Fugindo da miséria na Venezuela, família com 5 filhos menores encontra oportunidade em cidade da região

A mãe, Adriana Fajardo, fala a respeito de suas expectativas para o Brasil com base em sua experiência venezuelana

Adriana Fajardo (28 anos) vive com seu marido, Cesar Santaella (26), e mais cinco filhos em uma pequena casa no bairro Pedra Azul, em Itabirito (na Região Central de Minas). Trata-se de uma família venezuelana, que encontrou abrigo e emprego no município itabiritense.

Os filhos de Adriana, atualmente, têm 2 anos (duas gêmeas), 6 e 13 anos (meninas) e 8 anos (menino).

De acordo com ela, confirmando o que se fala no Brasil, por causa da pobreza extrema e da falta de oportunidade sem precedentes naquele país, os venezuelanos estão comendo carne de cachorro e até de ratos.

Adriana conta que carne de cachorro é vendida no mercado formal da Venezuela. Esse tipo de “alimento” não faz parte da cultura venezuelana (como acontece na China, por exemplo), mas sim foi introduzida tendo como realidade a fome. “É uma situação crítica e recente. Não se vê cachorros nas ruas. E algumas pessoas criam cães para comer”, lamentou ela.

Cachorro como alimento na Venezuela. Segundo Adriana, esta foto é recente e foi enviada a ela por parentes. De acordo com esses parentes, a imagem foi feita na casa de vizinhos. Foto – Arquivo pessoal

Segundo Adriana, a carne, de um modo geral, é muito cara na Venezuela. “Frango não se consegue. Se consegue é muito caro, chegando a custar 18 dólares o quilo. Um pedacinho de carne de segunda de boi, chega a custar 20 dólares”, disse Adriana, em entrevista ao Radar Geral, concedida na tarde de sábado (1º/10).  

O OVF (Observatório Venezuelano de Finanças), em um inquérito com mais de 300 empresas, divulgou que salário médio dos trabalhadores naquele país é de 53 dólares (dados de junho de 2021), ou seja, 278 reais (na cotação de 20/10/2022). Por sua vez, o salário mínimo venezuelano atual é de 28,07 dólares.

A fuga

De acordo com Adriana, seu esposo e mais três filhos saíram em 9 de dezembro de 2019, a pé, de Simón Rodríguez (cidade onde viviam), a 6 km de Caracas (capital da Venezuela), rumo a Pacaraima (em Roraima). Foram cinco dias de caminhada – 1.500 km de distância aproximadamente. Em 13 de dezembro daquele ano, eles chegaram ao Brasil.

Grávida de suas gêmeas, Adriana teve dois lindos bebês um dia depois de chegar à fronteira (em 14 de dezembro). “Não fomos deportados porque os policiais federais do Brasil entenderam a nossa situação. Eu estava prestes a ter minhas filhas, e minha outra filha (na época, com 11 anos) chorava muito. Eu ainda estava com febre e com as pernas muito inchadas”, lembrou.

Apesar de sua gratidão com o Brasil, ela admite que muitos refugiados venezuelanos não conseguem entrar em solo brasileiro – são deportados.

Por causa de sua situação, ficou cinco dias hospitalizada em Roraima. Já em um abrigo em terras brasileiras, Cesar (o marido), por sua vez, começou a trabalhar limpando banheiro e refeitório. Foi quando uma vaga de emprego surgiu em Itabirito e a família veio morar em Minas Gerais.

Vivendo em Itabirito desde fevereiro de 2021, e no bairro Pedra Azul há pouco mais de quatro meses, a família recebe aluguel social da Prefeitura. Ela é auxiliar de limpeza e ele estava trabalhando como ajudante de motorista, mas atualmente Cesar está desempregado. Adriana recebe um salário mínimo.

“O brasileiro tem bom coração”, afirma ela, não somente se referindo às pessoas que a ajudaram e ajudam em Itabirito, mas também quanto à recepção que eles tiveram ao chegar à fronteira do Brasil com o país de Nicolás Maduro (ditador venezuelano).    

Saúde na Venezuela

Perguntada sobre como é a Saúde pública na Venezuela, Adriana respondeu que está um caos, principalmente pela falta de profissionais da área. “Médicos e enfermeiros venezuelanos migraram para a Espanha ou para os Estados Unidos na busca por melhores condições de vida”, afirmou.

Por que o Brasil?

O motivo de a família de Adriana ter vindo para o Brasil, e não para Colômbia ou Peru, é que “os colombianos e peruanos tratam mal o imigrante venezuelano”, afirmou.

Apesar da calamidade em seu país, ela diz que entende quando um país não aceita venezuelanos. Isso porque “são muitos os imigrantes que saem da Venezuela”, disse.

A bem da verdade, também por dificuldades com a língua pátria, o Brasil não é o principal refúgio da Venezuela. De janeiro de 2017 a março de 2022, o Brasil recebeu 325.763 venezuelanos. Em primeiro lugar, está a Colômbia (que recebeu 1.842.390 refugiados); em segundo, está o Peru (1.286.464); Equador (513.903) e Chile (448.138). Os dados são da plataforma R4V, com informações das Nações Unidas e do governo brasileiro.

Venezuelanos saem da Venezuela com objetivo de fugir da fome, da miséria e conseguir um emprego. Foto – Edinssom Figueroa – EFE

Maduro e o Brasil

Apesar de Adriana Fajardo ainda não votar no Brasil (seus documentos estão em processo de regularização), o marido dela, segundo ela própria, pode votar. Ele, inclusive, já possui a carteira de registro nacional imigratório (obrigatória para todo imigrante detentor de autorização de residência).

Tendo em vista a relação ideológica, de amizade e de proximidade entre o candidato Lula (PT) e o ditador Nicolás Maduro, Adriana teme pelo futuro do Brasil, caso o petista conquiste a presidência. Para ela, Lula e Maduro são como irmãos. “Ele (Lula) não tem bons pensamentos”, acredita.

A afinidade de Maduro e o candidato do PT não é imaginação de Adriana e vai para além do Foro de São Paulo (grupo de líderes de esquerda da América Latina, criado em 1990, com discurso unificado).

Para se ter uma ideia, quando o ditador venezuelano ganhou a eleição de 2018 (em escolha marcada por denúncias de fraude eleitoral e boicote da oposição), o PT emitiu um comunicado saudando o pleito venezuelano e o presidente reeleito. “Gostemos dele ou não, a Venezuela tem um presidente eleito”, afirmou Lula, em entrevista à agência de notícias Reuters à época. “Os EUA precisam desistir dessa mania de querer ser o xerife do mundo”, salientou o petista.

A opinião de Lula aconteceu mesmo com o governo de Maduro assassinando milhares de venezuelanos que ousaram contestar a ditadura instaurada naquele país. Foram 7.523 mortes de pessoas que resistiram à prisão em 2018 e 2.124 até maio de 2019. Os dados são de uma ONG local e foram divulgados pela Folha de São Paulo, em 4 de julho de 2019.

Outra situação que coloca Lula e os governos ditatoriais esquerdistas venezuelanos como próximos é o desembolso, via BNDES, de 1,5 bilhão de dólares. Dinheiro esse “emprestado” à Venezuela pelo governo petista. Parte desse montante não foi paga.

Entre as obras executadas no país vizinho, com o valor repassado pelo Brasil, estão as linhas do metrô de Caracas e uma linha do metrô de Los Teques.

Quem quiser ajudar

A família de Adriana é pobre e tem dificuldade para comprar, por exemplo, carne e medicamentos, principalmente, para as gêmeas, que sofrem com ataques epiléticos. Segundo a mãe, o medicamento genérico é disponibilizado pelo SUS. Contudo, não surte o resultado esperado. “Tenho que comprar o original”, disse ela.

Além disso, as duas crianças apresentam baixa hemoglobina e precisam comer carne de fígado. “Pelo fato de a carne estar cara, a gente tem dificuldade para comprar”, salientou a venezuelana.

Quem quiser ajudar, a família vive na Rua Guajajaras, 200 B, no meio do morro de acesso ao bairro Pedra Azul. Telefone para contato (principalmente via WhatsApp) é o (31) 9 7189-1414.

FONTE RADAR GERAL

Amigos e familiares conseguem recursos para translado de jovem que faleceu no dia de seu aniversário

Em menos de 5 horas, amigos e familiares de Natiele de Matos Muniz conseguiram o valor para o custeio do velório e translado do corpo para Maceió. O recurso arrecadado foi de R$9.430,00. “A todos nossa gratidão”, assinalaram.
Natiele morava na Vila Cardoso, em Congonhas (MG), juntamente como o esposo e bebê de 11 meses. Ela foi internada no sábado (15), no Hospital Bom Jesus, em Congonhas e foi acometida AVC hemorrágico e outras complicações de saúde.
Natiele foi transferida ao hospital em Barbacena, entubada e lá teve morte cerebral na terça-feira (18). O óbito foi confirmado ontem (19), exatamente na mesma data do aniversário dela.
Vamos ajudar! Desde já agradecemos as orações, apoio, compartilhamento e contribuições. Deus abençoe.

Família Andrada conquista novo mandato e passa de 200 anos no Congresso

Os 69 mil votos dados pelos eleitores mineiros, no último domingo (2), ao deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) mantiveram acesa uma tradição de dois séculos. Desde antes da declaração da independência do Brasil, há exatos 200 anos, um representante da família Andrada ocupa uma cadeira no Parlamento brasileiro. De pai para filho, a família mais longeva do Congresso está em seu décimo-sexto nome na Câmara e já prepara sucessores.

Para Lafayette, os sucessivos mandatos dos Andrada representam um reconhecimento ao trabalho da família e reforçam a responsabilidade das novas gerações, herdeiras dos irmãos José Bonifácio de Andrada, Martim Francisco e Antônio Carlos de Andrada, personagens centrais da política brasileira no Império. Conselheiro de Dom Pedro I, José Bonifácio entrou para os livros de história como o “Patriarca da Independência” e foi tutor de Dom Pedro II.

Na visão do sociólogo José Marciano Monteiro, professor da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, a passagem de mandato de geração para geração, dentro de um mesmo núcleo familiar, mostra como a política é “um negócio de poucas famílias” no Brasil e explica o baixo índice de oxigenação do poder no país.

Os Andrada desembarcaram no Congresso Nacional antes mesmo de ele existir, ainda nas Cortes Portuguesas, em 1821, e não deixaram mais o Parlamento. Desde então, ficaram fora do Legislativo uma única vez, na elaboração da primeira Constituição da República. De 1894 para cá, no entanto, não houve uma única legislatura sem a presença de um integrante da família no Congresso.

Além de 16 deputados e senadores, o clã fez quatro presidentes da Câmara, oito ministros de Estado e dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores.

De pai para filho

Lafayette, de 55 anos, atribui a longevidade política de sua família ao reconhecimento da população mineira ao trabalho realizado pelas diversas gerações. “O Brasil tem o terceiro Parlamento mais antigo do mundo, atrás apenas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Provavelmente nossa família seja a mais longeva em mandatos eletivos no planeta”, lembra o deputado.

Ele é filho de Bonifácio de Andrada (MG), que morreu de covid-19 em 2021 após ter exercido mandatos políticos por 60 anos. Entre eles, dez como deputado federal. Bonifácio era reitor da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) e presidente da Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (Funjobe) – entidade mantenedora da Faculdade de Medicina de Barbacena, criada por ele. O ex-deputado era filho do ex-presidente da Câmara e ex-líder do governo Geisel Zezinho Bonifácio.

Dois netos de Bonifácio e sobrinhos de Lafayette trilham o caminho dos antepassados. Doorgal Andrada (Patriota-MG), reeleito deputado estadual, aos 30 anos de idade, e o vereador de Barbacena (MG) Zezinho Andrada (PTC), de 33 anos. “Já tem gente na fila”, brinca o deputado federal reeleito.

“Os próximos representantes parecem assegurados. Vamos tentar carregar essas bandeiras democráticas. Trabalhamos com muita responsabilidade e seriedade”, afirma o parlamentar, que é irmão de José Bonifácio Borges de Andrada, ex- vice-procurador-geral da República e ex-advogado-geral da União.

Tudo em casa

A família Andrada é o caso mais antigo de perpetuação de família no Congresso. Mas está longe de ser um caso isolado. Levantamento feito pela Revista Congresso em Foco em 2018 revelou que pelo menos 319 deputados (62%) e 59 senadores (73%) daquela legislatura tinham laços de sangue com outros políticos.

No atual Senado, por exemplo, há casos de mães e filhos que viraram colegas, como Kátia Abreu (PP-TO) e Irajá Abreu (PSD-TO) e Nilda Gondim (MDB-PB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Na próxima legislatura, Renan Filho (MDB-AL) se juntará ao pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na bancada de Alagoas no Senado. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pai do vereador carioca Carlos, viu seus filhos Eduardo e Flávio se reelegerem deputado federal e senador.

Negócio de família

Para o professor José Marciano Monteiro, da Universidade Federal de Campina Grande, não há como compreender o Brasil sem se analisar a relação entre família e política.

“No Brasil a política ainda continua sendo um negócio de poucas e privilegiadas famílias. A variável família importa para se compreender padrões de representação política. O peso simbólico e material que esta família possui, através dos capitais, historicamente acumulados, influenciam diretamente nas estratégias de acesso à representação política”, afirma ao Congresso em Foco o sociólogo, que é autor do livro A Política como Negócio de Família.

“O acúmulo desses capitais, realizado pelo grupo familiar, em tão longevo tempo, no aparelho de Estado, importa para acessar e estabelecer conexões com instituições do estado e do mercado, o que potencializa o acesso a cargos eletivos”, destaca o professor.

Segundo Marciano, as estratégias de reprodução do grupo familiar no espaço da política não seriam possíveis sem os privilégios acumulados e propiciado pelo sistema político. “Este que está montado para privilegiar os grupos de oligarquias de base familiar, daí que tem se tornado um padrão de representação famílias colocarem filhos, netos, esposas para ocuparem cargos eletivos em diversas instâncias de representação política”, explica.

Veja as gerações dos Andrada no Congresso:

FONTE CONGRESSO EM FOCO

Aloisio Resende vota acompanhado da família e mostra confiança em representar a região na ALMG

Aloisio Resende votou acompanhado de sua família na Semede. Ele comentou que a campanha foi muito boa e agradeceu a todos que estão confiando em seu nome para representar Lafaiete na ALMG. Fizemos uma campanha modesta, mas muito focada em propostas e esse nosso trabalho foi cristalizado pelo resultado da pesquisa realizada pelo PROVE. “Acredito, sim, que possa ser o representante do nosso povo”, afirmou

Depois de 2 dias internada com AVC na policlínica, família consegue na justiça vaga de UTI

Dona Maria da Conceição, de 70 anos, foi internada na sexta-feira (19), na Policlínica Municipal de Lafaiete com AVC de alto risco, conforme laudo médico.
Diante da angústia, familiares se uniram e juntaram cerca de R$1,5 mil pagar honorários advocatícios para acionar a Justiça. Ontem (21), por volta das 22:00 horas, Dona Maria foi transferida para uma UTI para a cidade de Oliveira (MG).
A família está revoltada com o descaso da saúde pública de Lafaiete. “È um absurdo esta situação. A gente ter de pagar um advogado para conseguir uma vaga na UTI pela justiça. Cadê nossas autoridades, os vereadores e os representantes da saúde de nosso município? Minha mãe não merecia passar por esta situação”, criticou Pedro Henrique, filho de Dona Conceição. “Nossos direitos são respeitados após a justiça reconhecê-los. Passamos por maus momentos a espera de uma vaga”, assinalou Pedro.

O IFMG como a segunda casa: Conheça a história do pai, mãe e quatro irmãos que estudam no Campus Congonhas

Pai, mãe e quatro filhos: o que mais essa família poderia ter em comum além dos laços afetivos e de formar um lar sob o mesmo teto? A resposta surpreende: estão unidos também na educação. Atualmente, todos os integrantes estão regularmente matriculados em cursos técnicos e superiores do Campus Congonhas. Sim, na mesma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, o IFMG.

O primeiro a ingressar no Instituto foi o patriarca da família, Marcil Antônio Alves de Barros, que, aos 45 anos, está no sétimo período do curso de licenciatura em Física, sua primeira graduação. A motivação, segundo ele, surgiu da vontade de estudar em uma escola renomada. “Sinto-me realizado ao ver toda minha família, que tanto quero bem, em busca de uma vida melhor dentro da mesma Instituição, com professores e servidores capacitados”, ressalta.

Sobre a razão pela qual adiou os estudos, Marcil explica: “está ligada ao meu local de origem. Lá, o que vinha em primeiro lugar era o trabalho. E justamente trabalhando em vários segmentos pude perceber que, para conseguir melhorar, seria somente estudando”, afirma.

Família Barros estuda na IFMG em Congonhas. Foto: Divulgacao-IFMG

A esposa de Marcil, Andressa Alves Figueiredo de Barros, foi a última a se matricular no IFMG. Hoje está no primeiro período do curso de licenciatura em Letras, também sua primeira graduação. “Como fui mãe muito cedo e logo vieram os demais filhos, não tinha tempo para estudar. Se não fosse essa possibilidade no IFMG, acredito que eu não estudaria. Fico muito feliz também ao ver meus filhos fazendo curso técnico e graduação, é um pontapé inicial para o futuro deles”, comenta.

Ela destaca uma passagem curiosa que demonstra a força de vontade da família em investir na educação. “O fato do meu esposo e dos meus filhos estarem estudando em Congonhas nos fez mudar da cidade de Ouro Branco para Congonhas, em virtude da facilidade do transporte”, esclarece. Andressa conta, ainda, que se sentiu mais instigada a entrar no IFMG pelo fato do marido e dos filhos já serem alunos regulares.

De geração para geração

Com 20, 19, 17 e 16 anos, respectivamente, os quatro filhos do casal seguem os passos de esforço e determinação dos pais: Pietro, Marcyl, Kayky e Pitter Alves Figueiredo de Barros não escondem o orgulho que sentem em fazer parte dessa peculiar trajetória da família. Pais e filhos já são conhecidos entre colegas e professores.

É o caso do professor Marcus Duarte, que já lecionou uma série de disciplinas para Marcil, o pai, como Física Conceitual I, Física Conceitual II, Projetos para o Ensino de Física III, entre outras. No atual semestre, ministra a disciplina Física II para Pitter.

Kayky está no terceiro período do curso Técnico em Edificações, modalidade concomitante. Para ele, é uma experiência nova que tem muito a agregar em seu currículo no âmbito profissional, uma vez que o campus possui docentes qualificados e boa estrutura. Já o irmão Pitter está no segundo ano do Técnico Integrado em Mineração. Por estudar em período integral, o discente revela que o caminho é “cansativo, porém recompensador”. Ambos reforçam que sempre houve muito incentivo e apoio por parte dos pais para que eles estudassem no IFMG.

Os dois costumam se encontrar no campus durante os intervalos das aulas. “É engraçado quando alguém descobre que minha família toda estuda aqui. Eles sempre comentam, acham legal”, conta Kayky, acrescentando que estudam juntos em casa, sobretudo quando apresentam alguma dificuldade nas matérias.

Marcyl e Pietro já estão na graduação: Marcyl no primeiro período de licenciatura em Letras e, Pietro, no terceiro de licenciatura em Física. Coincidência ou não, optaram pelos mesmos cursos que seus pais.

Quanto ao sentimento de compartilhar a experiência, Pietro enfatiza que se sente “muito lisonjeado pelo fato de fazer uma graduação e, principalmente, de ter a oportunidade de cursar uma disciplina com meu pai, que também faz Física. Realmente é uma situação que vai ficar para a história: ver seis pessoas de uma mesma família estudando na mesma instituição (pai, mãe e irmãos) é um fato surpreendente”, diz.

Marcyl acrescenta que é uma “experiência única” ter a chance de fazer uma graduação junto à sua mãe. Andressa explica que o filho escolheu Letras por ser uma excelente opção com amplo mercado de trabalho e que, futuramente, ele pretende estudar Direito. “Nesse sentido, Letras dará uma boa base, principalmente na leitura”, completa.

FONTE LAFAIETE AGORA

Lafaiete: homem está desaparecido há 21 dias

Hoje (23) completa 21 que o lafaietense Willer das Cruz, de 58 anos, está desaparecido sem qualquer informação de seu paradeiro. Ele é pedreiro e morador do Bairro Fonte Grande.
Quem souber alguma informação ligar para (31) 3763-9027/98838-8441.

Família de Ouro Preto vai a BH comprar cachorro e é surpreendida por tiroteio

Ação no Barreiro deixou três homens mortos e outros dois feridos; segundo PM, local era palco de confronto entre facções criminosas

Uma família que saiu de Ouro Preto, na região Central, para comprar um cachorro em Belo Horizonte, se viu no meio de um tiroteio no bairro Vila Cemig, no Barreiro, na noite de quarta-feira (2). O motivo da troca de tiros, que ocorreu na rua Juriti, seria um confronto entre facções rivais ligadas ao tráfico de drogas. Ao todo, três pessoas morreram e duas ficaram feridas.

Um dos mortos é o motorista do carro, de 29 anos. Seu filho, de 13, também se feriu. A mãe da criança, de 28, que acompanhava a compra do animal, relatou à Polícia Militar que o casal tem uma pousada na zona rural de Ouro Preto e precisava de um cachorro para garantir a segurança do local. 

Eles contataram um suposto vendedor de Belo Horizonte e combinaram de buscar o cão em outro endereço. Quando estavam quase chegando na capital, o suspeito mudou o ponto de encontro. No local, a testemunha disse que o marido parou o veículo e transferiu o pagamento ao suspeito via PIX. 

Nesse momento, a família foi surpreendida por uma série de tiros. O homem foi atingido com oito disparos, sendo seis no abdome e dois no braço direito, e morreu no local.

Vítimas

Na cena do crime e nos arredores, os policiais encontraram outras quatro pessoas baleadas. Dentre elas havia outro homem já sem sinais de vida, atingido, conforme a perícia, com um único disparo no peito. 

Três vítimas foram socorridas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barreiro, sendo que uma chegou morta ao local. Outra tinha uma perfuração no crânio, estava inconsciente e foi transferida para o Hospital João XXIII, no Centro da capital, e a terceira foi atingida por disparos no braço e nas pernas.

Segundo a Polícia Militar, não há câmeras de segurança na região onde o tiroteio ocorreu. A PM também não localizou os responsáveis. O caso será investigado pela Polícia Civil. 

FONTE O TEMPO

Homenagem de sua família ao Sr. Geraldo Sabino de Azevedo (Geraldinho da Associação)

DISCURSO:

Senhor Geraldo, Geraldinho, Geraldo da Associação, Pai, Marido, Avô o que dizer do senhor? Eu digo que foi um professor exemplar em tudo que se propôs a fazer, tanto em sua família, mas também em sua comunidade que tanto amou!

Pai, sua trajetória nos ensinou que temos que enfrentar as adversidades de peito aberto, cabeça erguida e com muita coragem. O senhor foi um homem do trabalho, sempre procurando fazer o bem sem olhar a quem. Outro aprendizado que aprendemos com seu exemplo foi a honestidade, sempre sendo correto com aqueles que o rodeavam.

Nos ensinou o perdão, pois muitas vezes encontraremos além de adversidades, também adversários, e como na vida nem tudo acontece como gostaríamos, é nesses momentos que o perdão nos faz melhor, pois muitas vezes perdoamos a quem errou, mas como diz o Livro Sagrado, o perdão é dado para aqueles que precisam e não aos que merecem.

O amor foi um ensinamento que veio através do seu trabalho para com o próximo, sua comunidade que tanto amou, pois eu acredito que tal dedicação e afinco em seu trabalho comunitário, só é possível onde existe um amor verdadeiro.

Tudo isso sempre com muita fé em Deus, zelo por sua família e patriotismo por seu país. Sempre nos incentivando a sermos felizes, fazermos o que o coração nos pede, pois não existe liberdade mais verdadeira que a do coração!

Senhor Geraldo nessas poucas palavras tentamos agradecer ao senhor um pouco daquilo que o senhor fez por sua família e sua comunidade, de forma direta ou indireta, aquela ajuda as pessoas mais carentes, tanto com seu trabalho de forma despretensiosa e sem querer nada em troca, mas que fez grande diferença para aqueles que necessitavam de um apoio, quanto de suas palavras amigas que sempre encontrava um jeito de acalmar e consolar, pois vinham do coração.

E por fim pai, eu te prometo que enquanto vida tiver levarei seu legado adiante, pois hoje posso afirmar com toda certeza que carregarei o senhor e todos os ensinamentos que me passou em meu coração.

Fique com Deus nós todos te amamos!

De sua família, Maria Rosa, Peter, Débora e Lucas Gabriel.

Família de gerente que foi sequestrada no interior de Minas é resgatada com vida

Felizmente, apesar do susto, as vítimas passam bem, conforme divulgado pela Polícia Militar nesta manhã (11)

Apesar do susto, as vítimas passam bem, conforme divulgado pela Polícia Militar nesta manhã (11)

Após quase 24 horas ininterruptas de buscas, as Polícias Militar e Civil encontraram a esposa e o filho de um gerente de um banco na região de Carbonita, no Vale do Jequitinhonha, no chamado “Golpe do Sapatinho”, que é quando criminosos sequestram a família de um administrador bancário para que eles possam levar uma grande quantidade de dinheiro. A mulher está grávida de cinco meses. A informação do resgate, que ocorreu em uma floresta de eucalipto, foi divulgada pelos militares na manhã desta quarta-feira (11).

“Passando para dar uma boa notícia a todos. Depois de quase 24 horas ininterruptas de buscas pela família de um gerente que havia sequestrado em Carbonita, acabamos de localizar. Todos estão bem e trouxemos a família para o hospital. Agora, vai ficar a cargo da Polícia Civil, a Divisão de Sequestro também estava aqui no local. Vamos fazer a investigação a respeito dos marginais”, afirmou o Tenente Louzada, da 23ª Cia da PM de Capelinha.

Como a Itatiaia vem acompanhando, cerca de oito suspeitos participaram da ação e o gerente chegou a sacar o dinheiro do banco. A quantia não foi informada. Ao longo de toda a noite dessa segunda-feira (10), o homem foi refém dos criminosos. 

As buscas da Polícia Militar e da Polícia Civil foram feitas por vias terrestres e por vias aéreas, com a utilização de helicópteros para rastrear os suspeitos em zonas rurais e urbanas da região do Vale do Jequitinhonha. 

FONTE ITATIAIA

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