Governo lança Programa Casa Verde e Amarela

O presidente Jair Bolsonaro lançou ontem (25) o novo programa habitacional do governo federal. Chamado de Casa Verde e Amarela, o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros, para aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria. 

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que cria o programa e disse que, agora, “a bola está com o Parlamento”. 

“Não tenho muito a dizer, apenas cumprimentar os ministros que trabalharam incansavelmente nessa questão, bem como o nosso Parlamento, que agora recebe essa MP e a aprovará, com toda certeza e, se for o caso, fará aperfeiçoamentos. Assim é que se fazem as leis, assim que nos apresentamos para atender a nossa sociedade”, disse. 

A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as Regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano e, nas demais regiões, a 4,5% ao ano. 

“Nós teremos um tratamento diferenciado para as regiões que historicamente têm uma condição menor em relação aos seus índices de desenvolvimento humano”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O limite do valor dos imóveis financiados no Casa Verde e Amarela também foi ampliado, com o objetivo de estimular a construção civil a atuar nessas localidades. 

Ao longo de quatro anos, o subsídio do FGTS vai cair de R$ 9 bilhões ao ano para R$ 7,5 bilhões ao ano. Ainda assim, segundo o ministro, com a diminuição da taxa de juros e da prestação do financiamento, famílias que antes não eram atendidas em razão da faixa de renda, poderão acessar os benefícios, já que a legislação prevê que as famílias podem comprometer apenas 30% da sua renda com prestação habitacional. 

Ao mesmo tempo, a Caixa aceitou reduzir a taxa de remuneração para a prestação dos serviços.

“Isso é eficiência e saber gerir os recursos públicos, e tendo zelo pelo dinheiro da população. Isso vai permitir que mais 350 mil unidades sejam construídas com menos dinheiro”, disse Marinho, destacando que o governo prevê agregar mais de 2 milhões de novos empregos diretos e indiretos e mais de R$ 11 bilhões de recursos à arrecadação. 

Renegociação e regularização 

O ministro explicou ainda que o Casa Verde e Amarela permite a renegociação de dívidas dos mutuários da faixa 1, de baixa renda, o que o Minha Casa Minha Vida não permitia.

“Falamos de inadimplência beirando 40% dessas famílias. E são os mais pobres, os que ganham até R$ 1,8 mil”, disse. Um mutirão de renegociação deverá ser organizado após o fim da pandemia de covid-19. 

Em negociação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o governo federal também vai destinar R$ 500 milhões para programas de regularização fundiária e pequenas melhorias habitacionais em inadequações. São recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, fundo privado alimentado por mais de 30 bancos. 

Marinho estima que mais de 40% dos 70 milhões de habitações do país não tenham escritura pública. A meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024.

Esse programa será realizado por meio de editais, em parceria com os governos locais, para famílias com renda de até R$ 5 mil mensais que vivam em núcleos urbanos informais. 

Até então, as prefeituras realizavam programas próprios de acordo com o Estatuto das Cidades, de 2000, e o Reurb, de 2017.

“O que não havia era uma política de apoio do governo federal. Vamos disponibilizar os recursos e auxílio técnico, levando em consideração o que deu errado em uma série de programas por todo o país”, explicou o ministro. 

Em relação à melhoria dos imóveis, o programa prevê reforma e ampliação do imóvel, como construção de telhado, quarto extra, banheiro, instalações elétricas ou hidráulicas, colocação de piso e acabamentos em geral.

Também poderão ser instalados equipamentos de aquecimento solar ou eficiência energética. Serão atendidos proprietários de imóveis escolhidos para regularização fundiária, com renda mensal de até R$ 2 mil. 

Novos grupos 

O conceito de faixas de renda do Minha Casa Minha Vida foi alterado para grupos no Casa Verde e Amarela. São eles: Grupo 1, famílias com renda de até R$ 2 mil; Grupo 2, famílias com renda entre R$ 2 e R$ 4 mil; e Grupo 3, famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. 

De acordo com cada grupo, há subsídios e programas diferentes que serão oferecidos aos cidadãos. As diferenças deverão ser especificadas em regulamentação do Ministério do Desenvolvimento Regional. (Brasil 123)

Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.

Fazendo história: Prefeitura de OB vai investir R$13 milhões em moradias populares

Serão investidos R$ 13 milhões na construção de 176 habitações populares

Fazendo história: Prefeitura de OB vai investir R$13 milhões em moradias populares/Reprodução

A manhã de segunda-feira (26) marca um importante dia na história de Ouro Branco. A Prefeitura Municipal assinou a ordem de serviço para o início das obras do projeto Minha Casa Minha Vida – Jardim Panorama. O conjunto habitacional terá 176 apartamentos, divididos em dois condomínios.

A obra será executada pela empresa vencedora do processo licitatório, RDR Engenharia, com parceria da Caixa Econômica Federal e Secretaria Municipal de Obras. Serão investidos R$ 13 milhões e gerados cerca de 60 empregos diretos durante a construção. Os dois conjuntos habitacionais serão construídos na avenida Padre Vicente Jacob, bairro Pé da Serra.

O evento de lançamento foi realizado no plenário da Câmara Municipal e contou com a participação do prefeito Hélio Campos; do deputado federal Rodrigo de Castro, que auxiliou o Governo Municipal durante o processo, com articulação junto ao Ministério das Cidades e viabilização do recurso; do superintendente regional da Caixa, Jânio Antunes; do diretor da empresa RDR Engenharia, Daniel Gontijo França; do presidente da Câmara Municipal de Ouro Branco, Carlos Roberto Pereira; além dos vereadores Carlos Roberto Rodrigues, Geraldo Pedro da Silva, José Irenildo Freires de Andrade, Leandro Marcelo Souza, Nilma Aparecida Silva e Reinaldo Nolasco da Silva.

Também participaram do lançamento o gerente comercial da Gerdau, Cleon Santos do Carmo, o prefeito de Queluzito e presidente da Amalpa, Célio Pereira de Souza, o prefeito de Entre Rios de Minas, José Walter, o presidente da Câmara de Entre Rios, Franklin Wilian Ribeiro Batista Soares, servidores da Prefeitura, Câmara e representantes da comunidade de Ouro Branco.

Durante o lançamento, foi realizada a assinatura da ordem de serviço para o início das obras, a apresentação de detalhes técnicos por parte da empresa que irá executar os serviços, bem como a apresentação, por parte da Secretaria de Desenvolvimento Social, de informações sobre o processo de seleção das famílias e trabalho social do Programa Minha Casa Minha Vida.

Após a assinatura da ordem de serviço, uma comitiva seguiu para o local onde serão construídas as unidades habitacionais onde é realizado o serviço de terraplanagem.

Congonhas é contemplada com 208 moradias do Minha Casa, Minha Vida

Esta semana, o prefeito Zelinho foi a Brasília e solicitou do deputado federal Marcus Pestana empenho junto ao Ministério das Cidades para que Congonhas recebesse unidades habitacionais. A Secretária Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, divulgou, nessa terça-feira, 27, por meio das portarias nº 162 e nº 163, que Congonhas receberá empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida Urbano e Rural, para construção de casas populares na Faixa 1, que se destina a famílias com renda familiar de até R$ 1.800,00. Serão 208 moradias. Neste tipo de convênio, cabe ao Município disponibilizar a área da construção e, em caso de necessidade, fazer a infraestrutura urbana do local. Em breve serão divulgadas mais informações.

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