OURO BRANCO: Semana da Leitura encerra em grande estilo com cortejo cênico

O encerramento da Semana de Incentivo à Leitura em Ouro Branco, foi realizado na última sexta-feira, 12 de abril, no Casarão da Praça Santa Cruz, com uma programação extensa.

Teve apresentação de um trecho do Cortejo Fiandando, uma peça que foi foi construída em conjunto durante as oficinas do Projeto Cortejo Cênico, idealizado e coordenado por Marina Freire, e financiado pelo fundo de cultura da Prefeitura Municipal de Ouro Branco e executado em 2023.

Dentro da programação ainda teve uma declamação cênica do conto “A infinita fiandeira”, de Mia Couto; Curso de Roteiro com o dramaturgo, Marco Antônio; Lançamento e noite de autógrafos dos livros “Cartas para Pedro”, do escritor Sérgio Wolp e também “Ouro, Café & Mulher”, da escritora Ângela Magdá.

Esse evento foi realizado pela ACLOB (Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco) e Secretaria de Esportes, Lazer, Cultura, Turismo e Eventos da Prefeitura Municipal de Ouro Branco. Contou com o apoio do Conselho Municipal de Política Cultural; Fundo Municipal de Cultura; ACILOB.

#cuidar #inovar #avançar

“Vida em Rascunho” Matheus Passos lança o primeiro livro autoral

Trabalho será lançado no dia 20 de maio nas plataformas digitais

Neste livro, mergulhe em pequenas crônicas que exploram a essência da vida, sem receitas prontas ou fórmulas mágicas. Essas reflexões profundas são como um espelho que nos mostra a beleza oculta em nossos dias mais comuns, a dor que molda nossa jornada e a capacidade de nos reconstruirmos mesmo após os momentos mais difíceis.

“Vida em Rascunho” é para os amantes da boa leitura, aqueles que buscam mais do que simples palavras em uma página, mas sim conexões emocionais e insights profundos sobre a vida. Se você está buscando seguir em frente, compreendendo que cada capítulo da vida é parte de um processo maior, este livro será seu companheiro ideal.

Quantas vezes passamos pela vida no piloto automático, sem realmente observar a beleza que nos cerca? Este livro é um convite para desacelerar, contemplar e apreciar cada momento, mesmo os mais simples.

Com textos curtos e concisos, “Vida em Rascunho” oferece uma leitura rápida e prazerosa que pode enriquecer sua vida com lições valiosas. Seja você um sonhador em busca de inspiração, um buscador de respostas ou alguém que simplesmente aprecia a arte da escrita, este livro é feito para tocar seu coração e alimentar sua alma.

A cada página: Você vai perceber que em cada momento da sua vida, é preciso entender a forma como irá reagir e absorver o que cada ciclo está lhe mostrando; Entender que a vida é pautada por emoções e sentimentos pode lhe transformar, e saber lidar com esse turbilhão de emoções é essencial; Você terá uma perspectiva de sensações, obtendo uma ideia de aplicabilidade em sua vida; Você vai perceber que a vida é como um rascunho contínuo, com tentativas sendo os rascunhos, e você não pode parar de rascunhar enquanto busca o seu propósito.

Para quem / Por que ler

Pessoas que amam uma boa leitura trazem crônicas reflexivas sobre a vida, os momentos que ela proporciona e diversas percepções a respeito dela; Para aqueles que precisam seguir em frente, mas também compreendem que tudo na vida passa por um processo; Para todas as pessoas que vivem suas vidas no automático, sobretudo aquelas que deixam de observar a beleza da vida; Com textos curtos e concisos, meu livro oferece uma leitura rápida e prazerosa que pode trazer valiosos insights para sua vida.

Sobre Matheus Passos

Matheus Passos, sou mineiro, UAI!

Formado em Administração, com pós-graduação em Gestão de Negócios e Projetos, além de possuir certificação internacional como Profissional de Gestão de Projetos.

A literatura entrou na minha vida como uma forma de expressar os sentimentos que transbordavam além dos limites. Era uma forma de escape. Você também tem algo que o alivia, não é? Carregamos muitas expectativas, desejos e ansiedades ao longo da vida, e guardá-los em uma gaveta não é tão simples.

Durante quatro anos, de 2018 a 2022, atuei como social media na página de textos do Instagram chamada ‘Trechos de um Papel’. Nesse período, compartilhei minhas ideias por meio de textos, artes e vídeos, tanto em formatos curtos quanto em ‘longa-metragens’, como parte de um projeto paralelo denominado ‘Semana do Amor Próprio’. Este projeto contou com a participação de diversos profissionais, incluindo psicólogos, educadores físicos e nutricionistas, com o objetivo de oferecer um conteúdo diversificado e agregar valor à vida de cada pessoa impactada.

​Este livro está em desenvolvimento desde que criei a página. São textos baseados na minha vida, inspirados por momentos, sentimentos, músicas e pessoas que cruzaram o meu caminho. A vida é um rascunho em meio a vários ciclos pelos quais passamos.

Lançamento

O livro será lançado em mídias digitais nos dias 20 de maio nas redes abaixo:

Instagram: mathe.passos

Youtube: mathe.passos.

Site: https://matheuspassos94.wixsite.com/livronovo

Escritora e educadora lafaietense Rose Mendes prepara seu primeiro livro

Prestes a estrear no rol dos escritores lafaietenses, a escritora Rose Mendes vem preparando com muito cuidado e carinho a finalização de sua obra que aborda a temática da inclusão social, em forma de textos e reflexões, que discutem também a influência do poder econômico e da injustiça social nos descaminhos de Jovens brasileiros e seus círculos familiares.

Nascida no Vale do Piranga, mais precisamente na cidade de Piranga, a escritora relata em seu primeiro livro muito de sua vivência em áreas rurais mineiras mescladas com suas experiências pessoais. Residindo em Lafaiete desde tenra idade foi aqui que ela construiu sua carreira como operária e também como educadora — após finalizar curso de Pedagogia na UNIPAC em 2016. A educadora é ainda pós graduada em Neuropsicopedagogia/ Braile e Libras/ Educação Infantil, Alfabetização e Educação Especial e tem segunda graduação em Geografia pela Faculdade UNIFAVENI. Com intensa atividade profissional e social Rose é diretora sindical atuando no Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação). Trabalha atualmente como professora na rede municipal da cidade de Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte e reside na cidade de Mario campos. Casada com Júlio César Rocha é mãe de Davi. O seu livro está saindo pela LESMA Editores e em breve será lançado em várias cidades onde a autora tem seus vínculos afetivos e sociais.

Enredo da Viradouro, campeã no Rio, foi inspirado em livro de coautoria de pesquisador marianense

“Essa é a importância do enredo: é mostrar a beleza dessa história, a beleza do culto Vodum, a riqueza e a complexidade desse culto, que é de uma religião aberta, agregadora à África e dinâmica. Ela tem um ensinamento belíssimo, pela tolerância religiosa e pelo respeito com outras manifestações religiosas. É importante dar visibilidade a essa herança africana”explica Moacir Maia, doutor marianense.

O livro “Sacerdotisas Voduns e Rainhas do Rosário” (Editora Chão), de autoria do marianense Moacir Maia – doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e do professor Aldair Rodrigues – do Departamento de História do IFCH Unicamp -, inspirou o enredo “Arroboboi, Dangbé” da Unidos do Viradouro. A escola de samba de Niterói foi campeã do Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro 2024.

A Viradouro foi vitoriosa bem no ano em que o Sambódromo da Marquês de Sapucaí comemora o 40ª aniversário. A escola teve o melhor desempenho entre as 12 escolas de samba carioca do Grupo Especial: 270 pontos. Foi o terceiro título da escola, já que o segundo havia sido em 2020.

Moacir Maia

O Galilé conversou com o autor marianense Moacir Rodrigo de Castro Maia sobre a vitória. Ele é historiador, pesquisador associado ao NPHED/UFMG. Doutor em História Social pela UFRJ e especialista em História da África, da diáspora africana e História do Brasil Colonial.

Ao tratar sobre a importância do enredo, que tratou de sacerdotisas africanas, dos povos e costumes trazidos para o Brasil, ele destacou a representação da cultura Vodum, que veio ao país com a migração forçada.

Moacir Maia | Foto: Foca Lisboa

“É importante porque ainda é muito invisibilizado, esse passado, essa história africana, essa herança africana, que é tão importante e que faz parte da história e formação brasileira. Ela é muito desconhecida. É preciso desmistificar todo aquele universo negativo que foi criado ao longo dos séculos pela opressão contra os povos africanos e pelo processo cruel da escravização. É preciso desmistificar tudo aquilo do racismo religioso, que condena as religiões de matriz africana”relata.

Vodum

De acordo com o historiador, o enredo se inspira no livro, que trata sobre um reposicionamento de Minas Gerais na história, na tentativa de mostrar a grande presença dos povos do Golfo do Benim, da cultura Vodum e de outras culturas religiosas no estado. Em respeito ao culto, para que o enredo pudesse ser levado à avenida, foram jogados os búzios e houve autorização da entidade para a realização da homenagem.

Os voduns serpentes, como Dangbé – vodum homenageado no enredo – representam a força vital, a prosperidade, a riqueza, a fertilidade e, principalmente, o espírito da transformação e da continuidade da vida. Esse espírito é representado na figura da serpente que morde a própria cauda, mostrando um círculo de vida, que tem início, meio e fim: um eterno reconheço que está sempre em movimento e transformação.

Há dois séculos, o Reino de Daomé, atual Benin, na África Ocidental, tinha como proteção a força de uma elite de guerreiras. Assim, o enredo fala também das guerreiras do Daomé, o exército feminino. No culto, havia um ritual de sagração dessas guerreiras pelos voduns. Além disso, esse exército inspirou a representação de mulheres guerreiras nas telonas do cinema, como no filme “A Mulher Rei”, estrelado por Viola Davis.

Intolerância religiosa e racismo

Moacir ressalta a necessidade de políticas públicas para que a sociedade possa avançar e se tornar antirracista. Ele fala sobre o papel do Carnaval e das escolas de samba como espaços de sociabilidade, encontro e manifestação das artes de comunidades periféricas.

“O Carnaval tem uma função muito especial, não só o Carnaval especificamente, mas a escola de samba. Porque, se pensarmos, na fundação de várias dessas escolas, por exemplo, do Rio de Janeiro, elas surgem algumas décadas após a abolição da escravidão no Brasil e se localizam nas periferias do Rio de Janeiro. Elas se tornam um ponto de sociabilidade e de encontro daquela população que estava sendo colocada à margem pela sociedade brasileira daquele momento. Principalmente a população mais empobrecida, periférica; é essa a população que vai construir a escola de samba e a maior parte dessa população é negra, muitos são de origem africana. São afro-brasileiros, em sua maioria, que fundam a escola de samba”discorre.

Para o historiador, a escola de samba cumpre um papel social essencial em diversos níveis. Os enredos retratam questões importantes da vida brasileira e passam a desmistificar e “desdemonizar” temas, religiões e assuntos. “A escola de samba nos ensina […]. Mostra a complexidade da vida, a heterogeneidade, a diversidade e a importância do respeito ao outro: ao que é igual ou ao que professa alguma coisa que você não professa. É o respeito, é uma sociedade que evolui a esse outro espaço”, Moacir reforça.

Livro de Moacir (Arquivo Nacional) que deu origem à pesquisa inicial dos enredos

Considerado o maior espetáculo da face da terra, o Carnaval do Rio de Janeiro sempre traz temas relevantes e discussões interessantes. Além disso, os compositores e enredistas sempre procuram valorizar as diversas formas de conhecimento, como história e antropologia. Ocorre, anualmente, a valorização da ciência e da arte na brasilidade em um só espetáculo. Pensando nisso, Moacir agradece pela valorização de seu trabalho.

“Como historiador, como profissional da história, para mim e para o Aldair, é uma alegria muito grande perceber como esse livro que publicamos encantou e inspirou uma escola de samba a olhar para uma cultura africana, para essa herança que temos no Brasil, para esse passado e presente brasileiro. E poder, então, tocar a partir desse desfile, tantas outras pessoas”destaca Moacir.

FONTE JORNAL GALILÉ

Museu de Congonhas prepara lançamento de livro raro

Fotografia do designer Alisson Corlaiti, responsável pelo projeto gráfico.

“Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, obra envolvente, de autoria de Domingos Teodoro da Costa, fundamental para compreender a história de Congonhas do século XVIII. O documento apresenta uma profunda análise da construção do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, com foco em Feliciano Mendes, português, idealizador de um dos mais expressivos templos barroco de Minas Gerais: Santuário de Bom Jesus de Matosinhos.

O lançamento será realizado no Museu de Congonhas, em Congonhas, MG, no dia 17/02/2024, de 10:00 às 12:00 horas, com um debate sobre a construção da obra, conduzido pelo autor.

Segunda edição trás novidades inéditas

A segunda edição do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho” oferece uma profunda e envolvente jornada pela história da construção do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, desde os anos de 1758.  Explora a relação entre a fé inspiradora de Feliciano Mendes, idealizador da Capela e, a genialidade de Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho, escultor dos doze profetas e das inspiradoras peças dos Passos da Paixão. Dois ícones que moldaram a riqueza cultural de Congonhas tornando-a Monumento Natural da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO -, em 1985.

Desvendando a história

Ao explorar as páginas do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o leitor encontrará uma narrativa emocionante que resgata não apenas a história de fé e devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, mas também um passado esquecido, agora revelado. Nesta segunda edição, desvenda-se uma série de fatos, oferecendo uma visão ainda mais profunda dessa fascinante saga.

O leitor é guiado pelos meandros da terra natal do protagonista, compreendendo a jornada do jovem português para a colônia brasileira, desvendando os desafios e descobertas que moldaram seu destino. Para proporcionar clareza, o autor elaborou a cronologia de Feliciano Mendes e a relação de seus familiares originários da região Norte de Portugal.

A narrativa adentra-se na complexa relação de pagamentos efetuados durante a reforma da ermida primitiva até a grandiosa construção do Santuário. Revela segredos financeiros e históricos, até então não revelados, que moldaram o desenvolvimento do Santuário singular.

Congonhas tem uma dívida enorme para com Feliciano Mendes, pois ele idealizou e participou de boa parte da construção do Santuário. O Município é detentor de um Patrimônio Histórico Mundial, graças à obstinação e fé de Feliciano. Caso contrário, teria se transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer. Prepare-se para desvendar não apenas o legado, sobretudo, uma história esquecida que agora emerge das páginas da relevante obra.

Domingos T. Costa, autor da obra, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e cofundador do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGG).

Quem foi Feliciano Mendes

Feliciano Mendes nasceu em 10/06/1726, no povoado de Santa Maria dos Gêmeos, região de Guimarães, norte de Portugal. Filho de Francisco Mendes e de Rosa Ribeiro, humildes trabalhadores. Incentivado pelos pais, o jovem pedreiro deixou sua pátria com um objetivo: fazer fortuna e retornar para o convívio familiar. Embarcou no Cais do Douro e, veio fazer fortuna no Brasil incentivado pelo promissor do Ciclo do Ouro. Desembarcou no Rio de Janeiro, seguiu para Vila Rica pela Estrada Real e, pouco tempo depois, chegou a Congonhas atraído pela notícia do ouro farto. Logo, pegou sua bateia e foi garimpar às margens do Rio das Congonhas. Contraiu grave doença em 1756, motivo que se comprometeu a levar a palavra de Deus para todos que tivessem fé. Curado, fixou uma cruz com a imagem do Senhor Bom Jesus no alto do morro do Maranhão, dando início à construção da Capela, em 1758, a qual se transformaria no reconhecido Santuário. Feliciano morreu prematuro aos 39 anos, em 23/09/1765, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto.

Fotos: Tarcísio Martins. Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, raridade do barroco mineiro concedeu a Congonhas o título de Patrimônio Histórico Mundial, pela UNESCO.

Realizadores da Obra

A obra teve patrocínio do Instituto Cultural Vale; foi realizada pela Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo (FUMCULT), Museu de Congonhas e Prefeitura de Congonhas e, contou com apoio do Governo Federal – Ministério da Cultura, PRONAC 177800. A Editora MARTINS foi responsável pela edição que consta de 248 páginas, ilustrações e fotos de reconhecidos artistas de Congonhas. 

*Tarcísio Martins, Jornalista e editor.

Música e literatura: lafaietense lança livro

A noite de 26 de dezembro promete ser uma celebração não apenas da literatura, mas também da música em Conselheiro Lafaiete. Maria da Conceição Barbosa Arnoni de Carvalho, talentosa escritora e musicista local, apresentará ao público seu primeiro livro, “Uma Jornada de Amor”, em um evento que incluirá um pequeno sarau musical.

O lançamento, que acontecerá no Solar do Barão de Suaçui a partir das 19h, será uma oportunidade única para os presentes mergulharem na sensibilidade artística de Maria da Conceição. Além de compartilhar suas poesias e mensagens, a autora demonstrará sua habilidade musical, interpretando diversas músicas em um sarau que promete encantar o público.

“Uma Jornada de Amor” não será apenas uma experiência literária, mas uma imersão completa nos talentos artísticos de Maria da Conceição. Com sua voz e instrumentos, a escritora oferecerá um ambiente intimista e envolvente, transformando o evento em uma noite verdadeiramente multifacetada.

O Solar do Barão de Suaçui, já conhecido como um espaço cultural acolhedor, será palco não apenas para o lançamento literário, mas também para um momento de conexão entre a autora e o público. Amigos, familiares e apreciadores da arte local terão a oportunidade de vivenciar não apenas a estreia literária de Maria da Conceição, mas também sua expressão musical única.

Durante o sarau, a autora apresentará um repertório variado, incluindo músicas que dialogam com as temáticas abordadas em seu livro. A combinação de poesia e música promete criar uma atmosfera envolvente e emocionante, deixando uma marca duradoura naqueles que participarem do evento.

Não perca a chance de fazer parte desta noite especial que une literatura e música. Reserve a data e participe do lançamento de “Uma Jornada de Amor” no Solar do Barão de Suaçui, no dia 26 de dezembro, às 19h. Uma experiência única que destaca não apenas o talento literário de Maria da Conceição, mas também sua expressão artística multifacetada, prometendo uma noite inesquecível para todos os presentes.

Jornalista Éverlan Stutz tem conto sobre o Natal selecionado em concurso literário

O poeta e jornalista Éverlan Stutz teve seu conto “O Natal e o vendedor de bananas” selecionado no concurso literário “Natal com graça”, realizado pela editora Olympia, com sede em Uberlândia. Foram escolhidos 35 contos e os critérios de avaliação estavam pautados na qualidade literária das obras e no humor contido nas narrativas. O concurso abrangeu e contemplou escritores de diversos estados brasileiros, como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Minas Gerais, Ceará e o Distrito Federal.

Para Éverlan Stutz, o conto faz uma crítica ao consumismo do período natalino e à concepção eurocêntrica do Natal. “Escrever humor é um desafio prazeroso. O riso deixa a vida mais leve. Criar personagens a partir de uma visão crítica da realidade possibilita ir além do senso comum”, relata Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco e mestrando em Turismo e Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Ouro Preto.  Confira o conto selecionado:

O Natal e o vendedor de bananas

É véspera de Natal e o vendedor de bananas continua paralisado na rua com o olhar de quem tem contas para pagar, talvez comprar panetones para os filhos ou frango que seria degustado como o peru anunciado na propaganda da televisão.  As bananas guardam a angústia natalina dos alimentos que não constam na lista das tradições.  Deve ser difícil ser banana no Natal. A rainha natalina é a uva-passa e outras iguarias que nos fazem esquecer que moramos em um país tropical. Nem para adorno a banana é requisitada em tempos de Papai Noel. Seria bom se alguém inventasse uma árvore de Natal à Carmem Miranda, com o colorido de seus balangandãs e de nossas frutas tropicais. E o vendedor segue a berrar:

– Quem vai querer comprar bananas? Olha a banana da terra!  

Nas comemorações do nascimento de Jesus, nos transformamos em europeus nórdicos, falta apenas neve para a paisagem ficar mais próxima de uma realidade tão distante, mas almejada pela maioria que sonha na representação natalícia de filmes e desenhos animados, com seus bonecos de gelo, Olafs e trenós.  Não queria ser banana no Natal, desejaria ser avelãs ou até mesmo uma simples rabanada. O vendedor continua sentado e grita aos quatro cantos:

– Comprem bananas! Tem banana caturra, nanica, da prata.   Há um silêncio constrangedor entre suas mercadorias, um reboco malfeito ao fundo e muitas pessoas transitando à procura de uvas sem caroço para ornamentar a ceia e o Chester. Banana, não! É fálica demais, anticonvencional no Natal. A banana não é só desprezada nesse período de festividades cristãs. O tolo é sinônimo de banana, a fruta chega a ser um gestual de repúdio, de agressão visual. A banana não é europeia. E o Natal é vendido na publicidade como algo gélido, uma paisagem requintada, repleta de pisca-piscas.

– Uma banana para você que precisa de potássio, ironizou o vendedor de avelãs.  As bananas devem chorar por tamanho desprezo e desmerecimento em épocas natalinas. A cada hora passada, o vendedor se desespera mais e começa a implorar aos transeuntes e possíveis clientes.

– Levem bananas, preciso fazer a ceia pra minha família! Yes, nós temos bananas!

O olhar do vendedor é um abismo de tristezas. Ao anoitecer, sem vender uma penca sequer, o vendedor já estava sem esperanças, não teria a ceia para a família dele. Um velho senhor negro de barba branca olhou para o vendedor, tirou uma cartela de ticket alimentação e o presenteou.

– Isso aqui é para você fazer uma ceia de Natal para sua família.

Os olhos do vendedor encheram-se de lágrimas e de gratidão. Ele não sabia o que dizer para aquele senhor desconhecido, apenas o agradeceu e o abraçou com a fé de quem ainda acredita na solidariedade.

– Leve um cacho de bananas, senhor! Assim ficarei mais satisfeito e me sentirei mais útil com essa troca. 

O senhor negro de barba branca olhou o cacho de bananas. Apertou a mão do vendedor e falou palavras assertivas. 

– Caro vendedor de bananas, no próximo Natal tente vender avelãs ou outro tipo de castanha.  A ceia é diversa, assim como a natureza humana. Você se esforçou para garantir a ceia de sua família. Fique com seu cacho de bananas e nunca perca o amor por Nosso Senhor Jesus. Agora se apresse para celebrar o nascimento de Cristo com a mesma determinação que você tentou vender suas bananas no Natal.

O vendedor de bananas olhou para aquele senhor negro de barba branca e bradou confiante:

– Bem que eu sabia: o senhor é o Papai Noel assim como Jesus Cristo. Vocês são negros. Fui enganado esse tempo todo. Você é o Papai Noel e é negro. Não é mesmo?

– Não sou o Papai Noel. Sou apenas um revendedor de castanhas e uva-passas, um coach natalino. Me segue no Instagram.  No próximo Natal você vai vender nozes ou algo parecido. Faço isso porque és um bom vendedor. Apenas não acertou o produto certo, na época certa. Feliz Natal: ho-ho-ho!

Estudantes do IFMG lançam livro infantil sobre o patrimônio da cidade de Ouro Branco

A obra “As aventuras em Ouro Branco, Minas Gerais”, narra as férias de duas crianças na casa dos avós e que nesse período descobrem as riquezas patrimoniais de Ouro Branco.

O mundo literário infantil acaba de ganhar mais uma história: “As aventuras em Ouro Branco, Minas Gerais”. O livro é de autoria das estudantes Rafaela Ribeiro e Alicia Silva e fruto do trabalho de conclusão do curso de Graduação em Pedagogia, sob orientação dos professores Rodolpho dos Santos e Denise Giarola.

A obra traz a aventura de duas crianças que, durante as férias na casa dos avós, percorrem os patrimônios do município de Ouro Branco. De acordo com as autoras, a proposta é que o livro possa contribuir para o trabalho com a educação patrimonial uma vez que a cidade de Ouro Branco guarda bens históricos abrangendo igrejas, casarões, povoados, conjuntos paisagísticos, entre outros tantos importantes marcos para o seu desenvolvimento social, cultural e econômico. “Além de registrar, é importante que as pessoas conheçam e valorizem a herança cultural”, afirmam as autoras.

Para elaborar o livro, as autoras se debruçaram nos arquivos bibliográficos e documentais sobre Ouro Branco, com destaque para a obra “Ouro Branco dos Ciclos” de Elizabeti Felix e a cartilha “Conhecendo o legislativo Câmara Municipal de Ouro Branco” que em suas primeiras páginas contêm a história do município.

“Acreditamos que o livro ‘As Aventuras em Ouro Branco, Minas Gerais’ poderá, por meio da literatura, possibilitar a interação dos alunos e professores com a cidade, proporcionando novos significados e perspectivas fundamentais para despertar uma memória local e contribuindo para uma formação cidadã”, defendem as autoras.

Clique aqui e acesse a versão virtual do livro!

FONTE IFMG CAMPUS OURO BRANCO

Novo código de Obras e Edificações promete trazer mais agilidade nos processos de licenciamento

Os processos de licenciamento de obras de construção civil poderão ficar mais rápidos em Congonhas. Em novembro foi aprovado o Novo Código de Obras e Edificações do município que foi revisado e atualizado por uma comissão técnica da Prefeitura e com a participação de engenheiros e arquitetos da sociedade civil durante mais de um ano

Mas por que essa mudança?

A razão é simples: o Código de Obras, que estava em vigor desde 1996, carecia de atualizações e adaptações às normas técnicas mais atuais e visa atender de forma mais ágil ao cidadão congonhense e ao processo de desenvolvimento e crescimento da cidade.

Com o Novo Código, o tramite de processos de licenciamento de obras promete ficar mais rápido. De acordo com a Lei 4.221/23, a resposta da análise preliminar do processo deverá ser dada ao cidadão em um prazo de até 30 dias.

Os engenheiros, arquitetos e responsáveis técnicos pelas construções passam a ter maior responsabilidade junto à Prefeitura na condução da execução dos projetos e acompanhamento de obras de acordo com as normas vigentes.

“Além destes ganhos, compilamos em um único documento todas as legislações relacionadas ao licenciamento de obras como movimentação de terras e demolições o que facilita o trabalho dos profissionais técnicos na hora de elaborarem um projeto e também o cidadão para que ele possa proceder de forma correta”, ressalta o Superintendente de Gestão da Cidade, Jonathan Coelho.

CARTILHA PRÁTICA

Com base no Novo Código de Obras e Edificações, foi criada uma cartilha com os principais tópicos relacionados ao processo da construção civil e Posturas no município que, em breve, estará disponível no site da Prefeitura da Congonhas.

Por Reinaldo Silva/Foto: Sec.Planejamento

A artista Luísa Bahia lança Dá Pé, seu primeiro livro de poesia

Livro de estreia da atriz, cantora e escritora mineira, será lançado no dia 20 de dezembro em Congonhas. Dá Pé apresenta poemas de forma inventiva e irreverente, que são um convite para o leitor criar.

“Lembretes para corpos avoados, poemas gordos para vozes emocionadas, testes e outras jogatinas para as almas aritméticas”, é assim que a artista Luísa Bahia apresenta o seu livro ao leitor. Em Dá Pé (Editora Impressões de Minas) a artista e educadora congonhense traz diferentes tipos de poemas que subvertem a forma lírica habitual, apresentando-se como múltipla escolha, listas, mini contos, desenhos e haikus.

Iniciado no período da pandemia e finalizado em 2023 após uma itinerância de Luísa por diversas cidades do Brasil (Salvador – BA, Alter do Chão – PA – Amazônia, Milho Verde – MG, dentre outras) o livro foi escrito em movimento, entre leituras, andanças, meditações, cantos, conversas e rituais.

A poética da autora é atravessada pela sua experiência com o teatro, a música, a dança e suas investigações sobre a espiritualidade, o feminismo, a educação e os trânsitos e transformações da própria vida. São referências para a criação, escritores como: Yoko Ono, Pablo Neruda, Adriana Falcão, Letrux, bell hooks e Antônio Simas.

“O nome surgiu em 2021, no meio da pandemia. Fiquei imaginando aquele fôlego que sentimos quando conseguimos colocar o pé no fundo do mar e dizemos ufa, aqui “dá pé”. Ao mesmo tempo significa botar fé na caminhada. Achei que seria um bom norte para construir um apanhado de poemas que, mesmo tratando de diferentes assuntos, têm em comum o “dar um jeito” de caminhar nesse mundo desafiador, de maneira inventiva.

A publicação é realizada pela Editora Impressões de Minas e conta com diagramação de Filipe Lampejo e projeto gráfico deste, em parceria com Vinícius Souza. Déa Trancoso é quem assina a orelha do livro. A artista e pesquisadora compara Luísa a Michel Foucault dizendo que assim como o filósofo, a escritora cria “uma genealogia de imagens que colam na retina, e de conceitos que pulam a cerca e vão parar dentro do coração, querendo, a todo custo, atravessar nossa alma”.

O lançamento do Livro Dá Pé acontece no dia 20 de dezembro, das 19h às 22h, dentro do Projeto Quarta no Museu, em Congonhas. A entrada é franca e o evento conta com performance da autora, bate-papo e noite de autógrafos.

SOBRE A AUTORA

Luísa Bahia nasceu em Congonhas, Minas Gerais, em 1989. Artista e educadora formou-se em Teatro pelo CEFART – Fundação Clóvis Salgado e Escola de Belas Artes da UFMG. Criou, em parcerias diversas, a peça-show Risco, a cena curta Brasa, os videopoemas Tatuada e Lembretes e os singles/clipes Leoa Azul, A Brisa Arde e Ciberneticamará, com participação de Flaira Ferro (PE). Desde 2017, coordena a Plataforma Doras, encontro artístico para mulheres cis e pessoas trans. Em 2021, foi colunista do Blog Mirante do Jornal Estado de Minas. É uma das escritoras das Coletâneas Janela de Dramaturgia, da Editora Perspectiva, e Doze Horizontes, Um Mirante da Editora 7 Autores. Atualmente, circula com o seu show autoral Coisa de Bicho, realiza performances poéticas e conduz cursos e mentorias buscando fortalecer a presença e a expressão livre das pessoas no mundo. Dá Pé é o seu primeiro livro.

SAIBA MAIS: campsite.bio/luisabahia SERVIÇO LANÇAMENTO DÁ PÉ

Data: 20/12/23 Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas

Endereço: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Basílica Venda dos livros via pix a R$ 52,00 cada

Editora Impressões de Minas Entrada gratuita

CONTATO Luísa Bahia – 31 98817-5439 – paraluisabahia@gmail.com Janice Miranda – 31 99821-0976 – janicemmirandaht@gmail.com

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