Fantástico santuário da natureza em Minas Gerais abriga a nascente do extraordinário ‘Velho Chico’

A Serra da Canastra, um esplêndido santuário de natureza e cultura em Minas Gerais, é palco da nascente do Rio São Francisco e casa de espécies ameaçadas. Do aventureiro ao amante da história, todos encontram seu lugar neste paraíso

Não é todo dia que nos deparamos com um lugar que nos leva a uma imersão total na natureza, que nos transporta para um universo paralelo de paisagens estonteantes e rica biodiversidade. A Serra da Canastra, situada no sudoeste de Minas Gerais, é justamente esse tipo de destino, uma joia escondida em meio às montanhas mineiras.

Origens e curiosidades

O Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972, é a guarda de uma das mais significativas nascentes do Brasil: a do Rio São Francisco. O rio que canta nas letras de músicas e povoa as histórias nordestinas nasce aqui, em São Roque de Minas. Embora o parque tenha sido projetado inicialmente para abranger 200 mil hectares, sua extensão real é de 71.525 ha, fato que gerou debates ao longo dos anos devido à intenção de desapropriação do IBAMA.
A paisagem é moldada pelo formato de um baú que, como o nome sugere, se assemelha a uma “canastra”, um tipo de baú antigo. Este cenário de tirar o fôlego é completado pela Cachoeira Casca d’Anta, com impressionantes 186 metros de altura.

Uma natureza exuberante

Em meio a uma mistura de Mata Atlântica e Cerrado, o parque abriga uma variedade de espécies, muitas das quais estão em risco de extinção, como o pato mergulhão e o tatu-canastra. A presença de centenas de nascentes e a umidade absorvida pelas rochas conferem à área uma singularidade hídrica, garantindo vida e beleza ao local.

Navegando o Velho Chico

O Rio São Francisco, carinhosamente chamado de Velho Chico, é um símbolo brasileiro. Embora sua nascente geográfica tenha sido redefinida em Medeiros, a nascente histórica dentro do parque continua sendo um marco importante e um atrativo turístico imperdível.

Aventura e contemplação

Se sua paixão é a aventura, a Serra da Canastra não decepciona. Da parte baixa da Casca D’Anta, acessível por carro, à mais desafiadora trilha até a parte alta da cachoeira, o parque oferece opções para todos os níveis de aventureiros. Outros destaques incluem a Cachoeira do Fundão, com suas águas esverdeadas e cristalinas, e a Cachoeira dos Rolinhos, dividida em três quedas majestosas.

Conexão com o passado

Para além de suas belezas naturais, a Serra da Canastra também nos conecta com a história brasileira. O Curral de Pedras é um exemplo disso. Estas são ruínas de muros feitos através da técnica de encaixe de pedras, uma memória viva do período da escravidão no Brasil.

Quando ir e como se preparar

A região pode ser visitada o ano todo, mas se deseja evitar as chuvas, os meses de abril a outubro são ideais. Prepare-se para atividades ao ar livre, não esqueça o repelente, protetor solar, capa de chuva e, claro, uma máscara e álcool em gel.

A Serra da Canastra é mais do que um destino turístico. É um convite para uma jornada de descoberta, aventura e conexão com a natureza. Se você ainda não conhece, não perca a chance de explorar este tesouro de Minas Gerais. E se já visitou, a Canastra sempre tem algo novo a revelar, motivando um retorno. Seja para contemplar, aventurar-se ou simplesmente degustar um delicioso queijo artesanal da região, este é um destino que permanece vivo em nossos corações.

Observação da Vida Silvestre na Serra da Canastra

Esta região é um santuário para inúmeras espécies raras e distintas. Além do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veadocampeiro e uma vasta variedade de aves como o urubu-rei, carcará e pato mergulhão, a área ainda preserva características únicas da flora do cerrado e dos campos de altitude de Minas Gerais.

Para ter a melhor chance de avistar essas maravilhas naturais, é aconselhável começar cedo. Importante: sempre siga as trilhas sinalizadas, nunca alimente os animais e não colete flores ou plantas. Se deseja maximizar sua experiência, contrate um guia especializado em observação da vida silvestre. Eles têm o conhecimento e a experiência para indicar os melhores lugares e horários para observação.

Arredores do Parque Nacional da Serra da Canastra

Letreiro “Eu Amo Canastra”
Este é um novo ponto turístico da região. Vale a pena conferir e registrar momentos com a impressionante paisagem da Serra da Canastra como pano de fundo.

Reservas Particulares de Proteção à Natureza
Próximo ao parque, diversas reservas particulares abrem suas portas para os visitantes, oferecendo trilhas cativantes e cachoeiras exuberantes.

Fazendas Produtoras de Queijo da Canastra
A tradição leiteira e o cultivo de café são marcas registradas da região da Canastra. Seus queijos, premiados até em competições internacionais, são mais do que uma delícia: são um convite à imersão cultural. Durante as visitas guiadas às fazendas, além da degustação, você terá a oportunidade de se aprofundar na rica cultura e tradição da região. Não é apenas sobre levar para casa um queijo genuíno, mas levar consigo uma experiência inesquecível da essência da Canastra.

FOTNE CURTA MAIS

As 5 atrações naturais do Brasil que fogem das recomendações de sempre e você precisa conhecer

Cachoeiras, trilhas, cavernas e muita natureza te esperam em destinos que seguem fora dos radares do turismo de massa

Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, Fernando de Noronha, Amazônia, Lençóis Maranhenses… É comum que, ao se falar de belezas naturais do Brasil, esses locais venham automaticamente à mente.

Mas para quem procura atrações que vão além das recomendações de sempre, National Geographic Brasil preparou uma lista de cinco destinos brasileiros que ainda não caíram nas rotas do turismo de grandes proporções e são menos concorridos, com lugares para serem desvendados. 

Cada uma das atrações desta seleção possui uma natureza deslumbrante e representa regiões diferentes do país. 

1. Cânion do Guartelá, no Paraná

Quedas d’água, corredeiras, mirantes e trilhas tornam o passeio no cânion do Parque do Guartelá imperdível.

Localizado no município de Tibagi, na parte centro-oeste do Paraná, próximo à cidade de Ponta Grossa, o cânion do Guartelá é o sexto maior do mundo, de acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), organização de proteção ambiental do governo paranaense.

Para quem não está familiarizado com o termo, cânions são vales profundos com bordas íngremes. 

No caso da atração paranaense, é possível contemplar a linda paisagem, conhecer espécies da fauna e flora local, banhar-se em águas naturais e ver até mesmo pinturas rupestres feitas há cerca de 7 mil anos. 

2. Caverna do Diabo, em São Paulo

A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
FOTO DE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O nome pode assustar, mas a verdade é que a Caverna do Diabo é considerada uma das principais do Brasil por sua beleza e constituição espeleológica. 

Quem nunca esteve dentro de uma caverna vai se surpreender com as as colunas e espeleotemas (nome dado a determinadas formações rochosas encontradas nesse ambiente).

A Caverna do Diabo está localizada no Parque Estadual do Diabo, na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo. Outras atrações do local incluem também mirantes, cachoeiras e até um circuito por comunidades quilombolas, como informa o site oficial do parque.

3. Chapada Imperial, no Distrito Federal

Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
FOTO DE

Muita gente pode não imaginar que, a 50 km do centro de Brasília, capital do país, há uma verdadeira preciosidade da natureza.

A Chapada Imperial é uma reserva natural com vegetação do Cerrado e abriga várias espécies de animais. Os visitantes podem fazer trilhas ecológicas de diferentes extensões (de curta a longa) e aproveitar mais de 30 cachoeiras.

De acordo com o site oficial da atração, é possível também acampar na Chapada Imperial.

4. Serra da Barriga, em Alagoas

A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
FOTO DE GOVERNO FEDERAL DO BRASIL

Visitar a Serra da Barriga não é apenas um passeio ao ar livre, mas também um mergulho na história do Brasil.

Foi na região da Serra da Barriga que se formou, durante o período colonial, o famoso Quilombo dos Palmares, que teve Zumbi como o seu líder mais conhecido.

“Observam-se, ainda, grande quantidade de palmeiras que, segundo historiadores, deram origem ao nome Palmares. Entre as características da Serra da Barriga estão as nascentes que alimentam um açude e uma lagoa. Esta última, denominada Lagoa dos Negros, é um dos lugares sagrados da Serra, onde os religiosos de matriz africana realizam rituais”, explica um artigo no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Localizada no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas, a Serra da Barriga tem ainda um memorial dedicado ao histórico quilombo. 

5. Monte Roraima, em Roraima

A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
FOTO DE

No extremo Norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela e a Guiana, está o Monte Roraima, localizado a 2.379 metros de altitude.

Para chegar ao topo, segundo o Ministério do Turismo, são necessários, no mínimo, três ou quatro dias de caminhada em trilhas repletas de rios e cachoeiras. 

Cercado pela floresta amazônica, o Monte Roraima proporciona um belo espetáculo visual com paredões, formações rochosas de milhões de anos, cristais e espécies endêmicas (que só existem lá).

FONTE NATIONAL GEOGRAPHIC

As 5 atrações naturais do Brasil que fogem das recomendações de sempre e você precisa conhecer

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Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, Fernando de Noronha, Amazônia, Lençóis Maranhenses… É comum que, ao se falar de belezas naturais do Brasil, esses locais venham automaticamente à mente.

Mas para quem procura atrações que vão além das recomendações de sempre, National Geographic Brasil preparou uma lista de cinco destinos brasileiros que ainda não caíram nas rotas do turismo de grandes proporções e são menos concorridos, com lugares para serem desvendados. 

Cada uma das atrações desta seleção possui uma natureza deslumbrante e representa regiões diferentes do país. 

1. Cânion do Guartelá, no Paraná

Quedas d’água, corredeiras, mirantes e trilhas tornam o passeio no cânion do Parque do Guartelá imperdível.

Localizado no município de Tibagi, na parte centro-oeste do Paraná, próximo à cidade de Ponta Grossa, o cânion do Guartelá é o sexto maior do mundo, de acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), organização de proteção ambiental do governo paranaense.

Para quem não está familiarizado com o termo, cânions são vales profundos com bordas íngremes. 

No caso da atração paranaense, é possível contemplar a linda paisagem, conhecer espécies da fauna e flora local, banhar-se em águas naturais e ver até mesmo pinturas rupestres feitas há cerca de 7 mil anos. 

2. Caverna do Diabo, em São Paulo

A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
A Caverna do Diabo está localizada em um parque na cidade de Eldorado, em São Paulo.
FOTO DE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O nome pode assustar, mas a verdade é que a Caverna do Diabo é considerada uma das principais do Brasil por sua beleza e constituição espeleológica. 

Quem nunca esteve dentro de uma caverna vai se surpreender com as as colunas e espeleotemas (nome dado a determinadas formações rochosas encontradas nesse ambiente).

A Caverna do Diabo está localizada no Parque Estadual do Diabo, na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo. Outras atrações do local incluem também mirantes, cachoeiras e até um circuito por comunidades quilombolas, como informa o site oficial do parque.

3. Chapada Imperial, no Distrito Federal

Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
Aves resgatadas do tráfico de espécies são soltas na Chapada Imperial.
FOTO DE

Muita gente pode não imaginar que, a 50 km do centro de Brasília, capital do país, há uma verdadeira preciosidade da natureza.

A Chapada Imperial é uma reserva natural com vegetação do Cerrado e abriga várias espécies de animais. Os visitantes podem fazer trilhas ecológicas de diferentes extensões (de curta a longa) e aproveitar mais de 30 cachoeiras.

De acordo com o site oficial da atração, é possível também acampar na Chapada Imperial.

4. Serra da Barriga, em Alagoas

A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
A Serra da Barriga está relacionada a uma parte importante do passado do Brasil.
FOTO DE GOVERNO FEDERAL DO BRASIL

Visitar a Serra da Barriga não é apenas um passeio ao ar livre, mas também um mergulho na história do Brasil.

Foi na região da Serra da Barriga que se formou, durante o período colonial, o famoso Quilombo dos Palmares, que teve Zumbi como o seu líder mais conhecido.

“Observam-se, ainda, grande quantidade de palmeiras que, segundo historiadores, deram origem ao nome Palmares. Entre as características da Serra da Barriga estão as nascentes que alimentam um açude e uma lagoa. Esta última, denominada Lagoa dos Negros, é um dos lugares sagrados da Serra, onde os religiosos de matriz africana realizam rituais”, explica um artigo no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Localizada no município de União dos Palmares, no estado de Alagoas, a Serra da Barriga tem ainda um memorial dedicado ao histórico quilombo. 

5. Monte Roraima, em Roraima

A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
A chegada ao Monte Roraima exige de três a quatro dias de caminhada, no mínimo.
FOTO DE

No extremo Norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela e a Guiana, está o Monte Roraima, localizado a 2.379 metros de altitude.

Para chegar ao topo, segundo o Ministério do Turismo, são necessários, no mínimo, três ou quatro dias de caminhada em trilhas repletas de rios e cachoeiras. 

Cercado pela floresta amazônica, o Monte Roraima proporciona um belo espetáculo visual com paredões, formações rochosas de milhões de anos, cristais e espécies endêmicas (que só existem lá).

FONTE NATIONAL GEOGRAPHIC

Natureza exuberante e clima romântico encantam turistas em Itamonte (MG)

Localizado a cerca de 330km de Campinas, Itamonte é um destino turístico que vem se despontando nos últimos anos, no sul de Minas Gerais, por suas belezas naturais e encantadoras. O clima frio, especialmente nesta época do ano, aliado aos cenários românticos, é um chamariz a mais, especialmente para casais.

Situada na Serra da Mantiqueira, a cidade é um convite irresistível para uma boa gastronomia, passeios e imersão em meio à natureza, até porque grande parte de seu território está localizada em áreas de preservação ambiental por conta da existência do Parque Nacional do Itatiaia (RJ), Parque Estadual Serra do Papagaio (RJ) e da APA (Área de Preservação Ambiental) Serra da Mantiqueira.

Além disso, Itamonte também integra o Caminho Velho da Estrada Real. Por isso há muita natureza em todo o seu entorno, o que atrai amantes de trilhas, de caminhadas, das pedaladas e quem curte uma pegada mais off-road.

Vale lembrar que Itamonte também faz parte do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira, juntamente com Aiuruoca, Alagoa, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto e São Sebastião do Rio Verde, todas situadas no sul de Minas Gerais. O conjunto de cidades atrai turistas de todo o país.

Neste destino turístico ainda em ascensão, os turistas podem praticar escalada, rapel, acqua ride, canoagem, rapel em cachoeira, tirolesa, cavalgadas, ciclismo de montanha, arborismo infantil, voo livre (asa delta e parapente) e pesca esportiva.

Cachoeiras e muita natureza em Itamonte

Atrativos naturais

Com tanta natureza exuberante em seu entorno, é natural que a maioria dos atrativos seja a céu aberto. Um deles é a Garganta do Registro, que marca o Km 0 da BR-354 e a entrada para a parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, que tem 60% de sua área localizada no município de Itamonte.

O planalto do Itatiaia é um importante e muito visitado ponto turístico, pois além dos campos de altitude, vales suspensos e nascentes, abriga o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de altitude, considerado o quinto maior pico do Brasil.

Para quem gosta de um banho refrescante em águas de cachoeiras, pode visitar a Cachoeira da Fragária, localizada no bairro rural de mesmo nome. É a maior cachoeira do município, com quase 100 metros de queda d´água. O atrativo é margeado por uma floresta repleta de araucárias.

Para quem gosta de roteiros mais aventureiros, poderá fazer a Volta dos 80, nome que se dá a um percurso de 80 quilômetros que tem seu início na cidade em direção à Garganta do Registro e continua na estrada do Parque Nacional do Itatiaia, passando pelos bairros rurais Serra Negra, Fragária Campo Redondo, Berta, Cachoeirinha e Buraco, onde se localizam importantes atrativos turísticos do município, como a Cachoeira da Fragária e a Cachoeira da Pedra.

Durante muito tempo a Pedra do Picu serviu de orientação para os bandeirantes na rota do ouro. O monumento natural é responsável pelo nome de Itamonte que, em tupi, significa Pedra no Monte. O lugar é aberto aos turistas, que podem fazer caminhadas até a base da pedra, mas a escalada pelos 120 metros de rocha é recomendada apenas a experientes, devido à dificuldade de suas vias.

Itamonte é sinônimo de comer (muito) bem

Outro ponto forte de Itamonte é sua gastronomia, baseada na comida típica mineira e caipira, feita no fogão à lenha, e também em insumos encontrados na região, como o pinhão e a truta, muito utilizados na preparação de pratos típicos ou até mesmo contemporâneos.

A Truta da Casa, que vem acompanhada de arroz cheiroso e batata souté – Divulgação

Um exemplo é o restaurante Bela Serra, que tem como um dos pratos mais pedidos a Truta da Casa, que vem acompanhada de arroz cheiroso e batata souté. O pescado é preparado ao molho de manteiga e champignon. Uma dica é pedir, antes, a salada completa da casa.

Para a sobremesa, peça a Banana Crocante, idealizada por Valter Dalla Vecchia, feita com banana empanada servida em uma camada de doce de leite, acompanhada de sorvete de creme caseiro.

A casa ainda oferece opções de carnes, frangos, peixes, massas e petiscos. Destaque para o Filé Bela Serra, com arroz, fritas, farofa, vinagrete e maionese; o Filé Mignon à Parmegiana, que além do tradicional arroz e fritas, também leva maionese; e o Contra Filé Bela Serra, com arroz, fritas, farofa, vinagrete e maionese.

As experiências gastronômicas do restaurante Bela Serra ficam ainda mais interessantes devido ao ambiente acolhedor. A casa está situada em uma área cercada pelo verde nas montanhas, no bairro Engenho da Serra, com vista a Pedra do Picu.

Truta Mantiqueira

Outro lugar mágico para desfrutar as maravilhas gastronômicas de Itamonte é o restaurante Encantamonte, que funciona em um suntuoso chalé de madeira, que já impressiona pelo seu ambiente rústico, onde o chão é de madeira. Certamente o lugar mais disputado é o deck, com uma vista impressionante para as montanhas encantadas.

Em seu cardápio, além das trutas da região, o Encantamonte produz também a famosa Rabada com Polenta, passando por costelinhas suínas, frango, ancho argentino, saladas e entradas. Há também opções vegetarianas. Tudo comandando pela proprietária Juciana Dassie Custódio.

Um dos destaques do cardápio é a Truta Mantiqueira, preparada com cogumelos que são produzidos artesanalmente em uma propriedade vizinha ao restaurante. Ou seja, certeza de um produto fresco e de qualidade.

Os visitantes ficam encantados com a possibilidade de experimentar os pratos ao som de um riacho que corta a propriedade, localizada em um sítio, com seu visual exuberante. O contato com a natureza “harmoniza” com os pratos, que são preparados carinhosamente sob reservas.

Restaurante Bela Serra

Endereço: Rodovia BR 354, s/nº | KM 6 | Engenho da Serra | Itamonte MG)

Telefone: (35) 9 9943-1788

E-mail: restaurantebelaserra@gmail.com

Instagram: @belaserrarestaurante

Restaurante Encantamonte

Endereço: Estrada Itamonte – Alagoa LMG 881 | km 10,8 | Bairro Souza | Itamonte (MG)

Telefone: (16) 9 9236-9261

E-mail: jucianadassie@hotmail.com

Instagram: @encantamonte

Lavandário também tem campos de girassóis, que atraem turistas para fotos “instagramáveis” – Foto Jéssica Aquino

Lavandário é o mais novo atrativo turístico de Itamonte

Um campo repleto de lavandas e girassóis se tornou, desde fevereiro deste ano, no mais novo e belíssimo atrativo turístico de Itamonte. As plantações estão espalhadas em uma área equivalente a um hectare e podem ser visitadas de quinta a domingo, das 9h30 às 19h, gratuitamente.

No caminho para as plantações há alguns banquinhos para que os visitantes possam apreciar o radiante pôr do sol diante do campo. Os girassóis formam um cenário bucólico e encantador e são “alvo” de lentes de câmeras e celulares dos turistas, que fazem questão de registrar o momento.

Segundo Marco Antônio Costa, conhecido como Marquinho do Dunga, o óleo das lavandas é extraído e posteriormente transformado em um óleo essencial, que serve de matéria-prima para diversos outros produtos, como perfumes, aromatizantes de ambientes, sabonetes, entre outros.

Alguns desses produtos são vendidos no empório, assim como objetos de decoração, cafés, geleias, queijos premiados, vinhos e artesanatos.

O Lavandário Mantiqueira ainda possui opções gastronômicas como pizzas, bruschettas, cafés variados e doces, que podem ser degustados com a vista panorâmica dos campos de lavandas e girassóis.

Lavandário Mantiqueira

Endereço: Rodovia LMG-881 (Itamonte-Alagoa) |Km 1,2 |Zona Rural | Itamonte (MG)

Instagram: @lavandariomantiqueira

Pousada conecta hóspedes com cachoeira e natureza no meio da mata

Encravada no meio da mata virgem, repleta de araucárias, uma pousada proporciona aos hóspedes uma verdadeira imersão na natureza, com direito ao som relaxante de uma cachoeira que passa ao lado de alguns dos chalés. É um cenário perfeito para desplugar-se do mundo lá fora e se entregar à calmaria do lugar.

Os setes chalés da Pousada Estância Rio Acima estão espalhados pela mata fechada, o que garante maior privacidade e distanciamento. Alguns possuem lareira e ofurô.

Ambiente de um dos sete chalés da Pousada Estância Rio Acima – Foto Jéssica Aquino

Além do som revigorante da cachoeira, os hóspedes também podem encontrar diversos tipos de animais silvestres, como jacus e esquilos e diversas aves como tucanos, saíras, sabiás, tico-ticos, entre outras espécies.

A propriedade é repleta de árvores frutíferas e possui plantas de diversas espécies que embelezam as trilhas que levam aos chalés e à cachoeira, que tem até uma prainha de águas mais tranquilas, propícias para um bom mergulho.

Uma ponte feita de madeira, que atravessa a “ilha” que se formou por causa do encontro de dois rios, é bem procurada para fotos instagramáveis, devido ao cenário bucólico do lugar.

A pousada recebe grupos de todo o país para a prática de yoga, meditação e workshops de diferentes naturezas. Os hóspedes também têm à disposição sauna, sala de massagem e banhos de ofurô.

Quem se hospeda não tem a mínima vontade de sair para o centro de Itamonte para almoçar ou jantar. Por isso a pousada disponibiliza uma cozinha coletiva, totalmente equipada, para uso dos hóspedes.

Pousada Estância Rio Acima

Endereço: Rodovia BR-354 | Km 761, s/n | Zona Rural | Itamonte (MG)

Telefone | Reservas: (35) 9 9977-8860

E-mail: estanciarioacima@gmail.com

Instagram: @pousadaestanciarioacima

Informações: https://www.rioacima.com.br/

FONTE HORA CAMPINAS

Natureza exuberante e clima romântico encantam turistas em Itamonte (MG)

Localizado a cerca de 330km de Campinas, Itamonte é um destino turístico que vem se despontando nos últimos anos, no sul de Minas Gerais, por suas belezas naturais e encantadoras. O clima frio, especialmente nesta época do ano, aliado aos cenários românticos, é um chamariz a mais, especialmente para casais.

Situada na Serra da Mantiqueira, a cidade é um convite irresistível para uma boa gastronomia, passeios e imersão em meio à natureza, até porque grande parte de seu território está localizada em áreas de preservação ambiental por conta da existência do Parque Nacional do Itatiaia (RJ), Parque Estadual Serra do Papagaio (RJ) e da APA (Área de Preservação Ambiental) Serra da Mantiqueira.

Além disso, Itamonte também integra o Caminho Velho da Estrada Real. Por isso há muita natureza em todo o seu entorno, o que atrai amantes de trilhas, de caminhadas, das pedaladas e quem curte uma pegada mais off-road.

Vale lembrar que Itamonte também faz parte do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira, juntamente com Aiuruoca, Alagoa, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto e São Sebastião do Rio Verde, todas situadas no sul de Minas Gerais. O conjunto de cidades atrai turistas de todo o país.

Neste destino turístico ainda em ascensão, os turistas podem praticar escalada, rapel, acqua ride, canoagem, rapel em cachoeira, tirolesa, cavalgadas, ciclismo de montanha, arborismo infantil, voo livre (asa delta e parapente) e pesca esportiva.

Cachoeiras e muita natureza em Itamonte

Atrativos naturais

Com tanta natureza exuberante em seu entorno, é natural que a maioria dos atrativos seja a céu aberto. Um deles é a Garganta do Registro, que marca o Km 0 da BR-354 e a entrada para a parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, que tem 60% de sua área localizada no município de Itamonte.

O planalto do Itatiaia é um importante e muito visitado ponto turístico, pois além dos campos de altitude, vales suspensos e nascentes, abriga o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros de altitude, considerado o quinto maior pico do Brasil.

Para quem gosta de um banho refrescante em águas de cachoeiras, pode visitar a Cachoeira da Fragária, localizada no bairro rural de mesmo nome. É a maior cachoeira do município, com quase 100 metros de queda d´água. O atrativo é margeado por uma floresta repleta de araucárias.

Para quem gosta de roteiros mais aventureiros, poderá fazer a Volta dos 80, nome que se dá a um percurso de 80 quilômetros que tem seu início na cidade em direção à Garganta do Registro e continua na estrada do Parque Nacional do Itatiaia, passando pelos bairros rurais Serra Negra, Fragária Campo Redondo, Berta, Cachoeirinha e Buraco, onde se localizam importantes atrativos turísticos do município, como a Cachoeira da Fragária e a Cachoeira da Pedra.

Durante muito tempo a Pedra do Picu serviu de orientação para os bandeirantes na rota do ouro. O monumento natural é responsável pelo nome de Itamonte que, em tupi, significa Pedra no Monte. O lugar é aberto aos turistas, que podem fazer caminhadas até a base da pedra, mas a escalada pelos 120 metros de rocha é recomendada apenas a experientes, devido à dificuldade de suas vias.

Itamonte é sinônimo de comer (muito) bem

Outro ponto forte de Itamonte é sua gastronomia, baseada na comida típica mineira e caipira, feita no fogão à lenha, e também em insumos encontrados na região, como o pinhão e a truta, muito utilizados na preparação de pratos típicos ou até mesmo contemporâneos.

A Truta da Casa, que vem acompanhada de arroz cheiroso e batata souté – Divulgação

Um exemplo é o restaurante Bela Serra, que tem como um dos pratos mais pedidos a Truta da Casa, que vem acompanhada de arroz cheiroso e batata souté. O pescado é preparado ao molho de manteiga e champignon. Uma dica é pedir, antes, a salada completa da casa.

Para a sobremesa, peça a Banana Crocante, idealizada por Valter Dalla Vecchia, feita com banana empanada servida em uma camada de doce de leite, acompanhada de sorvete de creme caseiro.

A casa ainda oferece opções de carnes, frangos, peixes, massas e petiscos. Destaque para o Filé Bela Serra, com arroz, fritas, farofa, vinagrete e maionese; o Filé Mignon à Parmegiana, que além do tradicional arroz e fritas, também leva maionese; e o Contra Filé Bela Serra, com arroz, fritas, farofa, vinagrete e maionese.

As experiências gastronômicas do restaurante Bela Serra ficam ainda mais interessantes devido ao ambiente acolhedor. A casa está situada em uma área cercada pelo verde nas montanhas, no bairro Engenho da Serra, com vista a Pedra do Picu.

Truta Mantiqueira

Outro lugar mágico para desfrutar as maravilhas gastronômicas de Itamonte é o restaurante Encantamonte, que funciona em um suntuoso chalé de madeira, que já impressiona pelo seu ambiente rústico, onde o chão é de madeira. Certamente o lugar mais disputado é o deck, com uma vista impressionante para as montanhas encantadas.

Em seu cardápio, além das trutas da região, o Encantamonte produz também a famosa Rabada com Polenta, passando por costelinhas suínas, frango, ancho argentino, saladas e entradas. Há também opções vegetarianas. Tudo comandando pela proprietária Juciana Dassie Custódio.

Um dos destaques do cardápio é a Truta Mantiqueira, preparada com cogumelos que são produzidos artesanalmente em uma propriedade vizinha ao restaurante. Ou seja, certeza de um produto fresco e de qualidade.

Os visitantes ficam encantados com a possibilidade de experimentar os pratos ao som de um riacho que corta a propriedade, localizada em um sítio, com seu visual exuberante. O contato com a natureza “harmoniza” com os pratos, que são preparados carinhosamente sob reservas.

Restaurante Bela Serra

Endereço: Rodovia BR 354, s/nº | KM 6 | Engenho da Serra | Itamonte MG)

Telefone: (35) 9 9943-1788

E-mail: restaurantebelaserra@gmail.com

Instagram: @belaserrarestaurante

Restaurante Encantamonte

Endereço: Estrada Itamonte – Alagoa LMG 881 | km 10,8 | Bairro Souza | Itamonte (MG)

Telefone: (16) 9 9236-9261

E-mail: jucianadassie@hotmail.com

Instagram: @encantamonte

Lavandário também tem campos de girassóis, que atraem turistas para fotos “instagramáveis” – Foto Jéssica Aquino

Lavandário é o mais novo atrativo turístico de Itamonte

Um campo repleto de lavandas e girassóis se tornou, desde fevereiro deste ano, no mais novo e belíssimo atrativo turístico de Itamonte. As plantações estão espalhadas em uma área equivalente a um hectare e podem ser visitadas de quinta a domingo, das 9h30 às 19h, gratuitamente.

No caminho para as plantações há alguns banquinhos para que os visitantes possam apreciar o radiante pôr do sol diante do campo. Os girassóis formam um cenário bucólico e encantador e são “alvo” de lentes de câmeras e celulares dos turistas, que fazem questão de registrar o momento.

Segundo Marco Antônio Costa, conhecido como Marquinho do Dunga, o óleo das lavandas é extraído e posteriormente transformado em um óleo essencial, que serve de matéria-prima para diversos outros produtos, como perfumes, aromatizantes de ambientes, sabonetes, entre outros.

Alguns desses produtos são vendidos no empório, assim como objetos de decoração, cafés, geleias, queijos premiados, vinhos e artesanatos.

O Lavandário Mantiqueira ainda possui opções gastronômicas como pizzas, bruschettas, cafés variados e doces, que podem ser degustados com a vista panorâmica dos campos de lavandas e girassóis.

Lavandário Mantiqueira

Endereço: Rodovia LMG-881 (Itamonte-Alagoa) |Km 1,2 |Zona Rural | Itamonte (MG)

Instagram: @lavandariomantiqueira

Pousada conecta hóspedes com cachoeira e natureza no meio da mata

Encravada no meio da mata virgem, repleta de araucárias, uma pousada proporciona aos hóspedes uma verdadeira imersão na natureza, com direito ao som relaxante de uma cachoeira que passa ao lado de alguns dos chalés. É um cenário perfeito para desplugar-se do mundo lá fora e se entregar à calmaria do lugar.

Os setes chalés da Pousada Estância Rio Acima estão espalhados pela mata fechada, o que garante maior privacidade e distanciamento. Alguns possuem lareira e ofurô.

Ambiente de um dos sete chalés da Pousada Estância Rio Acima – Foto Jéssica Aquino

Além do som revigorante da cachoeira, os hóspedes também podem encontrar diversos tipos de animais silvestres, como jacus e esquilos e diversas aves como tucanos, saíras, sabiás, tico-ticos, entre outras espécies.

A propriedade é repleta de árvores frutíferas e possui plantas de diversas espécies que embelezam as trilhas que levam aos chalés e à cachoeira, que tem até uma prainha de águas mais tranquilas, propícias para um bom mergulho.

Uma ponte feita de madeira, que atravessa a “ilha” que se formou por causa do encontro de dois rios, é bem procurada para fotos instagramáveis, devido ao cenário bucólico do lugar.

A pousada recebe grupos de todo o país para a prática de yoga, meditação e workshops de diferentes naturezas. Os hóspedes também têm à disposição sauna, sala de massagem e banhos de ofurô.

Quem se hospeda não tem a mínima vontade de sair para o centro de Itamonte para almoçar ou jantar. Por isso a pousada disponibiliza uma cozinha coletiva, totalmente equipada, para uso dos hóspedes.

Pousada Estância Rio Acima

Endereço: Rodovia BR-354 | Km 761, s/n | Zona Rural | Itamonte (MG)

Telefone | Reservas: (35) 9 9977-8860

E-mail: estanciarioacima@gmail.com

Instagram: @pousadaestanciarioacima

Informações: https://www.rioacima.com.br/

FONTE HORA CAMPINAS

Conheça Serra dos Alves: cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante; lugarejo perdido em MG

Destino abriga cachoeiras, cânions, trilhas e mirantes

Com cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante no entorno, Serra dos Alves é um vilarejo “perdido” entre as montanhas de Minas. “Perdido” não seria o termo correto, porque nos últimos anos o número de turistas tem crescido, ainda que de forma um tanto tímida, principalmente depois do início da pandemia.

Com pouco mais de cem moradores, o vilarejo está a 14 km de Senhora do Carmo, distrito de Itabira. Bucólico, o cenário de Serra dos Alves é típico do interior de Minas: a capela de São José em frente à pracinha, cercada de casinhas coloridas e quintais floridos. “Estamos no lado B da serra do Cipó”, afirma o guia Roneijober Andrade. 

O contato com a natureza e o sossego são os maiores atrativos do lugar. Os locais mais procurados são as cachoeiras. “Na região de Ipoema e Senhora do Carmo, já cataloguei 49 cachoeiras”, informa o guia. Serra dos Alves está inserida na Área de Preservação (APA) do Morro da Pedreira e tem como vizinho o Parque Nacional da Serra do Cipó.

Profundo conhecedor da região, Roneijober Andrade oferece aos visitantes nove passeios guiados para descobrir seus atrativos, a partir de Ipoema, onde construiu uma aconchegante pousada. Um deles leva ao cânion e à cachoeira dos Marques, formada pelas águas do rio Tanque, onde pequenas quedas d’água criam piscinas naturais.

Roteiros
Os roteiros duram o dia inteiro, custam R$ 20 por pessoa, têm parada para almoço e limitam os grupos a dez pessoas. O visitante acostumado a caminhadas e com bom preparo físico tem a opção de alcançar as cachoeiras por trilhas na mata. Para quem não curte trajetos longos, Roneijober recomenda fazer uma parte de carro e outra por trilha.

Outro ponto muito visitado é a cachoeira do Bongue, que pode ser casada com o mirante dos Alves. Com grau médio de dificuldade, o acesso à queda d’água é curto (30 minutos de carro e uma hora de trilha ou 6 km de caminhada, ida e volta), mas difícil por contra do terreno íngreme e sinuoso e das pedras muito escorregadias.

O guia Roneijober enquadra ainda em um mesmo roteiro três cachoeiras – Alta, do Meio e Patrocínio, com parada no restaurante Amaro para almoço e um final de tarde para apreciar o pôr do sol no Morro Redondo, um mirante de 1.200 m, de onde se tem uma vista panorâmica da região. Mais distante, cerca de 32 km ida e volta, o trajeto é feito de carro. 

O guia conta que a maioria das cachoeiras está aberta à visitação. Apenas três delas se localizam em propriedades particulares, que cobram taxa de acesso e oferecem alguma estrutura, como restaurante, banheiro e estacionamento – as cachoeiras do Parque Estadual Mata do Limoeiro, Alta e do Patrocínio cobram, respectivamente, R$ 12, R$ 15 e R$ 35. 

Boca da Serra
Maior cânion da região, o Boca da Serra tem estrutura semelhante à do cânion das Bandeirinhas, na serra do Cipó.  Ao longo de seus 5 km, é possível deparar-se com piscinas naturais, cachoeiras e paredões acima de 100 m de altura, que podem ser observados da ponte de pedra. Um dos destaques é a cachoeira da Lucy, com 15 m de altura e de difícil acesso. 

No caso do Boca da Serra, o acesso pode ser feito tanto pela parte alta, um trajeto considerado penoso, quanto pela parte baixa, que tem grau de dificuldade menor. Para passeios na região, contratar um guia é imprescindível, assim como levar garrafinha de água, usar calçados firmes, vestir roupas confortáveis e se lambuzar de protetor solar. 

O passeio ao cânion leva o turista a descobrir uma preciosidade de águas cristalinas, a cachoeira dos Cristais. Após percorrer-se a subida íngreme em direção ao cânion, vem a surpresa. Pequena, com apenas 4 m, a queda deságua em um poço em um tom esverdeado. Essa beleza cênica é exatamente o reflexo produzido pelas rochas e pela vegetação. 

O foco de Roneijober são as trilhas. Entre as mais longas está uma caminhada ecológica de 8 km ida e volta pela trilha Córrego do Cocho, que leva às cachoeiras Elvira, Véu de Noiva e Embaúbas, as mais distantes do vilarejo. Ou ainda um trekking ao Campo do Garça, com percurso de 13 km ida e volta, uma região que se enche de flores durante a primavera. 


Travessia
Outra maneira de se chegar a Serra dos Alves é a Travessia Alto Palácio, a primeira trilha aberta pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São cerca 45 km de caminhada durante dois ou três dias, com entrada pelo Parque Nacional da Serra do Cipó. 

O trajeto só é indicado para quem tem bom condicionamento físico e exige planejamento. Algumas agências também oferecem a travessia, com comodidade e estrutura. Aventureiros se arriscam a percorrer o trajeto, que tem como ponto de partida a estátua do Juquinha, um ícone da região. 

Do ponto de vista do esforço físico, é uma travessia relativamente simples de ser executada, por conta da ausência de subidas extenuantes. A parada é no acampamento na Casa dos Currais para banho, alimentação e descanso, com direito a céu estrelado e pôr do sol espetacular nas montanhas. 

O percurso passa pelo Vale Travessão, um divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e do Peixe, matas, jardins de canela-de-ema e campos de altitude, atingindo 1.660 m, até a descida de Serra dos Alves. A entrada é pelo cânion Boca da Serra, com direito a banho relaxante na cachoeira dos C

Serviço
Como chegar 
De carro:
 A distância entre BH e Serra dos Alves é 108 km. Pegue a BR–381 e percorra 70 km no sentido Vitória (ES), entre no trevo para Bom Jesus do Amparo e siga a estrada mais 15 km até Ipoema. De lá até Serra dos Alves são mais 16 km de estrada de terra. 

Quem leva 
Guia:
 Roneijober Andrade. Contato (31) 98808-9294 (WhatsApp) 
Passeios: R$ 20 por passeio. Duram um dia inteiro, e são visitados de três a quatro atrativos da região. Grupos de no máximo 10 pessoas. 
Onde hospedar-se: 
Pousada Ipoema: Diária de R$ 150 durante a semana e pacote de sexta a domingo ou de segunda a sexta, R$ 340. Valores para duas pessoas, com café da manhã. Reservas: (31) 98808-9294 ou roneijober@gmail.com 

Onde comer 
Buteco da Vila. 
butecodavilaserradosalves.com.br 
Casa de Cultura. casadeculturaserradosalves.com.br 
Cantinho da Serra. Com agendamento: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Onde comer 
Serra dos Alves 
Buteco da Vila:
 Especialidade: comida típica brasileira, como frango caipira e filé à parmegiana. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. butecodavilaserradosalves.com.br 

Casa de Cultura: Chope artesanal, pizza, pastel de angu, batata recheada, lanches e brigadeiro, entre outros. Funciona nos finais de semana e feriados, das 8h às 22h. casadeculturaserradosalves.com.br 

Cantinho da Serra: Especializada em cozinha da roça feita no fogão a lenha. Próximo à cachoeira dos Marques. Funcionamento com agendamento prévio: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Ipoema 
Fazendinha: 
Ambiente rural e aconchegante. Comida mineira, peixes, moqueca e camarão. Especialidade é a traíra sem espinha. facebook/fazendinha e instagram/fazendinha 

Pizzaria Parada da Tropa: Especialidade: pizza e massas frescas. Praça Augusto Guerra, 47. 

Restaurante Pesque-Pague do Bigode: Sítio Moura – rodovia Arcy Lage, KM 13. Especialidade: comida típica mineira. Funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h. pesqueepaguedobigode.negocio.site 

Mais informações, acesse serradosalves.org

FONTE O TEMPO

Conheça Serra dos Alves: cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante; lugarejo perdido em MG

Destino abriga cachoeiras, cânions, trilhas e mirantes

Com cachoeiras, cânions, trilhas e natureza exuberante no entorno, Serra dos Alves é um vilarejo “perdido” entre as montanhas de Minas. “Perdido” não seria o termo correto, porque nos últimos anos o número de turistas tem crescido, ainda que de forma um tanto tímida, principalmente depois do início da pandemia.

Com pouco mais de cem moradores, o vilarejo está a 14 km de Senhora do Carmo, distrito de Itabira. Bucólico, o cenário de Serra dos Alves é típico do interior de Minas: a capela de São José em frente à pracinha, cercada de casinhas coloridas e quintais floridos. “Estamos no lado B da serra do Cipó”, afirma o guia Roneijober Andrade. 

O contato com a natureza e o sossego são os maiores atrativos do lugar. Os locais mais procurados são as cachoeiras. “Na região de Ipoema e Senhora do Carmo, já cataloguei 49 cachoeiras”, informa o guia. Serra dos Alves está inserida na Área de Preservação (APA) do Morro da Pedreira e tem como vizinho o Parque Nacional da Serra do Cipó.

Profundo conhecedor da região, Roneijober Andrade oferece aos visitantes nove passeios guiados para descobrir seus atrativos, a partir de Ipoema, onde construiu uma aconchegante pousada. Um deles leva ao cânion e à cachoeira dos Marques, formada pelas águas do rio Tanque, onde pequenas quedas d’água criam piscinas naturais.

Roteiros
Os roteiros duram o dia inteiro, custam R$ 20 por pessoa, têm parada para almoço e limitam os grupos a dez pessoas. O visitante acostumado a caminhadas e com bom preparo físico tem a opção de alcançar as cachoeiras por trilhas na mata. Para quem não curte trajetos longos, Roneijober recomenda fazer uma parte de carro e outra por trilha.

Outro ponto muito visitado é a cachoeira do Bongue, que pode ser casada com o mirante dos Alves. Com grau médio de dificuldade, o acesso à queda d’água é curto (30 minutos de carro e uma hora de trilha ou 6 km de caminhada, ida e volta), mas difícil por contra do terreno íngreme e sinuoso e das pedras muito escorregadias.

O guia Roneijober enquadra ainda em um mesmo roteiro três cachoeiras – Alta, do Meio e Patrocínio, com parada no restaurante Amaro para almoço e um final de tarde para apreciar o pôr do sol no Morro Redondo, um mirante de 1.200 m, de onde se tem uma vista panorâmica da região. Mais distante, cerca de 32 km ida e volta, o trajeto é feito de carro. 

O guia conta que a maioria das cachoeiras está aberta à visitação. Apenas três delas se localizam em propriedades particulares, que cobram taxa de acesso e oferecem alguma estrutura, como restaurante, banheiro e estacionamento – as cachoeiras do Parque Estadual Mata do Limoeiro, Alta e do Patrocínio cobram, respectivamente, R$ 12, R$ 15 e R$ 35. 

Boca da Serra
Maior cânion da região, o Boca da Serra tem estrutura semelhante à do cânion das Bandeirinhas, na serra do Cipó.  Ao longo de seus 5 km, é possível deparar-se com piscinas naturais, cachoeiras e paredões acima de 100 m de altura, que podem ser observados da ponte de pedra. Um dos destaques é a cachoeira da Lucy, com 15 m de altura e de difícil acesso. 

No caso do Boca da Serra, o acesso pode ser feito tanto pela parte alta, um trajeto considerado penoso, quanto pela parte baixa, que tem grau de dificuldade menor. Para passeios na região, contratar um guia é imprescindível, assim como levar garrafinha de água, usar calçados firmes, vestir roupas confortáveis e se lambuzar de protetor solar. 

O passeio ao cânion leva o turista a descobrir uma preciosidade de águas cristalinas, a cachoeira dos Cristais. Após percorrer-se a subida íngreme em direção ao cânion, vem a surpresa. Pequena, com apenas 4 m, a queda deságua em um poço em um tom esverdeado. Essa beleza cênica é exatamente o reflexo produzido pelas rochas e pela vegetação. 

O foco de Roneijober são as trilhas. Entre as mais longas está uma caminhada ecológica de 8 km ida e volta pela trilha Córrego do Cocho, que leva às cachoeiras Elvira, Véu de Noiva e Embaúbas, as mais distantes do vilarejo. Ou ainda um trekking ao Campo do Garça, com percurso de 13 km ida e volta, uma região que se enche de flores durante a primavera. 


Travessia
Outra maneira de se chegar a Serra dos Alves é a Travessia Alto Palácio, a primeira trilha aberta pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São cerca 45 km de caminhada durante dois ou três dias, com entrada pelo Parque Nacional da Serra do Cipó. 

O trajeto só é indicado para quem tem bom condicionamento físico e exige planejamento. Algumas agências também oferecem a travessia, com comodidade e estrutura. Aventureiros se arriscam a percorrer o trajeto, que tem como ponto de partida a estátua do Juquinha, um ícone da região. 

Do ponto de vista do esforço físico, é uma travessia relativamente simples de ser executada, por conta da ausência de subidas extenuantes. A parada é no acampamento na Casa dos Currais para banho, alimentação e descanso, com direito a céu estrelado e pôr do sol espetacular nas montanhas. 

O percurso passa pelo Vale Travessão, um divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e do Peixe, matas, jardins de canela-de-ema e campos de altitude, atingindo 1.660 m, até a descida de Serra dos Alves. A entrada é pelo cânion Boca da Serra, com direito a banho relaxante na cachoeira dos C

Serviço
Como chegar 
De carro:
 A distância entre BH e Serra dos Alves é 108 km. Pegue a BR–381 e percorra 70 km no sentido Vitória (ES), entre no trevo para Bom Jesus do Amparo e siga a estrada mais 15 km até Ipoema. De lá até Serra dos Alves são mais 16 km de estrada de terra. 

Quem leva 
Guia:
 Roneijober Andrade. Contato (31) 98808-9294 (WhatsApp) 
Passeios: R$ 20 por passeio. Duram um dia inteiro, e são visitados de três a quatro atrativos da região. Grupos de no máximo 10 pessoas. 
Onde hospedar-se: 
Pousada Ipoema: Diária de R$ 150 durante a semana e pacote de sexta a domingo ou de segunda a sexta, R$ 340. Valores para duas pessoas, com café da manhã. Reservas: (31) 98808-9294 ou roneijober@gmail.com 

Onde comer 
Buteco da Vila. 
butecodavilaserradosalves.com.br 
Casa de Cultura. casadeculturaserradosalves.com.br 
Cantinho da Serra. Com agendamento: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Onde comer 
Serra dos Alves 
Buteco da Vila:
 Especialidade: comida típica brasileira, como frango caipira e filé à parmegiana. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. butecodavilaserradosalves.com.br 

Casa de Cultura: Chope artesanal, pizza, pastel de angu, batata recheada, lanches e brigadeiro, entre outros. Funciona nos finais de semana e feriados, das 8h às 22h. casadeculturaserradosalves.com.br 

Cantinho da Serra: Especializada em cozinha da roça feita no fogão a lenha. Próximo à cachoeira dos Marques. Funcionamento com agendamento prévio: (31) 99538-5355 ou (31) 98560-4518 (WhatsApp). cantinho-da-serra.negocio.site 

Ipoema 
Fazendinha: 
Ambiente rural e aconchegante. Comida mineira, peixes, moqueca e camarão. Especialidade é a traíra sem espinha. facebook/fazendinha e instagram/fazendinha 

Pizzaria Parada da Tropa: Especialidade: pizza e massas frescas. Praça Augusto Guerra, 47. 

Restaurante Pesque-Pague do Bigode: Sítio Moura – rodovia Arcy Lage, KM 13. Especialidade: comida típica mineira. Funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h. pesqueepaguedobigode.negocio.site 

Mais informações, acesse serradosalves.org

FONTE O TEMPO

7 destinos ideais para quem quer conhecer as melhores trilhas do mundo 

Cidades de todo o mundo foram indicadas pela Booking para os aventureiros

Em uma pesquisa da Booking, mais da metade (55%) dos brasileiros afirmou que manter o corpo ativo é uma motivação pessoal para viajar. Pensando nisso, a plataforma compilou uma lista de algumas das trilhas mais surpreendentes ao redor do mundo. Do poderoso Monte Kilimanjaro, na África, aos Himalaias, na Índia, todos esses destinos oferecem experiências inesquecíveis para aventureiros de todos os níveis de condicionamento físico — e viagens dos sonhos. Confira:

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros ocupa uma área de mais 240.000 hectares entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança no interior de Goiás. Ao todo, são quatro trilhas oficiais que compõem o percurso com cores específicas para cada uma, com diferentes níveis de dificuldade. 

A Trilha da Seriema é o circuito mais fácil, as Trilhas dos Saltos e dos Cânions são as mais famosas, enquanto a Trilha das Sete Quedas tem um grau dificuldade um pouco maior, com possibilidade de pernoite em camping à beira do Rio Preto, onde está localizada a Cachoeira das 7 Quedas. Todas as trilhas têm paisagens de belezas naturais exuberantes, com cachoeiras, lagos, nascentes e uma imensa variedade de fauna e flora, sendo difícil escolher a mais bonita.

Monte Kilimanjaro em Arusha, Tanzânia

O Monte Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, é uma maravilha da natureza. O lugar é um dos sete picos do mundo e a montanha independente mais alta do globo, com 5.895 metros acima do nível do mar. O viajante pode fazer uma caminhada de um dia ou percorrer uma distância de 56 km durante cinco a sete dias para chegar ao cume. Há várias trilhas diferentes para encarar esse desafio, todas repletas de vistas incríveis e vida selvagem. 

A cidade de Arusha está localizada na base do vulcão Monte Meru e é uma porta de entrada para o Kilimanjaro e vários parques de safári. Para quem prefere uma caminhada mais tranquila com uma dose cultural, vale a pena reservar um passeio com cachoeira e café saindo de Moshi, para conhecer a Cachoeira Materuni, a cultura do café e a vida local da tribo Chagga, no sopé do Monte Kilimanjaro.

Springer Mountain em Ellijay, Estados Unidos

Springer Mountain é um dos destinos de caminhada mais famosos da Geórgia. Suas colinas rochosas dão lugar a belas vistas da cordilheira Blue Ridge ao redor. A Appalachian Trail começa no pico e é uma das trilhas mais longas do mundo, levando caminhantes por 14 estados, da Geórgia ao Maine, em uma jornada de cinco a sete meses. A caminhada completa abrange mais de 3.200 Km, passando principalmente pela natureza selvagem. No entanto, é possível percorrer partes do trajeto em todos os estados pelos quais ele passa. Considerada uma rota moderadamente desafiadora, a trilha circular de 16,1 km até o cume da Springer Mountain é ideal para mochilão, observação de pássaros e camping. 

Além disso, viajantes podem desfrutar da solidão nos momentos mais calmos do dia. A trilha fica aberta o ano todo e é linda em todas as estações, apresentando flores silvestres no verão e tons coloridos no outono e inverno. Cães também são bem-vindos e podem ficar sem coleira em algumas áreas. Essa é uma ótima notícia para 74% dos viajantes brasileiros que desejam planejar suas viagens pensando nas necessidades dos seus animais de estimação.  

Nagarkot Trail em Katmandu, Nepal

A fácil caminhada pela natureza de Nagarkot é uma das trilhas curtas mais famosas no vale de Katmandu. A rota percorre o vilarejo de Nagarkot, passando por colinas, florestas e campos de flores de mostarda. O viajante passará por fazendas de tijolos de barro nas aldeias de Tamang até a torre de observação de Nagarkot. Como recompensa, é possível apreciar as vistas panorâmicas das montanhas nevadas do Himalaia e o nascer do sol do Monte Everest. O aroma da floresta cheia de pinheiros e rododendros torna a subida ainda mais agradável. 

Circuito Toubkal em Asni, Marrocos

As Montanhas do Atlas do Marrocos possuem o cume mais alto do norte da África, com 4.167 metros acima do nível do mar, e o Circuito de Toubkal é uma trilha que contorna o pico. Apresentando uma das melhores caminhadas de vários dias da África, essa trilha de 60 km atravessa vales de oásis, passagens de montanhas e cordilheiras panorâmicas. É possível ainda conhecer o segundo pico mais alto da África, o Monte Toubkal, em um passeio guiado pelo Alto Atlas e Deserto de Agafay, para descobrir cascatas e mergulhar na cultura berbere, visitando uma comunidade nativa para tomar chá.

Mae Salong Tea Trail em Mae Salong Nai, Tailândia

O Boucle Mae Salong fica no norte da Tailândia, onde o viajante pode conhecer uma trilha de 3,1 km, perto de Chiang Rai. Essa rota fácil e gratificante, começa em Ban Mai Snati e atravessa trechos de florestas e plantações de chá no vale, e a melhor época para visitá-la é de novembro a fevereiro. Há vários tipos de plantas e vida selvagem para observar ao longo do caminho. Além disso, é possível experimentar as folhas mergulhadas na água para tomar um chá refrescante, feito pelos habitantes locais. Os viajantes têm a opção de percorrer o trajeto por conta própria ou vivenciar essa aventura com um guia local. 

Os Himalaias em Mukteshwar, Índia

Os Himalaias formam a cordilheira mais alta do mundo, conhecida por seus picos íngremes e geleiras de montanha, que se estendem pela porção nordeste da Índia. Cobrindo mais de 2.400 Km e passando por Paquistão, Afeganistão, China, Butão e Nepal, a cordilheira conta com o pico mais alto da Terra, o Monte Everest. Ricos em biodiversidade, os climas variam de tropicais, na base das montanhas, até neve e gelo perenes nas altitudes mais altas. 

Situado no sopé da cordilheira na Índia, o vilarejo de Mukteshwar é um famoso destino de trekking para viajantes. A região é abençoada com algumas das vistas mais espetaculares do Himalaia. As florestas e as casinhas de pedra dão à vila uma identidade única e permitem que viajantes conheçam de perto os Himalaias sem precisar caminhar por dias ou dirigir por terrenos perigosos. Mukteshwar tem excelentes rotas de caminhada de vários dias para todos os níveis, como as famosas trilhas pelo templo e pelo riacho de Padampuri.

FONTE AGORAMT

Ecoturismo no Brasil: os 25 melhores destinos nacionais para os amantes da natureza

Nada melhor do que viajar e ter contato com a natureza, não é mesmo? E o que não falta por aqui são destinos incríveis para os amantes desse tipo de turismo. Pensando nisso, resolvemos reunir os melhores lugares para ecoturismo no Brasil em um só lugar!

Esse é um dos tipos de viagem que a gente mais gosta por aqui. Quem acompanha a gente a bastante tempo sabe que já exploramos o país de norte a sul, passando por destinos incríveis como a Amazônia, a Costa das Baleias, a Chapada das Mesas, o Caminho de Cora Coralina, entre outros.

E se engana quem pensa que para explorar essas belezas naturais, só na Amazônia. Por isso, resolvemos reunir em um só post os 25 melhores destinos de ecoturismo no Brasil. E se você é um amante da natureza, é só continuar a leitura para descobrir os lugares maravilhosos que separamos!

Ecoturismo no Brasil é tendência

Você sabia que o ecoturismo é o segmento de viagem que mais cresce atualmente? E isso se deve ao fato de que possuímos diversos polos de ecoturismo no Brasil, em virtude da nossa grande riqueza de paisagens naturais.

Não importa a região do Brasil que você sonhar em conhecer, certamente haverão destinos maravilhosos em meio a natureza para conhecer, com parques naturais, cachoeiras, trilhas e muito mais.

Além disso, conforme os anos passam, cada vez mais pessoas tomam consciência da importância do meio ambiente. Com isso, elas passam a se interessar por um tipo de turismo mais consciente e sustentável. Isso ajudou muito para que o ecoturismo no Brasil virasse uma forte tendência.

Ecoturismo no Brasil: os diferentes tipos de ecoturismo

De acordo com a própria Embratur, o ecoturismo é o ramo que incentiva a preservação na natureza e da cultura de um local através de um turismo sustentável, buscando contato com a natureza e nutrindo consciência ambiental no viajante.

E existem diferentes tipos de atividades em meio a natureza que você pode experimentar na sua próxima viagem. Dentre elas:

ecoturismo no brasil equipamentos
Curte esportes radicais? Nessa lista você verá diversas opções de locais para a prática deles.
  • Boia cross: você desce cursos de rios em uma espécie de boia (que lembra um pneu de caminhão) e os remos são os seus braços.
  • Rapel: Descer paredões e cachoeiras com o auxílio de cordas.
  • Cavalgada: Conhecer paisagens incríveis com o cavalo.
  • Mergulho: Explorar o fundo do mar em mergulhos com cilindro ou snorkel.
  • Trekking: Caminhadas em trilhas que não requerem muitos equipamentos especiais, além dos itens essenciais como água, alimento e disposição.
  • Voo livre: Saltar de asa-delta ou parapente e sentir-se como um verdadeiro pássaro.
  • Canoagem: Parecido com o boia cross, mas com o auxílio de remos e o trajeto é feito em um caiaque ou canoa.
  • Montain bike (MTB): modalidade do ciclismo praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques.
  • Escalada: Subir paredes de rocha, especialmente com o auxílio de cordas e equipamentos especiais.
  • Pesca desportiva: pesca que se pratica como atividade de lazer, sem que dela dependa de um profissional de pesca.

Esses são alguns dos exemplos de ecoturismo no Brasil e não importa se você é do tipo mais aventureiro ou se você prefere passeios mais calmos, tenho certeza de que você encontrará a atividade perfeita para o seu estilo.

Ecoturismo no Brasil: vale a pena contratar pacotes de viagem?

Muita gente nos pergunta se vale a pena contratar pacotes de ecoturismo no Brasil ou se é melhor organizar sua própria viagem. No entanto, essa escolha depende muito do destino escolhido e do estilo do viajante.

Um destino como Petrópolis (RJ), por exemplo, pode ser tranquilo de explorar sozinho. Inclusive, há algumas das trilhas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos que são excelentes para iniciantes, como o Circuito das Bromélias. Contudo, se você quiser se aventurar e fazer a travessia entre Petrópolis e Teresópolis, é melhor contratar um guia.

Destinos menos explorados do ecoturismo no Brasil, como o Jalapão (TO) e o Vale do Pati (BA), também tornam a contratação de um guia necessária, especialmente pelas condições precárias de estrada e por não haver demarcações nas trilhas.

chapada diamantina vale do pati
Vista do Vale do Pati, Chapada Diamantina

E quando o assunto são atividades de ecoturismo que envolvem risco, acho que não precisamos nem falar o quanto é importante contratar um profissional capacitado para te auxiliar.

Ecoturismo no Brasil: melhores destinos

Para deixar tudo explicadinho para você, nós listamos abaixo os 25 melhores lugares para você se aventurar e mergulhar de cabeça nas belezas naturais do país. Vamos lá?

1. Chapada Diamantina – BA

Primeiramente, a Chapada Diamantina é um dos destinos de ecoturismo no Brasil mais incríveis para se visitar. O Parque Nacional da Chapada Diamantina possui cerca de 70 mil hectares (por isso é importante ter um guia, pois assim você conhece os lugares mais importantes) e está repleto de belíssimas paisagens naturais para você explorar.

No coração da caatinga, o parque conta com trilhas de diversos níveis de dificuldade e elas te levam a diversas cavernas, lagos subterrâneos e cachoeiras, incluindo a Cachoeira da Fumaça, segunda maior do Brasil com 400m de altura.

para onde viajar em outubro natureza
A Chapada Diamantina é melhor aproveitada se percorrida de carro, pois os pontos de interesse são muito distantes uns dos outros.

Vale saber: Para chegar até Lençóis ou no Vale do Capão, duas das principais portas de entrada do parque, você pode ir de ônibus a partir de Salvador ou mesmo de carro (um percurso de aproximadamente 6h).

Em Lençóis você encontra uma boa variedade de hospedagens, das mais em conta às mais caras. Além disso, a cidade conta com bons restaurantes com comida simples, mas muito saborosa.

2. Bonito – MS

A região Centro-Oeste é uma das campeãs em polos de ecoturismo no Brasil e não poderíamos deixar de acrescentar à nossa lista a capital do ecoturismo no Brasil: Bonito.

Lá você consegue praticar diferentes tipos de ecoturismo, como o trekking, rapel, mergulho… Este último é um dos passeios mais procurados: o mergulho de snorkel no Rio da Prata. Não deixe de experimentar!

Bonito está cheio de paisagens deslumbrantes, com grutas que escondem piscinas naturais incríveis, como a Gruta da Lagoa Azul. Além disso, você explora trilhas que te levam a cachoeiras e lagoas belíssimas, como Cachoeira da Boca da Onça e a Lagoa Misteriosa.

Vale saber: A rede hoteleira de Bonito e a estrutura em si da cidade são muito boas. Inclusive você encontra até resorts de luxo na região, como o Zagaia Eco Resort. A capital, Campo Grande, está a cerca de 300km de lá e você chega em menos de 4h de viagem.

3. Chapada dos Veadeiros – GO

Em segundo lugar temos a Chapada dos Veadeiros, uma verdadeira joia entre os destinos de ecoturismo no Brasil no Planalto Central. A Chapada dos Veadeiros é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO e está repleta de cânions, cachoeiras, paredões de pedra, rios e piscinas naturais, que deixam qualquer um maravilhado.

Aproveitando as cachoeiras da Chapada dos Veadeiros

O Parque Nacional abriga grande parte da diversidade do nosso Pantanal e do Cerrado e é lar de espécies da nossa fauna, como a onça pintada, que se encontra bastante ameaçada.

Além disso, a Chapada dos Veadeiros também é muito procurada por simpatizantes do esoterismo, por causa da sua fama de local místico, já que ela se encontra no mesmo paralelo de Machu Picchu.

Vale saber: De Brasília até Alto Paraíso, que é uma das porta de entrada do parque são cerca de 200km e você pode ir de ônibus ou carro. E com relação à hospedagem, existem ótimas opções em torno de R$200,00 a diária para casal.

4. Fernando de Noronha – PE

Com toda certeza, Fernando de Noronha é um dos destinos do sonho de muitos brasileiros. Isso se deve ao fato de que a pequena ilha tem alguns dos cenários mais perfeitos que eu já vi! Aliás, Noronha possui algumas das praias mais bonitas do mundo, como a famosa Praia do Sancho.

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Fernando de Noronha é como se fosse um paraíso.

No entanto, o que é mais legal em Noronha e o que a torna um dos polos de ecoturismo no Brasil é que lá se incentiva muito a educação ambiental através das áreas de preservação e da atuação de projetos como o consagrado Projeto Tamar. Além disso, cada turista precisa pagar uma taxa de preservação para entrar na ilha, o que ajuda a manter a conservação local.

Definitivamente, Fernando de Noronha não é um destino muito econômico (mesmo na baixa temporada) e mesmo os pacotes de ecoturismo no Brasil que incluem a localidade costumam ser bem mais caros.

Vale saber: Para se chegar a esse paraíso você pode optar por avião ou barco, embora a maioria prefira o avião por ser mais rápido e confortável (existem voos diretos saindo de Recife e Natal).

5. Lençóis Maranhenses – MA

As dunas dos Lençóis Maranhenses e as lagoas de águas cristalinas são o cenário perfeito para qualquer amante do ecoturismo. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é lar de um ecossistema único, formado por mangues, praias, rios, além da fauna e da flora de três biomas brasileiros muito importantes, o amazônicocaatinga e cerrado.

lençois maranhenses
As lagoas dos Lençois Maranhenses são lindas!

Existem diversos circuitos para percorrer no Parque, como o da Lagoa Azul e o da Lagoa Bonita. E a melhor forma de explorar a região é contratando um tour, pois você já vai direto aos pontos de interesse. Alguns inclusive são feitos em quadriciclos, garantindo mais aventura para seu passeio.

Vale saber: As cidades bases do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são BarreirinhaSanto Amaro e Atins e elas estão a cerca de 250km de São Luís. Em termos de hospedagem, você encontra boas opções por cerca de R$ 150,00 a diária de casal, mas também existem opções mais luxuosas para os mais exigentes.

6. Jalapão – TO

Parque Estadual do Jalapão é outro destino de ecoturismo no Brasil muito procurado por aqueles que amam o contato com a natureza. Essa joia do Tocantins é famosa pelas cachoeiras e os fervedouros, como o Buritizinho e da Bela Vista. Além disso, uma viagem para o Jalapão pode incluir  diferentes atividades de ecoturismo, como rafting, trekking e canoagem.

No entanto, para conhecer a região, nós recomendamos que você contrate um guia especializado para te ajudar a percorrer as trilhas, pois o local é bastante isolado e o deslocamento até lá é complicado e mal sinalizado.

ecoturismo no brasil jalapão
O Jalapão é um destino super exótico e lindo!

Vale saber: As cidades base para se conhecer a região são Novo AcordoPonte AltaMateiros e São Félix e para se chegar até lá o ideal é um veículo 4 x 4 por conta das estradas de terra.

Aproveite para conferir este artigo do Blog Viajando com Livia sobre onde fica o Jalapão, como ir e porque você deve visitá-lo.

Com relação à hospedagem, devo dizer que não existem hotéis e pousadas de luxo na região, mas você encontra boas pousadas simples e confortáveis. E para os aventureiros ainda existem os campings.

7. Monte Roraima – RR

No extremo norte de Roraima, o Monte Roraima é um dos pontos mais altos do Brasil, a cerca de 2734m de altitude. O monte fica dentro de um parque nacional e é uma formação rochosa muito curiosa, que mais parece que foi cortada e esculpida à mão.

Vale saber: Para chegar até o Monte Roraima você precisa atravessar para a Venezuela, pois o acesso é feito somente a partir da cidade de Santa Helena de Uairém. Por causa do difícil acesso, o melhor é ir com uma agência de confiança e não se esqueça de levar o passaporte e tomar a vacina da febre amarela.

A ida até o Monte Roraima leva de 6 a 10 dias e é um trekking perfeito para quem quer se desconectar total do mundo moderno e mergulhar na natureza. Lembrando que a alimentação e as barracas para acampamento geralmente ficam a cargo da agência que você contratou.

8. Manaus – AM

A capital do Amazonas é também a porta de entrada para a Floresta Amazônica, o ecossistema mais rico do nosso planeta e grande destino do ecoturismo no Brasil.

Sem dúvida, o mais interessante do ecoturismo na região, além de observar a  natureza exuberante, é o contato com os povos  indígenas e com a sua cultura tão especial.

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Nosso vizinho no hotel de selva que ficamos na Amazônia: o macaquinho Nicolau

Através de passeios subindo o Rio Amazonas, você se depara com grutas, cachoeiras, praias e aldeias. Um dos passeios mais procurados por turistas é encontro dos rios Negro e Solimões. Além disso, você pode conhecer os parques nacionais, como o do Jaú, que abriga espécies nativas da fauna e da flora. Mas para se aventurar pela floresta, o ideal é contratar um guia local.

Vale saber: Por ser uma capital, Manaus possui aeroporto e uma farta rede hoteleira, com opções de hospedagem para todos os bolsos e gostos. Quer saber como foi a nossa experiência no destino? Clique e confira as melhores dicas para planejar a sua viagem para Manaus e como é se hospedar em um hotel de selva na Amazônia.

9. Ilhabela – SP

Certamente Ilhabela é um dos destinos queridinhos de ecoturismo no Brasil. Ela é na verdade um arquipélago de 15 ilhas, 40 praias e muitas cachoeiras em meio a Mata Atlântica.

O acesso até Ilhabela é feito por balsa, saindo da cidade São Sebastião (fique atento às condições climáticas, pois elas podem suspender o trajeto da balsa momentaneamente).

litoral sp
Cantinhos apaixonantes de Ilhabela!

Chegando em Ilhabela, o que não faltam são opções de praias, das mais badaladas, até as mais afastadas onde só é possível se chegar pela trilha ou de barco (como é o caso da Praia do Bonete).

Além disso, as opções de esportes aquáticos são variadas: mergulho, surfe, windsurfe, entre outros. E para os amantes de trekking, existem diversas trilhas pela ilha que levam até cachoeiras maravilhosas, como a dos Três Tombos.

Vale saber: O bom é que Ilhabela conta com uma excelente infraestrutura para o turismo, oferecendo ótimas opções de restaurantes e hospedagem (algumas bem luxuosas inclusive).

10. Itatiaia – RJ

Esse pequeno paraíso do ecoturismo brasileiro está a apenas duas horas de distância da capital fluminense e é lar do Parque Nacional do Itatiaia, a unidade de conservação mais antiga do país.

Aliás, o Parque Nacional do Itatiaia é perfeito para quem gosta de trekking e montanhismo, pois existem várias trilhas em meio à Serra da Mantiqueira para percorrer alguns dos picos mais altos do Brasil, incluindo o Pico das Agulhas Negras. O parque também possui diversas cachoeiras e piscinas naturais muito refrescantes.

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O Pico das Agulhas Negras é incrível!

Vale saber: É possível pernoitar no parque, mas caso você prefira conforto, recomendo buscar hotéis em Penedo, cidade vizinha muito charmosa, conhecida como a pequena Finlândia.

Clique para conferir como foi a minha experiência no Pico das Agulhas Negras.

11. Urubici – SC

A cerca de 3 horas de FlorianópolisUrubici é um destino que tem atraído cada vez mais a atenção dos brasileiros. Lá você encontra diversos tipos de ecoturismo, como rapel, arvorismo e passeios de canoa.

O lugar parece um pedaço do paraíso com suas cachoeiras com mais de 80m de altura e os cânions que possuem vistas deslumbrantes. Aventure-se também na famosa Serra do Corvo Branco ou nas cavernas da região (mas é sempre bom contratar guias locais para não se perder).

Vale saber: Na região de Urubici você encontra boas pousadas com diárias em torno de R$200,00 para o casal.

12. Petrópolis – RJ

cidade imperial tem muito mais que só história e é um dos polos do ecoturismo no Brasil, especialmente por causa da famosa travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Mas a cidade vai muito além disso e proporciona passeios variados para quem curte o contato com a natureza.

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Amanhecer no Morro Açú (Petrópolis) com vista para a Serra dos Órgãos.

Nossa primeira sugestão fica por conta dos passeios de bicicleta pelo Vale das Videiras. O voo de parapente do Alto do Morin também é sensacional. E não podemos deixar de citar as belas cachoeiras de Petrópolis, que não podem ficar de fora de sua viagem pela região.

Vale saber: O acesso até Petrópolis é bem simples e leva cerca de 50 minutos do Rio até lá. Já a cidade possui uma excelente rede hoteleira e restaurantes ótimos, além dos passeios pelo centro histórico.

13. Cambará do Sul – RS

Cambará do Sul é lar de cenários incríveis por causa de seus cânions que parecem que se erguem até o céu! Ela fica a cerca de 200km de Porto Alegre e você consegue ir de carro com bastante facilidade. As opções de hospedagem são boas e giram em torno de R$200/diária.

Os cânions mais famosos da região são o Itaimbezinho, que apesar de mais baixo, surpreende pela vegetação que cobre toda a sua extensão, e o Fortaleza, que impressiona por sua grandiosidade.

Além disso a região abriga também dois parques naturais: o Parque Nacional de Aparados da Serra e o Parque Nacional da Serra Geral, ambos com trilhas que levam a cachoeiras e várias outras joias naturais.

14. Ibitipoca – MG

Sem dúvidas, Ibitipoca é uma das reservas naturais mais lindas do país e um dos destinos de ecoturismo no Brasil mais procurados. Ela está a 93km de Juiz de Fora e sua simplicidade e tranquilidade é fruto da estrada de terra que temos que pegar até lá e quem nem todo mundo topa se aventurar.

janela do céu ibitipoca
A Janela do Céu é o destaque do Parque Estadual de Ibitipoca e dá para entender o porquê, né?

Isso não significa que a cidade não possua pousadas charmosas e boas opções de restaurantes. No entanto, a joia de Ibitipoca é o Parque Estadual, repleto de trilhas que te levam a grutas, cachoeiras e mirantes de tirar o fôlego, incluindo a Janela do Céu, a trilha mais famosa do parque. O bom é que existem trilhas para todos os níveis de dificuldade.

15. Serra da Canastra – MG

Serra da Canastra é perfeita para as amantes do ecoturismo e seu Parque Nacional é um dos mais importantes do país. É lá que encontramos a nascente do Rio São Francisco e a Casca d’Anta, a primeira cachoeira do rio com 186m de altura!

Além disso, a região é famosa pelas suas fazendas que produzem o delicioso queijo da canastra. Não faltam belezas naturais para se explorar na região e tenho certeza de que você vai se apaixonar.

Vale saber: As cidades mais importantes da região são São Roque e Vargem Bonita, embora em São Roque você tenha mais infraestrutura e opções de hospedagem, apesar da cidade ser pequena.

16. Foz do Iguaçu – PR

A terra das Cataratas do Iguaçu é um destino repleto de opções de ecoturismo no Brasil. E nesse sentido o Parque Nacional do Iguaçu possui diversas trilhas, passeios de caiaque e de bicicleta para você explorar tudo o que ele tem a oferecer.

A trilha das bananeiras, por exemplo, é bem tranquila. São cerca de 2h30 até que você chega na Lagoa do Jacaré e pode fazer um passeio de caiaque pela parte mais alta do Rio Iguaçu.

Já a Trilha do Poço Preto tem 9km de extensão e você pode seguir a pé, de bicicleta ou em carrinhos elétricos por dentro do parque e descobrindo as belezas naturais. Para os amantes da adrenalina, é possível se aventurar nos saltos de parapente, no rapel com vista para as cataratas e no arvorismo.

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As Cataratas do Iguaçu: uma das maiores belezas do nosso país.

Vale saber: Foz tem a facilidade de possuir um aeroporto internacional e uma ótima infraestrutura hoteleira e de serviços para você e sua família. Confira como foi a nossa experiência em Foz do Iguaçu.

17. Alto Caparaó – MG

Minas Gerais é uma terra repleta de belezas e o Alto Caparaó não poderia faltar nessa lista de polos do ecoturismo no Brasil. No Parque Nacional do Caparaó encontramos o Pico da Bandeira, o terceiro maior do país e muito procurado pelos amantes da natureza e do turismo de aventura.

A trilha até o topo é longa, cerca de 8h no total, mas certamente vale a pena o percurso pelo Vale Encantado. No caminho, você encontra diversas cachoeiras e piscinas naturais que são um convite para explorar ainda mais essa natureza exuberante.

Vale saber: Por conta das estradas precárias é melhor alugar um veículo 4 x 4 ou mesmo contratar um tour em uma agência especializada. A capital mais próxima é Vitória a 270km e a rede hoteleira não é muito grande, mas possui boas opções para você.

18. Alter do Chão – PA

Esse pequeno distrito de Santarém surpreendeu a todos quando foi eleito pelo jornal britânico The Guardian como um dos destinos de praia no Brasil. O fato é que as inúmeras ilhas de Alter do Chão e as praias formadas ao longo do Rio Tapajós são um dos grandes destinos de ecoturismo no Brasil.

alter do chão
Alter do chão, o caribe brasileiro de água doce!

Para chegar até lá, o melhor trajeto é desembarcando em Santarém, distante 38km de Alter do Chão. O legal é que o distrito pode ser visitado durante todo o ano, já que no período da vazante do Rio Tapajós dá para curtir as praias e durante a cheia é possível pegar um barco e explorar as redondezas.

Os pontos principais são a Ilha do Amor, famosa pela agitação, e a Ponta do Cururu, onde é possível apreciar os botos. Isso sem contar os passeios que partem para desbravar a floresta Amazônica.

Vale saber: Em termos de estrutura, a vila não possui muitas opções de hospedagem e, dependendo da época do ano, muita gente fica hospedada em Santarém e faz apenas um bate e volta até Alter do Chão. Veja como é o passeio até Alter do Chão.

19. Nobres – MT

A 124km de Cuiabá, Nobres é um destino mais pacato, no mesmo estilo de Bonito em Mato Grosso. A região pertence ao município de Bom Jardim e é marcada por rios de águas transparentes e natureza intocada.

Vale saber: Hotéis, pousadas e toda a infraestrutura fica em Bom Jardim e existe a possibilidade de comprar tours até Nobres. Uma das atrações principais da região são os mergulhos de snorkel nas piscinas naturais.

Apesar da pouca infraestrutura, Nobres é uma joia do ecoturismo e vai te surpreender da melhor forma.

20. Ilha Grande – RJ

Definitivamente, Ilha Grande é um pedaço do paraíso na terra e um destino muito procurado de ecoturismo. Para chegar lá, a melhor opção é ir até Angra dos Reis (156 km) e de lá pegar um barco.

ilha grande rj
Lugar perfeito para mergulhar, relaxar e curtir uma vibe praiana

Chegando em Ilha Grande, não faltam opções de praias, das mais badaladas às mais desertas. No entanto, existe muito mais para ser visto e feito por lá: mergulhos, trilhas e passeios de canoa são atividades que devem entrar no seu roteiro.

Como o forte da ilha é o turismo, não faltam opções de hospedagem. Aliás, é interessante dividir sua estadia nas diferentes regiões da ilha e conhecer de tudo um pouco.

21. Pantanal – MT

Pantanal é um dos nossos ecossistemas mais ricos e se estende por cerca de 250 mil km e diversas cidades se desenvolvem ao seu longo. Fauna e flora bem diversificadas são suas principais marcas.

Muitos turistas vão para a região em busca de atividades como trekking, cavalgadas, passeios de barco e os chamados safaris fotográficos, onde o objetivo não é capturar vidas, mas fotos incríveis de animais da região.

Vale saber: Por ser uma região turística, você encontra opções nas diversas cidades que estão na região, principalmente em Bonito.

22. Pirenópolis – GO

Pirenópolis é aquela cidade pacata do interior que lembra muito as cidades históricas de Minas Gerais. O local possui lugares muitos legais para se conhecer para quem gosta do contato com a natureza.

pousadas em pirenópolis cachoeira
Uma das cachoeiras belíssimas de Pirenópolis.

Na região, é possível encontrar parques com diversas cachoeiras e paredões rochosos que são um convite para trilhas, rapel e passeios a cavalo. Além disso, durante a cheia do Rio Corumbá, Pirenópolis é muito procurada pelos amantes do rafting.

Vale saber: Apesar de ser uma cidade pequena, a infraestrutura para receber os turistas em Piri é muito boa e você encontra opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos. Sobre a melhor forma de se chegar lá, recomendamos pegar um vôo até Brasília e seguir de carro em um trajeto que leva menos de 3h.

23. Pedra Azul – ES

Parque Estadual da Pedra Azul está entre os grandes destinos de ecoturismo no Brasil e ele é composto por duas trilhas principais que passam por lugares maravilhosos da nossa Mata Atlântica.

Na primeira das trilhas, considerada mais fácil, você consegue chegar até a base da Pedra Azul, passando por mirantes com vistas de tirar o fôlego. Já a segunda trilha leva até as piscinas naturais do parque. No entanto, apenas 100 visitantes podem entrar no parque por dia.

Vale saber: O aeroporto mais próximo fica em Vitória a cerca de 2h de distância. E por lá, você encontra opções de pousadas simples, mas confortáveis.

24. Mambaí – GO

Essa pequena cidade, distante 315km de Brasília e quase na fronteira entre Goiás e Bahia tem se tornado um destino promissor do ecoturismo no Brasil.

mambaí destino de ecoturismo goiás
Já ouviu falar de Mambaí? Este é um dos principais destinos de ecoturismo do estado de Goiás.

Mambaí (Goiás) é uma localidade simples e com um ar rústico e sem muitas opções de hospedagem. Porém, a cidade está rodeada por paisagens naturais belíssimas do nosso cerrado, cheia de cachoeiras, cânions e cavernas para você explorar.

Você pode contratar uma agência para te levar para conhecer os pontos mais legais dos roteiros e assim aproveitar melhor. Apesar de sua infraestrutura ainda ser bem simples para receber turistas, o povo é sempre muito acolhedor, fazendo a viagem valer a pena.

25. Serra da Capivara – PI

Por fim, apresentamos aqui o Parque Nacional da Serra da Capivara, um verdadeiro sítio arqueológico a céu aberto e paraíso para os amantes do ecoturismo.

O Parque contém diversos circuitos com diversos níveis de dificuldade, mas é sempre bom percorrer as trilhas com guia especializado.

Os circuitos mais procurados são o da Toca do BoqueirãoPedra FuradaToca da Fumaça, onde se encontra diversos vestígios arqueológicos. E é claro que em todos os percursos não faltarão paisagens deslumbrantes.

Vale saber: O Parque fica a 380km de Petrolina e a cidade de São Raimundo Nonato é a porta de entrada do mesmo.


Dicas extras para a sua viagem de ecoturismo pelo Brasil

Depois de conhecer um pouco mais sobre esses polos de ecoturismo no Brasil, aqui vão algumas dicas para sua viagem ser ainda melhor:

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Confira quais são os equipamentos adequados para a prática de ecoturismo

Equipamentos e vestimenta adequada

Para praticar ecoturismo, é importante investir em alguns equipamentos e vestimenta adequados, como por exemplo, roupas com filtro UV,  tênis confortáveis para trekkingroupas de mergulho e coletes para atividades aquáticas.

Quando precisamos de produtos específicos, o site onde encontramos tudo que precisamos é o Decathlon. Eles têm uma enorme variedade de produtos de marcas com ótima qualidade. Assim, se for precisar de equipamentos e roupas apropriadas não deixe de passar no site da Decathlon primeiro.


Pronto para conhecer os melhores destinos de ecoturismo no Brasil?

E aí, gostou das nossas dicas de polos de ecoturismo no Brasil? Se você ainda tem alguma dúvida ou se quer compartilhar sua experiência em um desses destinos é só deixar um comentário aqui embaixo que responderemos logo.

Agora é hora de começar a planejar uma viagem para um desses lugares incríveis! Boa viagem!

FONTE MALA DE AVENTURAS

5 destinos de natureza pouco explorados em Minas Gerais

Quer se desconectar da rotina e entrar em contato com a natureza? Conheça alguns destinos pouco explorados em Minas Gerais.

Que tal se desconectar da rotina e passar alguns dias no interior de Minas Gerais? Opções de lugares a serem explorados é o que não faltam. O estado oferece um leque: cidades históricas, serranas, parques nacionais e muita natureza, sem contar a gastronomia.

Minas Gerais é ideal ara quem quer se desconectar da correria das grandes cidades, oferecendo vários refúgios ecológicos e espirituais. Além de atrativos de aventura, é possível se hospedar em fazendas, pousadas e até em santuários, podendo contemplar serras, vales e cachoeiras ao redor.

Confira uma lista de opções para fugir do comum e desbravar a natureza de Minas Gerais que é espetacular!

Destinos pouco explorados em Minas Gerais

1 – Conceição do Mato Dentro

Localizada aos pés da Serra do Espinhaço, a pequena cidade é conhecida como a ‘capital mineira do ecoturismo’. Oferece várias belezas naturais, como a cachoeira Rabo de Cavalo, cachoeira do Tabuleiro –terceira maior do Brasil– entre outras.

Travessia da Lapinha da Serra ao Tabuleiro é uma das trilhas para se fazer em Conceição do Mato Dentro (MG)
Créditos: Divulgação/PMCMD
Travessia da Lapinha da Serra ao Tabuleiro é uma das trilhas para se fazer em Conceição do Mato Dentro (MG)

Conta com trilhas e também a Fazenda Córrego Taboão, famosa pela produção de queijos diversos. Além desses, outros atrativos incluem: Poço Pari e o Mirante da Serra da Ferrugem.

2 – Extrema

Extrema fica no sul de Minas Gerais, na divisa com São Paulo. Oferece várias opções de rotas turísticas para aproveitar ao máximo a natureza.

Rafting é uma das opções para se aventurar nos rios de Extrema, no sul de Minas Gerais
Créditos: Reprodução/Facebook@Prefeituradeextrema
Rafting é uma das opções para se aventurar nos rios de Extrema, no sul de Minas Gerais

Entre as opções, trilhas, cachoeiras, pedras gigantes, voo livre, rafting, Pico do Lopo, Parque Cachoeira do Salto, Parque Cachoeira do Jaguari, Prainha Ronan Ranoi, Parque Ecológico Pico dos Cabritos, Pico do Lobo Guará, entre outras.

3 – Vale do Matutu

Pico do Papagaio à esquerda e Pedra do Leão à direita, no Vale do Matutu, em Aiuruoca, Minas Gerais
Créditos: Luiz paulo marques de souza/Wikimedia Commons
Pico do Papagaio à esquerda e Pedra do Leão à direita, no Vale do Matutu, em Aiuruoca, Minas Gerais

Cercada por paisagens de tirar o fôlego, o Vale do Matutu, localizado na cidade de Aiuruoca, oferece cachoeiras e trilhas imperdíveis. Entre as opções de atrações por lá, estão: cachoeira Deus Me Livre, Poço do Joaquim Bernardo, trilhas, Pico do Papagaio, cachoeira do Meio, cachoeira do Fundo e a a cachoeira das Fadas.

4 – Conceição do Ibitipoca

Localizada na cidade de Lima Duarte, na ona da Mata mineira, visitá-la é como entrar em um túnel do tempo. Suas ruas são de paralelepípedos, com direito a casinhas coloridas e charmosas, bem como é cercada por uma natureza encantadora.

Rio do Salto no Parque Estadual do Ibitipoca (MG)
Créditos: Leonardo Costa/MTur
Rio do Salto no Parque Estadual do Ibitipoca (MG)

Entre as opções para curtir a natureza, estão: Pico do Pião, Janela do Céu e o Circuito das Águas, ambos dentro do Parque Estadual do Ibitipoca. Os atrativos incluem: picos, grutas, lagos, pontes, rios e mirantes, além da espetacular paisagem.

5 – Gonçalves

Um destino imperdível para amantes de turismo de natureza, Na Serra da Mantiqueira, Gonçalves é perfeito para quem busca tranquilidade. Oferece muitas opções de ecoturismo, com cachoeiras para banho, cascading, trilhas, boiacross, picos, cavalgada, rapel e mountain bike.

A Serra dos Remédios, uma dos atrativos de Gonçalves, no sul de Minas Gerais
Créditos: Divulgação/Departamento Municipal de Turismo e Cultura
A Serra dos Remédios, uma dos atrativos de Gonçalves, no sul de Minas Gerais

Vale a pena visitar a Pedra Bonita, provar a saborosa gastronomia local, comprar os artesanatos de artistas locais, entre outros. Possui várias pousadas na Serra da Mantiqueira para aproveitar ao máximo as atividades de ecoturismo por lá.

Como aproveitar melhor o passeio em Minas Gerais

Ao escolher um destino de natureza para visitar, siga essas dicas:

  • Conte com um guia: especialmente se for fazer trilha, é importante contar com a experiência de um profissional local;
  • Contrate o seguro viagem: essa é uma proteção muito importante, principalmente se você praticar turismo de natureza, com atividades que incluem trilhas, escaladas, rafting e outras, devido aos riscos de acidentes;
  • Escolha o melhor período: evite época de chuvas, especialmente ao visitar cachoeiras;
  • Faça um roteiro: assim você aproveita para conhecer mais de um lugar, fazendo paradas em lugares estratégicos, ou seja, que oferecem atrativos.

Então, escolheu uma das opções de destinos para visitar em Minas Gerais e se desconectar da rotina?

FONTE CATRACA LIVRE

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