Gerdau inaugura Espaço Saúde em Miguel Burnier

No dia 26 de fevereiro (segunda-feira), a Gerdau inaugurou o Espaço Saúde Irmã Thereza Maria dos Santos, em Miguel Burnier. O local é mais um investimento da companhia para a comunidade.  Depois de vários momentos de escuta por meio da Associação dos Moradores de Miguel Burnier, a demanda foi atendida para ampliar as opções de lazer e promover a qualidade de vida no distrito.

“É muito bom celebrar a entrega de hoje, é uma conquista importante para a nossa comunidade. Quero agradecer a Gerdau pela parceria de sempre”, destacou Vânia Vicente, presidente da Associação.

O Espaço de Saúde conta com um parquinho para as crianças e uma academia ao ar livre, no qual a prefeitura de Ouro Preto doou todos os equipamentos de ginástica. Além da inauguração do novo espaço, foi realizada a entrega de um letreiro de aço com os dizeres “Eu Amo Miguel Burnier”, aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Ouro Preto (Compatri), que será um local para registro de fotos e atração turística.

O gerente geral de Sustentabilidade da Gerdau, Francisco Lafeta, destaca que esse espaço é mais um legado que a companhia entrega para Miguel Burnier, com o objetivo de promover um futuro com condições para o bem-estar geral das pessoas, conforto, comodidade, satisfação, lazer e saúde. “Em parceria com a comunidade e com a prefeitura podemos construir e avançar em ações para o desenvolvimento físico, social e emocional de todos”, afirmou.

A vice-prefeita de Ouro Preto, Regina Duarte, acompanhou a agenda na comunidade. “A área ficou linda e fortalece a boa convivência entre os moradores, especialmente para as crianças e idosos. O letreiro reforça o nosso amor com a comunidade”, disse a vice-prefeita durante a inauguração.

Gerdau comemora junto com a comunidade de Miguel Burnier os 90 anos da Igreja Sagrado Coração de Jesus

Projeto de valorização da cultura e memória local traz melhorias para monumento histórico

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço,  comemorou, no último domingo (4/2), com a comunidade de Miguel Burnier os 90 anos da Igreja Sagrado Coração de Jesus. Uma missa reuniu moradores, autoridades municipais e visitantes da região para celebrar a data, que foi marcada por muita emoção. A celebração foi feita pelo Padre Mário Marcelo, da Arquidiocese de Mariana, que destacou a importância da igreja na região e na história de Minas Gerais.

Com operação na comunidade, a Gerdau tem realizado diversas ações para valorizar e incentivar a cultura local. A igreja, um monumento de beleza histórica, é destaque dentro do projeto Patrimônio Vivo.

Em setembro do ano passado, foi entregue a primeira fase do projeto, que está norteado pela Igreja Sagrado Coração de Jesus. Ao todo, serão investidos R$ 15 milhões em ações de revitalização e manutenção do patrimônio cultural, beneficiando a comunidade e incentivando o turismo da região, criando novas oportunidades de geração de emprego e renda. A segunda fase do projeto já inicia neste mês, o que inclui a restauração da igreja de Miguel Burnier.

Um grande projeto de paisagismo já foi realizado no local, ressaltando a beleza histórica, respeitando as características já existentes e a história afetiva da comunidade. Todo o projeto de revitalização foi desenvolvido junto com os moradores da comunidade. Nesta primeira etapa, foram plantadas diversas árvores e mudas de flores. Um grande destaque foi o cipreste, espécie indicada pela comunidade, que exala um cheiro que resgata diversas memórias locais. Além disso, a primeira etapa contemplou a instalação de pedras de quartzito no chão e nos bancos, vias de integração entre os pátios e a igreja, sistemas de irrigação automatizado e de drenagem, além da a pavimentação da rua lateral e a criação de passeios.

Outro grande destaque da primeira fase do Patrimônio Vivo é a pesquisa histórica da igreja. Foi realizado um levantamento cadastral de Bens Móveis e Integrados, que estão na Igreja Sagrado Coração de Jesus. Ao todo são 517 peças que serão catalogadas e estudadas, sendo cerca de 300 itens foram identificados durante o trabalho.

Fé e cultura: charmoso distrito celebra Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

O tradicional Encontro de Congados acontece neste final de semana no distrito

tradicional Encontro de Congados de Miguel Burnier é um marco no calendário de eventos tradicionais de Ouro Preto (MG), acontecendo todos os anos no mês de setembro no distrito. Neste ano, o evento acontece no próximo final de semana, nos dias 2 e 3 de setembro, e contará com a presença de várias guardas de congado da região.

A festa, que pretende honrar Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, é realizada pela Banda de Congado Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, liderada pelo Capitão Xisto, grande referência em Ouro Preto para os congadeiros e reinadeiros da região. O Capitão Antônio Xisto fundou o Congado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia de Miguel Burnier, do qual é o diretor.

Kedison Guimarães, diretor de Igualdade Racial da Prefeitura de Ouro Preto e Capitão da Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia comentou a alegria em celebrar essa festa. “É uma satisfação poder celebrar em Miguel Burnier. Não podemos deixar essa tradição acabar, temos que fortalecer cada vez mais essa tradição, uma festa secular, na qual louvamos o rosário de Maria com todos os nossos irmãos congadeiros”, declarou Kedison.

O evento intitulado “Salve Maria!” contará com missas, procissões, levantamento da bandeira e muitos cantos e danças no encontro com as outras Guardas de Congo de Lafaiete, Congonhas, entre outras cidades da região.

Sobre a origem dos Congados no Brasil

O Congado é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Com cantos e danças, as Guardas de Congo celebram os santos católicos de sua devoção, como Santa Efigênia e São Benedito, santos de origem africana, além de Nossa Senhora do Rosário.

Essa tradição, que remonta ao século XVII no Brasil se espalhou pelo país com o crescimento da população afro-brasileira. Em Ouro Preto, essa manifestação cultural e religiosa teve início no século XVIII e reúne elementos das tradições culturais de Angola, Congo e Moçambique, com influências portuguesas quanto à religiosidade.

Não perca o Encontro de Congados de Miguel Burnier. Veja a programação completa e contemple de perto essa alegre tradição! Programação Encontro de Congados de Miguel Burnier.

FONTE PREFEITURA DE OURO PRETO

Fé e cultura: charmoso distrito celebra Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia

O tradicional Encontro de Congados acontece neste final de semana no distrito

tradicional Encontro de Congados de Miguel Burnier é um marco no calendário de eventos tradicionais de Ouro Preto (MG), acontecendo todos os anos no mês de setembro no distrito. Neste ano, o evento acontece no próximo final de semana, nos dias 2 e 3 de setembro, e contará com a presença de várias guardas de congado da região.

A festa, que pretende honrar Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, é realizada pela Banda de Congado Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, liderada pelo Capitão Xisto, grande referência em Ouro Preto para os congadeiros e reinadeiros da região. O Capitão Antônio Xisto fundou o Congado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia de Miguel Burnier, do qual é o diretor.

Kedison Guimarães, diretor de Igualdade Racial da Prefeitura de Ouro Preto e Capitão da Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia comentou a alegria em celebrar essa festa. “É uma satisfação poder celebrar em Miguel Burnier. Não podemos deixar essa tradição acabar, temos que fortalecer cada vez mais essa tradição, uma festa secular, na qual louvamos o rosário de Maria com todos os nossos irmãos congadeiros”, declarou Kedison.

O evento intitulado “Salve Maria!” contará com missas, procissões, levantamento da bandeira e muitos cantos e danças no encontro com as outras Guardas de Congo de Lafaiete, Congonhas, entre outras cidades da região.

Sobre a origem dos Congados no Brasil

O Congado é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Com cantos e danças, as Guardas de Congo celebram os santos católicos de sua devoção, como Santa Efigênia e São Benedito, santos de origem africana, além de Nossa Senhora do Rosário.

Essa tradição, que remonta ao século XVII no Brasil se espalhou pelo país com o crescimento da população afro-brasileira. Em Ouro Preto, essa manifestação cultural e religiosa teve início no século XVIII e reúne elementos das tradições culturais de Angola, Congo e Moçambique, com influências portuguesas quanto à religiosidade.

Não perca o Encontro de Congados de Miguel Burnier. Veja a programação completa e contemple de perto essa alegre tradição! Programação Encontro de Congados de Miguel Burnier.

FONTE PREFEITURA DE OURO PRETO

Ouro Preto: Gerdau pagará R$ 2,5 milhões por acionar indevidamente sirene de barragem em Miguel Burnier

Além disso, uma multa diária foi estabelecida para evitar erros futuros.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto, divulgou um acordo que foi assinado com a Gerdau Açominas que prevê, por parte da mineradora, a obrigação de compensação por ter ligado irregularmente a sirene da barragem dos Alemães, localizada em Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto (Região Central de Minas).

O dia do acontecimento foi 30 de setembro de 2022 e a sirene tocou por aproximadamente dois minutos e 30 segundos.

Gerdau irá pagar R$ 2,5 milhões por acionar indevidamente sirene de barragem em Miguel Burnier, Ouro Preto
Seis quilômetros de distância entre a barragem e o distrito – Foto: Reprodução Google Street View

O acordo assinado entre as partes

O documento determina que a mineradora pague R$ 2,5 milhões para projetos socioambientais em favor das populações que rodeiam a região da barragem e que adote todas as medidas necessárias para evitar que esse tipo de situação ocorra novamente. Além disso, o acordo também visa a implantação de novas medidas de segurança.

Outro ponto destacado no documento é de que a Gerdau deve contratar uma equipe independente e com profissionais qualificados para elaborar relatórios técnicos e também desenvolver um Plano de Ação em caso de ligamento indevido de sirenes. 

Além dos dois compromissos que a mineradora terá que cumprir, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) declara que a Gerdau é obrigada “a manter a população regularmente informada, com campanhas educativas para a convivência com o risco, em linguagem simples e compreensível, inclusive informando sobre o sistema de segurança da barragem”. 

O acordo também afirma que qualquer atividade ou intervenção nos sistemas de alerta e sirene que porventura possa causar o acionamento indevido deve ser prontamente avisada à população e também à Defesa Civil com antecedência de, no mínimo, cinco dias.

Caso a Gerdau descumpra com qualquer um dos termos e normas estabelecidas, a empresa pagará uma multa diária no valor de R$ 5.000 que será destinado ao Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Além disso, caso ocorra qualquer infração proposta no acordo, a empresa será notificada judicialmente ou extrajudicialmente.

O que diz a empresa

Em nota, a Gerdau informou:

A Gerdau reforça seu compromisso com a segurança e com as comunidades próximas à operação. Não houve nenhuma alteração nos níveis de segurança da barragem dos Alemães. A estrutura, que tem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), é monitorada continuamente. A operação da Gerdau é realizada 100% a seco.

Em setembro de 2022 ocorreu um acionamento inesperado das sirenes de emergência da barragem dos Alemães, em Ouro Preto. O alerta emitido na ocasião não foi para evacuação da área, mas sim uma música clássica que é usada em testes periódicos.

Como medida de compensação devido ao acionamento, foi assinado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com destinação de R$ 2,5 milhões em contrapartida socioambiental para projetos que são de gestão do MPMG. A empresa vai cumprir todas as obrigações assumidas.

FONTE RADAR GERAL

Um dos primeiros distritos ligados a mineração de Minas, Miguel Bunier recebe investimentos de R$ 15 milhões na revitalização de igreja e no turismo

Localizado a 40 km do centro de Ouro Preto, o Distrito de Miguel Burnier, nascido sob o signo da mineração no final do século 18, tem forte ligação com a história de Minas Gerais, incluindo a Inconfidência Mineira e o início da ferrovia e a siderurgia no Brasil, no século XIX. O a co0munidade já viveu o apogeu e a decadência, mas mantem vivos os patrimônios imateriais como o congado, a banda, o coral, o artesanato, e a culinária. A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, iniciou um projeto de valorização da memória e incentivo à cultura mineira no interior do estado: o Patrimônio Vivo. A iniciativa começa a ser desenvolvida na comunidade de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto. Com investimento de R$ 15 milhões, as ações de revitalização e manutenção local vão beneficiar a comunidade e incentivar o turismo na região.

Dentre as diversas iniciativas, destaca-se um grande projeto para a restauração da Igreja Sagrado Coração de Jesus, de 1933 e com seus 1.239,58m², bem como a revitalização do paisagismo com 8.274m² de área, drenagem e pavimentação do entorno, considerando as memórias dos moradores e as necessidades atuais, como o acesso para as manifestações culturais do Congado, por exemplo.

Ao lado da Igreja, será construída uma área de convivência, preparada para receber as festas tradicionais da comunidade, como as coroações dos Sagrados Corações de Maria e Jesus, a revitalização do coreto, totalizando um novo espaço com cerca de 406m², além da criação de 25 vagas estacionamento.

Também faz parte do Patrimônio Vivo a restauração e destinação do Dormitório, edificação que ocupa um terreno de 432m² e uma área construída de quase 150m² e que pertence ao conjunto ferroviário de Miguel Burnier, datado entre as décadas de 20 e 30. A proposta apresentada pela comunidade é que este espaço passe a ser uma espécie de local para receber o turista e apresentar a produção local, como o bordado. Igualmente relevantes serão as ações para a proteção da estrutura da igreja Nossa Senhora Auxiliadora de Calastróis, data de 1749.

A primeira entrega tem previsão de ser realizada ainda no primeiro semestre deste ano. Outras frentes de trabalho serão realizadas ao longo do ano de 2023, como o levantamento territorial urbano, o diagnóstico turístico, fortalecimento da economia local, potencialização do artesanato, economia circular e o apoio na reestruturação do patrimônio imaterial, com investimentos para a banda, congado, quitutes e educação patrimonial.

Em paralelo, há um outro investimento acontecendo na revitalização da antiga Usina Wigg, referência histórica no marco da siderurgia e produção de ferro em Minas Gerais. A companhia se tornou referência para processos modernos de fundição no início da indústria siderúrgica brasileira, no final do século XIX, movimentando a economia e o desenvolvimento do país.

A Usina Wigg teve como principal foco a incorporação de inovações tecnológicas para o campo da produção siderúrgica. Para conhecer um pouco mais sobre a Usina Wigg, visite: https://usinawigg.mmgerdau.org.br/

Construindo o futuro e preservando o passado de forma colaborativa

Durante pouco mais de um ano, foram realizadas cerca de 20 reuniões com a comunidade local, com representantes da Prefeitura e Câmara Municipal, Conselhos Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural (COMPATRI) e de Meio Ambiente (CODEMA) de Ouro Preto, para juntos, estruturar e validar a iniciativa. “O projeto Patrimônio Vivo foi construído a muitas mãos para que chegássemos a um resultado que atendesse a expectativa do coletivo e que principalmente, preservasse de forma consciente os espaços e, em alguns casos, requalificando seu uso. Por meio desta iniciativa, vamos contribuir para o resgate da história e do pertencimento ao local, preservar as muitas lembranças dos moradores da região e valorização do patrimônio cultural material e imaterial. É uma forma de preservar não somente o local, mas a cultura e a representatividade que Miguel Burnier tem para Ouro Preto e Minas Gerais”, destaca Wendel Gomes, Diretor Executivo da Gerdau.

O Patrimônio Vivo conta com a parceria do escritório ouro-pretano especializado na preservação de patrimônio cultural, Joglo e da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP) – instituição privada, sem fins econômicos, apartidária, criada por meio da parceria entre empresas locais, poder público e sociedade civil, cuja missão consiste em ser agente do desenvolvimento sustentável do Município de Ouro Preto.

Empreendedorismo: ELLLAS Cultura e Transformação leva profissionalização às mulheres de Ouro Branco e Miguel Burnier

As inscrições estão abertas. Iniciativa visa contribuir para o incremento à renda familiar e divulgação da cultura regional

A cidade de Ouro Branco, localizada a 100 quilômetros de Belo Horizonte (MG), e Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, sediarão o projeto ELLLAS Cultura e Transformação, a partir do dia 21 de março. As oficinas ocorrerão de março a maio. A iniciativa busca criar renda familiar para as mulheres participantes por meio de cursos de capacitação e divulgação dos produtos locais da área da moda. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio do link https://forms.gle/Gr25uUQieLt83fu38, presencialmente, na sede do Instituto Vem Ser, em Ouro Branco e também pelo link do Instagram do projeto: @cultura.e.transformacao.

O projeto itinerante se propõe a contribuir para o fomento à economia local e familiar, além de divulgar a cultura regional. O principal objetivo é capacitar as mulheres do interior de Minas Gerais onde há uma grande carência de programas culturais e oportunidades de capacitação. A meta é que ao final do curso as alunas continuem gerando renda por conta própria, com as peças criadas comercializadas em lojas parceiras digitais e físicas.

Em Ouro Branco, as atividades iniciam com uma reunião de apresentação do ELLLAS Cultura e Transformação à comunidade. As oficinas serão realizadas na sede do Instituto Vem Ser. Em Miguel Burnier as atividades ocorrerão na Fazenda dos Arcos.

As oficinas serão montadas com todos os equipamentos para costuras, corte e demais processos de confecção de roupas, além de tesouras, tecidos, linhas etc, com espaços sustentáveis. No total, participarão do ELLLAS Cultura e Transformação 25 mulheres em Ouro Branco e 10 em Miguel Burnier. O curso é dividido em seis módulos que visam à completa capacitação para a produção de peças de qualidade, gerando emprego e renda.

“O que se busca é oferecer uma oportunidade para esse grupo de mulheres que, por meio de mãos talentosas e criativas, com certeza vão fazer a diferença no mercado de moda local e regional”, ressalta Rud Carvalho, produtor cultural e coordenador geral do projeto.

Parceira na iniciativa, Marien Carretero, curadora artística, considera o ELLLAS Cultura e Transformação mais que vestir: “Esse projeto, sem dúvida, retrata todo o amor e respeito por nós, mulheres, com nossas marcas, cicatrizes e histórias . Veio para empoderar todas essas mulheres , ensinando sobre moda , modelagem , paleta de cores , corte , costura e, sobretudo, da importância do empreendedorismo com planejamento , metas e uma organização. O intuito é que elas, a partir desses conhecimentos, caminhem para uma vida próspera com objetivos, sonhos e significados ”, observa.

Líder e fundadora do Instituto Vem Ser, a pedagoga Socorro Silveira acredita que o ELLLAS Cultura e Transformação contribuirá para o empoderamento feminino. “Em nossa cidade existe uma grande demanda de costureiras. Vejo não só como um curso profissionalizante; vai muito além: será uma forma de estabelecer vínculos e resgate de autoestima.”

Para a presidente da Associação de Moradores Amo Burnier e da Banda de Música Sagrado Coração de Jesus e Maria, Vânia de Fátima Vicente, “a iniciativa é muito importante para as mulheres que já fazem vários produtos artesanais e participam de feiras com bordados”, comenta.

Inscrições- As inscrições para o projeto poderão ser feitas por meio do link https://forms.gle/Gr25uUQieLt83fu38, presencialmente, na sede do Instituto Vem Ser, em Ouro Branco; pelo link do Instagram do projeto: @cultura.e.transformacao e por meio do telefone: (31) 97024-3387.

Programação – A programação inicia em 21 de março, com a apresentação do projeto à comunidade, módulos, oficinas e palestras. Um dos destaques será a presença do premiado estilista Ronaldo Fraga, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), reconhecido internacionalmente no mundo da moda. No ano passado, Ronaldo Fraga fez muito sucesso com o projeto, por meio da criação das sacolas retornáveis.

As participantes também terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre tecidos e paletas de cores, na oficina de Graciele Roque; produção de peças, com Marien Carretero e ainda o método Maria da Penha, com a costureira, modelista e empresária Maria da Penha de Souza Gonçalves.

Apresentação- O projeto é apresentado pela Gerdau, grande viabilizadora da iniciativa. Tem coordenação geral de Rud Carvalho, em parceria com Marien Carretero, curadora artística; produção geral da New View; produção de Logística e Oficinas da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte e apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Branco.

Serviço: @cultura.e.transformacao
facebook.com/cultura.e.transformacao

Informações e inscrições – (31) 97024-3387

Locais das oficinas:

Ouro Branco
Instituto Vem Ser
(31) 97147-4048
Rua Santo Antônio, s/nº – Ginásio Poliesportivo – Centro – Ouro Branco – MG

Miguel Burnier
Fazenda dos Arcos
R. Y, 330 – Miguel Burnier, Ouro Preto – MG

Programação – As aulas serão ministradas em Miguel Burnier de 8h às 11h, e em Ouro Branco de 13h às 18h.
O curso é dividido em 6 módulos.

Os módulos são:

  • Módulo 1 :
    Dia 21 de março: Reunião de comunidade para apresentação do projeto, continuidade de produção de sacolas do projeto de 2022. Palestra de empreendedorismo feminino.
    Dia 22 de março: Aula de tecidos e paletas de cores com convidada Graciele Roque
    Dia 28 de março: Introdução de curso do Método Maria da Penha.
  • Módulo 2:
    Dia 29 de março: Curadoria de criação de peças.
    Dia 30 de março: Curadoria e criação de peças com convidado Ronaldo Fraga
    Dia 3 de abril de março: Curadoria de 3 peças para se tornarem o produto final
    Dia 4 de abril: Definição das 3 peças principais do curso, que serão comercializadas como produto final.
  • Módulo 3:
    Dias 5, 10, 11, 12 e 17 de abril: Curso de Modelagem e Corte, com foco no básico e nas 3 peças finais.
  • Módulo 4:
    Dias 18, 19, 24, 25, 26 de abril e 1 de maio: Técnicas especificas para a produção e aprimoramento das 3 peças finais, com acabamentos e confecção dos primeiros produtos finais.
  • Módulo 5:
    Dias 23 de abril e 8, 9 e 10 de maio: Finalização de peças, produção de peças pelas alunas do curso com a supervisão das professoras com intuito de aperfeiçoar as peças finais.
  • Módulo 6:
    Dias 15 e 16 de maio: Aula sobre formalização de mão de obra e possibilidades de comércio formal.
    Dia 17 de maio: Consultoria contábil e jurídica gratuita para as participantes do projeto.

Membros do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas promovem visita cultural ao histórico Distrito de Miguel Burnier

Distante cerca de 21km do centro de Congonhas, o Distrito de Miguel Burnier (antigo São Julião) é cercado de belezas naturais e uma rica história que começa bem nos primórdios com século XVIII. Mesmo com intensa atividade da mineração que a rodeia, a região de Miguel Burnier nos revelou, em seu curso pela história, a lendária pedra da “vigia” e as ruínas da fazenda Caldeirões (que pertenceu a José Álvares Maciel – pai de José Álvares Maciel (homônimo) e genro Francisco de Paula Freire de Andrada – ambos implicados na Conjura mineira.

Na direção leste avistamos a região do rodeadouro do Itatiaia (no contraforte da Serra do “Deus Te Livre” – atual Serra de Ouro Branco), o local onde se localizava a fazenda das “Congonhas” – emblemático local da história do conflito da guerra dos Emboabas na região (ali o líder revoltoso Manuel Nunes Viana e seu grupo barrou a viagem do então Governador da Capitania do Rio de Janeiro à Villa Rica – Dom Fernando Lancastre em 1709).

E ainda conhecemos o que restou do maior entroncamento ferroviário da região, e sua imponente estação inaugurada em 1887 pela Estrada de Ferro Dom Pedro II (rebatizada a partir de dezembro de 1889 para Estrada de Ferro Central do Brasil), que durante décadas foi responsável pelo progresso do local e o ir e vir de pessoas e cargas de todas as principais regiões de MG, SP e RJ, conectadas à época pelos trilhos das principais ferrovias brasileiras.E como não se impressionar com o que foi, por mais 80 anos, a Usina Wigg e a vila de operários que ali existiu. Inaugurada em 1893 por Carlos Wigg e sua esposa – Alice Wigg (que tinha um carinho pra lá de especial com a região de Miguel Burnier), a usina foi durante décadas o principal fator econômico da região. E podemos ainda citar, não distante dali, que existiu no início do século XIX a pioneira Fábrica Patriótica – idealizada pelo Barão de Eschewege e seus sócios majoritários da Família Monteiro de Barros – Barão e Visconde de Congonhas do Campo – Lucas Antônio Monteiro de Barros e seu irmão, o Barão do Paraopeba – Romualdo José Monteiro de Barros.

E nos emocionamos ao visitar a imponente igreja devotada ao Sagrado Coração de Jesus, erguida em 1934 com apoio incondicional de Alice Wigg. O templo religioso é de beleza ímpar na região e impressiona, não só pelo tamanho mas também pela riqueza de seu interior ricamente decorado. E com a presença de trabalhadores alemãs na região durante o período de sua construção, é possível identificar elementos da cultura germânica em seu interior. Um local sagrado, preservado pela comunidade com muito carinho, e que vale a pena visitar. Para finalizar o passeio chegamos à Capela de Nossa Senhora Auxiliadora de Calastróis, que no passado foi incorporada à antiga Capela de São Julião, que se tornou o padroeiro de Miguel Burnier no início do século XX.Infelizmente a Capela de Calastróis está abandonada (assim como a Capela de Nossa Senhora do Alemão) e seu estado é deplorável. Nenhuma ação concreta do Poder Público foi tomada no sentido de preservar sua história. Está abandonada e vai, lentamente, sucumbindo à ação implacável do tempo.

Miguel Burnier (ou São Julião) é um distrito que está na rota do Caminho Velho da Estrada Real, identificado por marcos em seu trajeto, e vários são os cursos d’água que vertem para Congonhas como o ribeirões que formam o “Goiabeiras” e o “Soledade”, tributários do rio Maranhão, sub-bacia do Paraopeba.A sede do Distrito de Miguel Burnier está 1.160 metros de altitude e seu ponto culminante fica a 1.607 metros de altitude. O passeio foi muito rico de aprendizado e calor humano. Agradecemos imensamente aos confrades Karina Giovanna Vasconcelos e Marco Antônio Costa que nos receberam com carinho e entusiasmo que lhes são peculiares. E nos brindaram com um verdadeiro almoço mineiro preparado muito com esmero e servido em uma das antigas casas do conjunto ferroviário que circunda a estação ferroviária. E ao amigo Paulo Rogerio Lana Lana pelas ricas informações sobre Miguel Burnier e vizinhança.

Agradecemos também ao casal Janie e Rogério – proprietários da AG Turismo, pelo tratamento especial em nossos passeios pela região. Um passeio maravilhoso. Que venha o próximo!

  • Texto e fotos: IHGC

Projeto transforma comunidade de Miguel Burnier

Ao longo do ano, o programa Comunidade + Arte em Miguel Burnier, distrito da cidade Ouro Preto, fortaleceu o contato com a arte e a cultura, além de promover as noções de pertencimento na comunidade. Iniciado em fevereiro, as atividades foram finalizadas em dezembro com resultado satisfatório tanto para a equipe idealizadora do projeto quanto para os moradores do distrito.

Foto_Mariana-Rennó

Desde a reformulação, que aconteceu em 2015, já que anteriormente realizava apenas intervenções artísticas pontuais, o programa executa ações arquitetônicas e didáticas oferecendo a recuperação visual de casas e áreas de uso comum, além de aulas de dança e capoeira para os alunos da escola local. Em uma parceria entre Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, Gerdau e os próprios moradores, a reestruturação das fachadas e interiores das moradias resgata a sensação de bem-estar no distrito e incentiva na comunidade o desejo de manter o cuidado com as construções.

Toda a proposta é elaborada partindo da ideia de que arte e cultura geram transformações positivas no cotidiano das comunidades. Nas oficinas de pigmentação com uso de recursos naturais e materiais de baixo custo, os moradores são capacitados sobre as técnicas de pintura para que estejam aptos a realizarem a fabricação das tintas, intensificando a autonomia da comunidade local na conservação e manutenção das moradias; com a participação nas oficinas, eles enxergam na transformação visual das casas a melhoria da sua própria condição de vida.

Mesmo com o incentivo à participação ativa dos moradores em todo o processo, foi garantido o acompanhamento profissional do trabalho durante esses 11 meses, sempre conscientizando sobre conceitos de cidadania e considerando a realidade da comunidade, suas necessidades, desejos, seu modo de vida e sua cultura. Para as oficinas de produção das tintas e para as pinturas das moradias, além da própria equipe da Fundação, um grupo de pedreiros e pintores treinados e contratados dentro da própria comunidade tornou possível a aplicação do projeto.

Em meio às fases do programa, as intervenções realizadas em cada moradia foram definidas seguindo os desejos próprios de cada família, que discutem o projeto a ser desenvolvido. Já nas aulas de dança e capoeira ministradas pelos professores Fernanda Bacha (dança) e Luiz Rafael Silva (capoeira) como atividades extraclasse da escola local, as noções de cidadania são fomentadas por meio da aproximação de crianças e jovens com a diversidade cultural de manifestações artísticas do país.

Os momentos de aprendizado e descontração promovidos pelas aulas de dança e capoeira, assim como as oficinas e pinturas das casas e espaços de interação da comunidade, estabelecem novas relações espaço-temporais que utilizam a arte e a cultura como molas propulsoras. A metodologia aplicada nas reformulações visuais segue os passos de projetos renomados de conservação de moradias, sendo a principal o projeto Habita Vida, idealizado pela professora e coordenadora do Núcleo de Arte da FAOP, Rachel Falcão.

As atividades do Comunidade + Arte em 2016 são concluídas com a certeza de que ele gerou a troca de experiências entre a comunidade e repassou conhecimentos. O programa é desenvolvido Diretoria de Promoção e Extensão Cultural da FAOP e coordenado pela professora Ana Célia Teixeira, com patrocínio da Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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