Árvores estão se movendo para o alto das montanhas em resposta às mudanças climáticas

Usando imagens de satélite, pesquisadores da Universidade de Leeds analisaram mudanças nas “linhas das árvores” em 243 cadeias montanhosas pelo mundo

Uma nova pesquisa da Universidade de Leeds, no Reino Unido, mostra que o aquecimento global está afetando a chamada “linha de árvores”, que marca o nível em que as árvores param de crescer em áreas de grande altitude, como cadeias montanhosas. De 2000 a 2010, cerca de 70% dessas linhas de árvores subiram em média 1,2 metros por ano. A mudança mais rápida foi observada nos trópicos, onde a subida foi de cerca de 3,1 metros por ano.

Os pesquisadores usaram imagens de satélite para desenvolver um algoritmo que detecta quase um milhão de quilômetros de linhas de árvores em circuito fechado em 243 cadeias de montanhas. Linhas de árvores em “loop fechado” formam anéis ao redor das encostas superiores das montanhas.

Uma combinação de fatores complexos, e que são influenciados pelas mudanças climáticas, determina a altitude da linha das árvores, incluindo temperatura ambiente, espécies locais, pluviosidade, umidade, grau de exposição solar entre outros. O estudo, intitulado “Global Distribution and Climate Controls of Natural Mountain Treelines” foi publicado na revista acadêmica Global Change Biology.

“Nosso estudo fornece novas evidências de que as árvores do mundo estão se movendo para cima em resposta às mudanças climáticas”, disse Dominick Spracklen, coautor do estudo. Segundo ele, estudos anteriores se concentraram em linhas de árvores ou cadeias de montanhas individuais, ao passo que a nova pesquisa traz um panorama global.

“Descobrimos que as linhas de árvores estão se movendo para cima mais rapidamente em regiões onde a temperatura é o controle dominante da posição das linhas de árvores. Em regiões temperadas, onde a chuva é mais importante, as linhas de árvores não estão mudando tão rápido”, explica. Desde a década de 1970, os cientistas têm observado a aceleração movimento das linhas de árvores, possivelmente devido a mudanças no clima mundial.

Competindo por espaço e recursos

Esse movimento tem um efeito ecossistêmico preocupante. Ao se moverem para regiões mais altas, as árvores encontram ecossistemas diferentes, com espécies vegetais e animais com quem vão passar a competir por espaço e recursos. Os pesquisadores dizem que as espécies alpinas podem enfrentar um risco maior de extinção, presas entre florestas invasoras e habitats inóspitos em altitudes mais altas, por exemplo.

“As plantas e animais que existem nessas grandes altitudes são muito suscetíveis a mudanças ambientais. À medida que as linhas de árvores sobem, elas começam a competir por espaço e nutrientes e isso pode fazer com que algumas espécies endêmicas que sobrevivem nesses locais sejam espremidas”, alerta Xinyue He, pesquisador de doutorado que liderou o projeto de pesquisa e trabalha em conjunto na Universidade de Leeds e na Southern University of Science and Technology.

“Esta importante pesquisa nos dá uma ideia de como essas áreas vulneráveis ​​podem ser afetadas, e isso nos dá a oportunidade de pensar sobre como poderíamos intervir para tentar proteger algumas espécies”, pondera.

FONTE UM SÓ PLANETA

Movimento Lula Presidente faz manifestação em Lafaiete

Os apoiadores do Candidato Lula (PT) realizaram uma manifestação espontânea convocada pelas redes sociais nesta segunda-feira (24) na Praça Tiradentes, em Lafaiete (MG), que contou com um numero muito expressivo de pessoas de todas as idades. Foi possível notar a presença de muitos jovens e mulheres e ao som de jingles da campanha de Lula, dançavam e cantavam tremulando as bandeiras do candidato do PT. O musico e compositor Tuca, ficou impressionado como as pessoas estavam ali com ar de alegria e esperança e ressaltou que a vitória de Lula é fundamental para a sociedade e a democracia. O ato deve uma grande adesão das pessoas que passavam de carro no entorno da Praça Tiradentes que além de buzinar levavam material de campanha que estavam sendo distribuídos. Nesta terça, às 17h uma nova manifestação irá acontecer no Camelô debaixo do viaduto. Já no Sábado (29), encerrando a campanha de Lula na região, está marcada uma grande carreata pró-Lula em Lafaiete de caráter regional com a participação de diversas cidades.

Seminários orientam população sobre simulados do PMSB esta semana

A melhor forma de o congonhense esclarecer dúvidas sobre o Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) é participar dos Seminários Orientativos. Toda a população, principalmente quem vive em área de influência de barragens, está convidada a se orientar sobre simulados e outros treinamentos, que acontecerão em breve. Serão 3 dias e 9 horários para facilitar a participação de todos. Mas cada cidadão precisa participar apenas de um desses encontros.

Imagem ilustrativa da onda de inundação integrada no município de Congonhas.

O PMSB, criado pela Prefeitura de Congonhas com apoio da CSN Mineração, Gerdau, Vale e gestão da Adesiap, irá realizar Seminários Orientativos, para que a população de Congonhas, especialmente a que mora ou trabalha na área de influência destas estruturas de contenção de rejeito ou água (de acordo com dados do Cadastramento Socioeconômico realizado em 2021), saiba como proceder durante os primeiros simulados previstos para o segundo semestre de 2022, como para outros treinamentos que também serão realizados frequentemente. Estes simulados servirão para aprovar o Plano de Evacuação Integrado, proposto pelo PMSB, ou apontar a necessidade de ajustes. Os Seminários serão realizados nestas terça, quarta e quinta-feira (21, 22 e 23 de junho) na Feira do Produtor Rural (em frente ao Terminal Rodovíario). Os horários são: 10h, 15h e 19h30.

Quem não puder comparecer, terá a opção de acompanhar a live (transmissão ao vivo) pelos canais oficiais do PMSB – Plano Municipal de Segurança de Barragens no Facebook e no Youtube. Portanto, quem não puder acompanhar ao vivo, poderá acessar os vídeos em outro momento.

Durante os seminários orientativos, a equipe da empresa Integratio Mediação Social e Sustentabilidade Ltda., que elaborou o Plano de Evacuação Integrado do PMSB, apresentará ao público o conceito e objetivos do PMSB; o mapa que resultou da sobreposição das ondas de inundação de 17 barragens situadas em Congonhas e no seu entorno; o significado de termos como ponto de encontro [locais seguros para onde a população deve se dirigir calmamente no exercício simulado que simbolizará o Nível 2 de emergência das barragens]  e das rota de fuga; quando e como utilizar estes elementos de autoproteção; entre outras informações.

“Os seminários serão o primeiro contato que as pessoas terão com o Plano de Evacuação Integrado do PMSB. Elas vão ter a oportunidade de entenderem, dentro de um contexto, onde estarão localizadas as rotas de fuga, os pontos de encontro e ou demais elementos de autoproteção estabelecidos para a área de influência das barragens. Vamos apresentar referências de localização desses elementos de autoproteção conhecidas das pessoas, como uma rua, uma igreja, um comércio. Mostraremos o caminho seguro que cada cidadão deve percorrer pela rota de fuga, após o acionamento da sirene, até o ponto de encontro em um simulado ou caso ocorra uma situação de emergência”, explica Guilherme Ferrari Líder de Projetos, geógrafo e gestor técnico da elaboração do Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), principal instrumento do PMSB.

O geógrafo lembra que os seminários são treinamentos teóricos e que, em seguida, acontecem os simulados, que são treinamentos práticos para averiguarem a funcionalidade de um plano de evacuação. Ambos devem ser realizados frequentemente, mesmo após a implementação do Plano Municipal de Segurança de Barragens, conforme a periodicidade determinada pelos órgãos fiscalizadores. No caso das barragens de Congonhas estes são ANM (Agência Nacional de Mineração) para aquelas estruturas de rejeito ou contenção de sedimentos e ANA (Agência Nacional de Água), para a de acúmulo de água.

Ao final dos Seminários, será serviço um lanche para o público presente.

‘ANTITRABALHO’: conheça o movimento que não para de crescer

Uma nova onda tem angariado cada vez mais adeptos no mundo inteiro. O chamado “movimento antitrabalho” se apoia em uma profunda desilusão com os sistemas trabalhistas, em que muitos funcionários sentem usufruir de péssimas condições e ser impedidos de equilibrar sua vida pessoal e profissional.

Dados de 2021 do Bureau of Labor Statistics mostraram que, somente no mês de agosto, 4,3 milhões de americanos pediram demissão de seu trabalho sem ter outras perspectivas. 

Algumas dessas pessoas relatam estar profundamente desiludidas com os trabalhos que realizam. Além disso, a sobrecarga de horas exigidas pelas empresas por salários baixos acarretam cada vez mais casos de burnout.

Qual o propósito do trabalho?

(Fonte: Unsplash)
(Fonte: Unsplash)

O fenômeno, que também tem sido chamado de “Grande Demissão” ou “Grande Resignação”, prega uma maior consciência sobre os propósitos do trabalho que a maioria de nós executa. Um dos lemas de quem defende essa ideia é  “desemprego para todos, não apenas para os ricos” — o que revela uma noção de que os mais pobres costumam trabalhar para sustentar riquezas das quais eles não usufruem.

O movimento busca apoio em teóricos anarquistas como Paul Lafargue e Bob Black, e critica sobretudo as sobrecargas necessárias para subir na carreira — uma máxima do mundo capitalista, baseado na ideia de meritocracia.

“O movimento defende que os funcionários deixem o local de trabalho e se concentrem no que é realmente importante para eles”, explica Leah Lambart, uma consultora de carreiras da Austrália.

Vale lembrar que a ideia do movimento antitrabalho não é que o trabalho deixe de existir, mas sim que ele seja repensado e reorganizado. Quem apoia o movimento acredita que a maior parte das pessoas trabalha muito mais que o necessário e nunca colhe os frutos do que faz — que, quase sempre, serve apenas para gerar um excesso de bens desnecessários e fazer os ricos lucrarem ainda mais.

Novas visões sobre o trabalho

(Fonte: tomazl/Getty Images)
(Fonte: tomazl/Getty Images)

A discussão sobre o excesso de trabalho não é nova, mas ela se intensificou ainda mais com a pandemia, em que as rotinas de quase todas as pessoas foram modificadas. O aumento do trabalho remoto mostrou que muitas vezes é possível fazer a mesma coisa em menos tempo, o que torna questionável a lógica trabalhista avaliada pelas horas passadas dentro de uma firma.

Algumas empresas, inclusive no Brasil, estão propondo o uso de novos métodos e novas métricas para lidar com isso. Uma agência de comunicação brasileira chamada Shoot, por exemplo, está testando uma redução na carga horária de seus funcionários para 4 dias na semana e 6 horas diárias.

“Percebemos nos últimos dois anos que todo mundo estava muito cansado, mesmo com uma carga horária considerada normal. Os funcionários chegavam sempre exaustos na segunda-feira, mesmo após o fim de semana, e começamos a nos questionar como poderíamos mudar isso”, disse o sócio Luciano Braga para a CNN Brasil.

O fato é que este fenômeno chama a atenção para a necessidade de se discutir a qualidade dos ambientes de trabalho e do tempo despendido nas empresas. O que se evidencia é que muitas pessoas estão aguentando situações péssimas por conta dos salários.

A professora Kate Bronfenbrenner, que leciona educação trabalhista na Universidade Cornell, explica melhor. “Os trabalhadores vinham mantendo um limite espantoso de tolerância a abusos praticados pelos empregadores contra eles. Mas, quando esse abuso avançou ao ponto de arriscar suas vidas, esse limite foi ultrapassado”, pontuou para a BBC.

FONTE MEGA CURIOSO

Movimento Atingidos Por Barragem promove debate sobre mineração

No dia 29 de março aconteceu seminário em Congonhas com participação de várias organizações, entre as quais associações, sindicatos e igrejas. Em debate, os altos lucros e impostos; a degradação ambiental, social e cultural; e a luta pela qualidade de vida e por políticas públicas. Rafael, diretor do Sindicato Metabase Inconfidentes, e José Geraldo, da coordenação nacional do MAB, ajudaram nas reflexões. Em 2021, as mineradoras que exploram o município levaram 16 BI e deixaram quase 600 milhões em impostos, o quarto maior do país. Encaminhamentos: reuniões nos bairros, comunidade, escolas, para informação e formação; organização de grupos pequenos; construção de fórum permanente; e luta.

MAB promove ação para melhorar sistema de captação de água em comunidades

No dia 22 de março, no Dia Mundial da Água, uma equipe do Movimento Atingidos pelas Barragens (MAB) prosseguiu com os esforços e ações de melhoria do sistema de armazenamento e distribuição de água que vai beneficiar 90 famílias, sendo 70 do Barnabé, 5 da chacara dos Vieiros e 15 do Bela Vista, em Congonhas, párea de mineração.

A equipe foi até a chegada da água, reconhecendo o ambiente com a ajuda do diácono Ronei. A visita a campo é importante para montagem do arranjo do sistema que atenda, da melhor forma, todas as famílias. A iniciativa é uma parceria entre o MAB, as comunidades e o Mandato Coletivo ligado ao deputado federal Padre João Carlos (PT). A organização do povo é fundamental para a conquista de direitos.

Líder de movimento pede abertura de comissão processante contra prefeito de Lafaiete (MG)

Talysson Amarílio de Andrade Zebral, Coordenador do “Movimento Lafaiete da Gente”, protocolou na Câmara Municipal um pedido de instalação de uma Comissão Processante (CPI) para que haja continuidade no processo de investigação de possíveis irregularidades na aplicação de recursos da saúde e omissão da coisa pública apuradas na CPI da Covid-19.
O pedido de aberta da comissão deve ser somente analisado e votado na primeira semana de fevereiro quando o Legislativo retorna do recesso de férias.
Para aprovação da comissão processante, que pode levar a cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM), é necessária a maioria simples, isto é, 7 votos, mas em tese não dever prosperar.

A CPI da Covid-19 foi tensionou as relações entre Câmara e Prefeitura/ARQUIVO


No requerimento, Talysson Amarílio pede que seja enviado o relatório final para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) e Enfermagem (COREN-MG), para possíveis medidas cabíveis em caso de negligência de função por parte dos citados e afastamentos dos envolidos na CPI.
Por fim a denúncia pede a cCriação da Comissão Temporária do COVID-19, a fim de garantir o fiel cumprimento dos prazos legais para instauração e apuração dos Processos Administrativos Disciplinar (PAD) citado no Relatório Final da CPI.

Arquivamento

Em meados de setembro, por 7 votos a 5 foi arquivado pedido de abertura de comissão processante após o relatório final da CPI do Transporte Público em Lafaiete.

Secretária de Saúde

Nos bastidores as especulações apontam para a queda de Rita de Kássia do posto de Secretária de Saúde e um novo nome já sendo estudado pelo Prefeito Mário Marcus. “O Prefeito me informou que já está sondando um novo gestor para a pasta em função dos resultados e apurações da CPI”, disse um vereador a nossa reportagem

Leia requerimento

Movimento prepara pedido de criação Comissão Processante do COVID-19 em cidade da região

Após publicação do relatório da CPI do Covid-19, os ânimos políticos continuam a “flor da pele”, conforme anunciamos ontem (27/12) onde um grupo político apresentaria solicitação de abertura de uma Comissão Processante contra o Prefeito Mário Marcus (DEM).

O Movimento “Lafaiete da Gente” confirmou que vai apresentar o pedido de criação da Comissão Processante contra o atual prefeito e os servidores delegados apontados no Relatório Final.

“Não podemos tampar o sol com a peneira, houve erros graves por parte da administração municipal em um dos momentos mais difíceis dos últimos anos, não é justo apontar apenas erros de algumas pessoas, o Prefeito indicou essas pessoas, ele tem responsabilidade solidária seja nos erros ou acertos de seus nomeados, é preciso aprofundar e saber até onde houve falhas e omissões.”, afirmou Talysson Zebral, coordenador do Movimento.

Ainda segundo Zebral, “o documento encontra-se com o jurídico em fase final de ajustes. Acreditamos que nos próximos dias vamos protocolar junto a Câmara Municipal o pedido, não adianta afastar os servidores se não instituirmos legalmente uma Comissão, de preferência aberta, sem sigilo.”

Após reeleição, Mário Marcus (DEM) enfrenta mais um desafio, primeiro foi a CPI do Transporte Público, agora uma possível Comissão Processante do COVID-19, sem contar no desgaste com o pedido realizado pelo Conselho Municipal de Saúde onde pede afastamento dos servidores municipais.

Algumas lideranças na Câmara aguardam um posicionamento do prefeito em relação a medidas sugeridas no relatório final. “Estamos esperando a posição do prefeito sobre as denuncias levantadas na CPI. Ele tem de tomar uma atitude”, comentou um vereador.

Movimento visita unidade regional de saúde do bairro São João

Com objetivo de conhecer a realidade das Unidades de Saúde o Movimento Lafaiete da Gente visitou nesta segunda-feira (08/11) a unidade regional de saúde do bairro São João.

“O foco é acompanhar ações nas unidades de atenção primária de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e estrutura físicas de atendimento, precisamos garantir que a porta de entrada do SUS possa atender a realidade da população, uma saúde pública, gratuita e de qualidade.” afirmou Talysson Zebral, um dos coordenadores do Movimento.

Realizamos um amplo diálogo com profissionais e população, foi constatada que apesar da estrutura física está relativamente em bom estado à quantidade de profissionais é insuficiente para atender toda região, a unidade atende os bairros São João, Santa Matilde e parte do Centro.

Marcos de Paula destacou, “não basta termos uma boa infraestrutura se não temos profissionais suficientes para atender a população, é fundamental garantir a humanização do SUS, de efetivar no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como estimular trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários, é fundamental garantir uma saúde pública de qualidade para nossa população”.

O Movimento visitará na próxima semana a Unidade de Saúde do bairro Paulo VI.

Belo Vale: Movimento da causa animal cobra construção de canil e prefeitura diz que empresa abandonou obra

A situação em favor da causa animal existe luta, empenho e dedicação para tentar sensibilizar as autoridades dos municípios na execução e implantação de políticas públicas.

Um exemplo vem da simpática Belo Vale. Lá os aguerridos integrantes da Associação Pet de Animais de Rua” tentam junto a prefeitura a construção de canil para abrigar os cães/gatos e oferecer condições dignas. A Presidente da Associação, Cristiane Oliveira., diz que há mais de 4 anos eles lutam pela obra, porém esbarram na boa vontade da prefeitura.

Ela e outros voluntários socorrem e resgatam animais de ruas em situação vulneráveis. “Muitas das vezes fazemos vaquinha para pagar um tratamento em uma clínica. Não temos apoio em nada do poder público”, comentou, citando que a entidade vive através de ações sociais.

Cristiane conta que os membros da associação conversaram com o Prefeito Nequinha (PMDB), quando ouviu dele que a prefeitura não dispõe de recursos para a obra.

O Outro lado

Foto google ilustrativa/REPRODUÇÃO

Em resposta aos nossos questionamentos negou que haja recursos na ordem de R$ 100 mil de emenda parlamentar. Segundo informações da Prefeitura, “a construção do Centro Controle e Zoonoses (CCZ) e Canil já foi licitada, foi dado ordem de serviço para a empresa vencedora no dia 17/09/2020, porém a empresa ganhadora manifestou não ter condições de executar a obra da forma que foi licitada, sendo assim a mesma pediu a rescisão do contrato em 13/04/2021, conforme foi protocolado junto ao setor responsável. Foi feito por parte da empresa os serviços de terraplanagem e tapumes”.

Segundo a prefeitura há um terreno desapropriado para a finalidade do CCZ e canil “porém verba carimbada”. “Não estamos medindo esforços para que seja finalizado o quanto antes todas as obras em andamento advindas da gestão passada”, disse a nota enviada a nossa reportagem.

A prefeitura informou que mantém uma constante conversa com a associação de defesa dos animais. “Mas alguns dos pleitos da Associação esbarram nas questões burocráticas e formalidades do relacionamento entre o ente público e privado”.

Por outro lado, a prefeitura assinalou que o atual CCZ desenvolve diversas ações, uma de grande relevância para o Município é a castração de animais de rua. “Estes animais são enviados para uma Clínica Veterinária contratada pelo Município, onde é feito a castração, os animais ficam internados e após a recuperação, eles são soltos. Vale destacar que o CCZ também é responsável pela Vacina antirrábica, PCE, Chagas, Dengue, Sisagua, Leishmaniose, Posto de informação de triatomíneos, Ponto Estratégico”.

Em reunião com o Deputado Estadual Noraldino, defensor da causa animal, ele informou que hoje não é viável para os municípios a criação de um canil, sendo que o que é aconselhável é a criação de uma casa de passagem. “Sendo assim, com base na desistência da empresa ganhadora da obra o município está aguardando o projeto que o Deputado ficou de nos enviar para analisarmos a possibilidade de readequação do projeto para fazermos uma nova licitação”.

FOTO ILUSTRATIVA

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