiais simples, triviais, como tampinhas, linhas de costura, tecidos modestos. Tudo isso tem a ver com minha origem, como aprendi a enxergar o outro. Cresci ao pé da máquina de costura da minha tia, cuja principal clientela eram moças de um bordel próximo. Entrava e saía de lá com muita frequência, fazendo mandados, e convivia muito com elas e seus objetos. Almofadas de cetim em formato de coração, a penteadeira repleta de perfumes, bibelôs, cores, babados, rendas. Tudo isso habitava o meu imaginário e me influencia até hoje”.

          Segundo o artista, uma das principais características do seu trabalho é o conceito novelístico de amor do ideário popular brasileiro, carregado de melodrama e poesia. “Me acostumei a esmiuçar o ambiente doméstico e os locais públicos em busca de situações cotidianas, banais e costumeiras, mas que revelam muito do que somos. A partir daí, crio simbologias e jogos interpretativos, trabalhos que evocam uma pequena história de vida: meio fato, meio fantasia.

Venho, ao longo desses anos, desenvolvendo uma obra que já pode ser destacada por sua especificidade: apesar de ser fortemente influenciada pela cultura popular e pelos processos artesanais, é completamente integrada a questões artísticas da contemporaneidade. Meu trabalho não se encerra no visual altamente popular, mas se coloca como um pretexto e até um caminho para reflexões acerca de dramas íntimos e questões existenciais, individuais e coletivas”, explica.

Serviço: 

Exposição Labirinto de Amor, de Jorge Fonseca

Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro

Abertura e visita guiada com Jorge Fonseca: 26 de maio, às 11h

Visitação: de 27 de maio a 29 de julho

Horário: 9h às 19h (terça a domingo)

Classificação indicativa: livre para todos os públicos

Entrada franca

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Museu da Ladeira receberá exposição em homenagem ao Zé Arigó

Museu da Ladeira receberá exposição em homenagem ao Zé Arigó/Reprodução

O Museu da Imagem e Memória, também conhecido como Museu da Ladeira, iniciou, nesta segunda-feira, 9, o inédito processo de curadoria colaborativa, que definirá a grande exposição em homenagem ao médium Zé Arigó. A mostra irá ocupar todos os espaços da instituição e utilizará modernos recursos de mediação para contar a vida e obra deste que foi um dos maiores médiuns que recebeu o espírito do Dr. Fritz em todos os tempos. A partir de agora, a equipe interdisciplinar de trabalho terá reuniões cotidianas para definir como e o quê mostrar sobre a história deste personagem ilustre de Congonhas. Os trabalhos também contarão com palestras, debates e oficinas, que serão abertos ao público.

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