Vale do Lítio cria oportunidades e muda vida dos mineiros com instalação de grandes empresas multinacionais e mega investimentos

Instalação de grandes empresas multinacionais na região tem impulsionado o empreendedorismo local e a geração de empregos para a população

O Vale do Lítio completa, em maio, um ano de apresentação oficial para o mundo. Mesmo com tão pouco tempo, a iniciativa lançada pelo Governo de Minas já vem mudando a vida de parte da população do Vale do Jequitinhonha, região historicamente carente de investimentos privados.

Os benefícios vão muito além da extração desse elemento essencial para a transição energética global. A instalação de grandes empresas multinacionais está gerando mais oportunidades para empreendedores locais e de emprego para a população em geral, impulsionando o desenvolvimento econômico de Minas.

Epicentro do desenvolvimento

Quem conhece bem a região do Jequitinhonha pode atestar. Maurício Martins Andrade, 64 anos, é dono de uma pousada em Araçuaí desde a década de 1980 e garante que os negócios esquentaram nos últimos meses, após o incremento no setor de extração do lítio. “Eu sabia que os investimentos iam crescer aqui um dia. E realmente começou a chegar o pessoal agora. Construí outro hotel. Depois, construí um anexo em cima dele”, conta.

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Village das Minas Hotel

Hoje, o Village das Minas Hotel, no bairro Aeroporto, já conta com 71 apartamentos, sendo 35 quartos completamente novos, recém-inaugurados. “Temos visto muitas empresas chegando, investindo no mercado de lítio. Com elas, vêm os fornecedores. Aqueceu a área de hotelaria, restaurantes, postos de combustível, aluguéis, condomínios residenciais, atacarejos, prestação de serviços, tudo. Está acontecendo uma revolução na cidade”, diz Maurício.
O empresário conta que várias outras pessoas da cidade e de fora também estão empreendendo em Araçuaí, construindo hotéis, quitinetes, sorveterias, espetinhos. “Araçuaí hoje é foco de investimentos. Tem muita gente vindo trabalhar aqui. Você não acha um pedreiro para trabalhar, porque está todo mundo com muito serviço”, destaca.

Somente no Village das Minas, a equipe cresceu cerca de 50% no último ano, contando hoje com 18 funcionários. E o nível salarial na cidade também aumentou. “Para segurar a pessoa, tem que aumentar o salário, pois tem muita oportunidade de trabalho”, relata.

Empreendedorismo em alta

As oportunidades criadas pelo Vale do Lítio levaram o Jequitinhonha a ser a região mineira com maior crescimento no número de empresas abertas no estado em 2023, com alta de 18,45% em comparação com 2022, segundo dados do relatório anual de registros mercantis da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg).

E, se depender de Gustavo Murta, empresário do ramo de restaurantes, a região vai continuar na liderança em 2024. Depois de morar por mais de 20 anos longe de sua terra natal, passando por Belo Horizonte, Florianópolis e até Nova Zelândia, ele decidiu voltar para Araçuaí, para empreender no ramo da gastronomia.

O primeiro restaurante foi inaugurado em 2019, quando as informações sobre a extração do lítio eram meras especulações. Ele conta que a vida dele mudou mesmo a partir de 2021, quando as previsões se confirmaram.

“Em 2019, tinha um local com capacidade para 64 pessoas, abria apenas três dias na semana, com funcionários ‘freelancers’. Mudei o restaurante para um local maior, para 300 pessoas, com seis funcionários registrados. Até o fim de abril, vou inaugurar um sushi bar, com mais cinco funcionários registrados. Eu e outros empresários do setor de serviços já estamos com dificuldades de encontrar pessoas para trabalhar”, diz Gustavo Murta. O empresário conta com a ajuda do programa Trilhas de Futuro, do Governo de Minas, para contribuir na qualificação da mão de obra e atender à necessidade das empresas por profissionais.

Para o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, os números indicam que o ciclo de investimentos está no começo. “A demanda pelo lítio deverá crescer no mundo, fazendo dessa região um dos polos globais na produção do elemento. O Governo de Minas está empenhando esforços para trazer mais empresas para a região, dentro da cadeia produtiva do lítio”, afirma.

 

Fórum Invest Vale do Jequitinhonha

Idealizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e sua agência vinculada, a Invest Minas, o Vale do Lítio é resultado de articulação com diversos órgãos governamentais estaduais e municipais para a formulação de políticas públicas, com foco na atração de empresas e investimentos, qualificação da mão de obra, incentivo à tecnologia e fornecimento da infraestrutura necessária para o crescimento da região.

 

O mineral é utilizado em diversas aplicações, sendo a mais comum a fabricação de baterias de longa duração, que equipam veículos elétricos e aparelhos eletroeletrônicos.

No epicentro desta iniciativa, cidades da região, como Araçuaí, apresentam enorme potencial para se destacarem aos olhos do mundo. Com este viés, o Estado promoveu na cidade, nesta segunda-feira (8/4), o Fórum Invest Vale do Jequitinhonha. O evento reuniu diversas frentes para promover ainda mais o desenvolvimento da região.

Na abertura do evento, o vice-governador de Minas, Professor Mateus, comemorou os avanços trazidos para a região. “O Vale é a região que mais gera emprego em Minas Gerais, proporcionalmente, nos últimos dois anos”, diz. Ele reforça, no entanto, que este é o momento de as cidades se prepararem para fazer do Vale do Lítio uma mudança permanente, daí a importância do diálogo proporcionado pelo fórum.

“O lítio é uma rampa, não é a salvação. O nosso objetivo aqui hoje é entender como vamos transformar essa rampa de oportunidades em uma rampa definitiva de reestruturação econômica da nossa sociedade“, disse Professor Mateus.

“Poucos lugares no Brasil possuem hoje este potencial de crescimento. Temos trabalhado desde 2019 para criar condições para que grandes investidores e empreendedores locais consigam implementar seus projetos e se desenvolver, gerando empregos e renda para a população”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.

Liberdade para prosperar

O evento também contou com a assinatura simbólica de decretos de liberdade econômica para 13 municípios da localidade (Araçuaí, Ataléia, Berilo, Capelinha, Divisa Alegre, Divisópolis, Itamarandiba, Itinga, Leme do Prado, Machacalis, Malacacheta, Minas Novas, Rubelita).

Além da adesão ao Programa Estadual de Desburocratização – Minas Livre Para Crescer, as cidades se preparam para integrar o sistema Redesim + Livre, que garante mais agilidade na abertura de novas empresas, automatizando os processos burocráticos e dispensando atividades de baixo risco de alvarás.

Visita

Na manhã desta segunda-feira (8/4), Professor Mateus e o secretário Fernando Passalio visitaram a planta da empresa Sigma Lithium, instalada do Vale do Jequitinhonha.

urante a visita, a comitiva conheceu um pouco da produção da empresa, como o processo de extração de minério de espodumênio que, posteriormente, é processado em concentrado de lítio.

A empresa anunciou na última semana planos de expansão da produção com a construção de uma segunda linha do lítio. Atualmente, a produção é de 270 mil toneladas/ano. Com a expansão, a empresa espera alcançar 520 mil toneladas/ano até 2025.

A expansão significa mais desenvolvimento regional, além de novas oportunidades de emprego e renda na região.

Antes, Professor Mateus conferiu a recém-reformada Escola Municipal Nuno Murta, resultado de uma parceria entre a empresa e a prefeitura. Na escola, localizada na comunidade rural de Piauí Poço Dantas, o vice-governador de Minas também conversou com mulheres contempladas por um dos programas socida Sigma Lithium, voltado para estimular e capacitar empreendedoras da região.

 

FONTE INVEST MINAS

FIM DA FARRA! Justiça suspende shows de César Menotti e Fabiano e Manu Bahtidão em cidade da região ao custo de mais de R$ 600 mil

Decisão liminar foi motivada pela previsão de custos das contratações, que custariam R$ 600 mil ao Município

Uma decisão liminar, obtida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na Justiça e comunicada nessa terça-feira (9), suspendeu as contratações de dois shows que seriam realizados em Senhora dos Remédios, município a cerca de 140 quilômetros de Juiz de Fora, na região do Campo das Vertentes. Os eventos teriam como atrações a dupla César Menotti e Fabiano e a cantora Manu Bahtidão. A decisão cabe recurso.

O motivo da suspensão foi a previsão de custo, que chegava a R$ 600 mil. O MPMG divulgou ter tomado conhecimento de dois procedimentos de inexigibilidade de licitação para a realização dos shows na Exposição Agropecuária e no Desfile de Carros de Boi de Senhora dos Remédios, em 2024. Um dos procedimentos deu origem a contrato de R$ 250 mil com uma das produtoras do evento e de R$ 350 mil com a outra.

A decisão foi obtida após a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Barbacena, comarca a qual pertence Senhora dos Remédios, propor uma Ação Civil Pública contra o município e duas empresas de produção de eventos. Além da suspensão dos shows, a decisão liminar suspende também os contratos firmados com as empresas e determina ao município que não efetue os pagamentos para custeio das apresentações artísticas. As empresas terão que devolver os valores, eventualmente pagos antecipadamente, pela cidade.

Segundo o promotor de Justiça Vinícius de Souza Chaves, o Portal da Transparência do município mostra que os valores representam mais do que o total gasto com cultura em todo o ano de 2023 e cerca de seis vezes a quantia desembolsada com shows no ano passado. Nos dois primeiros anos deste mandato, os totais gastos com cultura foram ainda menores.

“Por aí, se nota uma falta de proporcionalidade e razoabilidade, na medida em que, em pleno ano eleitoral, apenas dois shows irão superar todo o gasto com cultura nos anos anteriores”, destaca. Na ação, Vinícius Chaves argumenta ainda que o município reponde a ações judiciais relacionadas à implementação de tratamento de esgoto e qualidade do abastecimento de água, nas quais argumenta falta de recursos financeiros.

“Não se deseja, com a presente ação, que o Poder Judiciário substitua a vontade do administrador, escolhendo quais ações deve ele implementar em detrimento de outras. Visa-se, tão somente, fazer prevalecer o princípio constitucional da proporcionalidade, ou seja, que os gastos com atividades recreativas sejam mantidos nos patamares que a própria Administração elegeu nos anos anteriores, garantindo, com isso, a disponibilidade orçamentária para a implementação de serviços públicos realmente úteis ou necessários à população”, esclarece o promotor de Justiça.

A reportagem da Tribuna solicitou posicionamento à Prefeitura de Senhora dos Remédios e aguarda resposta.

FONTE TRIBUNA DE MINAS

Mulher é presa em Minas Gerais levando R$ 800 mil em cocaína em ônibus

Drogas foram apreendidas pela Polícia Rodoviária Federal na BR-381, em Pouso Alegre, no Sul do estado

Uma mulher, que não teve a idade informada, foi presa pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) depois de ser flagrada transportando quatro quilos de cloridrato de cocaína e mais um quilo de pasta base da mesma substância dentro de um ônibus na BR-381, em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. A prisão aconteceu nessa quarta-feira (10/4), mas só foi divulgada hoje (11/4) pela PRF.

Os entorpecentes, estimados em mais de R$ 800 mil, foram apreendidos depois que o coletivo, que saiu de São Paulo (SP), foi interceptado no KM 871 da rodovia durante uma fiscalização de rotina da polícia.

Ao realizar vistorias nas bagagens, o cão farejador da PRF detectou a presença da droga no interior de uma bolsa, que estava escondida atrás do último banco de passageiros.

A mulher recebeu voz de prisão e foi encaminhada à delegacia em Pouso Alegre.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Dono de joalheira é morto com tiro no peito ao reagir a assalto em MG

Dono de joalheira é morto com tiro no peito ao reagir a assalto em MG

Um empresário de 27 anos foi morto a tiros após reagir a um assalto em uma joalheria em Arcos, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, nesta quinta-feira (11 de abril). Dois suspeitos de participação no crime foram presos pela Polícia Militar (PM) por latrocínio, enquanto outros dois eram procurados até o encerramento da ocorrência.

Um funcionário da vítima informou que estava na joalheira com o patrão e um cliente no momento em que dois suspeitos entraram, fecharam a porta do estabelecimento e anunciaram o assalto. Todos eles foram levados para os fundos da loja e sofreram ameaças, enquanto o outro suspeito recolhia as joias, sendo uma delas avaliada em R$ 10 mil.

Quando os suspeitos se preparavam para sair da joalheira, o empresário entrou em luta corporal com eles. Um dos criminosos atirou, e o disparo atingiu o peito da vítima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local da ocorrência e confirmou a morte do empresário.

Após o crime, os suspeitos fugiram em uma moto. Buscas foram realizadas pelos policiais e dois foram presos em flagrante depois que foram encontrados em uma rua sem saída.

A perícia da Polícia Civil foi até a joalheria para realizar os trabalhos de praxe. O caso será investigado pela instituição.

 

FONTE O TEMPO

Leilão da BR-040: saiba tudo sobre prazos, obras, empregos e preço dos pedágios

Consórcio encabeçado pela EPR, que já opera no Sul de Minas e no Triângulo, venceu leilão da rodovia e vai administrar trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora

Após sair vencedora do leilão do trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, o Consórcio Infraestrutura MG, que tem como um dos controladores a empresa EPR, espera criar 2 mil postos de trabalho e prevê que as obras de duplicação da rodovia comecem no terceiro ano após o início das operações. A concessionária vai administrar o trecho de 232 km por 30 anos após a assinatura do contrato – o que deve ocorrer nos próximos meses.

O Consórcio Infraestrutura MG apresentou a melhor proposta entre as três participantes do leilão, propondo um desconto de 11% no valor de pedágio previsto no contrato. As outras duas empresas ofereceram desconto de 0% e 1%.

O edital foi publicado em 29 de dezembro de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e prevê à concessionária a realização de duplicação em um trecho de 160 km da rodovia e a criação de faixa adicional em outros 40 km. Trata-se da primeira relicitação da história do Brasil já que a Via 040, empresa que administrava o trecho pediu rompimento do contrato e deixar a gestão da rodovia.

Para o presidente da EPR, José Carlos Cassaniga, a relicitação foi ponto positivo, já que havia informações detalhadas sobre o perfil da concessão.

“Nós estudamos que a modelagem que foi elaborada pela pela ANTT e pela Infra S.A considera muito o histórico dessa concessão. Isso é uma vantagem para um projeto de concessão. Às vezes, alguns projetos têm insuficiência de histórico de dados e, nesse caso, como já há uma concessão em operação, o histórico de informações o comportamento da demanda já é mais conhecido”, explica.

Cassaniga reforçou o compromisso de realização de investimentos estruturantes entre Belo Horizonte e Juiz de Fora e avalia que as mudanças irão transformar o perfil da região.

“A modelagem traz compromisso com investimentos estruturantes. Sâo 160 km de duplicação, mais ou menos 40 km de faixas adicionais, o que vai ser transformador para o perfil dessa rodovia e para o potencial dela na região. É uma região com bastante potencial de mais movimentação de carga e pessoas”, projeta.

Ainda de acordo com Cassaniga, a previsão é que a concessionária gere cerca de 2.000 empregos diretos e indiretos com as obras.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), prevê que os investimentos na BR-040 enquanto durar a concessão deve chegar a R$ 8 bilhões e que o governo aguarda uma resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) para publicar dois novos editais de concessão: da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da BR-040, entre a capital mineira e a cidade de Cristalina, em Goiás.

“Essas são as duas próximas a sair do TCU e nós temos oito projetos lá que a gente espera que saia ao longo de dois, três meses para que os leilões sejam realizados ainda este ano. É um ciclo muito exitoso de leilões no Brasil. Nós tínhamos uma média de um leilão por ano e estamos enfrentando o desafio de fazer 12 a 13 leilões em um ano, o que é um arrojo muito grande”, afirmou após a realização do leilão.

Obras na BR-040

Em entrevista coletiva após o término do leilão, Cassaniga explica que a execução das obras será feita conforme previsão do edital da ANTT e são divididas em quatro etapas. Confira:

  • Etapa 1: trabalhos iniciais e preparação de estrutura e tecnologia para prestação de serviços aos usuários
  • Etapa 2: recuperação estrutural da rodovia, pontes e viadutos (entre 2º e 6º ano da concessão)
  • Etapa 3: obras estruturais, com duplicação e criação de faixa adicional (entre 3º e 8º ano da concessão)
  • Etapa 4: manutenção permanente (até o fim do contrato, em 30 anos)

Preço do pedágio

Atualmente, sob administração da Via 040, a tarifa do pedágio na BR-040 é de R$ 6,30 – mas aumentará, e muito, assim que a concessionária assumir o trecho.

O edital da ANTT previa valor de R$ 14 em cada praça de pedágio e o martelo foi batido no leilão na B3, em São Paulo, com base no maior desconto oferecido pelas empresas participantes.

O Consórcio Infraestrutura MG, encabeçado pela EPR, ofereceu um desconto de 11,21% sobre o valor previsto em edital. Dessa forma, já contando o desconto, o preço do pedágio deve ser de mais de R$ 12. Os motoristas só saberão o preço final que pagarão nas praças de pedágio após a assinatura do contrato.

 

FONTE ITATIAIA 

MG: homem obriga mulher a se despir e a gravar vídeos íntimos e, com faca, corta cabelos da vítima

Em um 2º caso de violência contra uma mulher, homem descumpre medida protetiva e ameaça ex-companheira.

Nesta quinta (11/4), a Polícia Civil (PC) de MG divulgou que foram presos em Belo Horizonte dois homens investigados por crimes de violência contra mulheres. Um dos presos, de 32 anos, responderá por tortura, cárcere privado, registro não autorizado da intimidade sexual e violação de dispositivo informático. O outro, de 29 anos, foi preso preventivamente pela prática reiterada de descumprimento de medida protetiva.

Foragido desde sábado (6/4), o suspeito de 32 anos teve o mandado cumprido na quarta (10/4), depois que a namorada, de 33 anos, compareceu à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher (Depam) e relatou os crimes sofridos no bairro São José, região da Pampulha.

De acordo com a delegada Aline Lourenço, “a vítima relatou que foi mantida em cárcere privado na residência dele durante a madrugada de sexta para sábado. No período, o homem a obrigou a se despir e a gravar vídeos íntimos. Ele ainda a ameaçou com uma faca e utilizou essa faca para cortar os cabelos dela, além de agredi-la fisicamente”.

Ainda segundo Aline, “ele usou de tamanha violência, que em um dos atos esganou a mulher e ela chegou a perder a consciência. Ele liberou a vítima sob a ameaça de que se ela procurasse a polícia ele iria divulgar os vídeos”.

Já o homem de 29 anos foi localizado na tarde de terça (9/4), no Centro da capital, depois de invadir a casa da ex-companheira, de 24, no Barreiro. O fato ocorreu no domingo (7/4), quando o investigado também teria ameaçado a vítima.

No momento do crime, a mulher estava com o filho que teve com o suspeito, um recém-nascido de um mês. Assim que a mulher procurou a PC, foi requerida a prisão preventiva do suspeito.

Além de ter descumprido medidas protetivas, como explica a chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), delegada Danúbia Quadros, o investigado tem passagens por roubo e tráfico de drogas.

 

FONTE RADAR GERAL

Veja a lista de cidades de MG que podem ter chuvas de 50 mm e ventos de 60 km/h nesta quinta (11)

Veja a lista de cidades de MG que podem ter chuvas de 50 mm e ventos de 60 km/h nesta quinta (11)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) renovou, na manhã desta quinta-feira (11), o alerta de chuva intensa em 43 cidades no Triângulo Mineiro, Noroeste e Norte de Minas.

O comunicado chama atenção para pancadas de até 50 milímetros com ventos de até 60 km/h até as 10h desta sexta-feira (12). O órgão cita o risco de corte energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Veja recomendações

  • Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja as cidades

Abadia dos Dourados

Araguari

Araporã

Arinos

Bonfinópolis de Minas

Brasilândia de Minas

Buritis

Cabeceira Grande

Cachoeira Dourada

Campina Verde

Canápolis

Capinópolis

Carneirinho

Cascalho Rico

Centralina

Chapada Gaúcha

Coromandel

Dom Bosco

Douradoquara

Formoso

Grupiara

Guarda-Mor

Gurinhatã

Ipiaçu

Ituiutaba

Iturama

Januária

João Pinheiro

Limeira do Oeste

Monte Alegre de Minas

Monte Carmelo

Natalândia

Paracatu

Riachinho

Santa Fé de Minas

Santa Vitória

Tupaciguara

Uberlândia

Unaí

União de Minas

Uruana de Minas

Urucuia

Vazante

 

FONTE ITATIAIA

Empresários investem para criar ‘rota do vinho’ em Minas Gerais

Minas Gerais se tornará um importante polo de produção de vinhos, se depender dos planos de Alessandro Rios, fundador da empresa de laticínios Verde Campo, que hoje pertence à Coca-Cola, e Antônio Alberto Júnior, sócio da panificadora Jeito Caseiro.

Os empresários estão à frente de um projeto de enoturismo que tem como ponto de partida a abertura de sua vinícola — localizada em um terreno de quase 2 milhões de metros quadrados em Bom Sucesso — para que pequenos produtores engarrafem os seus próprios rótulos. “O objetivo é esparramar vinhedos pelo Sul do Estado para que turistas possam visitar de 20 a 30 lugares diferentes”, afirma Alberto Júnior.

A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030 — Foto: Daniel Mansur
A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030 — Foto: Daniel Mansur

A ideia de criar uma rota do vinho não é por um acaso: há cerca de 108 milhões de consumidores no Brasil, mas o consumo anual da bebida — estimado em 2,7 litros per capita — é baixo se comparado ao da França e da Itália, por exemplo. Daí o interesse da dupla em apresentar ao público todo o processo da uva até a taça, que envolve cerca de 50 mil famílias e 1 mil vinícolas no país.

A iniciativa corre em paralelo à construção do complexo Enovila, que consumiu investimento de R$ 140 milhões. Trata-se de um empreendimento que abarca vinícola, represa, restaurante e casas que estarão à venda no sistema de compartilhamento. Os interessados adquirem cotas, que custam a partir R$ 360 mil, e não o imóvel em si. Essa fração dá direito ao sócio usar a casa durante quatro semanas por ano. A expectativa de Alberto Júnior é ter retorno do projeto até 2030.

Com o passe em mãos, os sócios podem usufruir da moradia uma semana em cada estação do ano e produzir seu próprio vinho. Embora sejam independentes, as casas serão unidas por um mesmo telhado e por uma única parede frontal. O intuito do renomado arquiteto Gustavo Penna foi fazer uma releitura das antigas vilas de Minas Gerais, como Tiradentes, Ouro Preto e Mariana. “A ideia foi dar uma sensação de comunidade.”

As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro, e a expectativa é que sejam entregues até janeiro de 2027. Ao todo, serão 60 imóveis. Mas não será necessário esperar até lá para aproveitar o complexo. As visitas começam em julho, quando o restaurante do chef Kaliu Castro ficará pronto e será oferecida a experiência do ‘wine bar’ na represa do Funil, com almoços e coquetéis harmonizados com vinhos.

As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro — Foto: Projeção/Divulgação/Enovila
As primeiras 35 moradias começaram a ser construídas em fevereiro — Foto: Projeção/Divulgação/Enovila

Hoje, a vinícola produz 20 mil garrafas que estampam a marca Alma Gerais no rótulo, e a estimativa é alcançar 100 mil rolhas em três anos. O vinhedo já teve duas safras, de 2022 e 2023, que inicialmente serão consumidas pelo restaurante. “Ainda não estamos distribuindo para revendedores, pois primeiro estamos fazendo um trabalho de mostrar que Minas Gerais possui bons vinhos. Só depois vamos tornar a nossa marca conhecida.”

Segundo o empresário, todo lucro do restaurante e das experiências de vinhos será destinado para o desenvolvimento local e para o projeto de enoturismo no Estado.

“Na Enovila, os sócios ficam com a parte boa de ser donos de uma vinícola, deixando os pepinos do processo por conta dos administradores. Isso é possível, pois ele se associa a um clube e não ao CNPJ da vinícola, como acontece na Argentina. Lá, muitos investidores acabaram desistindo depois que tiveram que negociar safras ruins”, afirma Alberto Júnior.

FONTE ECONÔMICO VALOR

Comunicado 02: Greve no IFMG Campus Ouro Branco e manutenção dos serviços essenciais

Cara comunidade,

conforme divulgado no dia 4 de abril, os Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) do IFMG Campus Ouro Branco aderiram à greve já deliberada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes) desde o dia 11 de março e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) a partir de hoje, dia 9 de abril.

O IFMG Campus Ouro Branco reconhece a importância das reinvindicações dos servidores, dentre as quais a reestruturação da carreira dos técnicos administrativos, a concessão de reajuste salarial e a recomposição os orçamentos das instituições federais de ensino. Como instituição pública que preza pela democracia e pela liberdade, reconhecemos o direito constitucional à greve como um instrumento legítimo por reinvindicação de melhores condições de trabalho e valorização dos servidores.

Até o momento, não há previsão sobre a suspensão das aulas (Calendário Acadêmico), contudo salientamos, no caso dos Cursos Técnicos Integrados, a necessidade de adiar a prova global prevista para o dia 13 de abril. Informamos também a todos que tenham empréstimos em vigência na Biblioteca que o calendário do Sistema Pergamum está suspenso, assim não será computado dias em atraso e, consequentemente, suspensão. Os materiais deverão ser devolvidos ou renovados ao final do período de greve.

Ressaltamos mais uma vez que a decisão de adesão ou não às paralisações e greves é um direito individual de cada servidor(a) – docente ou técnico administrativo – conforme previsto na Constituição Federal.

Clique aqui e confira a lista dos serviços essenciais que serão mantidos neste período pelos servidores técnicos administrativos.

Outras informações e desdobramentos sobre o movimento podem ser acompanhados pelo site do Sinasefe (https://sinasefe.org.br/site/) ou pela página no Instagram (https://www.instagram.com/sinasefeifmg).

Atenciosamente,

Direção do Campus Ouro Branco

 

FONTE IFMG CAMPUS OURO BRANCO

“Droga Zumbi” dribla segurança, causa caos e mortes nos presídios de Minas

Sejusp registrou ao menos 13 óbitos em duas penitenciárias de Ribeirão das Neves

Conhecidas como “drogas zumbi”, em função da capacidade de desconectar o usuário da realidade, os entorpecentes da “família K” têm causado caos e mortes nos presídios mineiros. Desde dezembro, 13 detentos morreram em dois presídios de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo sete deles nas últimas duas semanas. Policiais penais relatam dificuldade de controle dos pavilhões em função da maior agressividade entre os consumidores desse tipo de entorpecente altamente viciante e que assusta até mesmo traficantes pelo tamanho descontrole causado durante o uso.

No último dia 24, uma mulher foi presa ao tentar entrar com 500 unidades de K4 no presídio Bicas I, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Durante o procedimento de revista no scanner corporal, uma policial percebeu um objeto suspeito na mão da mulher. Questionada, a suspeita disse que era o cadastro de visitação. A policial penal encontrou, em um saco plástico, atrás do cadastro de visitação segurado pela mulher, quatro cartelas de K4 com 500 unidades ao todo.

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que sete detentos morreram no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, nos últimos dez dias. Em nenhuma das ocorrências os presos apresentavam lesões aparentes.

O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) também confirmou os óbitos de seis detentos do presídio Antônio Dutra Ladeira, localizado na mesma cidade, ocorridos entre os meses de dezembro do ano passado e março deste ano.

A própria Sejusp informou que as causas das mortes foram inicialmente registradas como suposta overdose de substância entorpecente denominada K. Os óbitos ainda estão sob investigações pelo Depen e pela Polícia Civil.

Apesar de as mortes escancararem a entrada de drogas nos presídios, a pasta justificou em nota que “revistas são feitas de forma rotineira em visitantes e nas celas, com o objetivo de coibir a entrada e permanência de materiais ilícitos na unidade prisional”. O governo garante ainda que campanhas são realizadas nos presídios sobre os malefícios do consumo de álcool e drogas.

Porém, na lida diária, dentro das cadeias mineiras, a realidade é de avanço do uso das drogas. Segundo Jean Otoni, presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG), o uso dessas drogas sintéticas gera um efeito dominó nos presídios que fragiliza a segurança. “Isso causa muito estresse aos policiais penais. Os detentos ficam mais agressivos, passam mal com overdose e têm que ser socorridos aos hospitais pelos policiais penais. Isso enfraquece a segurança dos presídios, já que demanda uma logística para esses presos ficarem internados. A presença de drogas causa muito transtorno aos policiais penais nessas unidades”, detalhou.

O resultado é mais violência dentro dos presídios em função do alto poder que essas drogas têm de atingir o sistema nervoso central, causando diferenças comportamentais dos detentos, que se tornam agressivos. “Isso dificulta a contenção e o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) acaba tendo que atuar. Os detentos brigam entre eles. Houve um caso sério na semana passada, na Martinho Drummond, onde uma cela se rebelou contra a outra e houve transtorno grande no pátio. Essas drogas estão causando esses transtornos enormes nas unidades prisionais”, contou.

Otoni conta que o cenário é mais grave do que o sugestionado com as 13 mortes, uma vez que vários atendimentos médicos foram solicitados por presos com sintomas de overdose nos últimos meses. A reportagem solicitou esse número à Sejusp e aguarda retorno. Ainda conforme o representante dos agentes penitenciários, a situação tem sido percebida há alguns meses, quando vários atendimentos médicos foram prestados a presos com sintomas de overdose.

Um problema que, na visão de Otoni, não é de fácil solução, uma vez que há uma certa dificuldade de detectar as drogas do tipo K por serem diluídas em papel, tecido ou qualquer outro tipo de objeto. Além disso, por ser incolor e sem cheiro, ela é praticamente imperceptível a olho nu quando borrifada em pedaços de papel. São essas características que fazem dela uma droga discreta, que escapa fácil aos atuais processos de segurança das penitenciárias.

Em maio do ano passado, o jornal O Tempo mostrou que antes de se popularizar entre usuários das cracolândias de São Paulo, a K9 se espalhou pelas cadeias daquele Estado e se mostrou capaz de driblar com facilidade as revistas e equipamentos de raio-x das prisões. O mesmo movimento de entrada da droga na capital paulista já era observado em Minas Gerais em meados do ano passado. Agora, o cenário se agravou com as mortes inicialmente atribuídas ao consumo da substância.

Droga foi barrada por traficantes de BH

As drogas de origem K causam um “efeito zumbi” nos usuários, o que foi motivo para algumas bocas de fumo em Belo Horizonte “barrarem” a venda do entorpecente após um “teste de qualidade”.  A droga (originalmente líquida) chega geralmente borrifada em papéis ou em ervas para ser fumada. Trata-se de um canabinoide sintético produzido em laboratórios clandestinos dentro e fora do Brasil e que provoca severas contrações musculares, alucinações, psicose, convulsões e até a morte.

Um traficante de um aglomerado na região Oeste de BH contou à reportagem no ano passado que chefes do crime desistiram de vender a K9 após um “teste de qualidade” – realizado entre integrantes da facção – resultar em “piripaque” coletivo. “Quatro responsáveis por bocas de fumo da região usaram a droga para saber qual a ‘brisa que batia” para poderem descrever aos compradores. Só que a galera que experimentou passou muito mal: primeiro, eles ficaram paralisados e, depois, tiveram uma espécie de convulsão. Ninguém foi para o hospital, mas quase precisou. E chamar esse tipo de atenção não é bom para nenhum traficante. A boca de fumo vira alvo da polícia por nada”, revelou a fonte, sob a condição de anonimato.

Diferenças entre as drogas

De mesma origem, K2, K4 e K9 só mudam na forma em que são “apresentadas”. Quando a substância é borrifada no papel, recebe a alcunha de K2. Quando a borrifação é em tabaco, vira K4. Já quando a droga é misturada a outros entorpecentes, aí a denominação é de K9. Se misturada com maconha, por exemplo, autoridades já costumam chamar o produto final de “supermaconha”.

 

FONTE O TEMPO

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