Congonhense publica primeira obra literária dedicada exclusivamente a Feliciano Mendes

O livro faz parte do acervo histórico mineiro/DIVULGAÇÃO

O escritor Domingos Teodoro da Costa apresentou ao prefeito Zelinho e ao secretário de Planejamento da Prefeitura, Antônio Odaque da Silva, na data em que Congonhas comemorou 81 anos de emancipação política, 17 de Dezembro, o livro “Congonhas – Da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”. Esta passa a ser a única obra literária que discorre exclusivamente sobre a figura de Feliciano Mendes e seu entorno. O português veio para a região mineira, com o sonho de riqueza e acabou dando origem à devoção ao Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, idealizou e deixou avançada a obra do Santuário de mesmo, que é considerada uma das maiores obras do barroco. O Governo Municipal se mostrou interessado em apoiar o escritor para que o lançamento do livro, que relata a história do homem que mudou o destino dessas terras e suas gentes, aconteça em breve.

Domingos Costa teve o interesse pelos templos católicos e tudo que os cercam despertado pelo costume da mãe, Alexandrina de Paula, católica e que regularmente subia a rua Teófilo Marques, acesso da Praia à Matriz, para realizar suas preces na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.  “Eu, às vezes, subia com ela. Então me tornei curioso com relação às igrejas de Congonhas e por entender como tudo aquilo havia sido criado. Em algumas ocasiões, eu ia a pé até a Igreja do Rosário, verificava sua arquitetura, descia até a Matriz, onde verificava a edificação e seu entorno, atravessava o histórico rio Maranhão, parava na Igreja de São José Operário, seguia Ladeira do Bom Jesus e chegava ao Santuário”, lembra.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande para com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de boa parte da construção do Santuário. Só possuímos um Patrimônio Histórico Mundial por causa de sua obstinação e fé. Senão, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer. Por isso, senti a necessidade de saber mais sobre ele”, afirma o escritor.

Este livro surgiu da necessidade que o escritor sentia de descobrir mais sobre a figura emblemática de Feliciano Mendes (1726 – 1765), natural da vila de Gêmeos, na região de Guimarães, no Norte de Portugal. Então realizou uma minuciosa pesquisa em Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Rio de Janeiro e em Portugal, que teve como resultado o levantamento de documentos e elementos que, cruzados, aproximaram o escritor dos fatos relacionados com o personagem que lhe provocava tanta curiosidade.

A situação econômica de Portugal, país de pequena extensão territorial e poucos recursos naturais,

Escritor Domingos Costa, durante um bate-papo sobre o tema “Feliciano Mendes e as Origens da Fé e Devoção ao Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas”, organizado pelo Museu de Congonhas em julho de 2019./DIVULGAÇÃO

criaram o contexto que forçou diversos jovens, como Feliciano Mendes, a virem para o Brasil, do que este município especificamente se beneficiou. “Sua chegada a estas terras teve o mesmo objetivo de outros tantos jovens, ou seja, fazer fortuna na mineração e retornar àquele país como arrimo de família. Mas muitos deles criavam vínculos familiares, sociais e econômicos e ficaram por aqui mesmo.

“No ano de 1756, Feliciano Mendes trabalhava minerando ouro às margens do Rio Maranhão. O trabalho era pesado e, com o passar do tempo, ele contraiu uma grave doença. Diante da enfermidade, Feliciano fez uma promessa: se fosse curado, construiria uma igreja em agradecimento ao Bom Jesus. O desafio era grande, mas a fé e a gratidão pela cura foram a motivação para cumprir a promessa. Aos 39 anos, distante da sua grande obra, ele faleceu em Antônio Pereira, na região de Mariana, em 1765””, contextualiza o autor, que procurou informações para saber o antes e o depois desta narrativa e o resultado foi revelador.

A obra aspectos até então desconhecidos dos negócios de Feliciano ligados à mineração e à agricultura, a sua relação com a região onde surgiu o bairro Basílica, com a Igreja e seu sacrifício para entregar ao Bom Jesus o ex-voto prometido em troca da cura de da doença. Domingos levanta teorias, com base em documentos, sobre a ermida que deu origem à Basílica atual, que, para conhecer, é preciso ler o livro.

O autor buscou, durante sua pesquisa em Portugal, elementos para que o artista Alfred Disney pudesse criar uma imagem aproximada da compleição física e a fisionomia de ermitão erradicado no Morro do Maranhão. “O português daquela época era um cidadão de estatura baixa. Os traços são de portugueses da época, o mesmo ocorrendo com as vestes. Quem adquirir o livro quando for lançado, terá em mãos a imagem possível de Feliciano. Recriamos também a imagem do escravo Sebastião, que era quem o auxiliava nas visitas às fazendas para recolher esmolas destinadas à edificação do Santuário”, conta.

O traços /DIVULGAÇÃO

Referindo-se à retomada do relacionamento institucional entre o Governo de Congonhas e o da cidade e Matozinhos (de onde Feliciano trouxe a devoção ao Bom Jesus), o escritor considera importantíssimo a retomada do intercâmbio entre as cidades irmãs e torce para que ele produza efeitos práticos para os dois povos. Ele afirma ainda que “Congonhas possui um grande Museu, concebido para valorizar a devoção, a arte e histórias contidas no Santuário, como esta que relato neste livro”.

“Gostaria de agradecer ao prefeito Zelinho e ao secretário Antônio Odaque pela recepção e o interesse demonstrado na divulgação do livro”, completa Domingos.

A publicação “Congonhas – Da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho” faz parte do Acervo Histórico Mineiro.  Em 12 de Dezembro, o escritor esteve no Arquivo Público Mineiro para entregar a Sônia Maria Gonçalves dois exemplares do livro.

 

Emoção marca lançamento de livro autobiográfico de religiosa

Foi marcado pela emoção, o lançamento do livro autobiográfico, “História de uma Vocação Missionária”, de autoria da Irmã Maria Aparecida dos Santos, ocorrido na noite desta segunda feira, 23 no Salão Nobre do Colégio Nazaré. “Escrevi este livro como testemunha de minha entrega a Jesus Cristo”, assinalou durante seu discurso. A religiosa contou que o livro nasceu a partir do incentivo de amigos, Padres e familiares para contar sua missão pelo Haiti, quando morou naquele país, entre junho de 2010 a julho de 2013.

Irmã Maria Aparecida e a Irmã Ana Renilde /Divulgação

Lá testemunhou a tragédia do terremoto que destruiu a República e a missão de implantar projetos de geração de renda e empregos, como da Pastoral da Criança. “Escrever este livro foi testemunhar o período em que passei naquele país, como também vivenciar minha entrega a esta missão de ajudar e acolher os mais pobres”, assinalou. Irmã Maria Aparecida dos Santos afirmou que a venda dos exemplares será destinada ao projeto das Obras Sociais de Dom Daniel Tavares Baêta Neves que cuida de 30 famílias carentes em Lafaiete.

Com um semblante de ternura, uma fala mansa de uma Irmã abnegada pela missão de espalhar o bem ao redor do mundo, o livro retrata a rica experiência e os frutos colhidos nesta empreitada religiosa não só no Haiti, mas em diversos países como África, Angola, Bélgica, México, França, Itália e Holanda. Foi nos país mais pobres que ela vivenciou a dor, a alegria da esperança e a fé.

O evento

A paixão, missão solidária e o entusiasmo da Irmã Aparecida dos Santos foram reverenciados no evento de lançamento do livro “História de uma Vocação Missionária”. A abertura ficou por conta da apresentação de dança do corpo de Ballet do Colégio Nazaré com a Professora Kênia Najmah. O Coral Cantata, formado por alunos do educandário, e o Coral Madrigal Roda Viva abrilhantaram a noite com belíssimas canções que encantaram o público. Alunos prestaram uma singela e carinhosa homenagem a Irmã, emocionando os presentes.

A Diretora do Colégio Nazaré, Irmã Ana Renilde, em seu discurso enalteceu a vida da colega, Irmã Aparecida dos Santos, e a plenitudade de sua experiência marcante. A religiosa é a responsável pela Obra Social D. Daniel Tavares.

O Presidente da Academia Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL), Moisés Mota das Silva, comparou a obra autobiográfica como um “instrumento de evangelização” e presenteou a escritora com um livro “Queluzíadas”, do fundador ACLC, o Professor Alberto Libânio Rodrigues.

Coral Cantata, do Colégio Nazaré, e Madrigal Roda Viva/Divulgação

Os coordenadores e Professores do Colégio Nazaré, Cláudio Marques, Sirlane Zebral e Marilane Ferreira destacaram a importância da obra, neste momento em que as pessoas estão  individualizadas e materiais.

Em depoimento exclusivo jornal Correio de Minas, a irmã Aparecida revelou: “foi mágico tudo que aconteceu aqui. Os depoimentos as mensagens tudo com muito carinho e relatando toda a vivência que podemos trazer para aplicar em nossa obra. Toda pessoa o que é colocado em minha vida considero um presente de Deus.

É com este pensamento que atuamos, junto as nossas crianças aqui no colégio Nazaré: evangelizando e conscientizando sobre a importância do bem para com os nossos semelhantes.”

Confira as fotos:

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Livro conta trajetória de vocação missionária e lançamento acontece hoje em Lafaiete

Nesta segunda-feira, 23 de setembro, acontecerá o lançamento do livro “História de uma Vocação Missionária” de autoria da Irmã Aparecida dos Santos, que tem na bagagem de vida uma riquíssima passagem por outros países, principalmente no continente africano, onde vivenciou a dor, a alegria da esperança e a fé.

O evento será no Salão Nobre do Colégio Nazaré às 19h.

O livro estará disponível para venda por apenas R$15,00. A arrecadação alcançada será revertida para obras de caridade.
O evento contará com as presenças de representantes da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, da Secretaria de Cultura e espetáculos de dança do corpo de Ballet do Colégio Nazaré com a Professora Kênia Najmah, além do Coral Cantata – Colégio Nazaré e o Madrigal Roda Viva.

 

 

 

Congonhas celebra Viola de Queluz com lançamento de livro e show de Chico Lobo

Livro de Valter Salgado resgata papel das violas na formação cultural da região

Foi no Jubileu de Congonhas que o som da Viola de Queluz ganhou Minas Gerais e o mundo. Originário da antiga região de Queluz, esse importante instrumento foi difundido em meio à fé e à devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, tornando-se um dos principais símbolos da mineiridade. Sua importância histórica e cultural foi celebrada na noite desta sexta-feira, 23, no Museu de Congonhas, com o lançamento do livro “Viola de Queluz – Família Souza Salgado”, de autoria de Valter Braga de Souza, e show do violeiro Chico Lobo.

O evento encerrou a Semana Municipal de Valorização do Patrimônio, promovida pelas secretarias de Cultura e de Educação.

A Viola de Queluz era fabricada artesanalmente na região de Queluz, entre os séculos 19 e 20. A família Salgado foi uma das mais tradicionais no exercício do ofício. Filho de João Salgado e neto de José de Souza Salgado, Valter Braga de Souza é guardião do acervo histórico das Violas de Queluz de sua família.

O violeiro Chico Lobo se apresentou no Museu de Congonhas

“É com muita satisfação que hoje estou aqui. Quando comecei a escrever a história da Viola de Queluz, da minha família Souza Salgado, consegui um material que queria compartilhar com outras pessoas, para não ficar guardado nos acervos da família. Quando estávamos em Belo Horizonte, um historiador me perguntou por que a Viola de Queluz conquistou essa expansão. Falei de imediato: Jubileu de Congonhas. O Jubileu de Congonhas espalhou a Viola de Queluz. Minha família, a dos Meirelles e a do avô do Luciomar, o Geraldino, que também era fabricante juntamente com o Jair Navarro, também fabricavam e vendiam as violas em Congonhas”, contou.

Para Chico Lobo, a importância da Viola de Queluz foi fundamental para o registro, no ano passado, da Viola como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais. “A Viola de Queluz é o símbolo de Minas Gerais. É importante dizer que ela era construída em Lafaiete, mas era aqui em Congonhas, com o Jubileu, que saiu para toda Minas, para todo o Brasil. A Viola de Queluz, quando avança para todo o estado de Minas, começa a influenciar outros artesãos. Congonhas está mostrando como se preocupa com o pertencer, com a valorização da identidade”, destacou.

Livro Viola de Queluz será lançado hoje em Congonhas

Lançamento integra a programação da Semana de Patrimônio e conta com exposição e show com o violeiro Chico Lobo

Dando seguimento ao roteiro de lançamentos da obra “Viola de Queluz – Família Souza Salgado”, de Valter Braga de Souza, o livro será lançado neste dia 23 (sexta-feira) na cidade de Congonhas. O lançamento integra a Semana Municipal de Valorização do Patrimônio, realizada numa parceria entre os setores da Cultura e Educação da Cidade dos Profetas.

O autor Valter Braga de Souza/DIVULGAÇÃO

O lançamento será às 19 horas no Museu de Congonhas e contará com exposição de violas e show de Chico Lobo, um dos principais expoentes da cultura violeira em Minas com um trabalho respeitada no Brasil e no exterior.

Congonhas e as violas de Queluz

Diante da fama alcançada pelas violas produzidas em Queluz desde a aurora do século XIX até a segunda metade do século XX – sobretudo pelas famílias Salgado e Meirelles – uma pergunta paira sempre. Como pôde o instrumento alcançar tal projeção por toda Minas Gerais e o Brasil numa época provinciana com meios de comunicação e transporte bastante limitados? A resposta é o Jubileu de Congonhas.

Como mostra o pesquisador congonhense André Candreva em artigo que integra o livro, Jubileu de Congonhas atraía milhares de romeiros devotos do Bom Jesus de Matozinhos e também propiciou um forte e diversificado comércio nas ladeiras de Congonhas. Entre as inúmeras barracas e seus produtos, o instrumento também era exposto e comercializado no Jubileu, realizado até hoje no mês de setembro. Conforme Candreva luthiers montavam suas barracas, realizavam rodas de violas para chamar a atenção dos romeiros. Assim, as violas de Queluz encontravam muitos compradores e o instrumento chegava a “rincões distantes de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e outros”. No âmbito do Jubileu o violeiro e luthier José de Souza Salgado, avô de Valter Braga de Souza ficou conhecidíssimo no Estado e fora dele pela arte e excelência de suas violas.

Outro congonhense que participa do livro é o artista plástico e escultor Luciomar de Jesus, que desenhou a capa do livro.

O autor, os editores e membros da Secretaria de Cultura de Congonhas/CONGONHAS

Santa Cruz de Minas

No dia 31 o livro “Viola de Queluz – Família Souza Salgado” será lançado no 2º FestVita (Festival da Viola, Torresmo e Angu). O lançamento ocorrerá na praça São Sebastião, em Santa Cruz de Minas e também contará com show do violeiro Chico Lobo durante a programação.

      Serviço

  • O que: Lançamento do livro “Viola de Queluz – Família Souza Salgado”, de Valter Braga de Souza (Lesma Editores, 160 págs.)
  • Quando: 23 de agosto (sexta-feira)
  • Onde: Museu de Congonhas (Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica, Centro Histórico de Congonhas)
  • Quanto: R$ 30,00
  • Parceria: Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA e Prefeitura Municipal de Congonhas
  • Contatos: (31) 99399-2345 / 99245-3748

 

Congonhese retrata vida de médico que introduziu a mamadeira no Brasil e cuidou de Domo Pedro I

O autor Paulo Henrique que lança obra nesta semana

Revelar a história e os feitos de ilustres congonhenses. Esta tem sido a nobre missão do historiador Paulo Henrique de Lima Pereira, que após registrar em livro a trajetória do poeta e jornalista Djalma Andrade, agora, depois de uma longa pesquisa, resgata a biografia de Antônio Américo de Urzedo (1786/1863), um ilustre médico desconhecido pela historiografia mineira. O lançamento da obra Urzedo e a medicina no Brasil ImperialO pioneirismo de um congonhense, será no dia 17 de agosto, às 18h30, no Auditório da Câmara Municipal de Congonhas.

Urzedo tinha dez anos quando Aleijadinho começou a esculpir em cedro as imagens da Paixão de Cristo. Estudou em Congonhas e ingressou no colégio dos Osórios, em Mariana. Tornou-se cirurgião dos Dragões de Vila Rica de Ouro Preto e atuou nos sertões mineiros. Entrou na escola de medicina criada por Dom João VI no Rio e teve papel expressivo na vida nacional, durante a independência, o turbulento reinado de Pedro I, a ascensão de Pedro II e a consolidação do Império. Catedrático de Patologia Cirúrgica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e membro fundador da Academia Imperial de Medicina, foi o introdutor na mamadeira no Brasil, na época chamada “aleitamento artificial”. Dentre os seus pacientes, atendeu personalidades como o Imperador Dom Pedro I e a Imperatriz Leopoldina.

A apresentação da obra é assinada pelo ex-secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e da Academia Mineira de Letras (AML); prefácio de Ozório Couto, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar de Minas Gerais; posfácio de Wolmar Olympio Nogueira Borges, do IHGMG; e texto de orelha por Daniel Antunes Júnior, do IHGB e IHGMG.

“Paulo Henrique de Lima Pereira é insaciável pesquisador. E tem fôlego incansável, quando se trata de levantar tudo que diga respeito a sua cidade ancestral, Congonhas. Por toda parte, investiga dados históricos sobre a evolução do núcleo urbano no qual Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho, inscreveu sua obra máxima, ao esculpir os profetas em pedra sabão e a Via Crucis em cedro policromado por Manuel da Costa Ataíde. Interessa, para ele, fundamentalmente, a legião de congonhenses que deixaram obra singular em Minas Gerais e no Brasil”, escreve Angelo Oswaldo.

Além da saga de Urzedo, reveladora de um pioneirismo notável, a obra  ainda revela fatos pouco conhecidos pelos congonhenses como a visita do Imperador Dom Pedro I e da Imperatriz dona Amélia ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em 1831.

Urzedo e a medicina no Brasil Imperial é a segunda obra publicada do historiador Paulo Henrique de Lima Pereira. Em 2016, Paulo Henrique lançou a obra de referência Venenos adocicados: a trajetória do poeta e jornalista Djalma Andrade, que foi elogiada pelos críticos como o historiador Fernando Jorge, um dos maiores biógrafos brasileiros. Além disso, o historiador é membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas (ACLAC) e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette (ACLCL).

“Gosto de pesquisar fatos e personagens congonhenses desconhecidos pela maioria da população. Meu objetivo é mostrar que, além de Aleijadinho e suas obras artísticas, Congonhas tem muita história para contar e recontar. Sendo assim, apresentar a vida de Antônio Américo de Urzedo não é algo importante só para mim como historiador, mas para a historiografia mineira, justamente por ser um personagem praticamente desconhecido. Não existe em Congonhas nenhuma escola, avenida ou repartição pública com o nome deste filho tão ilustre. Por isso, meu desejo é que Urzedo seja conhecido, amado e valorizado. Ele é um exemplo para seus conterrâneos, pois sua vida foi permeada de valores éticos, morais e patrióticos, sempre voltados para o bem comum”, explica o historiador.

 

  • SERVIÇO:

Evento: Lançamento do livro Urzedo e a medicina no Brasil Imperial – O pioneirismo de um congonhense Paulo Henrique de Lima Pereira

Data: 17 de agosto de 2019

Horário: 18h30

Local: Auditório da Câmara Municipal de Congonhas (Rua Dr. Pacífico Homem Júnior, n. 82, Centro).

Informações para a imprensa: Hiper Teia Comunicação e Evento / Janice Miranda (31)99821-0976.

ACLCL: lançamento do livro “Educação um Ato Político”

A Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette – ACLCL recebe no próximo dia 02 de agosto de 2019 o Prof. Wolmer Tavares para lançar seu livro Educação um Ato Político. Contamos com sua presença e pedimos ampla divulgação.

O evento acontece às 19:30 horas, no Solar Barão de Suassuí. A entrada é gratuita.


Centenária, dona Sebastiana participará de missa em sua terra natal

Após completar 100 anos no dia 04 de julho, dona Sebastiana Araújo Campos, moradora de Lafaiete manifestou o desejo o voltar a sua terra natal, Catas Altas da Noruega. No domingo, 04/08, ela participará de uma missa em ação graças na sua intenção no Santuário de Nossa Senhora das Graças.

Dona Sebastiana completou 100 anos no dia 04 de julho.

A celebração eucarística está marcada para às 10h e contará com a participação de familiares de dona Sebastiana que estará no santuário que abriga a histórica imagem de Nossa Senhora das Graças que há 70 anos foi jogada de um avião que sobrevoava a cidade de Catas Altas da Noruega.

Dona Sebastiana nasceu em uma fazenda na comunidade do Falhado, em Catas Altas da Noruega, onde passou boa parte de sua infância.

Livro comemorativo

Aproveitando a visita à cidade de Catas Altas da Noruega, a Terezinha Araújo Campos, filha caçula de dona Sebastiana estará divulgando o livro de sua autoria “Um Século Em Palavras” que retrata fatos que marcaram a história dos 100 anos de vida de sua mãe.

O livro custa R$ 15,00 e metade da renda será doada para a Sociedade São Vicente de Paula, em Conselheiro Lafaiete.

Fonte: Lafaiete Agora

 

Escritor lança livro de ficção em Lafaiete

Será lançado no próximo dia 25, às 18:00 horas, no Solar barão do Saussuhy, o livro “O Capitão da Sesmaria e o Porco-Diabo. A obra do escritor, radicado em Lafaiete, h´pa mais de duas décadas, Joarez Torres Daniel, tem prefácio da poetisa e colunista do Site CORREIO DE MINAS, Avelina Noronha, posfácio de Tadeu Resende e as ilustrações são do artista Elicuri.

O pano de fundo da obra de ficção se localiza na Fazenda Santa Rosa, sul da zona da Mata Mineira entre 1980 a 1950. A história do porco-diabo é verdadeira, ele existiu realmente.

Não obstante seja a primeira obra literária levada a lume pelo escritor, já se revela ele um artífice primoroso da palavra, numa escrita madura, segura, de quem, já de início, marca sua presença na galeria dos grandes escritores lafaietenses, levando o leitor a autêntico prazer intelectual na leitura do genial romance.

A narrativa de Joarez fala das peripécias da vida miraculosa do Capitão Zeferino, um personagem forte, com seu grande coração, sua coragem, seus arroubos emocionais, mesmo suas fragilidades, enfim, um ser humano pleno, fio condutor da fascinante obra, a qual se caracteriza também por um interessante padrão linguístico regional.

Enfim, uma obra não apenas de entretenimento literário, mas de profundo sentido cultural, com vertentes de fundo sociológico e filosófico e, principalmente, com bela expressão poética e emocional. Uma obra de grande valor!

Anjos de Patas: Campanha vacina solidária!

Campanha solidária realizada por Centro veterinário São Francisco em Conselheiro Lafaiete entre Abril e Maio 2019.

Funciona da seguinte forma:

Vacinando o pet durante os meses de Abril e Maio 2019, 5% do valor da vacina serão revertidos para tratamentos de animais abandonados (vivem nas ruas) em Conselheiro Lafaiete.

Qualquer dúvida, o centro veterinário está à disposição 31 3721-1530.

O centro veterinário São Francisco se localiza a Rua Duque de Caxias, 352 – Centro, em Conselheiro Lafaiete – MG.

Bora cuidar da saúde dos pets, e de quebra contribuir para a saúde dos pets abandonados?

Excelente ideia!
Parabéns aos envolvidos!

Vacine já! Não deixe para amanhã a vacina que pode ser aplicada hoje! Previna!

 

Adoções

 

 Auspedagem domiciliar Soninha Santiago
Amor e respeito aos animais

 

ONG APARC – Congonhas!
Seja um voluntário! Um colaborador!

Siga o instagram da ONG: @aparcongonhasmg

 

Ganhadores sorteio rifa ONG APARC – Congonhas

1° lugar – Rodrigo
2° lugar – Leonardo
3° lugar – Aline 

Os Babá Cão – Especialista em comportamento animal

Sempre que puder ajude um animal abandonado!

 

Dica de português!

 

Play Music

Um espaço dedicado à música!
Por mim, leitores, amantes da música, músicos, por todos nós!

O que é a música pra você?

      O que é a música na sua vida?

“Entendo primeiramente que é um tipo de energia… das mais importantes…capaz de intervir diretamente na vida das pessoas… talvez de todas as coisas vivas… uma linguagem universal…
Não consigo imaginar a vida sem música…” Márcio Zaum

“Música pra mim é a única manifestação que consegue despertar todos os nossos sentidos ao mesmo tempo. Música não é só audições, é também tato! A música nos toca, nos faz arrepiar, as ondas sonoras são capazes de nos mover, nos fazer dançar, mover nosso corpo, provocar lágrimas e sorrisos, suspiros, fechar nossos olhos, abrir nossa mente. A música nos traz lembranças, cheiros, cores. Pode nos deixar mais otimistas, confiantes, às vezes saudosos…Introspectivos e até tristes. Enfim.
A música é o maior canal entre o ser o humano e suas emoções.

A vida não faz sentido sem uma trilha sonora.” Fred Santos

“Música é combustível para minha alma.” Soninha Santiago

“Música pra mim é diversão, alegria, lembrança de bons momentos.” Cláudia Guimarães

“Pra mim música é a arte mais completa que existe, pois nos conecta com nosso interior.” Luiza Toé 

“Música é o que alivia e abastece a alma.” Eri Martins 

“Onde há música não pode haver coisa má.” Luciana Fernandes

“A música na minha vida teve vários percursos, na minha adolescência foi uma representação, muitas vezes do que eu pensava, do que eu sentia, uma forma de expressão das minhas ideias, das minhas ideologias, e com o passar do tempo a música foi um fator de relaxamento, de tranquilização. Hoje a música é meu cotidiano, no sentido de que ela me faz me sentir bem, me relaxa, expressa alguns de meus sentimentos, me alivia algumas angústias, a música é uma forma de me sentir bem comigo mesmo, de me encontrar mentalmente, espiritualmente com uma coisa que me faz muito bem, a música é realmente um coisa muito boa pra mim e me fez, me faz na verdade, me conectar com algo maior.” Gustavo Villas 

“Música dá ritmo ao meu dia. É um remédio pra alma.” Guilherme Magalhães

Claro, não poderia faltar uma boa música! Boa é pouco né?! Haha

 

Espaço Cultura!

Com Cláudia Guimarães, escritora.

Emoções que curam, Wanderley Oliveira.

As emoções primárias como o medo, a tristeza, a alegria, o amor e a raiva, são os fios condutores da nossa evolução espiritual. Elas são instintivas e cumprem funções nobres na arquitetura da vida mental.

Aceitar as emoções é uma forma terapêutica de viver porque quem as aceita faz uso de duas medicações essenciais para sua cura: a adequação do pensamento à realidade e o desenvolvimento da autoaceitação. E assim, evitamos o auto abandono.

Esse clima interior de acolhimento à realidade produz a resignação e evita fixações nos aspectos sombrios da vida. A cura e a redenção são caminhos individuais e intransferíveis, frutos do merecimento e do trabalho pessoal e solicitam o concurso louvável do tempo, da paciência, da disciplina e da persistência. O amadurecimento emocional nos convoca a enfrentar nossas emoções pelo bem de nossa própria sanidade e de nossa libertação.

O futuro acena para a singularidade humana e não para cópias uns dos outros. O importante é florirmos como somos e onde fomos chamados. Quanto mais padrão, menos legitimidade; quanto mais uniformidade, menos criatividade; e quanto mais normas, menos autenticidade.

Você encontra para empréstimo na biblioteca Casa de Guimarães.

Contatos pelo Facebook: https://www.facebook.com/Casa-de-Guimar%C3%A3es-580855678727390/

Por: Ully Daniely

 

 

 

 

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