Na última semana, trabalhadores da CSN Mineração, lotados nas minas do Pires e Casa de Pedra, na cidade de Congonhas, recusaram a proposta da empresa para o acordo coletivo e aprovaram greve por 61% dos votos. Segundo o Metabase Inconfidentes, sindicato que representa a categoria profissional, as 72 horas desde o comunicado de greve exigidas pela legislação já foram transcorridas e a qualquer momento as mobilizações podem se iniciar.
Trabalhadores aproaram greve na CSN
O acordo coletivo na CSN Mineração se iniciou no primeiro trimestre do ano e na semana passada foi apresentada aos representantes do Metabase Inconfidentes e aos trabalhadores das minas o que a empresa chamou de proposta final. Tal proposta tem pontos como reajuste de 1,8% em salários e benefícios e duas parcelas de bonificação no valor de R$220,00 cada uma, a serem creditadas no cartão alimentação.
Segundo o sindicato representante da categoria profissional, entretanto, a proposta da CSN está muito aquém daquilo que é esperado pelos trabalhadores. “Na penúltima rodada de assembleias, antes daquela em que foi votada a greve, a categoria aprovou uma contraproposta à CSN, que exige reajuste de 7,5% para amenizar todas as perdas que tivemos nos últimos anos, além de abonos salariais mais justos e em conformidade com tudo que foi produzido e vendido no último período”, afirma Sidney Roque, presidente do Sindicato Metabase Inconfidentes.
Em nota, o sindicato ainda apresenta dados que, segundo os representantes da entidade sindical, demonstram que a empresa possui condições financeiras de garantir um desfecho para o acordo coletivo sem maiores desgastes.
Uma postagem nas redes sociais sobre um possível paralisação de caminhoneiros provocou apreensão e corrida aos postos de gasolina em Lafaiete. Desde sexta feira vazaram notícias de greve. Isso porque a Petrobrás anunciou um aumento de 13% o óleo diesel.
Com temor de uma paralisação, lafaietenses correram aos postos
Nossa reportagem percorreu agora a pouco ao menos 8 postos e constatou longas filias para o abastecimento. Na avenida Telésforo Cândido de Resende, os motoristas esperam a vez para encher os tanques. “Preciso do carro para trabalho e estou com medo de faltar produtos. Prefeito não arriscar”, avaliou o Antônio Jorge Elias, morador do São Judas Tadeu. No São Dimas, Rochedo, BR 040 e São João os postos também estão com filas.
Em diversas cidades da região, a realidade é idêntica a Lafaiete. Em nota, o Governo e entidades ligadas aos caminhoneiros desmentiram a possibilidade de greve ou paralisação.
Comunicados foram disseminados no WhatsApp, um deles com autoria atribuída a “líderes dos caminhoneiros”
A lenta retomada do abastecimento de combustíveis e de produtos nos mercados pode ser interrompida já no início da próxima semana. Há rumores de que os caminhoneiros vão parar novamente a partir de segunda-feira (4) em todo o país. Comunicados de paralisação foram disseminados nesta quinta-feira (31) no WhatsApp, um deles com autoria atribuída a “líderes dos caminhoneiros”, sem assinatura de entidades ligadas à categoria.
Líderes dos caminhoneiros avisam e pedem a todos os cidadãos brasileiros para estocarem alimentos em casa e encherem o tanque dos seus carros”, alerta uma das mensagens.
Movimento promete voltar ás rodovias nesta segunda feira
Outro comunicado cita que a greve será feita por caminhoneiros e demais motoristas, como forma de reivindicar a redução do preço do diesel, etanol, gasolina, gás veicular e gás de cozinha. “Só vão ter passagem pelas rodovias ambulâncias, funerárias, medicamentos, oxigênio hospitalar e cargas vivas”, completou.
Em um dos áudios, um homem dá detalhes de como deve ser a estratégia da nova paralisação. “Tem três opções: Brasília, casa ou estrada. Quem for para a estrada segunda-feira vai ficar parado. Porque o movimento não tá fraco, o movimento está forte. Quem pensa que o movimento está fraco, está enganado. A ordem é ir pra Brasília e parar lá ou ir pra casa. As trincheiras serão todas fechadas, não vai ter nem estrada de terra para correr. O recado está dado”, diz a mensagem.
“Desta vez, ela será bem mais forte e bem mais organizada e a ordeira. O governo está brincando com a cara do povo brasileiro e principalmente com os caminhoneiros. Só vamos voltar ao normal depois de tudo sancionado e publicado no “Diário Oficial da União”. O desconto prometido no diesel não está ocorrendo e o governo agora vai pagar o preço. Pode ser que ocorra uma greve para entrar para a história do Brasil”, ressaltou. A reportagem não conseguiu falar com entidades da categoria sobre a greve.
Pelo 7º dia consecutivo o movimento dos caminhoneiros expressa a força da categoria e capacidade de inflamar a população em favor da queda dos preços dos combustíveis. E a população vem apoiado integralmente a greve e o movimenta ganha força sem previsão de encerramento ou trégua.
Ontem, dia 26, em diversas cidades da região a população foi ás ruas em favor dos cominhoneiros mostrando que a insatisfação ultrapassa a categoria e atinge o governo federal.
Em Carandaí, população apoiou o movimento dos caminhoneiros
Em Lafaiete, atendendo um chamado nas redes sociais, milhares de manifestantes se concentraram na praça da rodoviária de onde partiram até a região da Barreira onde os caminhoneiros estão acampados. Com cartazes, apitos e vestidos com a bandeira do Brasil, o povo engrossou o coro dos descontentes. A manifestação lotou a BR 040 atraindo também motociclista.
Em Carandaí a população protestou pelos caminhoneiros. Por volta de 15 horas, moradores, ciclistas e até mesmo automóveis seguiram em comboio até o distrito de Pedra do Sino, onde escoltados por viaturas da Via 040 chegaram ao local. Os manifestantes foram recebidos com palmas pelos caminhoneiros e permaneceram algum tempo no local dando apoio aos que ainda não saíram de pedra do Sino.
Os caminhoneiros que solicitaram apoio da população para doação de materiais de higiene pessoal, copos descartáveis e demais itens.
Barbacena
O movimento intitulado, “Vem Pra Rua Barbacena” convoca a população para mais uma manifestação em apoio aos caminhoneiros e contra o aumento dos combustíveis, a ser realizada na manhã deste domingo (27), a partir das 8 da manhã, no Largo Marechal Deodoro, enfrente ao Hospital Policlínica, região central de Barbacena, de onde os manifestantes partirão em direção a BR 040, onde se encontrarão com os caminhoneiros no ponto de apoio montado enfrente ao restaurante Cabana da Mantiqueira.
Panorama
Nas rodovias de Minas já são pelo menos 60 focos de protestos. Na BR 040, o movimento segue firme em Lafaiete, Congonhas e Pedra do Sino com sinais de que não vai esmorecer os manifestantes. A população expressa sua solidariedade ofertado comida, água e outros produtos. Lafaiete está praticamente parada.
Diante da falta da escassez de combustíveis nos postos da região, em consequência dos movimentos dos caminhoneiros, a Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete, após consulta aos clubes, cancelou a rodada de domingo próximo, dia 27.
Jogos
Lance polêmico gerou confusão e bate boca e jogo foi parar no tapetão da liga/Reprodução
Três jogos marcaram a 5ª rodada da XXIV Taça Vertentes a tarde do dia 20. O Cristianense goleou o Queiróz Júnior por 4 a 1 e Casa Grande bateu o Itacolomy, de Congonhas, por 2 a 0.
No clássico em Lafaiete, entre Mineiro e Meridional o jogo não terminou. Após o empate sem gols na primeira etapa, logo ao primeiro minuto do segundo tempo Igor abriu o marcador por 1 a 0 para o Meri que precisava da vitória para alimentar as chances de chegar a semifinal. Aos 35 minutos, o atacante Isaac empatou a partida.
Aos 42 minutos o árbitro, Antônio Carlos da Silva, conhecido como Toninho, deu bola ao chão quando o atleta Meridional partiu em direção ao gol adversário. Na confusão dentro da área, o zagueiro do Mineiro teria retirado a bola já dentro do gol com a mão.
A partir daí os jogadores do Morro da Mina partiram contra o Juiz Toninho para protestar do lance anterior quando ele reverteu uma falta iniciando um grande tumulto envolvendo todos os atletas e comissões técnicas. Temendo pela segurança, Toninho exigiu segurança.
A partida ficou interrompida por 20 minutos quando o Presidente da Liga de Desportos, Adjalma Rodrigues, foi até o vestiário e conversou com o trio de arbitragem. Quando retornou ao gramado afirmou que o juiz marcaria pênalti favorável ao Meri, mas já não havia clima para retomada da partida. Já era de noite, quando o Juiz encerrou a partida.
O árbitro Toninho foi cercado por jogadores e comissões técnicas das equipes/Reprodução
O resultado
Dos gramados a Taça Vertentes parou agora no tapetão. A Liga ainda não marcou o julgamento pela Comissão Disciplinar de Justiça Desportiva da Liga de Desportos que definirá o caso e as implicações dos tumultos gerados. Resta saber se, dependendo da decisão da Comissão, os clubes vão acatar o resultado ou inviabilizarão o torneio, como em 2015, quando até hoje o Amador não teve um campeão. O risco similar é grande.
Nota triste
A nota triste do jogo entre o Mineiro e Meridional foi o constrangimento sofrido pelo jornalista José Carlos Vieira, do site de notícias “Lafaiete Agora”. Quando cobria e fotografava os tumultos ele teve seu celular arrancado das mãos e atirado no mato por um atleta do Mineiro, ato que cerceia a livre expressão e direito de liberdade da imprensa.
Próxima rodada
Neste domingo, dia 27, às 15:00 horas, pela 6ª rodada da Vertentes, jogam Mineiro X Itacolomy, no Morro da Mina. O Aliado recebe o Cristianense e Queiróz Junior joga contra o Casa Grande. Faltando uma rodada a briga é grande pela classificação e os jogos são decisivos.
O Casa Grande lidera a competição com 8 pontos, seguido pelo Cristianense com 7. O Itacolomy vem a seguir com 5 empatado com o Aliado. Mineiro e Queiróz Júnior têm 4 pontos cada um e Meridional é o lanterna com 3.
Apesar do governo anunciar ontem a noite um acordo pela suspensão do movimento, os caminheiros permanecem mobilizados nas estradas. Na BR 040 a categoria continua com as paralisações como em Barbacena, Congonhas e Lafaiete.
Na Barreira, a categoria optou por continuar o movimento. Nossa reportagem esteve agora a pouco no acampamento. “Vamos continuar na luta”, disse o lafaietense Ésio Fernandes que servia café para os caminhoneiros. Uma televisão fixada dentro de uma tenda mobiliza as atenções das pessoas quando assistiam ao telejornal com as notícias de Brasília sobre o movimento nacional. “Não vamos arredar o pé enquanto não conseguirmos nossas reivindicações”, disse o motorista Júlio Cesar, de Barra Mansa (RJ), que está no acampamento desde 2º feira.
O clima na Barreira não alterou com o anúncio da suspensão, ao contrário, os caminhoneiros prometem continuar o movimento e prometem não dar trégua ao governo.
Clima de feriado
Lafaiete vive uma sexta feira atípica com clima de feriado antecipado. A falta de combustível e suspensão do transporte coletivo reduziram drasticamente a circulação de carros. Junte a este momento o ponto facultativo decretado pelo Governador Pimentel suspendo aulas e outras atividades.
Agora cedo, os pontos de ônibus totalmente vazios e os milhares de trabalhadores caminhando em direção ao trabalho eram as cenas comuns. O movimento dos caminhoneiros afetou a economia local e mudou a rotina dos lafaeietenses.
Nossa reportagem conversou agora a pouco com a gerência da Viação Presidente que informou que ainda não há previsão de retorno da frota às ruas.
Manifestantes iniciaram por volta das 2:30 horas, no Km 627, em Gagé, uma paralisação quando os veículos de carga aderiram ao movimento grevista, ocupando acostamento e as margens da rodovia.
Já por volta das 4:30 horas, a PRF conseguiu liberar o trânsito para autos de passeio, coletivos e especiais quando a manifestação em Conselheiro Lafaiete foi encerrada. Os caminhoneiros defendem a redução dos preços dos combustíveis.A BR 381, em João Monlevade, há paralisação da rodovia pelo movimento.
Desde ontem a noite, lideranças do movimento anunciavam, nas redes sociais, a paralisaçao das rodovias em diversas regiões, inclusive na BR 040, no Pires, em Congonhas.
Após impasse, prefeitura e médicos chegam a acordo/Reprodução
Uma audiência na sede do Ministério Público Estadual, em Congonhas, que teria o tom de intermediação, acabou selando oficialmente, nesta terça-feira, 6, o acordo entre o corpo clínico e a comissão interventora do Hospital Bom Jesus. A proposta da Administração Municipal foi aceita pelos médicos ainda na noite dessa segunda-feira, após a realização de uma assembleia geral. A partir de março, o valor em torno de R$ 2 milhões, referente ao atraso de pagamento do pró-labore pela produção médica no hospital de agosto até dezembro será parcelado em dez vezes. Há também o compromisso da Prefeitura de Congonhas, de sua Secretaria de Saúde e da administração do HBJ de que o trabalho médico que é desenvolvido em um mês volte a ser remunerado 60 dias após. Assim, em março, além da primeira parcela dos atrasados, será feito o pagamento de janeiro de 2018.
“O acordo foi bom para ambas as partes, mas muito melhor para a população de Congonhas. Temos a certeza de que, a partir deste momento em que passa a haver um amplo diálogo dos médicos com a diretoria e com a Administração Municipal, estamos no mesmo rumo. Como possuímos um corpo clínico de excelência, que tem a vontade de oferecer um serviço cada dia melhor, estamos certos de que Congonhas e região estarão muito bem assistidos. Havia a ameaça de paralização do procedimento eletivo, que diz respeito a como internações e cirurgias, mas não há mais este risco. O motivo maior da intervenção da Prefeitura no hospital é a preservação da saúde da população congonhense. Para isso contamos com eles e os agradecemos pela compreensão que tiveram, diante das dificuldades que tivemos para remunerá-los no prazo combinado até então, por causa da falta do Governo do Estado em realizar seus repasses, o que faz a dívida dele com o Fundo Municipal de Saúde de Congonhas chegar a em torno de R$ 6 milhões, valor expressivo que, se estivesse disponível, poderia ser utilizado até para sanar esta dívida. Independentemente deste dinheiro, fizemos este acordo com o aval do prefeito Zelinho, que sempre foi preocupado com o bom funcionamento do hospital, tanto que esteve presente à assembleia geral dessa segunda-feira e já informou que pode abrir mão da execução de algumas obras este ano para honrar este compromisso”, diz o secretário de Saúde da Prefeitura e membro da Comissão Interventora, Dr. Rafael Geraldo Cordeiro.
Negociação passou pelo parcelamento de débitos com a classe médica/Reprodução
Segundo Bernardo Augusto Rezende Martins, diretor clínico do Hospital Bom Jesus, há atrasos no pagamento dos serviços médicos em todo o Brasil. Ainda segundo ele o HBJ tem condições de de se desenvolver muito daqui em diante. “Desde quando assumimos a direção e a representatividade do corpo clínico, trabalhamos, não só para resolver o problema financeiro dos médicos, mas também para evitar que estes médicos deixassem de prestar serviços à população. A situação financeira da classe médica está complicada, porque a maioria da população recorre a saúde pública ou a suplementar. E geralmente há atrasos para a classe no Brasil todo. Contamos sempre com o bom senso da administração do hospital e damos uma parte de colaboração, para andarmos juntos, só assim conseguiremos o crescimento. O Hospital Bom Jesus, que é referências para o SAMU e a Via 040, possui um investimento muito grande da Prefeitura, o que não acontece em outras cidades. Temos aqui atendimentos de saúde pública e complementar, muito mais do que acontece em outros hospitais. Pelo investimento da Prefeitura e pelos convênios, este hospital tem tudo para se tornar uma potência”, garante.
Alguns serviços que haviam sido reduzidos ou paralisados no hospital, como é o caso das atividades eletivas, por causa da interdição do autoclave e do bloco cirúrgico pela Vigilância Sanitária no segundo semestre de 2017 voltam a ser prestados a população.
Vasco Alexandre Fragali Lucas, diretor técnico do HBJ afirma que é hora de a classe se manter unida em favor do hospital. “Alguns dias eu pedi aos meus companheiros médicos que não paralisássemos os serviços e, graças a Deus, conseguimos chegar a um acordo, por isso agradeço muito a eles. E agora faço um novo apelo, como diretor técnico: vamos trabalhar juntos, construir um hospital novo, maior, que crescerá a cada dia, para chegarmos a um futuro melhor. Não há lados opostos nesta relação, cada um tem a suas dificuldades, mas estamos do mesmo lado. Estamos lá para ouvir as sugestões dos usuários do hospital e de quem trabalha nele”.
Licitação para mais 10 leitos no CTI do Bom Jesus
Com este acordo, a Comissão Interventora do Hospital Bom Jesus terá mais tempo para cuidar de outros aspectos de sua missão, que é aprimorar a assistência hospitalar. “Para isso, precisamos melhorar a estrutura do HBJ. Em menos de 30 dias, deveremos concluir os processo licitatório para iniciar as obras que serão custeadas pela Prefeitura, com anuência da Câmara Municipal, para as instalações do CTI com 10 leitos, do tomógrafo e outros equipamentos que fazem exames de imagem, além do bloco cirúrgico”, completa Rafael.
Imagem ilustrativa de um CTI
Vasco lembra que a chegada do CTI permitirá ao hospital realizar cirurgias de maior complexidade e receber pacientes também de maior complexidade. E o valor que o SUS repassa para o hospital crescerá com esta nova demanda. “Como esta proposta da Administração Municipal de ampliar o número de serviços do hospital, o espaço que era utilizado por outras estruturas receberá mais 30 leitos, totalizando 100, que é o grande objetivo. Com menos que isso, os hospitais não são autossustentáveis. O custo básico é quase o mesmo, mas com mais leitos o recurso que entram é bem maior e o hospital terma melhores condições de se tornar autossustentável”.
Terminou há pouco uma reunião que selou um acordo para o pagamento do pró-labore (remuneração pelo trabalho) atrasado dos médicos do Hospital Bom Jesus (HBJ) após assembleia geral da qual participaram o corpo clínico, a Comissão Interventora nomeada pelo prefeito Zelinho e o Instituto Laborare, responsável pela gestão do hospital. Amanhã, terça feira, dia 7, pela manhã, acontece uma nova reunião entre as partes envolvidas e o promotor de Justiça, Vinícius Alcântara Galvão, para se ratificar a decisão tomada.
Acordo leva tranquilidade a população/Reprodução
Com as negociações fechadas a suspensão do serviço de atendimento médico previsto para iniciar no daí 8, quinta feria, foi suspenso e os serviços prestados ficará dentro da normalidade,sem prejuízos os usuários.
A história
No dia 25 de janeiros, em comunicado distribuído aos congonhenses, os médicos do corpo clínico do (HBJ) decidiram pela paralisação das atividades a partir do dia 8 de fevereiro em função de atrasos de pagamento dos honorários e plantões. A suspensão atingiria os atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e atendimentos de plantões, que, segundo o Protocolo de Manchester não figurarem como urgência e emergência.
Os médicos justificaram a medida já que não recebem os valores referentes a sua produção desde agosto/2017, e aos plantões prestados desde outubro/2017 (todos os médicos), bem como 3 parcelas e um total de 12 parcelas de dívida anteriores do Hospital com o Corpo Clínico.
Em resposta a prefeitura divulgou nota em que atribuiu a retenção de recursos pelo Governo do Estado com a Secretaria de Saúde Congonhas como responsável diretamente pela situação financeira enfrentada pelo Bom Jesus. A dívida atinge mais R$5,6 milhões. Por mês, o Governo Municipal repassa cerca de R$ 900 mil, valor este destinado à compra de serviços de consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimento de urgência e emergência. Mas enfim um acordo restabelece a garantia a população.
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