8 melhores cidades de Minas para observar estrelas

(Por Arnaldo Silva) Há um consenso de que o céu de Minas Gerais é mais azul, é mais limpo e mais lindo. Quem vem a Minas percebe isso logo de imediato. (foto acima de Tom Alves/tomalves.com.br a noite estrelada com detalhes para as Vassourinhas, no alto da Serra do Espinhaço na MG 010, perto de Conceição do Mato Dentro MG) Observar estrelas é um dos prazeres do ser humano. Ver a via láctea, a lua e o céu em Minas é uma emoção inexplicável. Temos várias cidades onde podemos observar melhor as estrelas no nosso Estado, listamos apenas 10 dessas cidades onde você pode observar o céu e as estrelas aqui em Minas Gerais.

01 – Milho Verde

Distrito da cidade do Serro,  no Alto Jequitinhonha, a pacata vila (na foto acima de Tom Alves/tomalves.com.br) é um dos mais charmosos destinos turísticos mineiros, pelo charme de seu casario, hospitalidade de seu povo, por sua história e belezas naturais, principais, o céu azul e suas longas e espetaculares noites estreladas. Cercado por montanhas e cachoeiras paradisíacas, Milho Verde tem sua origem no século XVIII e é um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. A vila preserva seu casario e igrejas do período colonial, sendo sua principal igreja, de Nossa Senhora do Rosário, um dos cartões postais de Minas Gerais.

02 – Itabira

A terra natal do poeta Carlos Dumond de Andrade, com uma bela arquitetura colonial e eclética, com muitas belezas naturais como como a Mata do Limoeiro, a Pedra da Igreja, a Serra do Bicudo e a Serra dos Alves, além das cachoeiras dos Cristais, do Campo, da Boa Vista, do Limoeiro e do Meio, fica a 110 km de Belo Horizonte e tem aproximadamente 120 mil habitantes. (foto acima de Glauco Umbelino) É considerada pela Revista Galileu como uma das 10 melhores cidades do Brasil para se observar as estrelas.         

Seu relevo é predominantemente montanhoso com cerca de 70 % do seu território coberto por mares de morros e montanhas, 20 % com predomínio de terrenos ondulados, e os 10 % restantes são de lugares planos. A altitude máxima está no Alto da Mutuca, na Serra do Espinhaço, divisa municipal com Jaboticatubas e Nova União, que chega aos 1 662 metros, enquanto que a altitude mínima é de 540 metros e encontra-se no lago formado pela construção da Usina Hidrelétrica de Dona Rita, no Rio Tanque, na tríplice divisa municipal entre Itabira, Itambé do Mato Dentro e Santa Maria de Itabira.  

03 – São Tomé das Letras

Cidade tipicamente serrana, com ares místicos, arquitetura em pedras, lembrando as construções medievais e com ares bem interioranos, tem cerca de 8 mil habitantes. Foi construída sobre um imenso depósito de quartzito do neoproterozoico, chamada de “pedra de São Tomé”, utilizado na pavimentação das laterais de piscinas, calçamento de ruas e no artesanato da cidade. São Tomé das Letras tem em média 8 mil habitantes. (foto acima de Robson Rodarte) A 1.440 metros de altitude, é um das melhores localidades mineiras para observar estrelas e o pôr do sol, atraindo todos os dias, dezenas de pessoas para o topo da cidade, que ficam horas no local, observando estrelas, a lua, o sol se pondo ou nascendo e também na expectativa de ver OVNI´s.

04 – Brasópolis         

Brasópolis tem aproximadamente 20 mil habitantes e fica no Sul de Minas, na Serra da Mantiqueira. Cidade pacata, bonita, bem cidade, dotada de uma ótima infraestrutura urbana e uma natureza exuberante em sua volta. Na cidade encontra-se o Observatório do Pico dos Dias (foto acima de Valéria Gonçalves da Silva/ enviada por Cássia Almeida), coordenado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica, que, além de ser um dos símbolos da cidade, é um ponto turístico pela vista maravilhosa, além de propiciar ótimas condições para observar planetas e estrelas.

05 – Serra da Piedade

A Serra da Piedade (na foto acima de Clésio Moreira) é uma formação rochosa situada em Caeté MG, a 55 km de Belo Horizonte, com acesso pela BR 381, sendo a continuação da Serra do Curral. Com 1.746 metros de altitude e ventos constantes, que faz da Serra um lugar extremamente frio no inverno, com fortes geadas e temperaturas próximas a zero grau, é um dos mais belos atrativos de Minas, atraídos não só pelas beleza do lugar, mas pela fé, já que é na Serra da Piedade que se encontra o Santuário de Nossa Senhora da Piedade. No topo do maciço rochoso, antes da chegada ao santuário, está o Observatório Astronômico da UFMG e os radares do CINDACTA, que monitoram os céus da região.

06 – Alto Caparaó

A cidade tem aproximadamente 8 mil habitantes e está a 997 metros de altitude. (foto acima do Guia de Turismo Sairo Guedes)É bela, singela e pacata. Pertence a Zona da Mata Mineira, próximo a divisa com o Espírito Santo. No município ficam localizados o Pico do Cristal com 2.770 metros de altitude e o lado mineiro do Pico da Bandeira, com 2.891,98 metros de altitude, o ponto mais alto de Minas Gerais e o 3° mais elevado do Brasil, localizado na divisa com o município capixaba de Ibitirama. 

07 – Bocaiuva         

Bocaiuva, conta com cerca de 55 mil habitantes, sendo uma das cidades com melhor infra-estrutura urbana do Norte de Minas. (foto acima de Eduardo Gomes) Bocaiuva ficou famosa no mundo a partir de 1947, quando militares e cientistas Norte Americanos, entre eles, o engenheiro e físico estadunidense Lyman James Briggs, diretor do National Bureau of Standards e que liderou a equipe do National Geographic Society, e o astrônomo belgo-americano George Van Biesbroeck, que confirmou a Teoria da Relatividade, em 1952, chegaram à cidade para observar e pesquisar o eclipse lunar que aconteceu naquele ano. Segundo os Americanos, Bocaiuva é o melhor local do mundo para se observar o eclipses.       

08 – Serro e Santo Antônio do Itambé

Os municípios do Serro e Santo Antônio do Itambé, abrigam um dos mais belos picos de Minas Gerais: o Pico do Itambé com seus 2002 metros de altura, na Serra do Espinhaço. O céu, as estrelas e a lua tem uma vista linda, nesses municípios, mas do alto do Pico do Itambé, a noite estrelada é deslumbrante. (foto acima de Glauco Umbelino no alto do Pico do Itambé) Também chamado de “teto do sertão mineiro”, o Itambé é um dos pontos mais altos da Serra do Espinhaço e do interior mineiro. 

FONTE CONHEÇA MINAS

O maior arranha-céu de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Na Vila da Serra, bairro de Nova Lima, na divisa com a Região Centro-Sul de Belo Horizonte, próximo ao Shopping BH e Hospital Biocor, um imponente edifício comercial, não passa despercebido.

Isso por que é o Concórdia Corporate, o maior arranha-céu de Minas Gerais e o maior edifício, em estrutura metálica do Brasil, figurando ainda entre as 20 maiores torres do país. Construído entre 2015 e 2017, entrou em funcionamento, em 2018.(fotografia acima e abaixo de Wilson Paulo Braz/@paulobraz10)

Sob a responsabilidade da Tishman Speyer, empresa internacional com larga experiência no ramo de construções, sendo responsável por edificações como exemplo, o Rockefeller Center, em Nova York, foi construído em parceria com a Construtora Caparaó e Codeme Engenharia.

Projetado pela Dávila Arquitetura & Arquitetura, com projeto paisagístico de Burle Marx, o Concórdia Corporate tem 172 metros de altura, 44 andares, 8 subsolos, 16 elevadores, mais de 780 vagas cobertas para veículos e 40 para bicicletas, além de heliponto, restaurante, salas e lojas.  (fotografia acima de Wilson Paulo Braz/@paulobraz10)                 

São cerca de 59.217 mil m2 de construção, com nível em concreto e estrutura em aço e concreto. O edifício tem a aparência de prisma, mas possui fendas pelos lados, o que permite melhor ventilação e entrada de ar em todos os pavimentos.

É todo revestido em vidro de alta qualidade. Em combinação com a luz do dia, reflexos no vidro, do entorno do Concórdia Corporate, torna o edifício mais atraente. (fotografia acima e abaixo de Wilson Paulo Braz/@paulobraz10)

É uma construção Triple A, características das construções de alto padrão, tecnologia e de altíssima qualidade. Além disso, o Concórdia Corporate, foi projeto para gerar o menor impacto possível ao meio ambiente, conquistando assim o Certificado Gold em sustentabilidade e o Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), categoria Gold.

Além de sua beleza externa, seu interior, é igualmente atraente em sua beleza e design. Do topo do Concórdia Corporate, a vista é impressionante, seja durante o dia, ou à noite. (na foto acima do Wilson Paulo Braz/@paulobraz10), uma vista parcial do Vila da Serra)         

Isso porque permite uma completa e espetacular visão em 360 graus de toda a região, que sem dúvida alguma, é uma das mais belas da Grande Belo Horizonte. 

FONTE CONHEÇA MINAS

Cinco cidades-fantasmas em Minas Gerais: um passado glorioso das lembranças

(Por Arnaldo Silva) Outrora cheios de gente e ativos economicamente no passado, esses povoados de rica tradição, cultura e história, deram lugar à monotonia da rotina e lembranças de um passado glorioso, que ficaram nas lembranças de alguns poucos que ainda permanecem nessas localidades. 

          Citamos cinco. Veja: Desemboque, o berço da colonização do Triângulo Mineiro, com 27 moradores. Vila de Mato Grosso, no Serro, com alguns moradores residindo próximo à Vila. Cemitério do Peixe em Conceição do Mato dentro, onde a maioria dos moradores estão no cemitério e Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento), em Diamantina, outrora vila fantasma abandonada, hoje se reerguendo e a antiga Vila de Dores do Paraibuna, em Santos Dumont MG. Essas são as famosas “cidades-fantasmas” de Minas. Conheça a história de cada uma delas.

01 – Vila de Biribiri – Diamantina

          A charmosa Vila de Biribiri (na foto acima de Elvira Nascimento) fica em Diamantina MG, no Alto Jequitinhonha, a 298 km de Belo Horizonte. Foi construída em 1876 para ser moradia dos funcionários de uma fábrica de tecidos. 

           O lugar é um charme, com suas casas coloniais pintadas bem preservadas e nas cores originais, azul e branca, bem como sua belíssima e singela igreja (na foto acima do Edison Zanatto). Tem ainda um gerador de energia elétrica próprio, pequeno comércio, bar com tira gosto e até uma pequena pousada, para receber viajantes. Nos áureos tempos do início da industrialização em Minas, Biribiri chegou a ter mais de mil moradores. 

          A economia e vida em Biribiri girava em torno da fábrica de tecidos e o arraial prosperou, pelo menos até 1973, quando a fábrica fechou suas portas. Sem emprego, aos poucos, os moradores da vila foram deixando suas casas e migrando para outras cidades, em busca de trabalho. (fotografia acima e abaixo de Alexsandra Almeida)

          A vila foi tombada como patrimônio histórico, foi restaurada e está muito bem preservada, sendo hoje uma das principais atrações turísticas de Diamantina. O visitante também pode conhecer as belezas naturais em seu entorno como as cachoeiras dos Cristais e da Sentinela.

02 – A Vila de Dores do Paraíbuna – Santos Dumont

          Distrito de Santos Dumont, Dores do Paraibuna, era uma charmosa vila do século XIX, com uma belíssima igreja, datada de meados do século XIX , com um singelo casario colonial em seu redor. (fotografia acima de Fabrício Cândido)

          Na década de 1990, uma nova vila, com novo casario e igreja, foi construídos e seus moradores transferidos, já que o antigo distrito seria inundado pelas águas da Represa de Chapéu ´Uvas, represando as águas do Rio Paraibuna, cuja nascente encontra-se a 50 km, tendo 12 km de extensão e 41 metros de profundidade. (foto acima de Alexandra Dias)          Foi construída para ser mais uma fonte de água para abastecer e proteger Juiz de Fora de inundações causadas pelo Rio Paraibuna, além de possibilitar melhor aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig na região.

          Com o tempo e com a força das águas, o antigo casario colonial no entorno da igreja, foi levado pelas águas, restando em pé, as estruturas de sua velha matriz, do século XIX (como podem ver na foto acima do Jefferson Formigoni/@jjefinhoformigoni).           Na estiagem, quando as águas da represa ficam baixas, dá para ver a igreja ainda de pé, mas o casario em seu redor, já não existe mais. Uma beleza da história, numa região rica em histórias, patrimônios, cultura, arquitetura e de grande importância econômica para Minas Gerais.

03 – Vila de Mato Grosso – Serro MG

          Até 1966, o nome da Vila era Mato Grosso, sendo alterado para Vila Deputado Augusto Clementino, mas popularmente, ainda é chamada de Vila de Mato Grosso. (na foto acima de Thelmo Lins). É distrito de Serro MG, no Alto Jequitinhonha e fica cerca de 18 km de distância. Sua história começou por volta de 1714, com a chegada de bandeirantes e a crença que na Serra da Carola, milagres aconteciam por intercessão de Nossa Senhora das Dores e até hoje, difícil encontrar alguém que desconheça graças alcançadas.
          A crença, desde aqueles tempos, atraiu peregrinos para o local e para atender os fiéis, uma pequena vila, com capela e casas bem pequenas, foram construídas por devotos, para ficarem durante o período de peregrinação, ao invés de ficar indo e vindo, subindo um morro, ficam por lá, nas casinhas, durante as celebrações religiosas.

         São cerca de 100 casas, muito simples, muitas delas com apenas um cômodo, paredes caiadas e bancos de madeira entre as pequenas ruas da vila. (foto acima de Thelmo Lins)          Completando a arquitetura do lugar, a Capela de São Sebastião, padroeiro do distrito e de Nossa Senhora das Dores, construídas em estilo barroco, dão um charme característico das vilas mineiras. Nessas são realizadas as Festas de Nossa Senhora do Rosário, o jubileu e de Nossa Senhora das Dores. Embora construídas pelos fiéis, o local pertence a Igreja Católica.

          Nas casinhas não moram ninguém, mas tem moradores nas redondezas próximas. São apenas usadas pelos fieis no mês do jubileu, na 2ª e 3ª semanas de julho, na Festa de São Sebastião em abril e de Nossa Senhora das Dores em setembro. Assim a vila, conhecida como Vila Fantasma,  se enche de fiéis. (foto acima de Thelmo Lins) Fora dos dias de jubileu, os visitantes podem visitar a vila e conhecer a mística, charme e beleza do lugar. Na cidade, Serro, tem guias e até setores do turismo local que oferecem passeios à Vila Fantasma. 

04 – Vila Cemitério do Peixe

          Pequeno lugarejo, banhado pelo Rio Paraúna, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro MG, na região Central, distante 170 km de Belo Horizonte. Cemitério do Peixe constitui-se de uma única igreja dedicada a São Miguel Arcanjo e um cemitério, que deu nome ao lugar. São cerca de 200 casas todas caiadas, cheias de simplicidade e mistério. (foto acima e abaixo de Sérgio Mourão)

          Em frente a Capela de São Miguel Arcanjo há uma placa com os dizeres “Ó tu que vens a este cemitério, medita um pouco nesta campa fria: eu fui na vida o que tu és agora, eu sou agora o que serás um dia”. Por essas palavras e por ser um lugar praticamente desabitado, o lugarejo ganhou a fama de “cidade-fantasma”

          Segundo a história popular, por volta de 1860 um rico fazendeiro conhecido por Canequinha dou parte de suas terras à Igreja para construir em sua fazenda uma capela e um cemitério. Mandou ainda construir algumas casas em torno da capela e do cemitério para os padres e fiéis. (na foto acima do Marcelo Santos, estrada para a Vila do Cemitério do Peixe, sob a névoa)

         Por ironia do destino, foi enterrado no cemitério que mandou construir. É o primeiro túmulo na entrada do cemitério, com data de sepultamento em 1941. No túmulo há uma placa escrita: “Fundador”. (fotografia acima de Sérgio Mourão)          Já o nome peixe, segundo a história popular, vem de um escravo apelidado de “Peixe”, que teria sido sepultado no cemitério bem antes do Canequinha. Como o escravo era muito estimado por seu senhor, o local passou a ser chamado de Cemitério do Peixe e o nome se popularizou.

05 – Vila de Desemboque – Sacramento

           O povoamento, do que é hoje Desemboque (foto acima de Luís Leite), distrito de Sacramento no Triângulo Mineiro, começou em 1766, com a chegada de bandeirantes em busca de ouro na região e em Goiás. 

          Naquela época, o arraial prosperou a ponto de ter quase 2 mil moradores, sendo o centro de lazer da região pois tinha até cassino, além de ser um importante centro comercial e de mineração do Triângulo Mineiro. (na foto acima do Luís Leite, os fundos da Igreja de Nossa Senhora do Desterro e abaixo, um dos velhos casarões da Vila)

          Com a escassez do ouro, a partir de 1871, os moradores foram fechando seus comércios e se mudando para outras regiões mais prósperas, deixando para trás suas casas.

          A vila outrora povoada, ficou deserta. Ficou a história de um passado glorioso e relíquias daqueles tempos com as igrejas de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1854 pelos homens negros e pardos. (na foto acima do Luís Leite). É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984.

          E ainda a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, frequentada pelos homens brancos, entre 1743 e 1754. É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG, em 1984. Um detalhe da igreja é o cemitério em seu redor. Naquela época, era comum cemitérios nos fundos das igrejas, com a frente livre para os fiéis. Em Desemboque não, as sepulturas contornam a Igreja do Desterro. A igreja e o cemitério são protegidos por uma pequena murada de pedras. (na foto acima de Luis Leite)

          Uma vez no ano, seus moradores se reúnem no período da festa junina para carreada de bois e queima da fogueira. (foto acima e abaixo de Luís Leite)

          Nessa época, as lembranças da antiga Vila movimentada de tempos atrás, se torna presente, já que no dia da queima da fogueira e carreada de bois, a vila fica repleta de pessoas, que vem de toda região, para prestigiar a festa.

FONTE CONHEÇA MINAS

Trabalhador morre depois de cair em máquina e sofrer diversas fraturas, em Minas

O óbito foi constatado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no local

Um trabalhador, de 22 anos, morreu enquanto operava um trator ligado a uma máquina de desfazer silos, na tarde dessa quarta-feira (13), na saída para Araporã, no Km 52 da BR-452, em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, depois de se desequilibrar e cair dentro da estrutura.

Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima “sofreu múltiplas fraturas”. O óbito foi constatado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no local. Militares de Araguari, cidade nas proximidades, atenderam a ocorrência.

A guarnição isolou o espaço. A perícia da Polícia Civil e a Polícia Milita foram acionadas para os trabalhos de praxe.

FONTE O TEMPO

As 24 mais belas cachoeiras de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Cachoeiras em Minas Gerais é o que não falta. São milhares espalhadas pelos 853 municípios mineiros. Todas lindas mas algumas são especiais, de tirar o fôlego, como esta acima, em destaque, a Cachoeira Beija-flor em Capitólio, fotografada pelo @percio_passeioscapitolio. Selecionamos 24 cachoeiras consideradas as mais lindas de Minas Gerais, sendo algumas delas, cartões postais de várias cidades e do Estado como a Cachoeira da Cascadanta em São Roque de Minas. Conheça as 24:01 – Cachoeira do Sumidouro em Felício dos Santos MG

A Cachoeira do Sumidouro (na foto acima de Marcelo Santos) origina-se da nascente do Rio Araçuaí. Fica em Felício dos Santos, no Vale do Jequitinhonha. Tem cerca de  75 metros de altura de queda. É muito procurada pelos praticantes de rapel. Diferente das demais, essa cachoeira não forma um poço em sua queda porque suas águas “desaparecem” ao pé da queda. Por isso o nome de Sumidouro. 

02 – Cachoeira da Estiva em Carvalhos MG

A Cachoeira da Estiva fica no povoado de Franceses, em Carvalho, no Sul de Minas. (na foto acima de Jerez Costa) Cidade famosa por suas trilhas e cachoeiras como a do Funil, dos Franceses e a da Prainha, mas a mais famosa e visitada é a da Estiva com uma queda de 70 metros, formando um poço de água fria e cristalina. Lugar ideal para um piquenique, descanso em família e relaxar, em meio a uma vasta e linda paisagem natural.

03 – Cachoeira das Irmãs em Araguari

A Cachoeira das Irmãs (na foto acima de Eudes Silva), também chamada de Cachoeira das Freiras, fica em Araguari, no Triângulo Mineiro e distante 36 km da vizinha Uberlândia. É de fácil acesso e uma das cachoeiras mais famosas da região. O local pertence ao Instituto Savério Pestanha onde se localiza o Conventos de Freiras de Araguari. Dai o nome da cachoeira. A cachoeira é formada pelas águas do ribeirão Bom Jardim que despencam de 42 metros de altura em grande volume, formando um poço em redor. Araguari é um município privilegiado por belas paisagem, principalmente lindas cachoeiras.

04 – Cachoeira dos Cristais em Diamantina

Cachoeira de pouca altura, mas com um poço ótimo para banho. As águas são tranquilas e limpas. É possível nadar até a queda e ficar atrás da cortina de água (foto acima de Edson Zanatto) A Cachoeira dos Cristais fica a menos de 15 quilômetros de Diamantina. Cachoeira de pouca altura, mas com um poço ótimo para banho. As águas são tranquilas e limpas. É possível nadar até a queda e ficar atrás da cortina de água. A Cachoeira dos Cristais fica a menos de 15 quilômetros de Diamantina. 

05 – Cachoeira da Cascadanta em São Roque de Minas

A Cachoeira Casca D´Anta (na foto acima de Wilson Fortunato) é a maior queda do rio São Francisco e se forma quando o Rio da Integração Nacional deixa o seu “berço” na serra da Canastra, em São Roque de Minas, Sudoeste de Minas Gerais.A região mais importante da Serra da Canastra é a área já regularizada do Parque Nacional, onde se localiza a Cachoeira Casca D’anta, considerada a maior atração da Canastra e pode ser visitada pelo alto da serra ou por baixo, em ambos os casos com acesso relativamente fácil por estradas de terra. A Cachoeira Casca D’Anta tem queda livre de 186 metros.

06 – A Cachoeira do Zé Carlinhos em Delfinópolis MG         

É uma das mais belas cachoeiras de Delfinópólis, no Sudoeste de Minas, com duas quedas, culminando num poço circular de águas verdes, cristalinas, geladas, além de uma praia com areia branquinha. (foto acima de Wallace Melo) Além disso, é rodeada por exuberante paisagem, montanhas, trilhas e vistas espetaculares. A Cachoeira do Zé Carlinho fica em São Roque de Minas, com acesso mais fácil pelo Vale da Gurita, a 25 km de Delfinópolis.  É uma propriedade particular, com acesso pago, sendo recomentado o acompanhamento com guia especializado, que pode ser encontrado com facilidade na cidade. 

07 – Cachoeira do Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro

A Cachoeira do Tabuleiro é uma queda-d’água brasileira, situada na serra do Espinhaço, no município de Conceição do Mato Dentro, na região Central de Minas. É mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil. São 273 metros de queda livre formada a partir de um paredão de beleza monumental. Na parte alta da cachoeira existem outras quedas e lagos e, na parte de baixo, existe um grande poço ladeado por imensos blocos de pedra, com 18 metros de profundidade. (fotografia acima de John Brandão/@fotografo_aventureiro)

08 – Cachoeira da Esmeralda em Carrancas

Carrancas é uma das maravilhas de Minas, lugar de belezas naturais espetaculares e de cachoeiras paradisíacas como as que formam o Complexo da Zilda, a Cachoeira da Fumaça, a Cachoeira do Grão Mogol, a Cachoeira do Salomão, a Cachoeira do Moinho, o Poço do Coração, dentre tantas outras que fica difícil dizer qual dessas é a mais bonita. Mas Carrancas não pode ficar de fora da lista e representando as belezas da cidade, a Cachoeira da Esmeralda (na foto acima do @vinicusbarnabe). É uma das preferidas dos banhistas e turistas que vem à cidade. Suas águas são limpas, geladas, a mata nativa em redor é esplêndida. O reflexo do sol nas pedras e água, torna sua cor esmeralda mais vibrante e impressionante. 09 -Cachoeira Grande na Serra do Cipó

A Cachoeira Grande (na foto acima de Tom Alves/tomalves.com.br) é uma das mais belas de Minas e um dos nossos cartões postais. A queda é de apenas 10 metros de altura, mas tem 60 metros de largura e forma uma enorme lagoa, ótima para banhos. Fica em Santana do Riacho a 100 km de Belo Horizonte, na Serra do Cipó. É um local para ficar o dia inteiro, mergulhado na lagoa que as suas quedas formam.

10 – Cachoeira do Bicame em Santana do Riacho

A Cachoeira do Bicame (na foto acima de Giseli Jorge) fica na Serra do Cipó, em Santana do Riacho MG, a 125 km de Belo Horizonte, numa RPPM (Reserva Particular de Patrimônio Natural). Embora não seja muito alta, é imponente e linda. Fica a 10 km do Centro de Santana do Riacho. Suas águas geladas correm normalmente, mesmo no período da estiagem. Tem a cor caramelo escuro, e sua queda forma um poço profundo , de uma beleza sem igual. O caminho até a cachoeira é estonteante de belo podendo ver, contemplar e fotografar o famoso “mar” de montanhas de Minas e pinturas rupestres.

11 – Cachoeiras dos Cânions de Capitólio 

Distante 300 km de Belo Horizonte, Capitólio é um dos pontos turísticos mais visitados de Minas Gerais, por causa do lago de Furnas, seus cânions e suas inúmeras cachoeiras, entre elas, a Cachoeira dos Cânions (na foto acima de Marcelo Santos) , que descem pelos paredões numa queda de 50 metros de altura, formando um lindo lago com águas esverdeadas. Para se chegar a esse local, somente de barco ou escuna que partem de Capitólio, na Rodovia MG 050, km 306, na Ponte do Turvo.

12 – Cachoeira do Rio Claro  em Nova Ponte

A cachoeira do Rio Claro (na foto acima de Eudes Silva), popularmente chamada de Cachoeira da Fumaça, fica em Nova Ponte a 60 km do centro de Uberlândia-MG e 72 km de Uberaba-MG no Triângulo Mineiro. São 43 metros de altura e é considerada a maior vazão de águas do Triângulo Mineiro.

13 – Cachoeira do Caldeirão em Baependi MG

 A Cachoeira do Caldeirão (na fotografia acima de Jerez Costa) é umas das mais belas cachoeiras de Baependi e região Sul de Minas. Sua queda é bem pequena mas volumosa. Suas águas formam uma enorme piscina natural, muito procurada por banhistas nos dias quentes. O local não é muito difícil de chegar, são 28 km de estrada de terra mas sem sinalização. Para quem não é da região, melhor contratar serviços de guias, disponíveis na cidade.

14 – Cachoeira do Sucupira em Uberlândia 

A Cachoeira de Sucupira (na foto acima de Eudes Cerrado) se localiza a 17 km do centro da cidade, na zona rural, sentido Leste, entre as rodovias BR- 050 e BR- 452. Possui queda d´água de 15,00 m. e com um paredão de 25 a 30 m de largura. Suas águas são claras e sem poluição, servindo como ponto turístico e local de lazer para a população de Uberlândia.

15 – Cachoeira do Serrado em Porteirinha            

A Cachoeira do “Serrado” com S mesmo, de serração, (na foto acima de Marcelo Santos) fica em Porteirinha, no Norte de Minas. Estão dentro do Parque Estadual de Serra Nova que além de Porteirinha, fazem parte Serranópolis de Minas e Rio Pardo MG. No meio da da Serra do Espinhaço, uma fenda aberta, dando impressão que foi “Serrada” estão as cachoeiras do Serrado. Não é uma apenas, são várias quedas que formam essa cachoeira, uma das mais belas de nosso Estado. Suas águas são escuras e correm por entre pedras formando excelentes poços para banhos. O complexo das Cachoeiras do Serrado fica a 45 km do centro da cidade pegando a MG 122 e já no parque, concluindo o percurso por estrada de terra. Tem um “atalho” de 25 km por estrada de terra mas não é recomendado por ser estrada ruim, ocasionando dificuldades na direção.

16 – Cachoeira de Carlos Euler

Carlos Euler é distrito de Passa Vinte, no Sul de Minas, com origem no início do século XX, com a chegada da ferrovia na região. Com linha do trem, foi criada uma estação, um povoado com um charmoso casario em estilo colonial e eclético, hoje um dos patrimônios ferroviários de Minas. Além da beleza de Carlos Euler, sua exuberante natural se destaca, principalmente por uma das mais belas cachoeiras do Sul de Minas, a Cachoeira de Carlos Euler (na foto acima do Rildo Silveira). 

Fica apenas 5 km da pequena e pacata cidade de Passa Vinte, com cerca de 2 mil habitantes. Do distrito até a cachoeira são 800 metros de trilha e suas águas são limpas, cristalinas e geladas, um convite ao descanso nos dias quentes de verão ou mesmo, relaxamento em dias frios, em torno de uma vasta paisagem Mata Atlântica que circunda a cachoeira. 

17 – Cachoeira Alta em Ipoema

A Cachoeira Alta (na foto acima de Sérgio Mourão) fica em Ipoema, distrito de Itabira a 98 km de Belo Horizonte. Da praça do distrito até a cachoeira, são 12 km. É uma propriedade particular, com acesso não muito difícil e muito procurada por praticantes de canyoning, banhistas e por quem ama a natureza. Cobram taxa de entrada. São 97 metros de queda de uma das mais belas cachoeiras não só de Minas, mas do Brasil. Fica perto do Povoado São José do Macuco e por isso é chamada também de Cachoeira do Macuco. 

18 – Cachoeira dos Cocais em Coronel Fabriciano

A Cachoeira dos Cocais fica na Serra de Cocais, em Coronel Fabriciano no Vale do Aço, uma das áreas mais preservadas e lindas de Mata Atlântica em Minas Gerais. Apesar da vegetação densa a área onde está a cachoeira é aberta com muito espaço para banhos. Ao longo do percurso das águas da cachoeira, existem vários poços e pontos onde a correnteza é bem forte, requerendo cuidado com as pedras escorregadias. O local também é procurado para práticas de esportes radicais e fica na zona rural, distante 18 km do Centro de Coronel Fabriciano. (foto da Cachoeira de Cocais de autoria de Elvira Nascimento)

19 – Cachoeira das Maçãs em Cabeça de Boi         

A Cachoeira das Maçãs fica em Cabeça de Boi, distrito de Itambé do Mato Dentro a 120 km de Belo Horizonte. Está situado a 20 minutos do balneário do Intancado. Tem fácil acesso, embora a pessoa terá que caminhar descalça no leito do Rio do Rio Preto e enfrentar algumas pedras pelo caminho. Mas nada que seja empecilho.  A cachoeira é muito linda, com paredões ao redor e um poço raso. Diz a lenda, que um grupo de jovens foi para o local e como estava frio e a água bem gelada, jogaram um saco de maçãs no poço para encorajá-los a entrar na água. A partir dai o nome se popularizou, sendo hoje a cachoeira, um dos lugares mais procurados na região.(foto acima de Sérgio Mourão/Encantos de Minas)

20 – Cachoeira dos Garcias em Aiuruoca MG

A Cachoeira dos Garcias (na foto acima de Marlon Arantes) fica em Aiuruoca, no Sul de Minas. É uma das mais belas e mais procuradas da região. São 30 metros de quedas e suas águas formam uma linda piscina natural, perfeita para banhos. O acesso é pela BR 267, a partir do km 5. Até certo ponto o acesso é a pé, mais ou menos 20 minutos. Por ser um acesso difícil, recomenda-se o acompanhamento de guia.

21 – Cachoeira da Jibóia em Uruana de Minas

A Cachoeira da Jiboia (na foto acima de Eclésio Rodrigues, enviada pelo Gilberto Valadares) é uma queda-d’água situada na divisa dos municípios Unaí e Uruana de Minas no Noroeste de Minas Gerais. Sua queda, com cerca de 144 metros de altura (que atrai praticantes de rapel), termina em um poço com diâmetro de 30 metros que, no inverno, exibe tonalidades esverdeadas. Suas paredes, de vegetação espessa, abrigam centenas de andorinhões.

22 – Cachoeira do Tempo Perdido no Serro

A Cachoeira do Tempo Perdido fica em Capivari, distrito da cidade do Serro, no Alto Jequitinhonha. É uma das mais belas e mais procuradas da região. Está a 39 km de distância do centro do Serro e apenas 21 km de Milho Verde, o mais famoso distrito do Serro. O caminho é meio difícil mas compensa pela beleza do local, pela água limpa e cristalina e um poço de águas tranquilas, delicioso para um bom banho e suas areias brancas em volta do poço, são um convite para o relaxamento. A cachoeira fica numa propriedade particular e cobram uma taxa de manutenção. (foto acima do Tom Alves/tomalves.com.br)

23 – Cachoeira Rabo de Cavalo em Conc. do Mato Dentro

A cachoeira é formada pelas águas do córrego do Teodoro, cujas águas despencam de um enorme paredão de rochas e bolos de pedras, por 150 metros de altura, envolta a uma impactante beleza natural formada, por espécies de Cerrado e Mata Atlântica.         

As águas escorrem pelo paredão, formando um poço de águas escuras, limpas e geladas. É a Cachoeira Rabo de Cavalo. Está localizada da no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, a 170 km de Belo Horizonte. (fotografia acima de Suellen Rezende)

24 – Cachoeira do Paredão em Guapé   

Guapé é uma cidade turísticas mineira, no Sul de Minas, banhada pelo Lago de Furnas. Além das belezas do lago, em Guapé está o Parque Ecológico do Paredão, formado por uma enorme fenda entre serras, paredões de pedras, mata nativa, trilhas e três belíssimas cachoeiras, (com destaque para esta da foto acima, do @estudioquinas), a Cachoeira do Paredão. Distante apenas 15 km do centro da cidade, na cachoeira o visitante encontra uma boa estrutura, com restaurante, área para camping, banheiro, e churrasqueira.

A maioria dessas cachoeiras estão em Parques Ambientais ou em propriedades particulares. Em algumas, a entrada é gratuita, em outras, são cobradas taxas por visitante. Pesquise antes os preços cobrados e verifique as regras de permanência nos locais.

FONTE : CONHEÇA MINAS

DER-MG vai restringir circulação de veículos de carga nas rodovias mineiras durante Semana Santa

Medida visa garantir mais segurança para quem viajar durante o feriado

Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) vai restringir a circulação de veículos de grande porte nos dias 14/4, 15/4 e 17/4, durante o feriado da Semana Santa, nas rodovias estaduais de pista simples. A medida foi publicada em portaria no início do ano (23/2), no jornal Minas Gerais e é necessária em função do aumento significativo do fluxo de veículos.

O objetivo do DER-MG é promover mais segurança e melhores condições de tráfego para aqueles que pretendem viajar pelas rodovias estaduais em Minas durante o período.

Os motoristas dos veículos de carga e as transportadoras devem ficar atentos aos dias e horários de restrição de circulação, conforme as determinações da portaria 3950/2022. Confira na tabela abaixo:

 

DataDiaHorário
14/4/22Quinta-feira16h às 22h
15/4/22Sexta-feira6h às 12h
17/4/22Domingo16h às 22h



Nesses dias e horários, estarão proibidos de circular os veículos de carga tipo bitrens, treminhões e rodotrens (com mais de duas unidades, sendo uma tratora e as demais tracionadas e comprimento entre 19,80 e 30 metros); cegonheiras (com duas unidades e de 22,40 metros de comprimento); cargas indivisíveis (que excedam as medidas regulamentadas) e, ainda, veículos com até duas unidades, acima de 2,60 metros de largura ou mais de 4,40 metros de altura ou acima de 18,60 metros de comprimento, portando ou não Autorização Especial de Trânsito (AET).

Os motoristas de veículos de grande porte que não respeitarem as restrições estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (art. 187-I, da Lei Federal nº 9.503, de 1997), o que representará a perda de quatro pontos na carteira, multa de R$ 130,16 e retenção do veículo até o término do horário limite.

FONTE AGENCIA MINAS

Após 10 anos, Minas Gerais volta a registrar morte por raiva humana

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta segunda-feira (11), a primeira morte por raiva humana em Minas Gerais. O paciente, um menino indígena de 12 anos de idade, vivia na zona rural de Bertópolis, no Vale do Jequitinhonha, e morreu no dia 4 de abril. Um exame laboratorial confirmou a doença.  Uma outra paciente, uma menina da mesma idade, está internada. “O quadro da paciente é estável, com evolução positiva. Foi coletada amostra para exame laboratorial e aguarda-se o resultado”, informa a secretaria. A última vez que Minas Gerais registrou um caso de raiva humana foi na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata, em 2012. Na ocasião, um produtor rural foi atacado por um morcego e demorou a procurar atendimento médico. 

Ações

De acordo com a SES-MG, os casos foram notificados nos dias 4 e 5 de abril e a pasta adotou medidas para investigar os casos imediatamente. Dentre elas, reuniões de orientação com servidores da saúde e equipe médica local e a disponibilização de 100 doses de vacina antirrábica animal, para que cães e gatos possam ser imunizados na localidade. Cerca de 1.100 pessoas vivem na comunidade em que os jovens foram infectados. 

“A SES-MG destaca a importância de se procurar a Unidade de Saúde mais próxima para avaliação da necessidade de adoção de medidas profiláticas (administração de vacina e/ou soro) em caso de qualquer incidente com mamíferos silvestres ou domésticos, sobretudo morcegos, cães e gatos”, informa a pasta.

O que é a raiva humana?


A raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os mamíferos podem ser considerados fontes de infecção para o vírus da raiva, como cães, gatos, morcegos, cachorros do mato, saguis, raposas, bovinos, equinos, suínos e caprinos, dentre outros. 

Segundo o protocolo de tratamento da raiva humana, publicado pelo Ministério da Saúde, a maior parte dos casos ocorre entre duas semanas e três meses após a agressão, mas o período de incubação pode chegar a até um ano. 

Dentre os sintomas mais frequentes, estão: mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Nos casos de transmissão por morcegos, o mais comum é que o paciente desenvolve a “forma paralítica” da doença, com dor no local da mordida, O quadro pode provocar alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. 

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18 destinos paradisíacos para você curtir em Minas

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais é o destino para os amantes de rios, lagoas e cachoeiras. São cidades com paisagens deslumbrantes! Rios, cachoeiras, praias artificiais, lagoas, represas, clubes, mares de serras e natureza exuberante, garantem uma diversão perfeita para quem vive ou opta por estar em terras mineiras. São 853 municípios mineiros, todos com belezas e opções de lazer e diversão para todos os gostos.

Desde os lugares mais tranquilos, até os lugares mais agitados, você encontra em todos os cantos de Minas Gerais. São centenas, mas infelizmente não podemos postar todos os municípios de uma vez só e escolhemos 18. Faltaram então 835. Vale a pena conhecer Minas e viajar pelas maravilhas de nosso Estado. (na foto acima de do Deividson Costa, a Represa de Camargos, em São João Del Rei) Conheça as as cidades e suas paisagens para você vivenciar Minas.

01 – Carrancas e São João Del Rei         

São João Del Rei, Carrancas, Itutinga, Nazareno e Madre de Deus de Minas, são banhadas pelas águas da Represa de Camargos, Região do Campo das Vertentes. A represa é formada, principalmente, pelas águas do Rio Grande. A Usina Hidrétrica de Camargos, construída entre Itutinga e Nazareno, entrou em operação, em 1960. 

O espelho d´água formado pelas águas da represa, realçou a beleza da região, além de permitir, pescarias, passeios e prática de esportes aquáticos, com destaque para os povoados de Engenho da Serra, pertencente a São João Del Rei (na foto acima do Deividson Costa) e Capela do Saco, em Carrancas. Além do desenvolvimento que a usina proporcionou à região, desenvolveu bastante o turismo local, com as águas da Represa de Camargos, criando paisagens incríveis e melhor qualidade de vida, nas cidades, distritos e povoados, banhados pela represa. 

Um dos mais antigos e tradicionais povoados da região, é a Capela do Saco (na foto acima de Gilson Nogueira), entre Carrancas e São João Del Rei. Está às margens do Rio Grande. O distrito foi um importante canal comercial de São João Del Rei no século XVIII, para escoamento da produção do ouro até o porto de Paraty/RJ. Seu povo é agradabilíssimo e muito gentis. A de Camargos é um convite para um bom banho, em dias ensolarados. 

O visitante, além da represa, pode curtir várias cachoeiras na zona rural do distrito como por exemplo as quedas do Rio Grande que formam pequenas cachoeiras com lagos ao longo do trajeto do rio, ótimas para banho. É um dos maiores atrativos da região onde se pode trazer lanchas, jet skis, botes ou mesmo curtir as águas tranquilas da represa (na foto acima de Jerez Costa). Um dos passatempos preferidos, dos moradores e de visitantes é pescar às margens do Rio Grande e Represa.

02 – Alto Caparaó

Sua população segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2019 é de 5.847 habitantes. Está a 997 metros de altitude, na Zona da Mata Mineira, próximo a divisa com o Espírito Santo. Em Alto Caparáo estão localizados o Pico do Cristal com 2.769,05 metros de altitude e o lado mineiro do Pico da Bandeira (na foto acima do Sairo Guedes), com 2.891,32 metros de altitude, o ponto mais alto de Minas Gerais e o 3° mais elevado do Brasil, na divisa com o município capixaba de Ibitirama. Alto Caparaó faz parte do Circuito Turístico do Pico da Bandeira, estando no município uma das portarias para o Parque Nacional do Caparaó. A outra entrada do Parque fica no município de Dores do Rio Preto/ES. O Parque é seu principal atrativo turístico onde estão localizados a Cachoeira Bonita, os vales: Verde e Encantado, o Pico da Bandeira, o Pico do Cristal entre outros.

03 – Boa Esperança         

Boa Esperança, segundo o IBGE, contava em 2019 com 40.127 habitantes e fica no Sul de Minas. É neste município que se encontra a Serra da Boa Esperança, a qual se tornou célebre através da música que leva seu nome, composta por Lamartine Babo e interpretada por diversos cantores. Por seu território passa o Rio Grande, importante para o desenvolvimento da região. O município faz parte do circuito turístico Grutas e Mar de Minas.

 O Lago de Boa Esperança possibilitou o desenvolvimento do turismo e do lazer da população. (foto acima de Rogério Salgado) O lago formado pelo represamento das águas do ribeirão Marimbondo, Maricota e Cascavel dá mais beleza e charme á cidade. São 9 km², com 3 km², banhando a cidade, com uma bela orla com praças, avenidas arborizadas, restaurantes, instalações para pesca com vara, ancoradouro para barcos e jardins; Passeio de Lancha; Passeio de Jet Ski; Pesca esportiva; Cachoeira do lago; Ultraleve e duas praias artificiais são atrativos imperdíveis na cidade: a Praia do Bicano: Criada em torno da Av. Beira Lago com intuito de reunir as pessoas para desfrutarem da beleza do Lago dos Encantos e a Praia do Celeiro: Localizada nas proximidades da FAFIBE.          

O verão em Boa Esperança é imperdível. Vale a pena!

04 – Itabira

Na terra do poeta Carlos Drumond de Andrade,  a 110 km de Belo Horizonte, com cerca de 125 mil moradores, Itabira destaca-se a bela arquitetura de seus casarões na área central e diversos atrativos naturais, tais como o Parque Natural Municipal da Água Santa, que tem 12 mil m² e é uma área verde situada no centro de Itabira; a Mata do Intelecto, remanescente de Mata Atlântica de 21,60 hectares; a Mata do Limoeiro, remanescente de Mata Atlântica de 2 mil hectares, um dos maiores da região; o Morro Redondo; a Pedra da Igreja; a Serra do Bicudo; o Cânion dos Marques; a Serra das Bandeirinhas; a Serra dos Alves; além das cachoeiras dos Cristais, da Lucy, dos Borges, do Campo, do Bongue, da Conquista, da Boa Vista, do Derrubado, do Paredão, do Limoeiro e do Meio. Em Ipoema se destacam as cachoeiras Alta, Boa Vista, Patrocínio Amaro (na foto acima de autoria de Sérgio Mourão) e do Meio.

05 – Pirapora          

Pirapora fica no Norte de Minas e está localizada a aproximadamente 340 quilômetros da capital Belo Horizonte. A cidade, com cerca de 60 mil habitantes, destaca-se por ser o começo do trecho navegável do Rio São Francisco e por suas indústrias de ferro-silício, silício metálico, ferro-ligas, ligas de alumínio e tecidos que são os principais produtos exportados pelo município. A ponte Marechal Hermes, sobre o Rio São Francisco (foto acima de Rhomário Magalhães) e o barco a vapor Benjamim Guimarães, o artesanato, culinária típica e plantações de uvas, bem como o vinho produzido no município são os principais atrativos da cidade.  Cidade de praia fluvial e cachoeiras, atrai turistas de todo o país e tem um dos melhores carnavais do Norte de Minas.

06 – Baependi

Com pouco mais de 20 mil habitantes, Baependi fica no Sul de Minas. A economia do município é baseada na agricultura, no comércio, no artesanato, na comercialização de pedras de quartzito e no turismo, já que a beleza natural é o forte da cidade, cercada de montanhas, matas, rios e inúmeras cachoeiras. O artesanato é uma importante atividade econômica em Baependi. As peças feitas em bambu, palha de milho e tronco de cafeeiro são distribuídas em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e capitais da Região Nordeste do Brasil.
As paisagens de Baependi são de tirar o fôlego. (na foto acima de Jerez Costa, a Cachoeira do Caldeirão)Vale a pena curtir as maravilhas de Baependi.

07 – Santana do Riacho

Com cerca de 5 mil moradores, Santana do Riacholocaliza-se a norte da capital do estado, distando desta cerca de 100 km.(foto acima de Arnaldo Quintão) É a porta de entrada para a Serra do Cipó. No município estão várias trilhas, morros e montanhas propícios a escaladas, cânions, cachoeiras e piscinas naturais de águas cristalinas, além de uma grande variedade de espécies animais e principalmente vegetais, sendo que o distrito da Lapinha da Serra. 

08 – Aiuruoca         

Aos pés do Pico do Papagaio, na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, está a charmosa e atraente Aiuruoca onde vivem um pouco mais de 6 mil pessoas. Sua altitude é de 989 metros mas seu relevo é acidentado, podendo variar entre 1300 a 2357 metros de altitude.         

O ar místico e misterioso de suas montanhas atraem turistas de todo o Brasil interessados em uma viagem emocionante, para seu interior com contato pleno com natureza exuberante, locais para  meditações, yoga, orações. Ambientes e práticas que proporcionam alívio do corpo e alma. (foto abaixo de Jerez Costa)

 Além disso, você encontra no município:
Cachoeiras – são mais de 85 sendo que cerca de 40 são visitadas constantemente e impressionam por sua beleza.
Esportes de Aventura – rapel, canyoning, escalada, tirolesa, rapel guiado, off-road, mountain bike, mini-rafting, rafting, boia cross.
Roteiros de Passeios – são inúmeros e atendem a todos os públicos.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – datada de 1726, com antigos altares de madeira.

09 – Diamantina e seus distritos

Diamantina possui 24 distritos e os mais famosos e procurados por turistas no verão são: Conselheiro Mata, Curralinho, Sopa, Biribiri e Mendanha. Cachoeiras como da Sentinela, Cristais e do Telésforo em Conselheiro Mata são as mais visitadas no verão. (na foto abaixo de César Rocha)

É uma das mais importantes cidades históricas de Minas Gerais, com pouco mais de 50 mil moradores. É patrimônio Cultural da Humanidade desde 1999 e a  porta de entrada para o Vale do Jequitinhonha, estando a sede a 285 km de distância por rodovia da capital Belo Horizonte, a 1280 metros de altitude, sendo banhada pelo rio Jequitinhonha.

10 – Uruana de Minas

Uruana de Minas fica no Noroeste do Estado e contava com 3264 habitantes em 2019, segundo o IBGE. Faz divisa com os municípios de Arinos, Unaí, Riachinho e Bonfinópolis de Minas. A cachoeira da Jiboia (na foto acima de Clésio Rodrigues), com 120 metros de queda é uma das maiores atrações da região, fazendo do verão uma estação super especial para seus frequentadores.

11 – Porteirinha          

Porteirinha é uma bela cidade do Norte de Minas Gerais com cerca de 40 mil habitantes. O município que tem como principal ponto turístico a Cachoeira do Serrado (frequentemente o nome é confundido como erro de português, porém o Serrado é o nome próprio e não uma alusão ao cerrado). (na foto acima de Marcelo Santos) Porteirinha é rodeada de grandes morros, que tornam-se uma atração turística do município. No ponto culminante de Porteirinha encontra-se o Cristo Redentor de Porteirinha, motivo de orgulho para os porteirinhenses.

12 – Botumirim

Botumirim, uma pacata cidade com cerca de 7 mil habitantes, fica no início da Serra do Cantagalo, na divisa do Norte de Minas com o Vale do Jequitinhonha. Vizinho do Parque Nacional das Sempre Vivas, o município é banhado por vários ribeirões e tem o Rio Itacambiruçu como principal fonte alimentadora de água e que também nutre a recente Usina Hidrelétrica de Irapé, inaugurada no ano de 2006. O Rio do Peixe (na foto acima de Wilson Ferreira Santos) e suas formações rochosas surpreendentes, é um dos principais atrativos de toda a região. O lugar é lindo demais!

13 – São João Batista do Glória 

São João Batista do Glória fica no Sudoeste de Minas é um dos paraísos de Minas. Com cerca de 8 mil habitantes, a cidade é pacata, charmosa, atraente e com forte vocação para o turismo, graças às suas belíssimas paisagens naturais. (na foto acima, de Pedro Beraldo, o famoso lago da Pedreira Lagoa Azul, muito procurado pela sua beleza) Cidade predominantemente rural, onde o leite é o principal produto. O município tem várias cachoeiras, o que torna a cidade conhecida regionalmente por cidade das cachoeiras. Devido ao grande nome da cidade, ela leva o apelido de “Glória”. Seu mais famoso ponto turístico é o Paraíso Perdido , um dos mais lindos lugares do Brasil e mais visitado também, que proporciona um verão inesquecível e maravilhoso.

14 – Capitólio

Capitólio é uma das cidades turísticas de Minas mais procuradas não só no verão, mas no ano todo. Cidade com ótima qualidade de vida, excelentes pousadas e restaurantes sofisticados. São cerca de 10 mil moradores que vivem num verdadeiro paraíso natural, graças a belezas águas de Furnas que mudou completamente o município, inundando suas terras e fazendo surgir paisagens impressionantes, sendo hoje uma das mais procuradas cidades para o turismo no Brasil. (foto acima de Marcelo Santos a Cachoeira da Diquadinha) Barcos, escunas, lanchas fazem parte do cotidiano dos moradores e visitantes. O prazer de estar em Capitólio e curtir suas belezas e gastronomia, não é apenas no verão. O turista é bem vindo em todas as estações do ano. 

15 – São Gonçalo do Rio Preto

Uma pequena e charmosa cidade do Circuito dos Diamantes, com menos de 4 mil habitantes, São Gonçalo do Rio Preto fica à 56 km de Diamantina e à 350 km de Belo Horizonte. Seu destaque maior é o Parque Estadual do Rio Preto (na foto acima de Marcelo Santos, as Corredeiras do Rio Preto), gerenciado pelo Instituto Estadual de Florestas – IEF.  Outra atração é a Praia do Lapeiro, situada a 1 km do centro da cidade, esta possui estrutura para esportes como futebol de areia, vôlei de praia e peteca, além de bares e um restaurante para atender todos os visitantes. Possui uma festa do divino em agosto, que conta com a participação da marujada local procurada por vários historiadores e turistas.

16 – Morada Nova de Minas e Três Marias

Cidade turística, charmosa, pequena, com menos de 10 mil moradores, privilegiada pelas águas do Rio São Francisco e Represa de Três Marias. Morada Nova de Minas está na Região Central de Minas a 280 km de Belo Horizonte e Três Marias a 270 km. (na foto acima, Praia de Morada Nova de Minas e abaixo, um das praias de Três Marias. Ambas de autoria de Sérgio Mourão)

Essas duas cidades vizinhas formam um belíssimo complexo turístico e gastronômico, graças às belezas do Rio São Francisco e dos peixes do rio, que geram pratos deliciosos.  A agricultura, artesanato, culinária e alegria do povo dessas duas cidades já são convites para visitá-las mas o Rio São Francisco e passeios de balsa ou barco pela represa são passeios encantadores e imperdíveis.         

Além disso, praias formadas pelas areias do Velho Chico fazem a alegria dos banhistas e turistas. Vale a pena conhecer o Lago de Três Marias e essas duas cidades em particular. 

17 -Nova Ponte

Com cerca de 17 mil moradores, Nova Ponte é um município novo e muito pacato, totalmente planejado, quando a antiga cidade foi inundada pelas águas da Represa de Nova Ponte. É um dos municípios de melhor qualidade de vida em Minas Gerais. Nova Ponte também é conhecida pelas belezas naturais com destaque para a “prainha e o Balneário Social, atividades esportivas na represa e no Rio Claro, principalmente a Cachoeira da Fumaça (na foto acima de Eudes Cerrado), muito procurado por praticantes de esportes radicais, bem como por seu carnaval, considerado o melhor da região. 

18- Delfinópolis

Delfinópolis é umas mais belas cidades mineiras, no Sudoeste do Estado, tendo parte do seu território fazendo parte da Serra da Canastra, distante 400 km de Belo Horizonte. São pouco mais de 8 mil moradores vivendo numa cidade pacata, tranquila, aconchegante e rica em belezas naturais como o Complexo do Claro, várias e paradisíacas cachoeiras como a Cachoeira do Zé Carlinhos, o Vale da Babilônia, trilhas, oferecendo ainda sobrevoo de balão (foto acima de Wallace Mello). Conta ainda com uma ótima estrutura em pousadas, restaurantes, guias de turismo para atender os visitantes. 

FONTE CONHEÇA MINAS

O cheiro da felicidade

Tínhamos um costume na roça, lugar onde morei boa parte da vida. Aos sábados, bem cedo, tomávamos café sentado na área de fora da casa, bem pertinho do fogão a lenha.          

Na frente da casa tinha um pé de mexerica, que balançavam as folhas lentamente com o sereno do amanhecer. 

O silêncio permanecia entre nós, meu avô olhava longe e fixamente para os raios de sol que apontavam detrás da serra, era como se o amanhecer tivesse cheiro, mas não um cheiro qualquer, era um aroma de calmaria e de paz.          

Era um cheiro de completa felicidade.

Sentada ali, na serra da piedade, num sábado de manhã, olhei longe e fixamente, e depois de anos, senti o cheiro novamente.          

O cheiro da completa felicidade.

(Por Suelen, texto e fotografias –  Serra da Piedade 2018)

FONTE CONHEÇA MINAS

Cabeça de Boi: sossego, natureza e simplicidade

(Por Arnaldo Silva) Rodeada pela impactante Serra do Espinhaço, Itambé do Mato Dentro fica a 121 km de Belo Horizonte. É uma pacata e aconchegante cidade, com pouco mais de dois mil habitantes. (foto acima de Mateus Perdigão) O município tem forte vocação para o turismo, graças as suas belezas naturais impressionantes. Destaca-se ainda na cidade pequenos comércios, a culinária típica mineira e a produção agropecuária, principalmente o cultivo de bananas. Itambé do Mato Dentro faz divisa com Morro do Pilar, São Sebastião do Rio Preto, Passabém, Santa Maria de Itabira, Jaboticatubas e Santana do Riacho.

Além da simplicidade e beleza da cidade, entre a Serra do Cipó e a Serra do Lobo encontra-se o maior atrativo turístico de Itambé do Mato Dentro, o distrito de Santana do Rio Preto, mais conhecido como Cabeça de Boi (na foto acima de Mateus Perdigão). Tem esse nome devido a um produtor rural, que ao invés de se dedicar a atividade agrícola, vocação do distrito, investiu em bois, introduzindo várias cabeças de bois em sua propriedade. Assim a localidade começou a ser chamada de Cabeça de Boi, embora seu nome oficial seja Santana do Rio Preto.

 O lugar é pitoresco, seus moradores são simples e hospitaleiros. É uma típica vila mineira, onde nos fins de tarde, seu povo se encontra na pracinha principal para colocar a prosa em dia. Para quem gosta de uma boa moda de viola caipira e deliciosos tira gostos, a dica é o Bar do “Sô” Agostinho (na foto acima do Barbosa) ou então, a deliciosa comida mineira do restaurante do Vicente, destacando a sua famosa batata chip, que todo visitante adora.

Cabeça de Boi é tranquilidade, sossego e calmaria. O único barulho que se ouve na vila é o dos pássaros e o som das águas.(foto acima de Mateus Perdigão) Essa beleza e calmaria, simplicidade e paz, atraem centenas de visitantes à vila para vivenciarem a natureza, tomar banhos em suas águas limpas e cristalinas, que formam belíssimas cachoeiras, destacando a Cachoeira do Intancado, do Lajeado e das Maçãs, as mais procuradas. Amantes de esportes radicais como escalada, tirolesa, rapel, rafting, wakeboard, bungee jump e trilheiros, estão sempre presentes em Cabeça de Boi, já que a charmosa vila oferece todas as condições de praticar esses esportes. (na foto abaixo de Arnaldo Quintão, a Cachoeira do Intancado)

Em Itambé do Mato Dentro o visitante encontra três aconchegantes e charmosas pousadas e restaurantes com comida caseira. A cidade é bem tranquila e um convite ao relaxamento, sem o estresse das grandes cidades. Já em Cabeça de Boi não tem posto de gasolina e nem caixa eletrônico. Sinal de celular, só da Vivo. Do centro da cidade até Cabeça de Boi, são cerca de 10 km, mas não tem ônibus para o local. O visitante teria que vir de carro, moto ou em grupos de vans. Caso contrário, o jeito é pegar um taxi até o distrito. As cachoeiras e paisagens ficam próximas ao povoado e tem acesso gratuito. São cerca de 1hora e 30 minutos de caminhada. Se perguntar aos moradores locais, eles darão todas as orientações. (na foto abaixo de Sérgio Mourão, a Cachoeira das Maçãs)

 Para chegar a Itambé do Mato Dentro o caminho é pela BR 381. Ao chegar a João Monlevade, siga em direção a Itabira, prestando atenção nas placas indicativas. De Itabira até Cabeça de Boi são 50 km. Se vir de ônibus, na Rodoviária de Belo Horizonte, compre passagens no guichê da empresa Saritur direto para Itambé do Mato Dentro. Chegando à cidade, pegue um táxi. Como foi dito acima, não há ônibus direto para o distrito. (na foto abaixo de Arnaldo Quintão, estrada para Cabeça de Boi)

Uma época boa para ir a Cabeça de Boi é em julho, no inverno. Isso porque acontece tradicionalmente no distrito o Festival da Banana, fruta com cultivo tradicional não só em Cabeça de Boi, mas em todo o município de Itambé do Mato Dentro (na foto abaixo de  Vinícius Barnabé). 

Durante a Festa da Banana, os moradores enfeitam a vila, montam barracas de bambu para realizar uma das mais tradicionais festas da cidade e região. Durante os dias da Festa da Banana são realizados shows musicais diversos e apresentações típicas das festas juninas como, casamento na roça, barraquinhas com comidas e bebidas típicas juninas e bananas com os pratos preparados com a fruta, como banana com melado.

FONTE CONHEÇA MINAS

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