Atleta de Ouro Branco, Beatriz Moreira, 12 anos, desponta como sucesso do vôlei

Atleta de Ouro Branco, Beatriz Moreira, 12 anos, desponta como sucesso do vôlei

Ouro Branco tem muitas razões para se orgulhar. A jovem Beatriz Lima Moreira, 12 anos, nascida e criada em Ouro Branco/MG, moradora do bairro Minas Talco, é um dos grandes destaques e já faz parte das Equipes de Base do Minas Tênis Clube. Beatriz iniciou sua trajetória esportiva aos 10 anos, nas atividades realizadas gratuitamente, no Ginásio Poliesportivo Raimundo Batista, em Ouro Branco, “Projeto Escola de Esportes Minas Tênis Clube: O Esporte como ferramenta de Inclusão Social (aulas de Futsal e Vôlei)”. Realização: Minas Tênis Clube. Patrocínio: Gerdau. Apoio: Prefeitura Municipal de Ouro Branco.

 

Beatriz joga como ponteira e tem 1,84 m. A expectativa é que, na fase adulta, ela possa chegar a 1,98 a 2,02 m. Sua trajetória esportiva é acompanhada de perto pelos pais, Vanessa Aparecida de Souza Lima Moreira e Vinícius Veloso Moreira. Sua irmã mais nova, Helena, também possui biotipo atlético e já pratica esportes, também figurando em destaque e sendo uma jovem promessa.

Beatriz se dedica aos estudos e aos treinamentos. Às segundas e quartas-feiras, as atividades são realizadas no Ginásio Poliesportivo de Ouro Branco com os professores Vantuir e Tiago. Às terças e quintas-feiras, na Escola de Esportes do Minas Tênis Clube. Como Bia tem 12 anos, ela ainda não pode ser alojada junto aos demais atletas (só podem ser alojadas crianças acima de 14 anos).

Ouro Branco parabeniza e se orgulha de Beatriz Lima Moreira e deseja todo sucesso em sua carreira como atleta!

Escolinha de Vôlei do OBEC vai participar 4ª Copa Interestadual

Mais de 30 alunos da Escolinha de VŌLEI do OBEC da cidade de Ouro Branco-MG irão participar da 4ª Copa Interestadual de Vôlei de Base que acontece em São José Lapa entre os dias 23 e 24 de março. 🗓️🏐💥

A delegação de Ouro Branco será.composta por atletas de 13 a 19 anos, feminino e masculino, que participam dos projetos de vôlei da Tia Aline no Ouro Branco Esporte Clube. 🏐

Na próxima sexta-feira feira será realizada uma reunião com.os pais dos atletas para definir os detalhes da viagem. 🔵

Quer saber como participar do vôlei masculino e feminino do OBEC, entre em contato com a gente. 📞

MG terá 8 novas unidades de Institutos Federais, com previsão de 11,2 mil vagas

O investimento deve ser de R$ 200 milhões até 2026

O governo federal anunciou nesta terça-feira (12) a criação de 100 novas unidades de Institutos Federais de Educação. Em Minas Gerais serão oito, com previsão de 11,2 mil vagas no total. O investimento deve ser de R$ 200 milhões até 2026.

As novas unidades serão instaladas em Belo Horizonte, João Monlevade, Itajubá, Sete Lagoas, Caratinga, São João Nepomuceno, Minas Novas e Bom Despacho. Com o incremento, serão, no total, 80 unidades de IFs espalhadas por Minas Gerais.

Em todo o país, por meio do Novo PAC, serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras. Desse total, R$ 2,5 bilhões são para criar novos campi e R$ 1,4 bilhão para consolidar unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

“Dinheiro da educação é o mais importante investimento que um país pode fazer. O que é gasto é dinheiro em cadeia, é gastar uma fortuna para combater tráfico, contrabando”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia que anunciou os novos campi, nesta terça-feira (12).

 

FONTE ITATIAIA

Professores da rede estadual de MG iniciam greve nesta quarta-feira

A paralisação de 48 horas nesta quarta e quinta-feira (13 e 14)

Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais farão uma paralisação de 48 horas a partir desta quarta-feira (12 de março). O movimento foi aprovado em assembleia realizada pela categoria no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, no dia 22 de fevereiro. A greve ocorre para pressionar o governo de Minas sobre repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de dezembro de 2023, além de cobrar reajuste do pagamento conforme o piso nacional.

“Nós vamos fazer uma greve nos dias 13 e 14 de março de modo a pressionar o governo do Estado para que negocie a pauta econômica com o Sind-Ute. São demandas que dizem respeito a valorização efetiva dos profissionais de educação. É importante destacar que o estado de Minas Gerais é um dos piores vencimentos básicos dos professores e dos demais trabalhadores do país”, afirma Denise Romano, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Os servidores cobram que o Executivo estadual pague o saldo do Fundeb, que, segundo a categoria, estaria sendo utilizado em outras despesas. “Nós temos recursos vinculados da educação, Fundeb, que o governo do Estado utiliza para fazer outro tipo de política, para usar em outras despesas. Nós queremos, então, o rateio dos recursos do fundeb”, disse. A categoria também pede um reajuste dos salários de acordo com o piso salarial nacional. Atualmente, conforme reajuste de 12,84%  aprovado em janeiro, os profissionais da educação de Minas recebem R$ 2.652,22 por 24 horas semanais. Em contrapartida, o Ministério da Educação determinou que o piso, que antes era R$ 4.420,55, fosse reajustado para R$ 4.580,57.

Os educadores também pedem que a Assembleia Legislativa (ALMG) derrube o veto do governador Romeu Zema (Novo), que anulou o texto que permitia estender o atendimento médico do Ipsemg aos profissionais aposentados em regime geral da previdência. “Nós queremos a integralização do piso salarial profissional e nós queremos também que os deputados estaduais de Minas Gerais derrubem o veto do governador em relação à o direito de quem se aposenta pelo INSS continuar com os recursos do Ipsemg de assistência médica”, cobra a coordenadora-geral do Sind-Ute.

A paralisação dos servidores ocorre nesta quarta e quinta-feira (13 e 14). Entre as atividades previstas pelo movimento, está uma Audiência pública na ALMG, que vai debater a derrubada do veto do governador ao projeto de lei que trata do sobre o Ipsemg. Já na quinta-feira, estão marcados atos regionais e diálogos com deputados(as), nas diversas regiões de Minas.

A reportagem questionou o governo de Minas sobre a paralisação e as reivindicações dos servidores e aguarda retorno. A matéria será atualizada tão logo um posicionamento seja enviado.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Sete cidades turísticas em Minas com nome de mulher; veja se conhece alguma

No Dia Internacional da Mulher, selecionamos destinos que foram batizados com nome de personagens históricas e desconhecidas

O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (dia 8 de março), é uma ótima oportunidade para celebrar as conquistas das mulheres em diversos campos, destacar a igualdade de gênero e promover os direitos femininos. Mas a maioria das mulheres reconhece que ainda há muitas batalhas e desafios pela frente. Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, apenas 91 são ocupadas por mulheres. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, dos 77 deputados, 15 apenas são do sexo feminino. A desvantagem não é só um privilégio do mundo político. Na geografia, Minas Gerais tem 853 municípios e muito poucos batizados com nome de mulher. Em parte, isso é culpa da cultura machista empregada nos últimos séculos – quase 90 municípios do Estado têm nome masculino. Selecionamos nesta matéria sete destinos turísticas de Minas Gerais que prestam essa homenagem a personagens femininas históricas e até desconhecidas. Veja se conhece alguma delas.

Albertina

A Paróquia do Senhor Bom Jesus, dem Albertina

A cidade é famosa pela natureza e pela produção cafeeira. Entre os atrativos turísticos, estão o Cristo Redentor, a igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, o lago municipal e a cachoeira da saudade. Localizada próxima a Jacutinga, no sul de Minas, Albertina faz parte do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas. A Albertina do nome da cidade era uma moça de extrema beleza, que residia na zona rural. De tal modo ficou conhecida, que quando alguém ia àquela região dizia “vou para Albertina”.

Cristina

Vista de Cristina, com a Paróquia do Divino Espírito Santo ao fundo

A cidade do Circuito Caminhos da Mantiqueira é conhecida pela tradição dos cafés especiais, pela tradição musical das bandas de música, pelos casarões históricos preservados, pela religiosidade (Rota das Capelas e Caminho da Agonia) e pelas paisagens surpreendentes. Conhecida como “cidade Imperatriz”, Cristina é uma homenagem à imperatriz Teresa Cristina, mãe da princesa Isabel. A filha de Dom Pedro II teria visitado a região em 1868 com o marido, o Conde D’Eu. Outros destaques são o Museu do Trem e o Festival Café com Música, no feriado de Corpus Christi, em junho.

Heliodora

Vista aérea de Heliodora, no Circuito Turístico das Águas

Parte do Circuito das Águas, a cidade tem cachoeiras (do Altair, do Pedrão e da Floresta), cavernas (do Pedrão e Cucurutu) e belas paisagens (a Pedra do Ovo é cartão-postal e mirante) que podem ser exploradas por trilhas. Outra dica é visitar a igreja de Santa Isabel 1900/1910) e os alambiques da região. Fundada em 1948, o antigo distrito de Santa Isabel passou a denominar-se Heliodora a partir de 1923, uma homenagem à heroína da conjuração mineira, Bárbara Heliodora.

Januária

Januária, às margens do rio São Francisco, no norte de Minas

O destino do norte de Minas atrai visitantes pelas praias fluviais, pelas cachoeiras, como a do Rio Pandeiros, pelos mirantes para contemplar o pôr do sol, pelas trilhas ecológicas e pelo belo casario colonial preservado. Às margens do rio São Francisco, a cidade é a porta de entrada para o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, um dos sítios arqueológicos mais importantes do país. No distrito de Brejo do Amparo acontece um dos mais belos festejos da Cavalhada em Minas. Umas das versões para a origem do nome do município seria uma homenagem à princesa Januária, irmã do imperador Dom Pedro II e à escrava Januária, que teria fugido do cativeiro e ali teria se instalado.

Leopoldina

A Catedral de São Sebastião, em Leopoldina

O nome do município é uma homenagem à princesa Leopoldina, segunda filha do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina. A cidade conta com atrativos culturais (Festa do Rosário), naturais (cachoeiras do Escorrega e Poeira d’Água) e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, a Fazenda Vista Alegre, a estação ferroviária e o Morro do Cruzeiro.

Mariana

A praça Minas Gerais, em Mariana, com as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo

Foi na cidade que todo esplendor colonial mineiro nasceu. Primeira vila e capital de Minas Gerais, Mariana é história pura a cada esquina. Vizinha de Ouro Preto, a cidade foi elevada à categoria de cidade em 1745. O nome é uma homenagem à rainha Maria Ana de Áustria, esposa de Dom João V. Entre os principais atrativos estão a praça Minas Gerais, com as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo, a Basílica de São Pedro dos Clérigos, a Catedral Basílica da Sé, a Casa dos Artistas Mestre Ataíde, o Museu da Música, a Mina da Passagem, o Museu Arquidiocesano e Arte Sacra e a cachoeira do Brumado. Uma dica é o passeio de Maria-Fumaça, o Trem da Vale, entre Ouro Preto e Mariana.

Maria da Fé

Maria da Fé à noite, a terra das oliveiras

Conhecida como a cidade mais fria de Minas Gerais, Maria da Fé, a 1.200 metros de altitude, na serra da Mantiqueira, é famosa pelas plantações de oliveiras e pela produção de azeite. O visitante pode visitar as fazendas, conhecer o processo de produção e degustar azeites. Entre os atrativos, ainda estão a igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, a estação de trem com a Maria-Fumaça, o artesanato da oficina Gente de Fibra, com peças produzidas com fibras de bananeira, e a trilha para o pico da Bandeira, a 1.683 m de altitude. O nome da cidade é uma homenagem à Dona Maria da Fé, uma das pessoas mais influentes e importantes da região.

FONTE: O TEMPO

10 lugares fora do óbvio para viajar em Minas Gerais

Muita natureza, cenários charmosos e pratos de dar água na boca: selecionamos locais ainda pouco explorados para você viajar em MG e aproveitar um fim de semana perfeito!

“Minas são muitas”, já dizia o escritor João Guimarães Rosa. E como ele tinha razão: o estado tem de tudo! Comida boa e farta, arquitetura colonial, artesanato, religiosidade, águas termais, parques com trilhas e cachoeiras, grutas, esportes radicais… E um tanto de “outros trem”, até o trem de ferro!

Com tanta coisa para explorar, a gente preparou essa lista com dicas de lugares para viajar em Minas Gerais que vão além dos destinos mais turísticos. Para quem já vive no estado, é uma chance de descobrir novos caminhos; para os visitantes, é a oportunidade de conhecer mais o estado e se apaixonar pelo povo mineiro, que conquista os visitantes com um jeitinho todo especial.

Na lista abaixo, você confere oito destinos ideais para viagens curtinhas mesmo, de fim de semana ou feriado, além de duas hospedagens tão incríveis que, por si só, já valem a viagem! Os lugares são bucólicos, cheios de natureza e cantinhos perfeitos para quem quer deixar a pressa do dia a dia de lado.

Então, partiu desvendar esses lugares para viajar em Minas? Ah, não se esqueça de deixar espaço na mala para os muitos doces, queijos e cachaças que você comprará durante a viagem!

1. Faça trilhas e conheça belas cachoeiras em Ibitipoca

Conceição do Ibitipoca é um distrito do município de Lima Duarte e fica na Zona da Mata mineira. Para chegar lá, você precisa encarar 27 km de estrada de terra, praticamente um túnel do tempo que leva a outra época: o lugarejo conserva ruas de paralelepípedos, charmosas casinhas coloridas e a instagramável Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, do século 18.

O destino é excelente para quem gosta de natureza. O Parque Estadual do Ibitipoca, um dos mais visitados do Brasil, apresenta belas trilhas e cachoeiras. Dá para explorar o parque seguindo três roteiros: a Janela do Céu, com 16 km, o Pico do Pião, com 11 km e o Circuito das Águas, com 5 km — todos repletos de paisagens de tirar o fôlego, com direito a rios, lagos, grutas, picos, pontes e mirantes!

Entre uma aventura e outra, você pode curtir o delicioso clima ameno da serra em bares e restaurantes que servem pratos típicos da culinária mineira, como o apetitoso pão de canela. Uma delícia sentir o cheirinho doce pelas ruas da cidade!

Nossa dica de onde ficar em Ibitipoca:

Serra do Ibitipoca Hotel de Lazer tem chalés bem românticos, distribuídos por uma área de reserva ambiental. As aconchegantes acomodações contam com lareira, cafeteira e varanda. Algumas, de categoria superior, ainda trazem rede e churrasqueira ou banheira de hidromassagem.

O hotel tem uma estrutura de lazer completa, com piscina aquecida, sauna, ofurô bem em frente ao lago, playground, quadra, salão de jogos, trilhas e até arvorismo. O restaurante, aberto até o jantar, oferece delícias da culinária italiana e uma selecionada cartas de vinhos.

Além da excelente infraestrutura, outro destaque da hospedagem é a localização: o hotel fica a apenas alguns metros da entrada do Parque Estadual do Ibitipoca. Nada mal, não é mesmo?

2. Descubra as belezas e os sabores da Serra da Canastra

São Roque de Minas é famosa pela produção do autêntico queijo canastra, com fazendas que recebem os turistas para conhecer o processo de produção e experimentar essa iguaria. As fazendas Capão Grande, onde o Carlos Henrique e a Solange recebem os visitantes, e a Agroserra, que produz queijos imensos, são algumas das mais famosas.

A cidade também é a porta de entrada para quem quer conhecer o Parque Nacional da Serra da Canastra, uma área verde de 200 mil hectares. As muitas trilhas e os paredões de rochas são enormes atrativos para quem gosta de se aventurar em meio à natureza ou só apreciar tantas belezas naturais que se estendem por seis municípios da região.

A portaria principal do parque fica em São Roque de Minas. Entrando por lá, é possível conhecer a nascente do Rio São Francisco e a parte alta da belíssima cachoeira Casca D’Anta. A 50 km dali fica Vargem Bonita, onde está a portaria 4 do parque, que dá acesso à parte baixa da Casca D’Anta.

Nossa dica de onde ficar em São Roque de Minas:

O queijo canastra e um cafezinho nunca faltam no Chapadão da Canastra. A gastronomia é um dos diferenciais do hotel, que oferece aos hóspedes um café da manhã caprichado, com delícias locais de dar água na boca! A localização é outro grande destaque: a hospedagem mescla o rural e o urbano, já que fica no centro da cidade, mas também às margens do Rio do Peixe e ao lado do Parque Nacional da Serra da Canastra.

A área de lazer conta com piscina, hidromassagem e salão de jogos, e os apartamentos trazem uma agradável varanda com vista para a cidade ou para a serra, para você poder relaxar apreciando uma bela paisagem.

3. Encante-se com as quedas d’água de Carrancas

Famosa pelo grande número de cachoeiras, Carrancas é uma cidade localizada no sul de Minas Gerais. São inúmeras as atrações turísticas, com opções tanto para quem busca aventura, quanto tranquilidade. As paisagens encantadoras já serviram até de cenários para as gravações de diversas novelas!

O complexo da Zilda é o point da cidade, com três cachoeiras e um divertido escorregador natural. Outras quedas d’água imperdíveis para um banho gelado são a da Esmeralda e a do Tira-Prosa. A cachoeira da Fumaça, o cartão-postal do município, é imprópria para banho, mas compõe um cenário de encher os olhos.

Falando em vistas de babar, não deixe de ir até a Chapada dos Perdizes, ponto mais alto da cidade, com vista para as serras das Broas, Moleque e Abanador. Dê uma paradinha também no centro do município para conhecer a Igreja Nossa Senhora da Conceição de Carrancas, toda feita de quartzito, construída ainda no século 18.

Nossa dica de onde ficar em Carrancas:

Pousada Além das Formas fica em uma linda área verde, com vista para toda a cidade. Ali, a ideia é manter a harmonia com a natureza: a propriedade tem duas cachoeiras e uma gruta, além de um pomar com grande variedade de frutas e uma horta orgânica.

As delícias caseiras são servidas no apetitoso café da manhã, que inclui opções saudáveis. Os produtos oferecidos aos hóspedes também são veganos e orgânicos. Os viajantes se acomodam em chalés com varanda e há suítes maiores, que acomodam até quatro pessoas, perfeitas para viagens em família!

4. Viva muitas aventuras a dois em Gonçalves

Localizada na Serra da Mantiqueira, Gonçalves ainda está se despontando como destino turístico em Minas Gerais. A cidade conserva o ar interiorano, mas com uma pegada descolada, cheia de pousadas convidativas para viagens a dois, oportunidades para o turismo de aventura e uma gastronomia de dar água na boca.

Há desde restaurantes simples e encantadores, com comida caseira servida no fogão a lenha, até locais refinados, com menu completo e carta de vinhos, passando por lojinhas charmosas que vendem produtos artesanais. Uma delas é A Senhora das Especiarias, uma ótima chance de levar deliciosas geleias para casa. Ah, e todo sábado de manhã tem feirinha de produtos orgânicos na cidade!

Já os belos bosques de araucárias em Gonçalves proporcionam boas atividades de ecoturismo. Dois quilômetros de trilha levam até a Pedra do Forno, que é o ponto mais alto da região, com 1.970 metros de altitude e uma vista impressionante. Também dá para se refrescar em cachoeiras, fazer boia-cross no Rio Capivari, passear de 4×4 e até mesmo voar de paraglider!

Nossa dica de onde ficar em Gonçalves:

Cercados pela Mata Atlântica, os aconchegantes chalés da Pousada Passaredo são perfeitos para repor as energias depois de um dia cheio de atividades. As acomodações apresentam varanda com rede e lareira pra os dias mais frios — que combinam muito bem com uma boa taça de vinho. Alguns dos chalés ainda têm vista para o riacho que passa pelo terreno.

Os hóspedes aproveitam a piscina ao ar livre, sauna e trilhas pelos arredores. No restaurante da pousada, dá para saborear pratos preparados com frutas colhidas no pomar e outros ingredientes saídos diretamente da horta orgânica da propriedade.

5. Visite a capital mineira do ecoturismo

Conceição do Mato Dentro fica na Estrada Real e, não por acaso, é considerada a capital mineira do ecoturismo, já que são muitas belezas naturais. O destaque vai para a Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros de queda d’água que a consagram como a mais alta cachoeira de Minas Gerais e a terceira mais alta de todo o Brasil.

São apenas dois quilômetros de trilha, mas a ida até a cachoeira leva cerca de duas horas e, a volta, duas horas e meia. O trajeto é bem íngreme, mas conta com escadas e corrimões que facilitam o acesso. Uma curiosidade: a Cachoeira do Tabuleiro também é conhecida como “cachoeira do coração”, por causa do formato do paredão por onde caem as águas. Romântico!

O centro histórico de Conceição do Mato Dentro também vale a visita, com construções coloniais preservadas, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a Cadeia Antiga. Outro passeio imperdível é visitar a Fazenda Córrego Taboão, onde a Nicinha comanda a produção dos queijos: Minas padrão, curado, com fungo ou em trancinhas — um mais gostoso que o outro!

Nossa dica de onde ficar em Conceição do Mato Dentro:

Tabuleiro Eco Hostel é ideal para quem viaja em busca de fazer novos amigos, já que oferece espaço de convivência com bar e restaurante, área de camping e quartos compartilhados. Mas se você preferir, também dá para ter mais privacidade e ficar em uma suíte tradicional.

Em qualquer uma das acomodações você ficará bem perto da natureza, aproveitando o cenário paradisíaco e o ar puro da região e deixando as preocupações do cotidiano lá longe. Que tal?

6. Explore a gastronomia e os museus de Juiz de Fora

A gastronomia de Juiz de Fora é de lamber os beiços. São bares, restaurantes, cervejarias e cafeterias de fazer inveja em muitas outras cidades. Eu poderia citar dezenas de estabelecimentos aqui, mas vou indicar apenas três que, para mim, já valem a viagem inteira.

O Mr. Tugas tem uma das melhores pizzas que já comi na vida, além de ser também uma cervejaria artesanal com diversas opções. Já o Rellicário Brigaderia faz os brigadeiros mais sensacionais do planeta, são de enlouquecer qualquer amante de doces. E o Bar do Bigode tem o torresmo mais famoso do Brasil!

Juiz de Fora também é uma cidade com 170 anos de história. Quem gosta de visitar museus vai adorar conhecer o Mariano Procópio, com um acervo tão incrível quanto os lindos jardins que o rodeiam, o Memorial da República Presidente Itamar Franco e o belíssimo Museu do Crédito Real.

Um passeio a pé pela Rua Halfed, a principal da cidade, cheia de galerias e prédios históricos, nos transporta diretamente aos tempos do Brasil Império. Destaque para o tradicional e elegante Cine-Theatro Central, que recebe shows e espetáculos até hoje.

Nossa dica de onde ficar em Juiz de Fora:

Trade Hotel é sinônimo de conveniência e praticidade para os hóspedes. Começando pela localização, exatamente ao lado do Independência Shopping, em uma região movimentada da cidade, cheia de lojas e restaurantes.

Os apartamentos são amplos e confortáveis, e a estrutura do hotel inclui uma bela piscina ao ar livre na cobertura, de onde dá para ver a cidade inteira, além de sauna, espaço fitness, parquinho e espaço de eventos de até duas mil pessoas, onde acontece o badalado réveillon da cidade! Ah, uma dica: não saia de lá sem provar a suculenta costela assada em fogo de chão do Costelaria do Zé, restaurante da hospedagem.

7. Visite uma encantadora gruta em Sete Lagoas

A Gruta Rei do Mato é o principal atrativo de Sete Lagoas, município no centro de Minas Gerais que cresce graças à atividade industrial e ao turismo. A gruta encanta os visitantes com seus quatro salões – no Salão dos Castelos, o principal, estalagmites impressionantes quase alcançam o teto, criando um cenário incrível! O passeio é divertido também para as crianças a partir dos seis anos de idade, já que há passarelas e escadas que facilitam a caminhada entre os ambientes, além da iluminação que ressalta a beleza natural do local.

O Museu Ferroviário e a charmosa Catedral de Santo Antônio também valem a visita, ainda mais para quem gosta de história. Uma caminhada na orla ou um passeio de pedalinho na Lagoa Paulino, outro cartão-postal da cidade, são outras opções de passeios agradáveis para adultos e crianças. Na orla, há bares e restaurantes para você curtir a paisagem e observar o movimento da região degustando um drink e saboreando deliciosos petiscos. Quer algo melhor?

Agora, se o que você quer é ver Sete Lagoas de cima, então a Serra de Santa Helena é o lugar. São mil metros de altitude. Lá em cima, além de curtir a vista panorâmica imbatível de toda a cidade, os visitantes podem conhecer uma capelinha fofa. Os mais aventureiros têm até a oportunidade de fazer um inesquecível voo de parapente. O pôr do sol visto dali é imperdível também — o melhor jeito de terminar um dia de passeios na cidade!

Nossa dica de onde ficar em Sete Lagoas:

Tulip Inn fica de frente para o Shopping Sete Lagoas, uma ótima comodidade para os hóspedes. As suítes apresentam grandes janelas com vista para a serra, e a decoração dos ambientes é bem moderninha, com cadeiras coloridas, quadros abstratos e objetos de design.

Os viajantes que gostam de manter a rotina de exercícios devem gostar da academia de ginástica bem equipada! Já o bar e o restaurante têm cardápio variado, e no café da manhã dá pra pedir vitaminas e omeletes fresquinhos, feitos na hora.

8. Prove o melhor pudim do mundo e faça esportes radicais em Extrema

Situada na divisa com São Paulo, na Serra da Mantiqueira, Extrema tem cinco rotas turísticas para entreter os visitantes: os caminhos incluem cachoeiras, subidas a pedras gigantes e até mesmo a possibilidade de praticar rafting e voo livre, para aqueles que são mais aventureiros, além de passeios a ateliês de arte e alambiques.

Outra dica de passeio interessante e diferente é visitar o Centro de Treinamento Equestre de Extrema, o CTEE, um lugar lindo. Lá, você conhece o trabalho de treinamento dos cavalos, assiste a apresentações e pode até dar uma voltinha pelos obstáculos de provas!

Para começar bem o dia, é só tomar café da manhã no Café do Boiadeiro, onde tudo é preparado com muito amor pelo seu Dito e pela dona Jurema, os donos da fazenda. A dica para o almoço é o Armazém Bertolotti, tocado pelos irmãos Jair e Eduardo, que tem uma comida divina e já ganhou até prêmio de melhor pudim do mundo, na França.

Nossa dica de onde ficar em Extrema:

Localizado na entrada da cidade, o Hotel Flambyant oferece fácil acesso para as atrações da região, apartamentos confortáveis e um café da manhã delicioso. Depois de um dia de passeios, os hóspedes ainda podem relaxar na piscina aquecida.

Não saia de lá sem provar o suculento leitão à pururuca acompanhado de couve, banana frita, arroz, tutu e ovo. O prato é servido no restaurante do hotel e é uma maravilha!

9. Hospede-se em um castelo em Araxá

Já pensou em se hospedar em um hotel luxuoso, inaugurado em 1944 pelo então presidente brasileiro Getúlio Vargas? Pelos corredores do Grande Hotel e Termas de Araxá, que abrigava um dos seis casinos de Minas Gerais à época, circulava a nata da sociedade brasileira. Banquetes e shows aconteciam nos suntuosos salões, sempre com a presença de políticos, empresários e artistas. Há quem diga até que o Golpe Militar de 1964 foi planejado na suíte presidencial do hotel.

Nas termas, águas sulfurosas e radioativas, além da lama, são usadas nos tratamentos terapêuticos. O ambiente cheio de vitrais e afrescos impressiona pela beleza. Há também uma mandala no piso da rotunda das termas, que é composto por mármores de pedras brancas e pretas — dizem que ali está um dos pontos de energia da terra. Por isso muitas pessoas se sentam sobre a figura, bem no centro, buscando fazer uma conexão com o universo e recarregar as energias.

Além das termas, o Grande Hotel e Termas de Araxá oferece uma programação cheia de atividades para toda a família. No belo lago da hospedagem, dá para passear de caiaque ou praticar stand up paddle. Nos dias mais quentes, os hóspedes ainda curtem o sol na enorme piscina ao ar livre. Outro programa interessante é o tour histórico pela hospedagem, que acontece de segunda à sábado — os pequenos (e os adultos também) vão adorar explorar esse verdadeiro castelo!

Um pouco mais sobre a cidade de Araxá..

A Fonte Dona Beja, com águas radioativas, situada no parque atrás do hotel, e a Fonte Andrade Júnior, com águas sulfurosas, em frente à hospedagem, formam o Complexo Hidrotermal e Hoteleiro do Barreiro, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Mas Araxá tem outros atrativos além das águas termais.

Araxá cidade, que fica no Triângulo Mineiro, também traz delícias artesanais como queijos, doces e bebidas. No Sítio Real, o Reinaldo e a Dalva produzem um dos queijos mais premiados do Brasil. Já na Fazenda Asa Branca, o Paulino faz as cachaças Segredos de Araxá (algumas são envelhecidas no carvalho por 12 anos!) e Carnaval. E ainda tem a fábrica de doces da dona Joaninha, que produz doces em compotas e em pedaços, com um salve para a deliciosa ambrosia!

10. Nade em um lago mineral de águas termais

Outro hotel que por si só vale a viagem é o Águas de Santa Bárbara Resort Hotel, que fica em Augusto de Lima, no norte de Minas Gerais. Localizado entre as serras do Cabral e do Espinhaço, o grande destaque da hospedagem é o lago mineral de água termal, com uma temperatura natural de 32 graus.

O que não faltam aqui são opções para o lazer! Há uma enorme piscina também com água mineral e bar molhado, piscina infantil e playground para as crianças, sauna, quadras de tênis, de areia e poliesportiva, campo de futebol society e salão de jogos com sinuca, pingue-pongue, totó e baralho.

Os amantes de aventuras em meio à natureza ainda podem fazer trilhas, tomar banho de cachoeira, passear de bicicleta (que pode ser alugada na hospedagem mesmo), ou pescar – tudo isso sem precisar sair do resort!

Os apartamentos são amplos e trazem varanda com rede, de onde dá para apreciar a exuberante natureza do cerrado mineiro. Para completar, o café da manhã, o almoço e o jantar com delícias mineiras são de dar água na boca.

Um pouco mais sobre a Vila de Santa Bárbara…

O lugarejo de Vila de Santa Bárbara surgiu em 1872, às margens do caminho que os tropeiros faziam rumo à Diamantina, outra cidade mineira. A bucólica vila se formou no entorno da Fábrica de Tecidos Santa Bárbara e, até hoje, a principal atração do local é o antigo prédio da indústria, construído ainda em 1886.

Hoje, a antiga sede da fábrica abriga o imponente Coliseum de Eventos, que recebe atividades culturais e gastronômicas. Compõem o cenário charmoso cem casinhas padronizadas, pertencentes aos funcionários da indústria têxtil, e a praça com a igreja ao centro.

O lugarejo de Vila de Santa Bárbara surgiu em 1872, às margens do caminho que os tropeiros faziam rumo à Diamantina, outra cidade mineira. A bucólica vila se formou no entorno da Fábrica de Tecidos Santa Bárbara e, até hoje, a principal atração do local é o antigo prédio da indústria, construído ainda em 1886.

Hoje, a antiga sede da fábrica abriga o imponente Coliseum de Eventos, que recebe atividades culturais e gastronômicas. Compõem o cenário charmoso cem casinhas padronizadas, pertencentes aos funcionários da indústria têxtil, e a praça com a igreja ao centro.

FONTE: MAGAZINE TRIVAGO

Cidade do interior de MG, com menos de 3 mil habitantes, foi uma das que mais ‘esquentou’ no Brasil

Município de Piau, na Zona da Mata mineira, chegou a atingir as primeiras posições das que mais esquentaram em 2023 no ranking nacional, segundo o Cemaden. Climatologista explica.

A cidade de Piau, com aproximadamente 2.700 habitantes, conhecida popularmente como a “Terra da Banana”, foi uma das que mais “esquentou” em Minas Gerais no ano de 2023. O município também chegou a atingir as primeiras posições do ranking nacional de anomalia nas temperaturas.

Segundo os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o município ocupou o 1º lugar no levantamento em Minas nos meses de fevereiro, junho e agosto do ano passado. Em âmbito nacional, apareceu na 4ª, 5ª e 3ª colocação nos mesmos períodos.

Em dezembro, por exemplo, os termômetros chegaram a marcar 34,49º, maior máxima registrada no município em 2023.

Como ficou a temperatura na cidade mês a mês em 2023?

  • Janeiro: sem destaque;
  • Fevereiro: cresceu 2,4 °C, terminando em 4º lugar no Brasil e em 1º em MG;
  • Março: aumento de 2,56 °C acima da média;
  • Abril: sem destaque;
  • Maio: aumento de 2,05 °C acima da média;
  • Junho: cresceu 2,9 °C, terminando na 5ª colocação no Brasil e 1ª em MG;
  • Julho: sem destaque;
  • Agosto: cresceu 3,5 °C, terminando em 3º no Brasil e a líder em MG;
  • Setembro: aumento de 3,03 °C acima da média;
  • Outubro: aumento de 3,04 °C acima da média;
  • Novembro: sem destaque;
  • Dezembro: cresceu 4,8 °C, terminando em 11º no Brasil e novamente como 1ª em MG. Atingiu a temperatura máxima do ano, com 34,49 °C.

Qual foi o motivo de tanto calor?

Conforme o climatologista Fábio Sanchezos aumentos nas temperaturas médias não são um fenômeno isolado, mas sim um fato recorrente ao longo dos últimos anos.

Para o especialista, uma das condições que influenciou essa anomalia em cidades mineiras como Piau foi o bloqueio atmosférico.

“Esses padrões consistem em ventos quentes da alta atmosfera, que descem para a superfície e atuam como uma “tampa”, bloqueando o avanço das massas de ar frio vindas do Sul do país”.

Outro fator citado pelo climatologista, que pode ocasionar o aumento da temperatura na região, está relacionado às condições topográficas: a altitude e o uso no entorno. Isso porque o bloqueio atmosférico, que tem se tornado muito comum nos últimos meses do ano, influencia na mudança de massas de ar.

“Essas condições fortalecem a irradiação da superfície, isto é, a entrada de sol na superfície, que também contribui para o aumento da temperatura com a água”, explicou.

Minas Gerais foi o estado que mais esquentou no país

Ainda de acordo com os dados da Cemaden, Minas Gerais foi classificado como o estado que mais esquentou no paísBelo Horizonte, por exemplo, foi a capital brasileira que mais aqueceu em 2023.

Já o Vale do Jequitinhonha foi a área do país que registrou a maior amplitude térmica, termo usado para indicar a diferença entre a temperatura máxima e a mínima durante certo período.

Para a pesquisadora Ana Paula Cunha, um dos fatores a ser analisado para esse resultado no estado está ligado ao desmatamento. “Mas no geral, as mudanças climáticas são o motivo para essa alta nas temperaturas”, completou.

FONTE G1 ZONA DA MATA

Eletroque e fome: os relatos de ex-funcionários do Hospital Colônia de Barbacena

Disponível na Netflix, o documentário ‘Holocausto Brasileiro’ mostra relatos dos envolvidos do Hospital Colônia de Barbacena, com relatos fortes de ex-funcionários

Em Barbacena, Minas Gerais, o Hospital Colônia se ergue como um monumento à memória e ao horror. Entre 1903 e 1980, o local que prometia ser um refúgio para almas fragilizadas se transmutou em um palco de sofrimento e abominação, inspirando a obra ‘Holocausto Brasileiro’, da jornalista escritora Daniela Arbex.

Fundado em 1903, o Hospital Colônia, originalmente “Assistência aos Alienados”, prometia tratamento e acolhimento para pessoas com transtornos mentais. No entanto, a realidade era diferente. A superlotação, a falta de higiene, a má alimentação e a violência física e psicológica eram frequentes.

Um interno do hospital Colônia – Divulgação / Netflix

Em meio à escuridão, sussurros de resistência ecoavam. Os funcionários do Hospital Colônia, muitas vezes com recursos limitados e em condições precárias, se rebelavam contra a desumanização. O documentário ‘Holocausto Brasileiro’ que chegou na Netflix no último domingo, 25, exibe relatos de ex-pacientes do hospital, mas também exibe falas dos profissionais que trabalharam na instituição.

Más-condições

Segundo a ex-enfermeira Walkiria Monteiro, quando ela entrou no hospital havia cerca de 5 mil pacientes. Toda quarta-feira chegava um ônibus com muitos pacientes em péssimas condições vindos do Hospital Raul Soares, em Belo Horizonte. Ainda se baseando em suas palavras, o Colônia servia como uma forma de “depósito” para aqueles que eram considerados “desajeitados sociais”.

Crianças internadas no Hospital Colônia – Divulgação / Netflix

Francisca dos Reis, uma funcionária atual do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, afirma que a mãe entrou para ser funcionária do local sem ter uma avaliação adequada, logo, também não teve preparo correto.

Enfrentando a falta de treinamento, a sobrecarga de trabalho e a constante exposição à violência e à miséria, esses funcionários se dedicavam a oferecer um mínimo de dignidade aos que viviam no Colônia.

“Não tinha que ter profissão, não precisava saber ler nem escrever, basta saber distribuir a alimentação, lavar os corredores, dar banho nos pacientes, entendeu, e distribuir a medicação”, explica ela.

Segundo ela, a distribuição era muito simples: “As medicações eram um comprimido rosa e um azul. […] Simplesmente explicaram para ela: ‘Você faz a ronda. Se estiver gritando, batendo, você dá os dois juntos. Se estiver cantando, te importunando, dá o rosa’”.

No documentário, uma ex-funcionária chamada Roselmira Delbem relatou que, muitas vezes, encontrava corpos pelo corredor da instituição “um atrás do outro”, pois, eram muitos. Ela também relatou a falta de investimento no Colônia, alegando que eles não tinham mantimentos para manter os doentes da enfermaria.

“De repente, começou a vir uma canja branca, rala. Servia com a caneca, nos pratos de alumínio. Aí foi acabando, foi acabando, foi acabando… até chegar ao ponto em que aquela quantidade de pacientes morreu por falta de alimentação”, disse Roselmira.

A ex-funcionária Roselmira Delbem – Divulgação / Netflix

Walkiria também ressaltou que o local não tinha muitas injeções e que uma única agulha era usada em muitos pacientes. De acordo com a ex-enfermeira, a instituição tinha uma bacia para ferver a seringa (no singular), dez ampolas de um complexo de vitamina B e só. Essas dez ampolas não eram suficientes.

O eletrochoque

Outro recurso utilizado em abundância era o eletrochoque, graças a falta de opções (quando a vitamina e o xarope não davam conta, o que era óbvio que aconteceria). “E naquelas muito agressivas, muito violentas, que não tinha resposta, porque não tinha as medicações que tem hoje em dia, dava o eletrochoque”, diz Walkiria.

“Que eu, por sinal, fiz muito eletrochoque. […] Muitos recuperavam. Mas a gente não dava com anestesia, na época, […] era eu e o Dr. Zé Carlos. Fazia uma ou duas vezes por semana, mas os pacientes seguravam direitinho, acalmava o paciente, dava carinho pra eles. E eu punha no mínimo pra dar o eletrochoque. Eu dei muito. E a gente punha, assim, na cama, mais de 40 pacientes. Eu ficava com tristeza porque um via o outro, tendo as coisas, né?”, completa.

A ex-enfermeira Walkiria Monteiro – Divulgação / Netflix

Roselmira, que apenas auxiliava o paciente no momento do eletrochoque, também comentou sobre a prática: “Bom, era por finalidade terapêutica, né? Mas, de repente, aparecia, às vezes, alguns imprevistos, né? O paciente, às vezes, né, fazia umas travessuras, e tomava o eletrochoque”.

Documentário de Arbex

‘Holocausto Brasileiro’ expõe a negligência do Estado e a desumanização dos pacientes, muitos dos quais eram pobres, órfãos ou considerados “indesejáveis” pela sociedade. Estima-se que mais de 60 mil pessoas passaram pelo hospital, e milhares morreram em decorrência das precárias condições de vida e tratamento.

Através de fotos, vídeos e documentos históricos, o filme revela a dura realidade do Hospital Colônia e a luta por justiça e reparação das vítimas.

FONTE AVENTURAS NA HISTÓRIA

Viridis Mineração e Minerais vai investir mais de R$ 1 bilhão no Sul de Minas

A previsão é que a planta do projeto em terras raras – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

A empresa australiana Viridis Mineração e Minerais vai investir R$ 1,35 bilhão em Poços de Caldas, no Sul de Minas em um projeto de terras raras que, segundo resultados iniciais, tem indicado grandes volumes de recursos e teores de elementos de terras raras (ETRs) mais elevados do mundo.

O protocolo assinado com o governo do Estado estabelece a instalação do Projeto Colossus, que pretende desenvolver a mineração de terras raras e elementos na região, essenciais para a fabricação de peças e equipamentos de alta tecnologia usados nas indústrias eletroeletrônica, aeroespacial e de geração de energia renovável.

“Isso é muito importante para que Poços de Caldas faça parte da nova matriz global de geração de energia verde”, destacou o CEO da Viridis Mineração e Minerais, Rafael Moreno.

“Nosso objetivo é garantir que a cidade de Poços de Caldas, o estado de Minas Gerais, o Brasil e a Austrália se tornem um dos pilares em evolução para o uso de energia limpa no planeta”, completou.

“Agradecemos todo o apoio oferecido pelo Governo de Minas e comunidade até então, enquanto nos empenhamos no rápido desenvolvimento de todas as fases deste projeto de impacto mundial”, concluiu Moreno.

Minérios

O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local e deve gerar cerca de 120 empregos permanentes, além de agregar valor ao produto e potencializar a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos recursos para serem aplicados em melhorias e serviços para os mineiros.

A previsão é que a planta – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

Pesquisas

As pesquisas em Poços de Caldas seguem sendo realizadas, mas os primeiros resultados são bastante animadores, conforme análise de momento dos investidores.

“O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local, o que agrega valor ao produto e ainda potencializa a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos e arrecadação”, ressaltou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Terras raras

Gadolínio, Neodímio, Európio, Ítrio, Térbio, Lantânio e Disprósio. Os nomes são pouco conhecidos, mas todos eles já fazem parte da vida de boa parte da população mundial, pois estão em componentes dos nossos telefones celulares.

Eles fazem parte de um grupo de elementos chamados como “terras raras”, que possuem propriedades semelhantes entre si e ocorrem mais frequentemente em áreas próximas a vulcões extintos, como Poços de Caldas.

A dificuldade está na extração desses elementos, pois eles ocorrem misturados a vários outros minérios e a separação é feita por meio de processos complexos. Portanto, quanto maior o teor encontrado, mais viável se torna a sua extração.

Além dos celulares, esses elementos são utilizados em componentes de aviões, telas de LCD, placas solares, turbinas eólicas, dispositivos de raio-X, discos rígidos de computadores, carros elétricos, dispositivos a laser e até para separação de elementos do petróleo.

“Atualmente, não há como pensar em alta tecnologia sem terras raras. E quanto mais a tecnologia avançar, maior será a demanda mundial. Portanto, esse investimento é uma grande oportunidade para Minas Gerais se colocar como um polo mundial em mais esse setor”, afirmou diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Poços de Caldas

Em agosto do ano passado, a também australiana Meteoric Resources NL anunciou investimento de R$ 1,18 bilhão em um projeto de extração de argila iônica. Foram identificados elementos do grupo das terras raras.

A empresa segue nas fases iniciais de estudos e sondagens na área e espera iniciar a operação da planta produtiva até 2026, com geração de 700 empregos na região. O empreendimento é mais um no município de Poços de Caldas.

Ainda em Poços de aldas, a nova fábrica da Lamesa Fios e Cabos Elétricos foi inaugurada com investimentos de R$ 200 milhões.

FONTE O TEMPO

Em março, Lafaiete (MG) já confirma 5 casos/dia de covid-19; em 2024 foram duas mortes

Em Conselheiro Lafaiete os casos de Covid-19 continuam surgindo com crescimento do índice de ocorrências. Já foram confirmados, desde o início da pandemia, 28.056 casos, sendo registrados 325 óbitos.

Em 2021 foram 13.265 casos, em 2022, 11.164, em 2023, após o avanço da vacinação foram confirmados 632 casos e, em 2024 já foram 164 casos, sendo 21 em janeiro, 120 em fevereiro e em março até dia 4, 23 casos.

Quanto à óbitos neste ano de 2024 já foram confirmados 2. Ao todo 325 pessoas perderam a vida em consequência da doença. Foram 27 óbitos em 2020, 262 em 2021, no pico da pandemia, 31 em 2022 e 3 em 2023.

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